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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

2009 - Retrospectiva Robsten: Capítulo 56

Pov Kristen

[...]

O Natal foi maravilhoso e comemorado com festa da casa na minha avó, só faltou Rob, mas isso será logo resolvido, estou arrumando minhas malas para pegar meu vôo dentro de 2 horas e voar rumo à Londres.

Essa semana que passei em casa e de férias foi ótima, perfeita para colocar todas as fofocas em dia, ganhar colo de mãe, cafuné de pai e brigar com os meninos, além de mimar a barriga inexistente de Brandi e sair para comprar o primeiro presente do meu afilhado ou afilhada.

Rob e eu nos falamos todos os dias, mas hoje eu decidi que não quero mais ouvir sua voz com a interferência telefônica, quero ouvi-la sussurrada em meu ouvido, com o sotaque britânico mais acentuado como em todas as vezes que ele volta para a sua amada Inglaterra. Trocamos dezenas de mensagens e ele me ligou aqui em casa na tentativa de me pegar de surpresa, mas não estou atendendo telefone nenhum, eu conheço bem o namorado que tenho.

– Mama, me ajude aqui. - gritei da porta do meu quarto para o corredor pouco iluminado.

– O que foi menina?

– Não acho aqueles casacos que deixei aqui.

– Estão no meu quarto. Vem almoçar.

– Não quero comer.

– Ah sim a senhora vai comer, como vai viajar 11 horas sem nada no estômago. Vamos desça.

– Não estou com fome.

– Desça Kristen.

Quem vai contestar Dona Jules, desci.

Almocei rápido, praticamente engoli a comida ou o pouco que tinha em meu prato e subi novamente para meu antigo ou ainda atual quarto. Busquei meus casacos mais grossos no quarto da minha mãe e os tirei de dentro dos sacos plásticos da lavanderia, merda, tive que mandar lavar todos, afinal, quem precisa de casacos de inferno morando em LA!!!

– Kris ... por que pegou um vôo tão tarde? Eu fico angustiada com você no céu tarde da noite. - minha mãe perguntou, ela estava sentada na minha cama meio me ajudando a arrumar as malas e meio xeretando o que eu colocava dentro.

– É mais tranqüilo e além do mais, há mais chances de um paparazzi me matar esmagada que de o meu avião cair.

– Não brinca com essas coisas Kristen.

– Tá parei.

– Mama ... avisou ao Rob que horas eu chego?

– Sim, às duas da madrugada.

– Obrigada. - ela deu de ombros e colocou mais algumas peças dentro da bolsa. - Aquele doce que a vovó fez ... nhami.

– Se chama pavê.

– Nunca fiz ... é muito bom. Ainda tem dele na geladeira?

– Escondi um pedaço. - mama piscou para mim e nós duas rimos.

Jules sempre escondeu pedaços de doces e pratos de comidas para mim, os meninos sempre tiveram ciúmes o qual ela contornava dizendo que eles comiam demais e eu por nunca estar em casa ficaria sem se ela não escondesse.

– Pena Rob não ter comido. - sussurrei.

– Kris, esse garoto vai desenvolver uma diabetes de tanto que você faz doce para ele.

– Não mãe, Rob vai ter cirrose de beber cerveja no lugar do café da manhã.

– Oh ... pare, ele não faz isso?

– Não faz mais ... mas fazia antes de namorarmos.

– Como vocês ainda estão vivos que é o milagre.

Terminei de guardar minhas coisas e fui tomar um banho, 40 minutos depois eu já estava dentro do carro rumo ao aeroporto, minha mãe resmungava no banco do motorista dizendo que eu havia saido cedo demais. Mas eu estava tão nervosa e ansiosa que não me importei com seus comentários.

– Kristen relaxa ... por favor você já conhece todos.

– Isso não me acalma.

Minha mãe desistiu de tentar me acalmar e seguiu reclamando ao meu lado, eu não poderia estar mais nervosa,como Jules mesmo disse, eu já conheço praticamente todos da família, tirando algum primo ou tio mais distante. Jella não andava muito bem do estômago e eu deixei uma consulta marcada com o veterinário.

– Mama não esquece de dizer que ele está vomitando quase tudo que come e mia demais, como se estivesse com alguma dor.

– Eu já entendi Kristen.

– Ah e Rob,reparou que a barriga dele faz uns barulhos estranhos.

– São gases.

– Não são ... nós demos um remédio de gases pra ele e não funcionou, só fez com que tivéssemos que expulsar ele do quarto.

– Foi tão feio assim?

– Pior ... mais que os da vovó. - nós rimos alto e me dei conta que já estávamos entrando no aeroporto. - Ai meu Deus.

– Kristen.

– Tá ... eu parei. Estou com tanta saudade dele.

– Ai, vocês são melosos demais, só faz 1 semana.

– Cala a boca. - mama riu e bateu em meu braço, de leve.

Mama me ajudou a retirar as malas do carro e ir até o balcão de check in, despachei minhas duas malas e permaneci com minha mochila, o aeroporto estava vazio, talvez por conta das festas mas eu permaneci atenta, esperando que a qualquer minuto um turbilhão de fotógrafos aparecessem para perturbar minha traquilidade.

Meu vôo foi anunciado 40 minutos após minha chegada e Mama que já estava impaciente de ter que ficar sentada na sala vip deu graças aos Céus.

– Se cuida tá filha?! Se agasalha que lá está muito frio.

– Pode deixar ... estou levando casaco para um ano.

– Eu ainda acho que você devia ter irado um casaco mais grosso de dentro da mala, essa blusa de moleton não vai te esquentar.

– Não está assim tão frio.

– Rob disse que está.

– Ele é exagerado. - beijei o rosto macio da minha mãe e a abracei apertado. - Tchau Mama, chegando lá eu te ligo.

– Ok,se comporta Kris, não me faça passar vergonha.

– Ai mãe, eu tenho 20 anos e não 5.

– Por isso mesmo,seja educada. - entendi suas palavras e corei.

– Mama!!!

– O que? - eu ri de seu cinismo e a abracei mais uma vez antes de seguir para o portão de embarque.

Consegui passar pelo portão, entra no avião e me sentar na primeira classe sem ser incomodada, me aconcheguei na poltrona grande e relaxei o corpo, logo eu estarei com Rob e poderei dormir uma noite de sono tranqüila de novo, eu tinha ficado dependente dele, essa ultima semana foi minha penitência, eu dormi mal sentindo a falta dos seus braços a minha volta e sua respiração em minha nuca.

Fechei os olhos e deitei a poltrona, uma das únicas vantagens de se viajar de primeira classe é o conforto e a outra é a privacidade, eu não faço preferências e nem Rob, mas alguns outros exigem, pra mim só são boas essas duas coisas, o resto é relativo.

Abri uma ultima vez meu celular antes de a aeromoça pedir que desligássemos tudo, não resisti e mandei uma mensagem para Rob, avisando que meu avião já estava prestes a decolar. Sorri e desliguei o telefone sem esperar por uma resposta.

Meu vôo seria longo, exatamente 11 horas, sem atrasos assim espero, puxei um livro de dentro da minha mochila e coloquei meus fones de ouvido, a música baixa sou em meus tímpanos e deitei na poltrona, tirei meus tênis e dobrei as pernas sobre o banco.


Depois de 2 horas lendo, decide me desfazer do livro e permanecer só na músicas, acabei pegando no sono, claro que depois de longas noites mal dormidas eu apaguei, desliguei por completo minha mente do meu corpo . Acordei com o anúncio que meu avião já sobre-voava a pista de pouso e praticamente pulei em meu assento, joguei meu livro e Ipod e joguei dentro da mochila, vesti meu moleton e aguardei ansiosa pelo pouso.

