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sábado, 27 de fevereiro de 2016

2009 - Retrospectiva Robsten: Capítulo 57

Pov Robert

[...]

31-12-2009

Estou dormindo e sonhando? Se estou o sonho é real, um caralho de tão bom. Eu posso sentir algo quente e molhado em meu peito, escapando por minha barriga. Não pode ser só sonho, por que com certeza meu pau não está se movendo sozinho. Identifiquei a língua umida circulando meu umbigo e correndo para a lateral da minha barriga, a boca chegou ao V dos meus quadris e senti dentes cravarem em minha pele, gemi alto e empurrei meu pau em direção aos dedos que o envolve, recebi um aperto carinhoso em troca e então a cabeça do meu membro foi sugada.

– Porra Kristen.

– Bom dia Sweetie.

– Bo-Bom ... di-dia. - gaguejei e ela riu, passou a língua por toda minha extensão e circulou a cabeça, se afastou sentando em minha coxas. - Love, assim ... isso é bom ... muito bom ... caralho.

– Abre os olhos ... olha o que eu faço com você.

E claro, eu abri e a visão me fez gemer em agonia, seu corpo perfeito sentado sobre minhas coxas, me dando total visão de seus seios redondo e rosados, dando saltinhos à cada movimento de sua mão direita em meu pau, seu sexo tão rosado quanto seus seios, completamente exposto, puder notar sua excitação, como ela já estava úmida, tentei tocá-la mas Kristen afastou minha mão antes que eu chegasse em seu corpo, passou as unhas por minha barriga e descendo perigosamente.

– Kris, vem cá.

– Não.

– Eu sei que você quer.

– Hm, é a sua vez de gozar, Robert. - meu pobre cérebro conseguiu registrar suas ultimas palavras e um arrepio correu meu corpo.

– Minha vez?

– Uhum, eu me toquei, me masturbei bem aqui do seu lado, enquanto você dormia feito um bebê. - sussurrou as palavras em meu ouvido, curvando o corpo sobre o meu.

– Deus, Kristen.

– Acordei com tanto tesão, mas você não acordou, então ...

– Não fez ...

– Sim, eu fiz. - me interrompeu. - Gemi tão gostoso, foi bom ... muito bom, mas meus dedos são finos e pequenos e eu pensava nos seus me invadindo, indo fundo dentro de mim, hm ... demorou tanto.

Enroscou as mãos em meus cabelos, puxando minha boca para a dela. soltei suas coxas e passei as mãos por suas costas, acariciando a pele quente e macia, a textura aveludada sempre me excita mais, a pele de Kris tem o poder de me deixar maluco, a toco e sinto as correntes elétricas percorrendo meu corpo, eriçando meus pêlos. Passei a ponta dos dedos nas laterais do seu corpo a fazendo se arrepiar e tremer sobre mim, segurei em sua cintura e a trouxe para meu colo, seu sexo bateu direto sobre o meu e Kris rebolou molhando meu membro com o seu liquido.

Kristen rebolava devagar pressionando seu sexo no meu, gemendo e sussurrando sacanagnes, eu estava ao ponto de gozar sem nem ao menos ter estado dentro dela e era isso o que eu queria, entrar em Kristen, sentir seu calor em minha volta, seu sexo me apertando, sendo tragado, esmagado.

– Kristen, por favor. - ela afastou o rosto do meu e sorriu torto, senti um arrepio tomar meu corpo quando ela segurou meu pau em suas mãos e o posicionou em sua entrada. - Vai Baby. - estoquei e Kris deslizou seu corpo sobre o meu, enterrando meu membro dentro dela. - Fuck ... você é gostosa. Vai rebola. - Kris fez que não com a cabeça e permaneceu parada, estoquei uma, duas, três vezes e então ela se afastou, me deixando deslizar para fora dela. - Porra Kristen, assim não.

Ela riu baixo e eu estretei os olhos em sua direção. Então, era isso, minha menina havia acordado má está manhã.

Segurei forte em sua cintura, pronto para derrubá-la na cama e inverter as posições, mas Kristen foi mais rápida, segurou meu membro em sua mão e moveu o punho rápido, com força, sem qualquer cuidado, interessada apenas em me fazer gozar em suas mãos, em acabar comigo, em me fazer implorara por mais. E assim eu fiz, gemi e pedi, implorei, para ela me deixar entrar, o que foi em vão.

Não demorou mais que dois minutos para que eu sentisse minha garganta seca, o ar fugir de meus pulmões e meus dedos se curvarem em sua pele, meu liquido jorrou em suas mãos, escorrendo entre seus dedos e minha barriga, Kris não parou, continuou me acariciando, prolongando o sensação inebriante do meu orgasmo.

Eu não havia recobrado total consciência quanto ela soltou meu membro devagar e saiu de sobre mim sem dizer nenhuma palavra. Escutei a porta do banheiro ser aberta e tive vontade de olhar ela se movendo pelo cômodo, mal consegui abrir os olhos.

Me sentia mole, relaxado, meus ossos como esponjas submersas em uma água quente. Meu pau deu sinal de vida novamente, apenas com o pensamento de que ... Porra eu fui atacado e foi gostoso pra caralho. Obrigado meu Deus.

O colchão afundou e senti uma coisa morna e molhada tocar minha barriga, rosnei e Kris riu e beijou meu rosto.

– Calma. - virou para sair. - Relaxa garotão.

– Para?

– Sairmos.

– Hm, não sei, preferia ficar aqui.

– Ninguém vai te ver ou saber que está aqui para passar o reveillon comigo. - tentei parecer natural, mas o fato dela não querer ser vista comigo nem querer que houvesse qualquer suspeita sobre nosso namoro ainda me chateava. - Qual é Kristen, passamos 3 dias trancados por causa da nevasca, mas saímos desse chalé e agora quer passar o dia todo aqui dentro?!

– Não é isso ... eu só não quero te dividir com ninguém. - sorri e deitei meu corpo sobre o seu, beijei seus lábios de leve. - Te quero só pra mim. - falou manhosa e passou os braços em volta do meu pescoço.

– Eu sou só seu e prometo não desgrudar de você nenhum segundo.

–Ok, se você promete!

– Claro que prometo. Vamos coloque uma roupa. - rolei para o lado e me pus de pé.