Saí por uma porta especial e minhas malas já me esperavam, as recolhi e corri para o saguão à fim de encontrar logo meu namorado, passei meus olhos pelo aeroporto quase vazio, apenas uma senhora na cadeira de rodas saía a minha frente e encontrou com o que eu julguei ser sua neta.

Robert estava poucos metros a minha frente, sorrindo.

Me concentrei no calor do seu corpo junto ao meu, pressionando o meu junto a madeira provavelmente fria da porta, eu não podia sentir nada além de suas mãos sob minha camiseta. A jaqueta foi jogada ao chão e sua boca alcançou meu pescoço, suas mãos grandes e geladas acariciavam minha barriga subindo a caminho dos meus seios descobertos.

– Eu adoro que você não use sutiã. - sussurrou em meu ouvido, ri baixo e apertei os dedos em seus cabelos. - Aí ... Love ... estamos violenta hoje ... uh. - ri francamente de suas sobrancelhas arqueadas para mim.

– Rob, pára de...- um bocejo cortou minha frase sem que eu pudesse controlá-lo. - Ops. - Rob riu e me beijou de leve, se afastou rápido demais e eu o puxei de volta em protesto. - Onde pensa que vai?

– Preparar meu banheiro pra você.

– Eu não quero tomar banho, quero você. - bocejei novamente e Rob riu ainda mais, beijou meu pescoço e segurou em minha mão, me levando para a cama. - Vai tomar banho comigo?

– Vamos ver. - ele piscou e foi para o banheiro.

Escutei alguns barulhos vindos do cômodo ao lado, iria levar minutos até que Rob voltasse, aproveitei para observar o quarto a minha volta, seu guarda-roupa pequeno e de madeira escura, uma escrivaninha repleta de papéis ocupando a parede ao lado da porta e um criado mudo ao lado da cama, parecia bem acolhedor e familiar, o cheiro de Rob estava no ar, impregnado em cada móvel e tecido, em mim, a cama grande com uma colcha de foguetes me fez gargalhar chamando a atenção de Rob que saiu do banheiro enxugando as mãos na calça.

– Esse edredon é de quando eu tinha 12 anos, minha mãe insisti em sempre colocá-lo na cama. - ele caminhou até mim e se ajoelhou em minha frente, apoiou as mãos grandes em meus joelhos e os massageou. - Banho.

– Desculpa Sweetie.

– Por?

– Você sabe... por...eu te animei e...no final estou realmente morta.

– Deixe de ser absurda, vem vamos pro banho.

Rob levantou e estendeu a mão me ajudando a levantar, nos livramos das roupas e eu tremi com o vento gelado.

Me encolhi junto ao seu corpo, Rob está sempre quente, seja em qual for a temperatura do dia, seu corpo sempre me aquece, minhas mãos frias tocaram sua pele e ele reclamou rindo.

–Nem está frio, Love.

–Claro que está, liga logo esse chuveiro que eu estou congelando. - ele girou o registro e água fria bateu no chão e espirrou em minhas pernas, dei um grito e dei um passo atrás. - Rob.

–Desculpa. - tapei meus seios com meu braço esquerdo e a mão livre levei até meu sexo o cobrindo. - Tá escondendo o que aí? - dei de ombros e ele riu balançando a cabeça. - Vem.

–Não tá gelada, né?

–Cala a boca.

Rob segurou a porta do pequeno box aberta, entrei direto sob a torrente de água, as gotas quentes aqueceram minha pele e eu gemi de satisfação. Inclinei a cabeça para trás a fim de molhar meus cabelos, mas fui parada por uma mão em minha nuca.

–Não molhe a cabeça agora, está muito frio. - sorri e puxei seu corpo para o meu, abracei sua cintura e afundei meu rosto em seu peito macio. - Não durma de pé.

–Não. - resmunguei.

Senti suas mãos em minhas costas, Rob espalhava a espuma do sabonete em minha pele, massageava o final da minha coluna e meus ombros tensos, eu gemia de contentamento sentindo meu corpo cansado relaxar sob seus dedos.

Levantei meu rosto e toquei seu queixo com meus lábios, acariciei suas costas de leve, arranhando com minhas unhas curtas, sua pele se arrepiava cada vez mais com minhas carícias.

–Pára com isso Kris. - gemeu enquanto eu trabalhava com meus lábios em seu pescoço, mordisquei a região e passei a língua em seguida, sugando as gotas d'água. - Fuck.

–Eu senti sua falta.-ele sábia ao que eu me referia.

–Você está cansada.-bufei irritada, ele parecia estar querendo dificultar as coisas entre nós.

–Não seja idiota, se não quer diga logo, não fique usando essa desculpa esfarrapada.

–Não estou...

–Sim, está. - o cortei, eu não fui racional, mas quem liga.

Esfreguei meu corpo no seu e não senti nem sinal de sua ereção, meus olhos arderam.

Eu não podia chorar ali, a verdade é que eu sempre choro, seja de alegria ou tristeza, mas no momento o choro que ameaça escapar é de raiva e desgosto, nunca em todo nosso relacionamento eu havia deixado de excitá-lo, de fazê-lo me querer, seu corpo respondia aos meus toques de imediato.

Abri a porta do box sem fazer barulho, tentando controlar meu impulso de gritar a plenos pulmões, puxei a toalha azul do aparador e enrolei em volta dos meus seios.

– Kris ...

– Talvez eu não devesse ter vindo. - e saí do banheiro.

Tirei a toalha do corpo e fui até minha mala jogada ao lado da cama, peguei meu moleton cinza e uma camiseta branca de mangas compridas,escutei o chuveiro ser desligado, mas não virei para ver Rob entrando no quarto, senti sua presença atrás de mim, vesti minha calcinha e camiseta, ele tocou meu ombro e eu me afastei.

– Não.- minha voz soou mais firme do que eu esperava e ele se afastou, ouvi a porta do guarda roupa ser aberta e vesti minha calça.

Afastei o edredon azul de foguetes e deitei o mais afastado da borda o possível, meu corpo quase tocando a parede fria. Rob procurava algo dentro do closet, ainda nú e com algumas gotas de água escorrendo por suas costas rosadas pelo calor do banheiro, abri a boca para repreendê-lo e mandar que vestisse uma camisa, mas desisti e me virei de costas.

Rob apagou a luz, deixando o quarto em completo escuro, me encolhi sob as cobertas e fechei com força os olhos, senti o colchão afundar e seu corpo deitar quase colado ao meu, ele estava testando meu espaço, vendo até onde poderia ir, tocou meu quadril coberto com a ponta dos dedos, quis me afastar mas não o fiz.

– Love. - não respondi. - Love, ei amorzinho ... não faz assim ... hm ... eu senti tanto sua falta.

– Ok.- ri pelo nariz e ele bufou de leve.

– Vem cá. Posso de abraçar? - falou, já infiltrando a mão sob minha camiseta.

– Não. - balancei meu corpo, mas ele não me soltou ao contrário me puxou para seu corpo.

– Estou com saudades. - roçou os lábios em meu pescoço.

Sua voz rouca soou sincera e arrependida por qualquer atitude que tenha me magoado, deixei que Rob colasse seu corpo ao meu, abraçando minha cintura com seu braço, não me mexi e ele percebeu, beijou meu pescoço e sussurrou uma desculpa qualquer.

– Estou magoada.