Tinhamos tomado banho a pouco tempo, e colocamos apenas roupas íntimas, Kristen vestia além de sua calcinha, uma camiseta minha, seus cabelos estavam molhados e ela entrou no banheiro em busca do secador.

Meia hora depois estávamos prontos e indo rumo ao chalé "comunitário" como o apelidamos, na falta de um chalé para cada, todos resolveram pegar um só e maior, com mais 4 quartos e camas mais ... hm ... digamos confortáveis. Todos estavam se matando por coisas bestas e os casais brigando por causa da bagunça, mas até que tudo corria bem.

– Oh de casa. - bati forte na porta e a abri, encontrei uma verdadeira bagunça de pratos descartáveis e latas pela casa, as meninas tentavam em vão dar um jeito em toda zona. - Qual o furacão que passou por aqui?

– São 3 e estão prestes a serem extintos. - Lilly gritou de algum lugar no meio da bagunça e até eu fiquei com medo. - Eu desisto.

As outras garotas saíram dos demais cômodos da casa com sacos de lixos nas mãos e sentaram no sofá, Kristen ria ao meu lado, a olhei e começamos a rir sem parar. As 3 estavam bravas por todos os caras terem ficado no video game até às 4 da manhã. Eu suspeito que falta sexo nesta casa.

Pov Kristen

As três olharam para mim, olhos estreitos como se duvidassem das minhas palavras. Elas não conhecessem meu Rob, não sabem o homem maravilhoso que ele é.

– Como faz isso?! - Lilly jogou e eu ri.

– É simples, eu faço um pouco de manha, o provoco, atiço o deixo ... hm ... animado, sabe, e quando ele tenta argumentar eu o ataco ou apenas me queixo pela falta de atenção. Ele se sente mal quando eu insinuo que estou sendo rejeitada. O segredo é saber o ponto fraco do adversário.

– O ponto fraco do Sam, é o violão, nenhum outro e o que eu posso fazer contra isso, ele não larga está sempre cheio de "Preciso compor esse é o meu trabalho." ou "Seja compreensível." ... nunca, ouçam bem, nunca ... eu consegui que ele largasse a maldita música.

– Ai meninas, eu não sei, sério, Rob é ... Rob, ele é romântico, atencioso, carinhoso, cuidadoso, se eu preciso ele está lá para mim, em qualquer momento, não importa o que ele tenha que deixar para trás, então ... não sei. - suspirei e passei a mão entre meus cabelos, eu não poderia dar qualquer opinião, olhei Rob mais à frente e pensei em gritá-la nas acabei desistindo.

– Eu tô de saco cheio de ... - Louise resmungou, mas eu já não estava ouvindo.

Paramos em frente à um pequeno super mercado, a vitrine tomava tomava toda a frente da loja e mesmo do lado de fora era possível observar a caixa cobrando os produtos dos demais clientes.

– Vão entrar ou não? - Rob reclamou ao meu lado, apertei meus braços em sua cintura. - Tá frio pra porra.

– Nós vamos mas ... ei Pattz, precisamos comprar camisinhas.

– Precisamos quem?

– Todos. - Tom rolou os olhos.

– Não eu, vou comprar ... qualquer coisa que esquente. Precisamos comprar camisinhas ... me polpem dos detalhes sexuais. - Rob fez cara de nojo e me puxou para dentro da loja.

– Eles vão mesmo comprar ... as ... - limpei a garganta um pouco envergonhada de ser vista saindo com um bando de homem cheios de testosterona e preservativos. - Isso é estranho.

– Não faço idéia. - deu de ombros.

Rob fez um movimento de cabeça indicando algo atrás de mim e eu realmente não entendi.

– O que Rob?

– Olhe para ... - mas não deu tempo de ele terminar a frase.

– Com licença. - tomei um puta susto, mas virei já sabendo o que era. - Posso ... posso tirar uma foto com vocês, sabe sou fã da saga e ... sei que estão de férias e que é chato, mas não posso deixar passar. - a menina tinha um sorriso entranho, um cabelo esquisito e uma franja nos olhos, como ela enxerga com aquilo? Vestia só um casaquinho azul ... porra ela não senti frio? Ela é estranha.

– Claro, claro ... sem problemas.

– Mãe. - ela gritou e Rob riu ao meu lado. - Ai meu Deus minhas amigas vão pirar.

– Posso te pedir só um favor? - Rob sorriu torto e a coitada assentiu sem pestanejar. - Você pode ... sabe ... só mandar a foto por Twitter, facebook e afins depois que chegar na sua casa, pra gente ter uns minutos de vantagens. - a menina sorriu.

– Posso sim, vou colocar só amanhã.

– Obrigada.

– Por nada, não é mais que minha obrigação. - agradeci novamente e sua mãe chegou com o celular em mão. - Vê se não corta minha cabeça, enquadra direito ein mãe.

A senhora de cabelos escuros sorriu para nós e se posicionou, abracei os ombros da garota e sorri para a foto, pelo menos era sem flash, logo depois me afastei e Rob fez o mesmo, dessa vez a mãe teve mais dificuldade em conseguir um ângulo certo, a garota era muito menor que Rob, até menor do que eu e isso tornou tarefa difícil.

– Obrigada, obrigada, obrigada. - abraçamos a baixinha e nos despedimos.

– Feliz ano novo. - a senhora desejou e retribuimos.

Assim que o carro da duas virou a esquina Rob, bateu na cabeça de Tom e os outros riram, ouve uma pequena imitação de briga e eu estava morrendo de frio enquanto os 4 bonitos brincavam de lutinha.

– Rooob. - choraminguei. - Tô com frio.

– Parou a putaria, minha mulher tá com frio.

As meninas riram baixo e eu sorri pra ela, vitoriosa por mostrar que o meu namorado é o melhor do mundo.

Já passava das 6 quando encontramos um bar descente, com uma mesa de sinuca e cerveja inglesa de boa qualidade. Juntei-me com os 4 em volta da mesa e entrei na competição, fiz dupla com Rob e Bobby em seguida, mas minha parceria com o segundo não foi bem sucedida e perdemos todas as partidas que jogamos juntos.

– Não vou mais jogar com você, Bobby, parece uma mocinha. - tomei um gole da minha cerveja e passei o copo para Rob. - Sweetie.

– Tom é minha dupla Kris.

– Fica com o Bobby.

– Ele não sabe jogar.

– Foda-se, Thomas. - impliquei e ele resmungou, mas trocou de dupla comigo.

Jogamos mais tantas partidas que eu perdi a conta, Rob estava sempre ao meu lado, me beijando e abraçando e eu não estava preocupada com qualquer coisa além dele, não me importava o fato da minha foto provando minha presença em Londres estar em todos os lugares e nem que isso seria mais uma das tantas provas do nosso namoro, eu queria mais que o mundo soubesse que eu tenho um dono e que ele é todo meu, que é perfeito e maravilho e eu agradeci por não precisar usar palavras para expressar isso.

– No que está pensando?

– Que eu te amo. - sussurrei em seu ouvido e Rob me puxou para sentar em seu colo. - Rob. - o repreendi olhando em volta.

Tínhamos desistido da sinuca e cervejas e ido para um lugar onde poderíamos comer antes de seguirmos para a praia, o garçom nos disse que lá é onde tem a melhor e talvez única queima de fogos da ilha todo, tirando os moradores que fazem seus próprios shows.

Ninguém estava realmente se importando conosco e eu duvidava que os funcionários desses muitas ou quaisquer informações aos jornais e revistas, talvez nem soubessem ao certo quem éramos ou deixávamos de ser.

– Me beija. - Rob sussurrou, segurando em minha nuca, os dedos longos puxando de leve meus cabelos, suas mãos quentes estavam sob minha camiseta massageando minha cintura. - Vamos, me beije garota. - eu já estava um pouco alta pela bebida e gritando mentalmente um foda-se colei minha boca a sua.

Enterrei minhas mãos em seus cabelos e trouxe sua boca à minha, sem me importar com outras coisas banais. Percebi como foi bom, beijá-lo sem medos, não me preocupei com as fofocas e comentários maldosos, eu só queria estar ali, com ele o sentindo, independente de quem pudesse ver.

E só melhorou quando separei nossos lábios, terminando o beijo com um selinho demorado, seus olhos brilhavam de alegria, mas ele me olhava desconfiado, esperando que a qualquer momento eu fosse me arrepender e me afastar dele.

Meu coração ficou pequeno ao constatar que com minhas atitudes muitas vezes distantes, em público, eu estava aflorando em Rob o sentimento que eu sempre tentei o fazer deixar de lado. A insegurança.

Ele olhou para os lados e eu apertei meus braços em seu pescoço.

– Está procurando sua esposa? - tentei descontrair e ele riu.

– Não, ela está bem aqui no meu colo.

– Ah é?

– Aham .... você é a única pra mim.

As meninas fizeram um coro de "Awn " e "Que fofo" e então nos demos contas dos demais sentados ao nosso redor.

– Quero uma água, quanta melação ... Pattinson, você é muito gay.

– Cala a boca, Tom.

Nos entregamos as risadas e brindes ao novo ano, faltava ainda algumas horas para a queima de fogos e nós decidimos por melhor esperar ali, aquecido, por que lá fora ... puta que pariu, estava frio pra cacete.

Impulsionados meio pela bebida e meio pela euforia da data, rodamos o bar/restaurante, cumprimentando a todos e desejando uma boa passagem de ano.

Rob me prensou em uma parede, no canto mais escuro do loca, próximo aos banheiros e me beijou, com ferocidade, sugando e mordendo meus lábios, tomando minha língua para ele, suas mãos em minha cintura colando meu corpo ao dele, eu por minha vez não perdi tempo, infiltrei minhas mãos sob sua camiseta e passei a acariciar seu abdômen e suas costas.

– Obrigado por me aceitar, por estar comigo, por ser minha mulher, minha garota.

– Rob, não fale besteiras.

– Eu amo você.

– E eu amo você, tanto tanto.

– Eu gosto quando você fala assim, com essa voz de criança.

– Você é bobo. - puxei seu corpo para mim, abraçando sua cintura. - Vou no banheiro.

– Ok, também vou. - trocamos um beijo rápido e entramos no banheiro, separados.

Voltamos para a mesa e todos já estavam prontos para sair, faltava pouco mais de meia hora para o dia acabar e o caminho até a praia era um pouco longo.

– Minhas pernas estão doendo. - reclamei. - Devíamos ter vindo de carro, andamos o dia todo.

– A Kris tá certa, vocês nos fizeram andar a ilha toda, disseram que era perto, perto um caralho, vou amanhecer toda dolorida. - Lilly reclamou.

– Parem de chorar.

– Vou voltar de táxi, ônibus, cavalo, de qualquer coisa, menos andando. - anunciei e as meninas concordaram. - Rob?

– O que você quiser, Love. - Rob beijou o topo da minha cabeça e seguimos em direção a rua fria.

Certo, estava mais frio do que eu imaginava e pra completar nos perdemos.Porra, eu devia ter escutado Rob, e colocado as luvas que ele me deu, mas sou teimosa e fingi esquecê-la sobre a mesa, agora não sinto meu dedos.

– Ai Rob, meus dedos estão congelando.

– Falei pra você calçar as luvas.

– Obrigada pela atenção.-resmunguei e soltei minha mão da sua.-Eu digo que estou perdendo os dedos e ...

– Pára de drama, vem cá, coloca suas mãos dentro do meu casaco.

Ele me puxou e me fez abraçar seu corpo, dentro de seu casaco enorme para mim, me enrolei à ele e coloquei minhas mãos sob todas as blusas que ele vestia, ele se arrepiou e tremeu de leve com o choque de temperatura, mas não ligou realmente.

– Mais quente assim.

– Uhum ... você tá tão quentinho.

– Você também, só seus dedinhos que viraram gelo. - eu ri e afundei meu rosto em seu peito.

Estávamos parados em uma esquina, Tom e Bobby haviam entrado em um bar para pedir informações sobre o caminho, Louise e Sarah já estavam bem putas com os dois, as duas tentavam esquentar uma a outra e eu sorri tendo o meu pequeno ponto de calor.

– O velho disse que é mais 10 minutos seguindo reto.

– Mas já é quase meia noite. - Sarah chiou.