– Desculpe...eu não queria te magoar.

– Mas magoou. - fez-se silêncio e o ouvi suspirar, sua respiração quente bateu contra meu pescoço e me encolhi arrepiando, minha bunda tocou em seu membro com movimento e o senti levemente duro. - Você me rejeitou. - fiz um pouco de drama.

– Que absurdo ... eu não te rejeitei, como se eu pudesse fazer isso, eu apenas me ... hm ... me segurei ... quero que descanse um pouco.

– Não estou cansada. - Rob brincava com os dedos em minha barriga, acariciando perigosamente abaixo dos meus seios, mordi meu lábio inferior para conter um gemido, quando seus dedo roçou meu mamilo. - Robert.

– O que? Se não está cansada ... então. - virei de frente para ele e joguei minha perna sobre seu quadril, mantendo distancia entre nossos quadris.

– Tem certeza ... digo ... acha que está em condições? Por que lá no chuveiro ... hm ... não subiu. - Rob estreitou os olhos e segurou minha mão.

– Quem te disse isso ... você quem não olhou direito. - levou minha mão até seus lábios e beijou cada um dos meus dedos. - Senti. - colocou minha mão sobre seu membro coberto pela boxer. - Está duro o bastante pra você? - apertei seu membro duro entre meus dedos e fazendo gemer alto. - Porra Kris.

– Acho que eu posso deixar mais duro. - escorreguei minha mão para dentro de sua boxer e puxei seu membro para fora, movi meu punho em volta dele, puxando para baixo e para cima. - Eu gosto ...muito duro.

– Puta que pariu. - sibilou entre dentes e escutamos passos em frente a porta, movi mais forte minha mão em sua extensão e ele mordeu meu pescoço. - Bate uma pra mim, Kristen.

Sorri contra a pele morna do seu pescoço, movimentava minha mão devagar em seu membro o sentindo pulsar entre meus dedos e endurecer cada vez mais, Rob gemia baixo, mordendo os lábios para conter os urros de prazer que tinha vontade de soltar.

Seus gemidos roucos me deixavam louca, seus lábios em meu pescoço e seus dedos apertando meu pulso, eu o queria por inteiro, todos os seus sentidos entregues a mim. Escorreguei para debaixo das cobertas e Rob gemeu em protesto quando deixei de tocá-lo.

– Kris ... volta aqui. - segurou em meu cotovelo e tentou me puxar de volta, soltei meu braço de seu aperto e desci meu corpo sobre o seu, parei entre suas pernas e o massageei e com a outra mão tentava tirar sua boxer. - Porra Kristen ... me chupa logo. - espalhei o liquido do seu pré-gozo na cabecinha rosada e soprei em seguida o fazendo gemer alto.

– Shiiiii ... não grita. - resmunguei de sob o edredon grosso, o suor escorria em minha testa, Rob chutou a boxer fora de seu corpo e sem aviso o tomei em minha boca.

– Porra ... puta que pariu. - gemeu baixo, o suguei com força, enrolei meus dedos em sua base apenas para segurá-lo, e descia com minha boca por toda sua extensão, brincando com minha língua em volta dele, suguei a cabecinha com força e Rob empurrou o quadril em meu rosto, seu pau bateu fundo em minha garganta e me afastei. - Desculpa.

Meu corpo estava em chamas enquanto eu o sugava sem parar, faminta por seu gosto, querendo tirar tudo dele, Rob jogou a coberta no chão e enrolou os dedos em meus cabelos, sua mão em minha nuca me fez gemer e tremer de excitação.

O arranhei com meus dentes e Rob puxou mais meus cabelos, os dedos pressionando levemente minha nuca, cobri suas bolas com a mão livre e massageei, sua mão grande e quente já apertava meus seios cobertos ao mesmo tempo em que tentava arrancar minha camiseta.

– Chega Kris ... vem cá. - sussurrou, observei seu rosto corado, subi meus lábios devagar e o tirei da boca, lambi com cuidado a ponta e suguei uma ultima vez.

Robert estava com pressa, seu membro completamente ereto apontando para mim, girou nossos corpos jogando o meu sobre a cama, senti o colchão afundar com o peso do seu corpo sobre o meu, seus lábios macios maltratavam a pele do meu pescoço e suas mãos trataram de me livrar das roupas, em segundos eu estava nua sob ele.

Sua boca em meu mamilo direito, sua barba crescida arranhando minha pele e me deixando perdida em seus toques, enrolei os dedos em seus cabelos ao sentir sua mão abandonar meu seio esquerdo e escorregar pela lateral do meu corpo, acariciando cada elevação formada por minhas costelas, sua boca escorregou entre o vão dos meus seios até que sua boca sugou meu mamilo ereto entre seus lábios, batendo de leve com sua língua.

Rob ocupou as mãos em meu corpo, tocando agora sem pressa e me senti de repente negligente, eu o havia tocado para o meu prazer, a fim de levá-lo ao limite para tê-lo em mim, só pra mim, seu corpo todo é perfeito e eu às vezes deixo de admirar suas formas masculinas e perfeitas.

– Robert. - sussurrei ao sentir seus dedos em meu sexo, Rob não parou tomou meu gemido baixo como incentivo e massageou meu clitóris, arqueei meu corpo para seu toque. - Robert ... mais devagar ... isso, eu quero sentir você por inteiro. - Rob me olhou parecendo não entender, sorri e abracei seu pescoço.

Seus dedos continuaram a me provocar, me preparar para recebê-lo, minhas coxas já pegajosas o envolveram e ele pareceu completamente satisfeito com as reações que provoca em mim, seus lábios deixaram de maltratar os meus e escorregaram por meu corpo, senti a ardência provocada por sua barba grossa em meu rosto, mas ela foi aplacada pelo latejar de meu sexo sendo saboreado por sua boca.

– Ro ... Robert. - puxei de leve seus cabelos, sentindo sua barba arranhar minha coxa e sua língua brincando em mim, meu clitóris foi acariciado, Rob fez pressão com sua língua em meu ponto mais sensível. - Rob ... vem, vem.

Eu podia ouvir passos pelo corredor enquanto engolia meus gemidos.

As sensações do seu corpo no meu nunca foram fáceis de controlar, os gemidos baixos escaparam da minhas boca sem que eu pudesse controlar, passos pesados estancaram diante da porta e eu congelei, Rob por outro lado pareceu não perceber, subiu os lábios por meu corpo,chupou meus seios com cuidado e deitou entre minhas pernas.

– Rob. - sussurrei em seu ouvido. - Acho que tem alguém na porta.

– Não tem não.

– Tem sim ... eu ouvi, parecia seu pai.

– Como sabe? - ele continuava a provocar meu corpo com o seu, roçando seu pau duro em meu sexo molhado.

– Pelo peso.

– Então ... - sussurrou em meus lábios, e empurrou o quadril no meu, seu membro abriu caminho para dentro de mim, deslizando e esticando minhas paredes para recebê-lo por inteiro. - Seja silênciosa .... ele ... Deus ... não acredito que ainda estão acordados. - gemeu, apertei meus dedos em suas costas e mordi seus lábios, gemi baixo.

– Robert ... - não dava mais para ouvir passos ou qualquer outro som que não fosse do seu corpo se chocando com o meu, sua pele suada escorregando com a minha, o som molhado de meu sexo recebendo seu membro. - ... Se ... fuck ... se.

– Shiii ... só gemi no meu ouvido. - porra, eu gemi.