– Relaxa, vamos chegar lá faltando ainda uns 15 minutos.

– Porra!!! - resmunguei e Rob riu em meus cabelos. -Então, bora que eu não andei tudo isso para perder justo a queima de fogos. -meus dedos já tinham esquentado e eu beijei Rob em agradecimento.

– Isso aí, Stew Pattz, ânimo galera que esse ano filho da puta está acabando, só me fudi não seria hoje que a sorte me daria um beijo.-Tom incentivou e nós seguimos mais animados, rindo e gritando para as pessoas que passavam.

As meninas estavam tão enroladas em seus namorados quanto eu o que só tornou a caminhada ainda mais engraçada, com todos tropeçando uns nos outros e os meninos se esbarrando de propósito, nós dávamos gritinhos histéricos ao que eles reclamavam.

– Vocês vão acordar roucas e nós surdos. - Sam coçou a orelha, rindo.

Continua...


Capítulo 56                                                                                           Um Sonho A Dois

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

2009 - Retrospectiva Robsten: Capítulo 56

Pov Kristen

[...]

O Natal foi maravilhoso e comemorado com festa da casa na minha avó, só faltou Rob, mas isso será logo resolvido, estou arrumando minhas malas para pegar meu vôo dentro de 2 horas e voar rumo à Londres.

Essa semana que passei em casa e de férias foi ótima, perfeita para colocar todas as fofocas em dia, ganhar colo de mãe, cafuné de pai e brigar com os meninos, além de mimar a barriga inexistente de Brandi e sair para comprar o primeiro presente do meu afilhado ou afilhada.

Rob e eu nos falamos todos os dias, mas hoje eu decidi que não quero mais ouvir sua voz com a interferência telefônica, quero ouvi-la sussurrada em meu ouvido, com o sotaque britânico mais acentuado como em todas as vezes que ele volta para a sua amada Inglaterra. Trocamos dezenas de mensagens e ele me ligou aqui em casa na tentativa de me pegar de surpresa, mas não estou atendendo telefone nenhum, eu conheço bem o namorado que tenho.

– Mama, me ajude aqui. - gritei da porta do meu quarto para o corredor pouco iluminado.

– O que foi menina?

– Não acho aqueles casacos que deixei aqui.

– Estão no meu quarto. Vem almoçar.

– Não quero comer.

– Ah sim a senhora vai comer, como vai viajar 11 horas sem nada no estômago. Vamos desça.

– Não estou com fome.

– Desça Kristen.

Quem vai contestar Dona Jules, desci.

Almocei rápido, praticamente engoli a comida ou o pouco que tinha em meu prato e subi novamente para meu antigo ou ainda atual quarto. Busquei meus casacos mais grossos no quarto da minha mãe e os tirei de dentro dos sacos plásticos da lavanderia, merda, tive que mandar lavar todos, afinal, quem precisa de casacos de inferno morando em LA!!!

– Kris ... por que pegou um vôo tão tarde? Eu fico angustiada com você no céu tarde da noite. - minha mãe perguntou, ela estava sentada na minha cama meio me ajudando a arrumar as malas e meio xeretando o que eu colocava dentro.

– É mais tranqüilo e além do mais, há mais chances de um paparazzi me matar esmagada que de o meu avião cair.

– Não brinca com essas coisas Kristen.

– Tá parei.

– Mama ... avisou ao Rob que horas eu chego?

– Sim, às duas da madrugada.

– Obrigada. - ela deu de ombros e colocou mais algumas peças dentro da bolsa. - Aquele doce que a vovó fez ... nhami.

– Se chama pavê.

– Nunca fiz ... é muito bom. Ainda tem dele na geladeira?

– Escondi um pedaço. - mama piscou para mim e nós duas rimos.

Jules sempre escondeu pedaços de doces e pratos de comidas para mim, os meninos sempre tiveram ciúmes o qual ela contornava dizendo que eles comiam demais e eu por nunca estar em casa ficaria sem se ela não escondesse.

– Pena Rob não ter comido. - sussurrei.

– Kris, esse garoto vai desenvolver uma diabetes de tanto que você faz doce para ele.

– Não mãe, Rob vai ter cirrose de beber cerveja no lugar do café da manhã.

– Oh ... pare, ele não faz isso?

– Não faz mais ... mas fazia antes de namorarmos.

– Como vocês ainda estão vivos que é o milagre.

Terminei de guardar minhas coisas e fui tomar um banho, 40 minutos depois eu já estava dentro do carro rumo ao aeroporto, minha mãe resmungava no banco do motorista dizendo que eu havia saido cedo demais. Mas eu estava tão nervosa e ansiosa que não me importei com seus comentários.

– Kristen relaxa ... por favor você já conhece todos.

– Isso não me acalma.

Minha mãe desistiu de tentar me acalmar e seguiu reclamando ao meu lado, eu não poderia estar mais nervosa,como Jules mesmo disse, eu já conheço praticamente todos da família, tirando algum primo ou tio mais distante. Jella não andava muito bem do estômago e eu deixei uma consulta marcada com o veterinário.

– Mama não esquece de dizer que ele está vomitando quase tudo que come e mia demais, como se estivesse com alguma dor.

– Eu já entendi Kristen.

– Ah e Rob,reparou que a barriga dele faz uns barulhos estranhos.

– São gases.

– Não são ... nós demos um remédio de gases pra ele e não funcionou, só fez com que tivéssemos que expulsar ele do quarto.

– Foi tão feio assim?

– Pior ... mais que os da vovó. - nós rimos alto e me dei conta que já estávamos entrando no aeroporto. - Ai meu Deus.

– Kristen.

– Tá ... eu parei. Estou com tanta saudade dele.

– Ai, vocês são melosos demais, só faz 1 semana.

– Cala a boca. - mama riu e bateu em meu braço, de leve.

Mama me ajudou a retirar as malas do carro e ir até o balcão de check in, despachei minhas duas malas e permaneci com minha mochila, o aeroporto estava vazio, talvez por conta das festas mas eu permaneci atenta, esperando que a qualquer minuto um turbilhão de fotógrafos aparecessem para perturbar minha traquilidade.

Meu vôo foi anunciado 40 minutos após minha chegada e Mama que já estava impaciente de ter que ficar sentada na sala vip deu graças aos Céus.