Nossos corpos se moviam devagar, em sincronia, com cuidado para que a cama não rangesse, eu não sábia se ela poderia faze qualquer barulho, mas não poderia arriscar de qualquer forma, não queria correr o risco de sermos interrompidos por meu sogro ou quem quer que fosse, parar não estava em nossos planos.

Rob empurrava cada vez mais fundo, com movimentos longos e precisos, seu membro tocando um ponto especial dentro de mim, meu corpo escorregava suado junto o dele, Rob estava perto, seus movimentos aumentando enquanto eu rebolava forte de baixo dele, meus musculos contraindo em volta do membro duro.

– Kris ... ten.

– Hm. - e ele girou nossos corpos, me deixando sentada em sua cintura, seu membro escapou e praguejei em protesto, não gostando da perda de contado, o segurei e coloquei em minha entrada.

Deslizei sobre ele e rebolei ao o sentir todo dentro de mim, Rob levou suas mãos para meu quadril, querendo ditar a velocidade dos meus movimentos, entrelacei meus dedos aos dele e segurei suas mãos sobre o colchão, uma de cada lado da sua cabeça, oquei seus lábios com os meus e aumentei a pressão do meu sexo apertado em seu membro grande e grosso, empurrava meu quadril no seu com força.

– Vai Kris ... rebola pra mim. - eu estava perto e Rob também, seus olhos de um azul escuro pelo desejo me observavam, pequenos, como se mantê-los abertos exigisse tudo dele. - Oh Deus ... gostosa ... vai Kristen ... assim.

Beijei sua boca e soltei suas mãos, sentei ereta em sua cintura e joguei a cabeça para trás, concentrada em rebolar em seu pau, suas mãos estavam de novo em meu quadril e escorregaram para minha bunda, apertando a carne macia e me puxando mais contra ele. Apoiei minhas mãos em seu peito e me deixei levar pela sensação, seus gemidos roucos e baixo soaram pelo quarto,um arrepio subiu por minhas costas e meu corpo todo amoleceu, enquanto eu gozava sobre Robert, senti seu liquido se misturar com o meu e escorrer entre nossos corpos.

Deitei meu copo sobre o seu, colei meus lábios em seu pescoço e me deixei curtir seu corpo, seu cheiro e a sensação da sua pele na minha, suas mãos passeando por minha coluna.

– Agora eu preciso de um banho de verdade. - sussurrei minutos depois, Rob riu em meus cabelos e beijou minha testa. - Você é bobo ... me deixar descansar, pff.

– Eu tentei ser um cavalheiro. - falou rindo.

Apoiei meus braços em seu peito, para poder olhar seu rosto perfeito, brinquei com meu nariz no seu, seus dedos se apertaram em minha cintura e eu sorri antes de o beijar.

– Vou mesmo ter que fazer compras com a sua mãe?

– Vai ... hoje ela me arrastou e amanhã é sua vez ... sua e das meninas, ninguém escapa. Por que acha que Tom não estava aqui?

– Por que ele tem a casa dele. - respondi como se fosse óbvio, Rob riu.

– Não, minha mãe arrasta ele para as compras.

Fizemos amor mais uma vez antes de levantarmos para tomar um banho de verdade, sem atacarmos um ao outro. Eu ainda estava desconfiada de que alguém hava ficado de orelha na porta e isso me deixou nervosa.

Vesti uma camiseta de Rob, de mangas longas e cumprida o suficiente para tapar até o meio das minhas coxas, já que Rob se recusa a dormir comigo de calças, seja qual for a temperatura, ele simplesmente não dormi, até que sinta minha pele na dele.

– Rob.

– Oi. - colocou a cabeça para fora da porta do quarto, o rosto ainda todo melecado de espuma para barbear. - O que? Você quem exigiu que eu tirasse minha amada barba.

– Está me pinicando.

– Então?

– Mas tá demorando demais, eu quero dormir.

– Dorme. - respondeu seco e voltou para dentro do banheiro.

– Robert. - falei séria.

– Desculpa ... é brincadeira, já estou indo, Love, um minuto é só lavar agora e ... pronto. - Rob correu e pulou o meu lado na cama, cruzei meus braços sob o peito e fiz bico. - Desfaz o bico, agora.

– Não. - Rob apertou meu nariz e eu ri. - Tonto.

Rob me beijou e aconchegou meu corpo ao dele, acariciei as costas da sua mãos que pousava tranquila em minha barriga, ele jácomeçava a pegar no sono, sua respiração se tornando cada vez mais leve.

– Rob.

– Que?

– Achei que tinha alguém atrás da port quando agente ... começou ... a ... sabe ...

– Se comer?

– Rob. - ri e bati de leve em sua mão. - Mas é ... acho que era seu pai ... ai Rob ... eu vou morrer de vergonha se ele me der aquela olhada.

– Que olhada.

– De repreensão ou ...de que sabe.

– Baby, todos sabem.

– Ah sweetie, você entendeu.

– Entendi ... relaxa, meu pai é educado demais para ficar ouvindo qualquer coisa e nós fomos bem silenciosos.

– Você acha?

– Acho. - senti ele dar de ombros atrás de mim e beijar meu pescoço. - Boa noite Love, durma bem.

– Boa Sweetie ... não me acorde, Robert, sua mãe quer me arrastar pra rua cedo e eu não posso desmaiar de sono.

– Prometo que não vou.

Pov Robert

Deixei que Kristen dormisse,uma das poucas noites em que eu não a acordei para fazer amor preguiçosamente antes de voltar a dormir, eu compreendi seu recado, sábia que ela não queria ser acordada nem para isso, estava cansada.

Escutei ao longe alguém bater à porta e resmunguei um entre, acho que a pessoa não ouviu pois bateu de novo.

– Entra por... - eu ia xingar, mas lembrei dos meus pais e engoli fingindo uma tosse. - Ah oi mãe.

– Oi filhote. - sussurrou. Fiz sinal para que ela entrasse. - Vou sair em 40 minutos a Kris ... - minha mãe olhou para minha pequena e sorriu. - ... Melhor deixar ela dormir,chegou tão tarde, não é mesmo, e além do mais,Lizzy vai arrastada comigo.

– Ela vai se chatear. - sussurrei de volta.

– Nada, diga que eu achei melhor ela descansar, sim? Vamos todos sair, tem comida na geladeira, Kristen sabe usar o fogão.

– Tudo bem mãe. - minha mãe se inclinou e beijou minha testa.

Enrosquei meu corpo no de Kristen novamente, escutei a porta ser fechada com cuidado e fechei os olhos, acho que dormi, por que acordei horas depois com Kristen me cutucando desesperada.

– Robert. - fingi que ainda dormia pra ver se ela parava. - Robert não finge que está dormindo, eu sei que está acordado.

– O que foi?

– Porra Rob ... eu me atrasei para sair com a sua mãe, ela saiu sem mim, caralho Robert, abre os olhos, você está me ouvindo ... ai que vergonha, dormi até meio-dia. Robert ... me deixou dormir.

– Love, minha mãe saiu 8 horas da manhã, passou aqui e disse que era melhor te deixar descansar.

– Pior me acha uma preguiçosa. - ele riu.

– Nada disso, deixa de ser boba. Vem cá... vamos dormir mais um pouco, tira essa blusa.

Ajudei Kristen a tirar aquele pano que de nada serve e a deitei sobre meu peito, nenhum de nós estava com sono, mas é sempre muito bom ficar assim, só sentindo o calor do corpo do outro, o cheiro, o toque suave de suas mãos passeando por meu peito, as cócegas provocadas por seus cabelos em meu nariz e queixo.