– Se cuida tá filha?! Se agasalha que lá está muito frio.

– Pode deixar ... estou levando casaco para um ano.

– Eu ainda acho que você devia ter irado um casaco mais grosso de dentro da mala, essa blusa de moleton não vai te esquentar.

– Não está assim tão frio.

– Rob disse que está.

– Ele é exagerado. - beijei o rosto macio da minha mãe e a abracei apertado. - Tchau Mama, chegando lá eu te ligo.

– Ok,se comporta Kris, não me faça passar vergonha.

– Ai mãe, eu tenho 20 anos e não 5.

– Por isso mesmo,seja educada. - entendi suas palavras e corei.

– Mama!!!

– O que? - eu ri de seu cinismo e a abracei mais uma vez antes de seguir para o portão de embarque.

Consegui passar pelo portão, entra no avião e me sentar na primeira classe sem ser incomodada, me aconcheguei na poltrona grande e relaxei o corpo, logo eu estarei com Rob e poderei dormir uma noite de sono tranqüila de novo, eu tinha ficado dependente dele, essa ultima semana foi minha penitência, eu dormi mal sentindo a falta dos seus braços a minha volta e sua respiração em minha nuca.

Fechei os olhos e deitei a poltrona, uma das únicas vantagens de se viajar de primeira classe é o conforto e a outra é a privacidade, eu não faço preferências e nem Rob, mas alguns outros exigem, pra mim só são boas essas duas coisas, o resto é relativo.

Abri uma ultima vez meu celular antes de a aeromoça pedir que desligássemos tudo, não resisti e mandei uma mensagem para Rob, avisando que meu avião já estava prestes a decolar. Sorri e desliguei o telefone sem esperar por uma resposta.

Meu vôo seria longo, exatamente 11 horas, sem atrasos assim espero, puxei um livro de dentro da minha mochila e coloquei meus fones de ouvido, a música baixa sou em meus tímpanos e deitei na poltrona, tirei meus tênis e dobrei as pernas sobre o banco.


Depois de 2 horas lendo, decide me desfazer do livro e permanecer só na músicas, acabei pegando no sono, claro que depois de longas noites mal dormidas eu apaguei, desliguei por completo minha mente do meu corpo . Acordei com o anúncio que meu avião já sobre-voava a pista de pouso e praticamente pulei em meu assento, joguei meu livro e Ipod e joguei dentro da mochila, vesti meu moleton e aguardei ansiosa pelo pouso.

Saí por uma porta especial e minhas malas já me esperavam, as recolhi e corri para o saguão à fim de encontrar logo meu namorado, passei meus olhos pelo aeroporto quase vazio, apenas uma senhora na cadeira de rodas saía a minha frente e encontrou com o que eu julguei ser sua neta.

Robert estava poucos metros a minha frente, sorrindo.

Me concentrei no calor do seu corpo junto ao meu, pressionando o meu junto a madeira provavelmente fria da porta, eu não podia sentir nada além de suas mãos sob minha camiseta. A jaqueta foi jogada ao chão e sua boca alcançou meu pescoço, suas mãos grandes e geladas acariciavam minha barriga subindo a caminho dos meus seios descobertos.

– Eu adoro que você não use sutiã. - sussurrou em meu ouvido, ri baixo e apertei os dedos em seus cabelos. - Aí ... Love ... estamos violenta hoje ... uh. - ri francamente de suas sobrancelhas arqueadas para mim.

– Rob, pára de...- um bocejo cortou minha frase sem que eu pudesse controlá-lo. - Ops. - Rob riu e me beijou de leve, se afastou rápido demais e eu o puxei de volta em protesto. - Onde pensa que vai?

– Preparar meu banheiro pra você.

– Eu não quero tomar banho, quero você. - bocejei novamente e Rob riu ainda mais, beijou meu pescoço e segurou em minha mão, me levando para a cama. - Vai tomar banho comigo?

– Vamos ver. - ele piscou e foi para o banheiro.

Escutei alguns barulhos vindos do cômodo ao lado, iria levar minutos até que Rob voltasse, aproveitei para observar o quarto a minha volta, seu guarda-roupa pequeno e de madeira escura, uma escrivaninha repleta de papéis ocupando a parede ao lado da porta e um criado mudo ao lado da cama, parecia bem acolhedor e familiar, o cheiro de Rob estava no ar, impregnado em cada móvel e tecido, em mim, a cama grande com uma colcha de foguetes me fez gargalhar chamando a atenção de Rob que saiu do banheiro enxugando as mãos na calça.

– Esse edredon é de quando eu tinha 12 anos, minha mãe insisti em sempre colocá-lo na cama. - ele caminhou até mim e se ajoelhou em minha frente, apoiou as mãos grandes em meus joelhos e os massageou. - Banho.

– Desculpa Sweetie.

– Por?

– Você sabe... por...eu te animei e...no final estou realmente morta.

– Deixe de ser absurda, vem vamos pro banho.

Rob levantou e estendeu a mão me ajudando a levantar, nos livramos das roupas e eu tremi com o vento gelado.

Me encolhi junto ao seu corpo, Rob está sempre quente, seja em qual for a temperatura do dia, seu corpo sempre me aquece, minhas mãos frias tocaram sua pele e ele reclamou rindo.

–Nem está frio, Love.

–Claro que está, liga logo esse chuveiro que eu estou congelando. - ele girou o registro e água fria bateu no chão e espirrou em minhas pernas, dei um grito e dei um passo atrás. - Rob.

–Desculpa. - tapei meus seios com meu braço esquerdo e a mão livre levei até meu sexo o cobrindo. - Tá escondendo o que aí? - dei de ombros e ele riu balançando a cabeça. - Vem.

–Não tá gelada, né?

–Cala a boca.

Rob segurou a porta do pequeno box aberta, entrei direto sob a torrente de água, as gotas quentes aqueceram minha pele e eu gemi de satisfação. Inclinei a cabeça para trás a fim de molhar meus cabelos, mas fui parada por uma mão em minha nuca.

–Não molhe a cabeça agora, está muito frio. - sorri e puxei seu corpo para o meu, abracei sua cintura e afundei meu rosto em seu peito macio. - Não durma de pé.

–Não. - resmunguei.

Senti suas mãos em minhas costas, Rob espalhava a espuma do sabonete em minha pele, massageava o final da minha coluna e meus ombros tensos, eu gemia de contentamento sentindo meu corpo cansado relaxar sob seus dedos.

Levantei meu rosto e toquei seu queixo com meus lábios, acariciei suas costas de leve, arranhando com minhas unhas curtas, sua pele se arrepiava cada vez mais com minhas carícias.

–Pára com isso Kris. - gemeu enquanto eu trabalhava com meus lábios em seu pescoço, mordisquei a região e passei a língua em seguida, sugando as gotas d'água. - Fuck.

–Eu senti sua falta.-ele sábia ao que eu me referia.

–Você está cansada.-bufei irritada, ele parecia estar querendo dificultar as coisas entre nós.

–Não seja idiota, se não quer diga logo, não fique usando essa desculpa esfarrapada.

–Não estou...

–Sim, está. - o cortei, eu não fui racional, mas quem liga.

Esfreguei meu corpo no seu e não senti nem sinal de sua ereção, meus olhos arderam.

Eu não podia chorar ali, a verdade é que eu sempre choro, seja de alegria ou tristeza, mas no momento o choro que ameaça escapar é de raiva e desgosto, nunca em todo nosso relacionamento eu havia deixado de excitá-lo, de fazê-lo me querer, seu corpo respondia aos meus toques de imediato.

Abri a porta do box sem fazer barulho, tentando controlar meu impulso de gritar a plenos pulmões, puxei a toalha azul do aparador e enrolei em volta dos meus seios.

– Kris ...

– Talvez eu não devesse ter vindo. - e saí do banheiro.

Tirei a toalha do corpo e fui até minha mala jogada ao lado da cama, peguei meu moleton cinza e uma camiseta branca de mangas compridas,escutei o chuveiro ser desligado, mas não virei para ver Rob entrando no quarto, senti sua presença atrás de mim, vesti minha calcinha e camiseta, ele tocou meu ombro e eu me afastei.

– Não.- minha voz soou mais firme do que eu esperava e ele se afastou, ouvi a porta do guarda roupa ser aberta e vesti minha calça.

Afastei o edredon azul de foguetes e deitei o mais afastado da borda o possível, meu corpo quase tocando a parede fria. Rob procurava algo dentro do closet, ainda nú e com algumas gotas de água escorrendo por suas costas rosadas pelo calor do banheiro, abri a boca para repreendê-lo e mandar que vestisse uma camisa, mas desisti e me virei de costas.

Rob apagou a luz, deixando o quarto em completo escuro, me encolhi sob as cobertas e fechei com força os olhos, senti o colchão afundar e seu corpo deitar quase colado ao meu, ele estava testando meu espaço, vendo até onde poderia ir, tocou meu quadril coberto com a ponta dos dedos, quis me afastar mas não o fiz.

– Love. - não respondi. - Love, ei amorzinho ... não faz assim ... hm ... eu senti tanto sua falta.

– Ok.- ri pelo nariz e ele bufou de leve.

– Vem cá. Posso de abraçar? - falou, já infiltrando a mão sob minha camiseta.

– Não. - balancei meu corpo, mas ele não me soltou ao contrário me puxou para seu corpo.

– Estou com saudades. - roçou os lábios em meu pescoço.

Sua voz rouca soou sincera e arrependida por qualquer atitude que tenha me magoado, deixei que Rob colasse seu corpo ao meu, abraçando minha cintura com seu braço, não me mexi e ele percebeu, beijou meu pescoço e sussurrou uma desculpa qualquer.

– Estou magoada.

– Desculpe...eu não queria te magoar.

– Mas magoou. - fez-se silêncio e o ouvi suspirar, sua respiração quente bateu contra meu pescoço e me encolhi arrepiando, minha bunda tocou em seu membro com movimento e o senti levemente duro. - Você me rejeitou. - fiz um pouco de drama.

– Que absurdo ... eu não te rejeitei, como se eu pudesse fazer isso, eu apenas me ... hm ... me segurei ... quero que descanse um pouco.

– Não estou cansada. - Rob brincava com os dedos em minha barriga, acariciando perigosamente abaixo dos meus seios, mordi meu lábio inferior para conter um gemido, quando seus dedo roçou meu mamilo. - Robert.

– O que? Se não está cansada ... então. - virei de frente para ele e joguei minha perna sobre seu quadril, mantendo distancia entre nossos quadris.

– Tem certeza ... digo ... acha que está em condições? Por que lá no chuveiro ... hm ... não subiu. - Rob estreitou os olhos e segurou minha mão.

– Quem te disse isso ... você quem não olhou direito. - levou minha mão até seus lábios e beijou cada um dos meus dedos. - Senti. - colocou minha mão sobre seu membro coberto pela boxer. - Está duro o bastante pra você? - apertei seu membro duro entre meus dedos e fazendo gemer alto. - Porra Kris.

– Acho que eu posso deixar mais duro. - escorreguei minha mão para dentro de sua boxer e puxei seu membro para fora, movi meu punho em volta dele, puxando para baixo e para cima. - Eu gosto ...muito duro.

– Puta que pariu. - sibilou entre dentes e escutamos passos em frente a porta, movi mais forte minha mão em sua extensão e ele mordeu meu pescoço. - Bate uma pra mim, Kristen.

Sorri contra a pele morna do seu pescoço, movimentava minha mão devagar em seu membro o sentindo pulsar entre meus dedos e endurecer cada vez mais, Rob gemia baixo, mordendo os lábios para conter os urros de prazer que tinha vontade de soltar.

Seus gemidos roucos me deixavam louca, seus lábios em meu pescoço e seus dedos apertando meu pulso, eu o queria por inteiro, todos os seus sentidos entregues a mim. Escorreguei para debaixo das cobertas e Rob gemeu em protesto quando deixei de tocá-lo.

– Kris ... volta aqui. - segurou em meu cotovelo e tentou me puxar de volta, soltei meu braço de seu aperto e desci meu corpo sobre o seu, parei entre suas pernas e o massageei e com a outra mão tentava tirar sua boxer. - Porra Kristen ... me chupa logo. - espalhei o liquido do seu pré-gozo na cabecinha rosada e soprei em seguida o fazendo gemer alto.