Escorreguei os dedos por sua coluna, Kris se arrepiou e riu baixo, enterrando o rosto em meu pescoço, beijei seus cabelos pensando se já era hora de lhe dar a surpresa e cheguei a conclusão que não teria outra ocasião melhor, nós só ficaremos mais um dia na casa dos meus pais, em seguida iremos viajar e então para nosso apartamento, até que chegue a porra da hora de nos separarmos.

– Love.

– Hm.

– Tenho uma coisa pra te dar ... melhor pra te mostrar.

– Ah Rob ... agora não. - ri baixo e ela me seguiu.

– Não é isso, ainda.

– Ok, deixa eu ir no banheiro então. - concordei com um movimento de cabeça e Kris rolou para o lado, esticou o corpo se espreguiçando e levantou devagar, tapando os seios com as mãos pequenas.

– Não tem nada que eu já não tenha visto, nada mesmo. - ela riu e me mostrou a língua. - Minha menina. - ela sorriu doce e veio até mim, passou os braços em meu pescoço e me beijou de leve. - Eu amo você.

– Amo você, delicia. - gritou de dentro do banheiro, ri alto e levantei para trocar de roupa.

Kristen saiu do banheiro e tomei seu lugar, depois de vestidos nós descemos para encontrar a casa completamente vazia. Kris preparou nosso almoço com os ingredientes que minha mãe havia preparado, não me pergunte como ela identificou de imediato o que devia ser feito apenas de ver os alimentos.

Tudo ficou delicioso, tirei nossos pratos da mesa e ia lavar, mas quase quebrei e Kris me dispensou, aproveitei a folga para correr até meu quarto e pegar minha surpresa.

– Kris.

– Fala Sweetie.

– Venha cá. - chamei da sala já sentado em meu piano.

– Um minuto. - dedilhei as teclas e como por instinto Kristen apareceu na porta. - Vai tocar ou só está me chantageando?! Hm. - arqueou as sobrancelhas pra mim e veio sentar em meu colo,os braços em volta do meu pescoço.

– Vou tocar uma música só sua.

– Minha?

– Aham ... todas as músicas que faço são pra você, meu amor, você é minha inspiração.

– Awn Rob.

– Shiii ... escuta primeiro e ... não ria.

Kris me beijou com carinhos, enroscando seus dedos em meus cabelos e acariciando minha língua com a sua, separei nossos lábios e pude observar o sorriso lindo em seu rosto, a expectativa pela surpresa.

Pedi que levantasse do meu colo e se sentasse no sofá, mas ela se recusou e sentou no chão ao meu lado, meu rosto queimou e me senti envergonhado, demais, quase desisto de tocar, não fosse pelas duas luas verdes.

– Não ria. - apontei e Kris rolou os olhos.

– Nunca faria isso ... adoro quando toca pra mim.

– Ok.

Dedilhei os primeiros acordes e Kristen me olhava atentamente, fechou os olhos e sacudiu a cabeça ao som da música, então eu comecei a cantar ... meio sem jeito, desafinando, mas ela não ligou, arregalou os olhos, agora mais verdes pela água se acumulando dentro deles e um sorriso triste dançando em seus lábios perfeitos.

(http://www.youtube.com/watch?v=aZbJGJEzKp8)

Eu estava começando a achar que a música havia ficado uma grande merda, Kristen chorava e seu sorriso era a cada frase mais triste, parei de repente e fechei a tampa do piano sobre suas teclas, parando de tocar e cantar, encolhi os ombros sem graça e não consegui olhá-la.

– Desc ...

– Continua.

– Não ... você ...

– Cala a boca, por favor continua.

Estudei seu rosto e Kris me deu um lindo sorriso, fungou e coçou o nariz com as costas da mão pálida. Voltei a tocar e cantar baixo, minha voz sussurrada, fechei os olhos deixando que todas as lembranças daquela época tão dura invadissem minha mente, eu nunca achei realmente que um dia Kristen seria minha, que estaria ao meu lado como agora, eu me achava pouco para ela, ainda me acho, minha menina é fantástica.

Terminei de tocar e antes que eu pudesse fazer qualquer movimento Kristen, sentou em meu colo e escondeu o rosto em meu pescoço, senti as gotas em minha camiseta e me apavorei, acariciei suas costas com calma.

– Shiii ... o que foi?

– Eu amo tanto você.

– Eu também te amo, não precisa chorar por isso ... shiii ... olha aqui pra mim.

Eu ainda resisti, colei meus lábios em seu pescoço, beijei e suguei a pele, deixando uma marca avermelhada que logo estará roxa, mas Kristen empurrou seu quadril no meu, nossos sexos roçando com facilidade, ela sabe que sentir seu calor me enlouquece, o cheiro de sua excitação já preencha o quarto a tempo demais para eu ainda estar fora dela.

Colei nossos lábios e empurrei meu pau para dentro do seu calor, a senti se esticar e me envolver, meu corpo abrindo caminho dentro dela e sendo abraçado, Kristen está toda molhada, até o mais fundo que eu possa ir. Kris gemia em minha boca a cada milímetro que eu empurrava dentro dela, suas unhas arranhavam minhas costas e eu gemia de prazer.

– Ah Robert ... devagar. - parei já todo dentro dela.

– Kristen ... olhe pra mim... isso. - sorri, seus olhos se abriram e eu pude enfim admirar as duas jades a minha frente, a beijei e sai quase todo de dentro dela, voltei em seguida com fora. - Porra Kristen.

– Isso é bom ... tão gostoso. - gemeu, empurrei fundo e rebolei, Kris arqueou as costas do colchão e soltou um gemido, longo e sensual que vibrou direto em meu pau p deixado mais duro. - Vai Rob ... mete devagar.

Não precisei de um segundo pedido, entrei e saí devagar, indo fundo e lento, do jeito que ela queria, que eu queria, seus gemidos deliciosos me deixavam cada vez mais louco por lhe dar prazer, por sentir suas unhas em minhas costas e bunda.

Meus movimentos lentos a faziam gemer gostoso, seus lábios tocando toda parte que podia alcançar do meu corpo e os meus, eu não agia diferente, beijando seu rosto, pescoço e colo. Eu ia fundo e rebolava entre suas pernas, Kris rebolava junto comigo, suas pernas se afastaram em um pedido mudo para que eu agisse da minha forma, que tirasse meu prazer dela.

Aumentei minhas estocadas, empurrando mais rápido e mais forte dentro de Kristen, ela gemia e se empurrava em mim, o rosto corado e os olhos queimando de desejo. Nos rolei na cama sem sair de dentro dela.

– Vai Kris ... rebola.

E ela veio, suas coxas tremeram em minha volta, Kristen enterrou as unhas curtas em minha pele, gemendo obscenidades intercaladas com meu nome como uma prece, seu liquido escorrendo entre nossos corpos, soltou um gemido longo quase um grito de prazer, foi o meu aviso de que eu podia, enfim, gozar dentro dela.

E eu gozei, forte, apertei sua coxas, gemendo e estocando em seu corpo apertado, meu gozo jorrando dentro dela, sentei a prendendo em meu colo e beijei sua boca, seus lábios quentes sugaram os meus com vontade, com fome de mim.

Essa mulher me deixa louco, me excita como eu julguei um dia ser impossível. Kristen é um furacão na cama, sempre inventando algo, nunca se negando em fazer o que quer que seja para o nosso prazer.

Nossos corpos desaceleraram até estarmos parados, permanecemos abraçados, Kristen em meu colo com a respirando com tanta dificuldade quanto eu, podia sentir seu coração batendo acelerado em meu peito.

– UOU. - gemeu ao se jogar para trás na cama, meu membro escorregou para fora dela que xiou em reclamação. - Shit. - ri de sua expressão, Kris jogou o braços sobre os olhos e passou a língua pelos lábios. - Rob ... não estou sentindo meus pés.

– Por que não fala de uma vez que quer uma massagem?! - falei pegando seu pé direito.

– É a sua obrigação de homem saber.

– Claro ... como fui esquecer. - bati em minha testa com a palma aberta e ela riu fraco.

– Vamos sair às 8. - se referiu ao horário que devemos pegar a estrada pela manhã.

– Muito cedo. - fiz uma careta.

– Não é não.

– Love .. 8 horas é madrugada. - soltei seu pé e deitei sobre ela.

Kristen aconchegou meu corpo entre suas pernas, descansei minha cabeça em seu peito para sentir seus dedos passearem entre meus cabelos.

– Às 8 então.

– Exatamente. - e beijou meus cabelos.

Passaram minutos, talvez uma hora toda até que a sentir se mexer sob mim. O silêncio acolhedor do quarto embalava nossos corpos, nossos carinhos diziam tudo que não era expressado em palavras.

Pov Kristen

Deus do céu ... o que mais eu posso fazer, eu adoro quando ele me pega assim. Saí de seu colo e me posicionei na cama, Rob ajoelhou atrás de mim, o pé esquerdo firma ao lado do meu braço, suas mãos quentes seguraram em minha cintura e senti os calos leves provocados pelo violão, arranharem minha pele.

Rob empurrou para dentro de mim, seu membro deslizou com facilidade, meu sexo estava tão molhado, minha virilha e coxas pegajosas, não que eu me importasse com isso. Rob estocou fundo e forte, eu gemi e mordi meu punho fechado, ele não parou e estocou de novo e de novo.

Seu peito escorregava em minhas costas com se corpo inclinado sobre o meu, sua boca em meus ombros e nuca, meu corpo todo arrepiado e entregue, Rob poderia fazer o que quisesse, empurrei minha bunda a ele e o escutei urrar baixo, mordeu minha nuca e eu com certeza teria uma bela marca.

– Rebola ... Kris ... rebola essa bundinha gostosa. - eu rebolei, sentindo seu pau roçar contra minhas paredes. - Isso ... assim ... amor.

– Fuck ... Robert ... mais ... mais.

Rob puxava o ar com força e eu sei que se fosse em outro lugar ele estaria gemendo obscenidades e palavrões. Virei meu rosto para receber seus lábios nos meus, tudo estava demais, meu corpo pegando fogo, meu baixo ventre se contorcia em fogo,puxei ar entre os dentes e encostei minha testa no colchão. Rob enrolou os dedos nos cabelos da minha nuca, estocando rápido e forte, a cama balançando eu dei graças por ela não estar encostada a parede e nem ranger.

Me apertei em volta dele, meus músculos ficaram tensos e minhas coxas tremeram fortemente.

– Robert ... Robert. - gozei gemendo seu nome, o suor escorrendo em minhas costas.

– Eu sei ... eu vou ... Kristen. - senti seu liquido quente me preencher, gemi baixo com a sensação, Rob puxou de leve meus cabelos e empurrou fundo em mim, ficou parado tentando respirar. - Deus ... eu te amo tanto Kitten.

Eu sorri e caí na cama, rolei de barriga para cima e abri meus braços.

– Eu amo você, Sweetie ... tanto, tanto.

O abracei com meus braços e pernas, Rob distribuia beijos estralados por meu rosto e colo, não demorou para ele alcançar um dos meus seios e fechar os lábios em volta do meu mamilo, mamando de mim.

– Robert ... pára. - falei manhosa, ele riu e sugou com força. - Porra Rob ... precisamos levantar, nós estamos fornicando no santo lar dos seus pais.

– Boba. - puxei seus cabelos de leve e ele riu.

– Sweetie, será que seus pais ainda ... transam? - sussurrei a última palavra.

– Eca. - fez uma careta e eu ri. - Kris ... isso não ... pelo amor de Deus.

– Não mandei você criar cenas na sua cabecinha, é só uma pergunta, na verdade, uma afirmação, seus pais devem passara a noite toda namorando.

– Kristen, pára com isso, que nojo.

– Você acha que nasceu como?

– Do pé de repolho.

– Claro, do pé de cara... - ele tapou minha boca com a mão e eu ri. - Sério que você, nunca ouvi nada?

– Não, você já?

– Aham. - fiz uma careta. - Traumático.

– Jesus Cristo, agora tá explicado por que você é desse jeito. - arqueei a sobrancelha para ele que riu. - Linda ... maravilhosa ... a melhor namorada do mundo.

– Tá bom. - esfreguei a ponta do meu nariz no dele, Rob sorria tão doce e sincero, seus olhos azuis brilhando. - Tem um celular tocando.

– Não tem não.

– Tem. - Rob inclinou a cabeça par o lado, concentrando seus sentidos no som baixo, pulou de repente de cima da cama e achou seu celular pelo chão. - Porra que horas que nós bagunçamos esse quarto.

– Eu que sei? - deu de ombros. - Fala Thomas. - ele rolou os olhos, deitei de lado na cama e o chamei com o dedo. - Aham ... tudo bem. - Rob sentou ao meu lado e me beijou o celular ainda em seu ouvido. - Tom eu estou pelado ... quer mesmo conversar comigo agora?! Sim ... 40minutos ... hm ... nós ... acordamos atrasados ... vai se foder Tom.

– O que?

– Estamos atrasados.

– Novidade. - rimos.

Resolvemos que era melhor levantarmos e tomarmos banho, assim fizemos. Descemos e tomamos café por último, já que "dormimos" demais.

– Como se eu precisasse disso ... pff. - eu ri e enfiei meu rosto em seu pescoço, deixei um beijo leve em sua pele e ele riu massageando meu joelho. - Eles vão nos matar, são quase meio dia e combinamos 10 horas.

– Fazer o que né?!

– É...ei baby, Tom está namorando. - eu o olhei espantada. - Acho que a menina chama...hm...como é mesmo?! Sarah é, acho que é isso.

– Desde quando ele namora?

– Sei lá. Ele me ligou e disse:"Estou namorando" e eu "Ok". - ri e passei o braço por sua cintura. - Nós estamos infringindo pelo menos umas 10 leis de trânsito.

– Espero que essa tal de Sarah, não seja igual aquela outra, não me lembro o nome...aquela vadia que pisava nele, fazia o Tom de gato e sapato.

– Sem ciúmes, Love.

– O que? Vocês são meus garotos. - Rob sacudiu os ombros rindo. - Eu ainda não encontrei a puta da Nina na minha frente, Deus sabe a vontade que eu tenho de matar ela.

– Love, deixa de ser barraqueira.

– Não, ela é uma piranha, juro por Deus que primeiro eu vou partir a cara dela pelo que fez com você e depois vou agradecer por ter me dado você de bandeja.

– Deus me sinto um peru.

– Um perusão delicioso. - nós rimos..

Deitei a cabeça em seu peito e fechei os olhos, devo ter dormido por que acordei com uma buzina alta e me sobressaltei.

Os garotos estavam todos encostados em seus respectivos carros, Sam com sua ... ex ou atual namorada, eles pareciam estar brigando, de novo, Tom estava com a tal Sarah, uma morena um pouco mais alta que eu e de olhos escuros, o cabelo longo até o meio das costas e uma cara de ... vadia, ela olhou e sorriu para o meu, O MEU Rob e me controlei para não pular para fora do carro e grudar no pescoço magro dela.