– Shiiiii ... não grita. - resmunguei de sob o edredon grosso, o suor escorria em minha testa, Rob chutou a boxer fora de seu corpo e sem aviso o tomei em minha boca.

– Porra ... puta que pariu. - gemeu baixo, o suguei com força, enrolei meus dedos em sua base apenas para segurá-lo, e descia com minha boca por toda sua extensão, brincando com minha língua em volta dele, suguei a cabecinha com força e Rob empurrou o quadril em meu rosto, seu pau bateu fundo em minha garganta e me afastei. - Desculpa.

Meu corpo estava em chamas enquanto eu o sugava sem parar, faminta por seu gosto, querendo tirar tudo dele, Rob jogou a coberta no chão e enrolou os dedos em meus cabelos, sua mão em minha nuca me fez gemer e tremer de excitação.

O arranhei com meus dentes e Rob puxou mais meus cabelos, os dedos pressionando levemente minha nuca, cobri suas bolas com a mão livre e massageei, sua mão grande e quente já apertava meus seios cobertos ao mesmo tempo em que tentava arrancar minha camiseta.

– Chega Kris ... vem cá. - sussurrou, observei seu rosto corado, subi meus lábios devagar e o tirei da boca, lambi com cuidado a ponta e suguei uma ultima vez.

Robert estava com pressa, seu membro completamente ereto apontando para mim, girou nossos corpos jogando o meu sobre a cama, senti o colchão afundar com o peso do seu corpo sobre o meu, seus lábios macios maltratavam a pele do meu pescoço e suas mãos trataram de me livrar das roupas, em segundos eu estava nua sob ele.

Sua boca em meu mamilo direito, sua barba crescida arranhando minha pele e me deixando perdida em seus toques, enrolei os dedos em seus cabelos ao sentir sua mão abandonar meu seio esquerdo e escorregar pela lateral do meu corpo, acariciando cada elevação formada por minhas costelas, sua boca escorregou entre o vão dos meus seios até que sua boca sugou meu mamilo ereto entre seus lábios, batendo de leve com sua língua.

Rob ocupou as mãos em meu corpo, tocando agora sem pressa e me senti de repente negligente, eu o havia tocado para o meu prazer, a fim de levá-lo ao limite para tê-lo em mim, só pra mim, seu corpo todo é perfeito e eu às vezes deixo de admirar suas formas masculinas e perfeitas.

– Robert. - sussurrei ao sentir seus dedos em meu sexo, Rob não parou tomou meu gemido baixo como incentivo e massageou meu clitóris, arqueei meu corpo para seu toque. - Robert ... mais devagar ... isso, eu quero sentir você por inteiro. - Rob me olhou parecendo não entender, sorri e abracei seu pescoço.

Seus dedos continuaram a me provocar, me preparar para recebê-lo, minhas coxas já pegajosas o envolveram e ele pareceu completamente satisfeito com as reações que provoca em mim, seus lábios deixaram de maltratar os meus e escorregaram por meu corpo, senti a ardência provocada por sua barba grossa em meu rosto, mas ela foi aplacada pelo latejar de meu sexo sendo saboreado por sua boca.

– Ro ... Robert. - puxei de leve seus cabelos, sentindo sua barba arranhar minha coxa e sua língua brincando em mim, meu clitóris foi acariciado, Rob fez pressão com sua língua em meu ponto mais sensível. - Rob ... vem, vem.

Eu podia ouvir passos pelo corredor enquanto engolia meus gemidos.

As sensações do seu corpo no meu nunca foram fáceis de controlar, os gemidos baixos escaparam da minhas boca sem que eu pudesse controlar, passos pesados estancaram diante da porta e eu congelei, Rob por outro lado pareceu não perceber, subiu os lábios por meu corpo,chupou meus seios com cuidado e deitou entre minhas pernas.

– Rob. - sussurrei em seu ouvido. - Acho que tem alguém na porta.

– Não tem não.

– Tem sim ... eu ouvi, parecia seu pai.

– Como sabe? - ele continuava a provocar meu corpo com o seu, roçando seu pau duro em meu sexo molhado.

– Pelo peso.

– Então ... - sussurrou em meus lábios, e empurrou o quadril no meu, seu membro abriu caminho para dentro de mim, deslizando e esticando minhas paredes para recebê-lo por inteiro. - Seja silênciosa .... ele ... Deus ... não acredito que ainda estão acordados. - gemeu, apertei meus dedos em suas costas e mordi seus lábios, gemi baixo.

– Robert ... - não dava mais para ouvir passos ou qualquer outro som que não fosse do seu corpo se chocando com o meu, sua pele suada escorregando com a minha, o som molhado de meu sexo recebendo seu membro. - ... Se ... fuck ... se.

– Shiii ... só gemi no meu ouvido. - porra, eu gemi.

Nossos corpos se moviam devagar, em sincronia, com cuidado para que a cama não rangesse, eu não sábia se ela poderia faze qualquer barulho, mas não poderia arriscar de qualquer forma, não queria correr o risco de sermos interrompidos por meu sogro ou quem quer que fosse, parar não estava em nossos planos.

Rob empurrava cada vez mais fundo, com movimentos longos e precisos, seu membro tocando um ponto especial dentro de mim, meu corpo escorregava suado junto o dele, Rob estava perto, seus movimentos aumentando enquanto eu rebolava forte de baixo dele, meus musculos contraindo em volta do membro duro.

– Kris ... ten.

– Hm. - e ele girou nossos corpos, me deixando sentada em sua cintura, seu membro escapou e praguejei em protesto, não gostando da perda de contado, o segurei e coloquei em minha entrada.

Deslizei sobre ele e rebolei ao o sentir todo dentro de mim, Rob levou suas mãos para meu quadril, querendo ditar a velocidade dos meus movimentos, entrelacei meus dedos aos dele e segurei suas mãos sobre o colchão, uma de cada lado da sua cabeça, oquei seus lábios com os meus e aumentei a pressão do meu sexo apertado em seu membro grande e grosso, empurrava meu quadril no seu com força.