– Love ... se controla.

– Estou muito controlada.

– Estou vendo. - forcei um sorriso e ele riu mais, pressionou os lábios nos meus ainda rindo e sugou meu lábio entre os dele. - Vamos descer.

Descemos e cumprimentamos todos, os meninos xingaram Robert pelo atraso e me pegaram em uma confusão de abraços e beijos.

– Kristen não faz isso ... eu vou bater esse carro. - reclamou.

– Oh cale a boca Sweetie ... estaciona em um canto coberto. - eu pedia Deus que ele estacionasse em um canto coberto e escuro. - Robert.

– Pelo amor, eu tô tentando achar um canto. - ri baixo, de seu nervosismo.

Deslizei meus dedos finos por sua pele em chamas, seus poucos pêlos arrepiados, os puxei de leve e ele resmungou me xingando, abri o botão de sua calça e tentei alcançar seu membro mas a posição não ajudou, me apoiei em um cotovelo, minha cabeça ficado entre o volante e o corpo de Rob.

– Kris ... assim não.

– Shii. - mergulhei minha mão dentro de sua boxer e enrolei meus dedos em seu pau duro, pronto para mim, massageei de leve e Rob gemeu alto. - Você é tão gostoso, Sweetie ... já está durinho pra mim, do jeito que eu gosto, esse pau enorme e grosso.

– Kristen. - olhei de canto de olho quando Rob parou o carro, lá fora estava um pouco escuro para meio dia e eu conclui que estávamos em um canto afastado,movia minha mão em seu membro sem libertá-lo do tecido e meu namorado já estava desesperado. - Coloca pra fora, Love.

Me virei no banco mais um vez, puxei com cuidado seu membro para fora da boxer, não tinha como nos mexermos demais, ou ficarmos à vontade, mas Rob consegui descer as calças até o meio de suas coxas sem muito esforço. Lambi os lábios observando o pau enorme e ereto em minha direção, movi meu punha uma vez e ele gemeu jogando a cabeça para trás, apertei a cabecinha de leve e um pouco de seu liquido escapou, passei a língua devagar, rodeando a ponta e pressionei na fenda, suguei o liquido esbranquiçado e gemi ao sentir seu gosto.

– Baby ... me chupa.

– Como assim? - deslizei meus lábios por toda sua extensão ou por todo o pedaço que coube dentro da minha boca e chupei forte. - É assim?

– Fuck ...assim.

Senti seus dedos se infiltrarem entre meus cabelos e desci novamente minha boca sobre ele, deslizei seu cumprimento entre meus lábios, brincando com a língua em volta.

O levei fundo e Rob soltou um gemido alto, rouco, do fundo do peito, fiquei receosa que alguém dos carros vizinhos pudessem escutar ou perceber o que acontecia e então eu estaria em todas as capas de revistas."Kristen Stewart, pega fazendo sexo oral.", seria ótimo.

– Sweetie. - repreendi e ele entendeu, soltou um muxoxo e enroscou os dedos em meus a cabelos.

– Vou me controlar, mas coloca essa boquinha gostosa em mim.

Não respondi, desci novamente minha boca sobre seu membro, o engolindo de uma vez, Rob apertou os dedos em meus cabelos e jogou a cabeça para trás. O tirei d boca e passei a língua por toda sua extensão, seu gosto invadindo meus sentidos e me deixando em chamas.

O chupava devagar, sugando com força a cabecinha rosada, descia e subia arranhando de leve com os dentes, acariciei suas bolas com a mão livre, Rob empurrou o quadril em minha boca, minha mão segurando na base do seu membro servindo de apoio para que ele não fosse fundo demais, eu o queria mais, queria suas mãos em mim, me tocando do jeito que só ele sabe, me dando prazer.

– Não acredito que ... fuck ... que estamos ... - eu ri antes que ele terminasse a frase e a vibração do meu riso o fez tremer e endurecer ainda mais. - Porra Kristen ... PUTA QUE PARIU.

– Rob. - falei perto de seu membro molhado, ele tremeu levemente e jogou os olhos para mim. - Me toca mais. - sua mão livre passeava por minhas costas e pescoço e isso não era o suficiente.

– Então ... faz ... vira de lado e ... isso. - deitei de lado com a cabeça em suas pernas, Rob esticou o braço e ,e ainda por sobre o jeans grosso, gemi e esfreguei minhas coxas juntas. - Isso ... Love, eu posso sentir você.

Me inclinei sobre seu corpo e beijei sua boca, movimentando minha mão em seu membro, Rob estava perto, eu podia sentir seu pau cada vez mais duro e maior entre meus dedos e lábios. Suas mãos grandes trabalharam no botão da minha calça e senti o zíper ser descido rápido, logo seus dedos mergulharam para dentro da minha calça e calcinha e eu gemi.

Eu não duraria muito, seu dedo circulou meu clitóris espalhando a umidade em meu sexo, seus toques leves me faziam gemer em seu membro, mandando choques por minha espinha, Rob urrou quando o mordi de leve e pressionei suas bolas,.

Rob esfregou o dedo em mim com força e o escorregou para minha entrada, minha calça era justa e não havia meios de eu à descer sem que fôssemos descobertos, então, Rob deslizou apenas um de seus longos dedos para dentro de mim, o empurrou o mais fundo que podia e o moveu para cima e para baixo, o curvando e tocando em meu ponto mágico.

Eu o chupava forte, levando fundo e movendo minha mão no que fatalmente não cabia em minha boca, massageava suas bolas e passava a unha de leve, seu pau latejava em meus lábios e o nó em meu ventre estava ali, presente e crescendo, apertando. E eu pensei como é incrível, como Rob tem todo poder sobre meu corpo, mesmo em um carro apertado, sem nenhum espaço ou conforto, ele faz mágicas em mim, me tocando com carinho, com desejo, Robert conhece os postos certos, cada lugar que me deixa doida, sedenta por mais, sabe como, onde e quando me tocar.

Eu o suguei forte, Rob pressionou os dedos em minha nuca e gemeu alto, relaxei o maxilar e o levei fundo, seu gozo morno escorregou por minha garganta. Em resposta eu senti seu dedo ser empurrado fundo, Rob o curvou e moveu dentro de mim, em um sinal de vem, apertei minhas pernas em volta da sua mão, minhas coxas tremeram e o tirei da minha boca com uma última lambida antes de afundar meu rosto em sua barriga.

– Robert ... mais... mais. - sussurrei em sua pele, Rob estocou com seu dedo em mim. prolongando meu orgasmo. - OMG ... Rob. - ele riu gostoso, sua barriga vibrou e eu beijei sua pele.

– Muito safadinha Stewart. - Rob retirou o dedo de dentro de mim devagar e o levou à boca. - Hm ... deliciosa, posso passar minha vida vivendo do seu gosto. - deitei em seu peito e passei os braços por seu pescoço. - Amo você. - fechei os olhos ao sentir seus lábios em minha testa.

Pov Robert

Abracei seu corpo miúdo, a fazendo quase sumir entre meus braços, senti o cheiro deflores de seus cabelos penetrarem em meus pulmões e suspirei tragando novamente o perfume.

– Não sou perfeito.

– Não, não é, você solta puns na cama, joga a roupa suja pelo chão, arrota, anda pelado pela casa, molha todo o banheiro, corta as unhas em cima da cama, me tortura e as vezes não toma banho e come todas as bolachas recheadas da despensa, mas ... eu te amo, e isso tudo te faz perfeito para mim.

– Só tenho qualidades pelo visto.-soltei um riso pelo nariz e Kris apertou os braços em minha cintura, seus lábios gelados tocaram meu queixo e eu sorri.

– Pois é, Robert, você é todo estragado e só eu te quero, então, se conforme.

– Fazer o que, em falta de coisa melhor! - dei de ombros e ela riu. - Vem, vamos pra dentro que você está gelada.

– Sweetie ... podemos subir naquelas pedras? - apontou as pedras grandes por detrás do pequeno restaurante, enquanto caminhávamos para dentro à procura de calor.

– Poder pode, não sei se devemos.

– Não vamos cair dali. - arqueei a sobrancelha e ela riu. - Talvez sim, mas ... podemos só sentar, queria ver a ilha de cima.

– Vou pensar nos eu caso.

– Porra achei que tinha fugido. - Tom reclamou.

– Bem que eu queria, mas a Kris,achou que seria muita falta de etiqueta.

– Essa é a minha garota, senta aqui do meu lado, doçura.

Kristen ficou vermelha e todos rimos, beijei seus cabelos antes de puxar sua cadeirae a ajudar a sentar, Kris sussurrou um "Obrigada" e pousou a mão em minha coxa assim que sentei ao seu lado.

O garçom chegou com nossos cardápios e as bebidas dos outros, eu preciso com urgência de uma cerveja, mas o frio lá fora ... foda-se, pedi uma cerveja e Kris ficou no chocolate quente, vai entender.

Não demorou para nossos pratos chegarem, o local estava um pouco vazio, talvez pelo horário pós almoço e podemos ficar à vontade, rir alto e falar merda.

– Está vazio, né?

– É hora da cesta, para vocês ingleses.

– Love, você sabe para que serve a cesta? - sussurrei em seu ouvido, Kris me olhou por baixo dos cílios e deu de ombros. - Para transar.

– Quer dize então, que quando seus pais vão fazer a cesta eles estão ... Oh ... esses meus sogros. - debochou.

– Isso não tem graça.

– Claro que tem, devia ver a sua cara.

– Haha muito engraçado.

– É sim. - respondeu bebericando sua coca-cola para não rir.

Terminamos de comer entra conversas banais e brincadeiras, Kristen não demonstrou em nenhum momento desconforto, não quis se esconder quando algumas garotas entraram no restaurante e se sentaram na mesa do lado, até mesmo as cumprimentou, ela está me fazendo tão feliz.

– Vamo lá nas pedras?

– Love, não sei se é uma boa idéia.

– Ah por favor.

– Sem bico.

– Por favorzinho. - Kris,projetou o lábio inferior para frente formando um bico lindo e apoiou as mãos em minhas pernas. - Vai Sweetie ... eu queria tanto.

– Tá, mas rapidinho.

– Ok.

– Frouxo. - Sam resmungou, já com um humor melhor.

– Ela me tem nas mãos.

– Literalmente. - Tom brincou.

– Vai se foder Thomas. - os garotos riram mais da boca suja de Kristen. - Vamos baby. - me puxou ala mão e eu me deixei ser carregado.

Sentamos nas pedras e observamos o mar alto em volta da ilha, um lugar lindo mesmo sem o Sol no horizonte, as nuvens carregadas anunciavam uma grande tempestade, mas como não sou o garoto do tempo não sei se de neve ou de chuva.

Kristen tagarelou ao meu lado que não havia sido difícil de subir, claro que não eu praticamente a carreguei. Rolei os olhos beijei sua bochecha. Kristen enrolou o corpo no meu, reclamando do frio e que seu rosto e mãos não ficavam quentes.

– Descer.

– Rob.

– Não,sem manha, você vai amanhecer doente, está muito frio aqui em cima.

– E se eu não quiser descer?

– Não me desafie, Stewart.

– Eu te desafio. - cruzou os braços pequenos sobre o peito e eu ri balaçando a cabeça. - Robert. - gritou quando a joguei sobre meus ombros.

– Ah criança.

Abri a porta de madeira escura e entrei na casa com Kristen enlaçada em mim, ela soltou um dos braços do meu pescoço e tomou a chave das minhas mãos. Bateu a porta e me virei deixando que ela se contorcesse para trancar a porta. Nos levei até o sofá macio e sentei, meu corpo afundou, Kris se mexeu em meu colo, à fim, de poder observar a imagem da sala pequena e aconchegante. O sofá de um bege encardido é macio, quase demais, fazendo com que meu corpo afundasse mais a cada movimento, ainda havia duas poltronas da mesma cor próximas a janela que dá vista para as rochas em volta da praia.

A lareira de pedras, pareceu estar com o fogo apagado a dias dando uma intensa vontade de acendê-la e deitar em sua frente, desviei os olhos e percebi um atiçados e uma caixa de fósforos sobre o aparador e lenhas ao lado. Kristen andou pelo espaço, tocando e observando os objetos antigos pendurados nas paredes.

Estiquei meu corpo no sofá enquanto Kris andava pelos outros cômodos, um quarto com banheiro, cozinha e havia ainda um banheiro do lado de fora, onde deveria ser uma lavanderia/sacada, meus músculos relaxaram, absorvi a calma do lugar, o silêncio, os passos calmos abafados pelo carpete de um azul escuro quase preto. Eu poderia viver em um lugar assim, silencioso.

– Sweetie. - abri os olhos a tempo de vê-la pular sobre mim.

– Aunch. - reclamei. - Qual o motivo para estar querendo me matar?

– Love, está sentindo?

– Depende.

– O silêncio, tá sentindo? É tão calmo.

– Ah isso. Eu senti sim, eu poderia viver assim, tranquilamente.

– Tá brincando? É um sonho ... se bem que ... depois de 1 mês nós morreríamos de tédio. - deitou a cabeça em meu peito escondendo o rosto em meu pescoço.

– Nós sempre teríamos o sexo para animar, acariciei suas costas encontrando camadas e mais camadas de tecido. - Meu Deus, quanta roupa.

– Está frio, Robert.

– Não mais.

– Pra mim sim, quero um banho e cama.

– E o seu homem aqui?! - apertei sua bunda e ela riu deixando um beijo em meus lábios.

– Meu homem, só mais tarde.

– Hm.

– Ei, o que ia me contar?

– Ah. - comecei a rir e Kris apoiou as mãos em meu peito, para poder me olhar melhor. - Eu reservei apenas 1 chalé de casa, os outros tem dois quartos com cama de solteiro.

– Você não ... puta merda. - e riu.

– E ainda subornei a recepcionista para não contar nada e nem conseguir camas por pelo menos 2 dias.

– Ai Sweetie, você é tão safadinho. - apertou meu nariz e riu encostando a testa em meu peito. - Queria ter visto a cara deles. Filmou?


– Puta ... esqueci, eles ficaram putos, as camas são menores que aquela sua, a velha. Devem estar discutindo até agora ... e a mulher ... pff, tá mais interessada na novela.

– Eles vão bater aqui.

– Foda-se. Nós vamos tomar um banho bem gostoso.

E nós fomos, tomamos um maravilhoso banho de banheiro, a água quente embalou nossos corpos enquanto fazíamos amor lentamente. Fomos para cama grande e fizemos amor mais uma vez, sobre o edredon roxo e quente. Precisamos de outro banho, que tomamos separados ou não pararíamos nunca, não que isso seja um problema, mas Kris reclamou que já estava ardida.


Continua...


Capítulo 55                                                                                           Capítulo 57

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