– Vai Kris ... rebola pra mim. - eu estava perto e Rob também, seus olhos de um azul escuro pelo desejo me observavam, pequenos, como se mantê-los abertos exigisse tudo dele. - Oh Deus ... gostosa ... vai Kristen ... assim.

Beijei sua boca e soltei suas mãos, sentei ereta em sua cintura e joguei a cabeça para trás, concentrada em rebolar em seu pau, suas mãos estavam de novo em meu quadril e escorregaram para minha bunda, apertando a carne macia e me puxando mais contra ele. Apoiei minhas mãos em seu peito e me deixei levar pela sensação, seus gemidos roucos e baixo soaram pelo quarto,um arrepio subiu por minhas costas e meu corpo todo amoleceu, enquanto eu gozava sobre Robert, senti seu liquido se misturar com o meu e escorrer entre nossos corpos.

Deitei meu copo sobre o seu, colei meus lábios em seu pescoço e me deixei curtir seu corpo, seu cheiro e a sensação da sua pele na minha, suas mãos passeando por minha coluna.

– Agora eu preciso de um banho de verdade. - sussurrei minutos depois, Rob riu em meus cabelos e beijou minha testa. - Você é bobo ... me deixar descansar, pff.

– Eu tentei ser um cavalheiro. - falou rindo.

Apoiei meus braços em seu peito, para poder olhar seu rosto perfeito, brinquei com meu nariz no seu, seus dedos se apertaram em minha cintura e eu sorri antes de o beijar.

– Vou mesmo ter que fazer compras com a sua mãe?

– Vai ... hoje ela me arrastou e amanhã é sua vez ... sua e das meninas, ninguém escapa. Por que acha que Tom não estava aqui?

– Por que ele tem a casa dele. - respondi como se fosse óbvio, Rob riu.

– Não, minha mãe arrasta ele para as compras.

Fizemos amor mais uma vez antes de levantarmos para tomar um banho de verdade, sem atacarmos um ao outro. Eu ainda estava desconfiada de que alguém hava ficado de orelha na porta e isso me deixou nervosa.

Vesti uma camiseta de Rob, de mangas longas e cumprida o suficiente para tapar até o meio das minhas coxas, já que Rob se recusa a dormir comigo de calças, seja qual for a temperatura, ele simplesmente não dormi, até que sinta minha pele na dele.

– Rob.

– Oi. - colocou a cabeça para fora da porta do quarto, o rosto ainda todo melecado de espuma para barbear. - O que? Você quem exigiu que eu tirasse minha amada barba.

– Está me pinicando.

– Então?

– Mas tá demorando demais, eu quero dormir.

– Dorme. - respondeu seco e voltou para dentro do banheiro.

– Robert. - falei séria.

– Desculpa ... é brincadeira, já estou indo, Love, um minuto é só lavar agora e ... pronto. - Rob correu e pulou o meu lado na cama, cruzei meus braços sob o peito e fiz bico. - Desfaz o bico, agora.

– Não. - Rob apertou meu nariz e eu ri. - Tonto.

Rob me beijou e aconchegou meu corpo ao dele, acariciei as costas da sua mãos que pousava tranquila em minha barriga, ele jácomeçava a pegar no sono, sua respiração se tornando cada vez mais leve.

– Rob.

– Que?

– Achei que tinha alguém atrás da port quando agente ... começou ... a ... sabe ...

– Se comer?

– Rob. - ri e bati de leve em sua mão. - Mas é ... acho que era seu pai ... ai Rob ... eu vou morrer de vergonha se ele me der aquela olhada.

– Que olhada.

– De repreensão ou ...de que sabe.

– Baby, todos sabem.

– Ah sweetie, você entendeu.

– Entendi ... relaxa, meu pai é educado demais para ficar ouvindo qualquer coisa e nós fomos bem silenciosos.

– Você acha?

– Acho. - senti ele dar de ombros atrás de mim e beijar meu pescoço. - Boa noite Love, durma bem.

– Boa Sweetie ... não me acorde, Robert, sua mãe quer me arrastar pra rua cedo e eu não posso desmaiar de sono.

– Prometo que não vou.

Pov Robert

Deixei que Kristen dormisse,uma das poucas noites em que eu não a acordei para fazer amor preguiçosamente antes de voltar a dormir, eu compreendi seu recado, sábia que ela não queria ser acordada nem para isso, estava cansada.

Escutei ao longe alguém bater à porta e resmunguei um entre, acho que a pessoa não ouviu pois bateu de novo.

– Entra por... - eu ia xingar, mas lembrei dos meus pais e engoli fingindo uma tosse. - Ah oi mãe.

– Oi filhote. - sussurrou. Fiz sinal para que ela entrasse. - Vou sair em 40 minutos a Kris ... - minha mãe olhou para minha pequena e sorriu. - ... Melhor deixar ela dormir,chegou tão tarde, não é mesmo, e além do mais,Lizzy vai arrastada comigo.

– Ela vai se chatear. - sussurrei de volta.

– Nada, diga que eu achei melhor ela descansar, sim? Vamos todos sair, tem comida na geladeira, Kristen sabe usar o fogão.

– Tudo bem mãe. - minha mãe se inclinou e beijou minha testa.

Enrosquei meu corpo no de Kristen novamente, escutei a porta ser fechada com cuidado e fechei os olhos, acho que dormi, por que acordei horas depois com Kristen me cutucando desesperada.

– Robert. - fingi que ainda dormia pra ver se ela parava. - Robert não finge que está dormindo, eu sei que está acordado.

– O que foi?

– Porra Rob ... eu me atrasei para sair com a sua mãe, ela saiu sem mim, caralho Robert, abre os olhos, você está me ouvindo ... ai que vergonha, dormi até meio-dia. Robert ... me deixou dormir.

– Love, minha mãe saiu 8 horas da manhã, passou aqui e disse que era melhor te deixar descansar.

– Pior me acha uma preguiçosa. - ele riu.

– Nada disso, deixa de ser boba. Vem cá... vamos dormir mais um pouco, tira essa blusa.

Ajudei Kristen a tirar aquele pano que de nada serve e a deitei sobre meu peito, nenhum de nós estava com sono, mas é sempre muito bom ficar assim, só sentindo o calor do corpo do outro, o cheiro, o toque suave de suas mãos passeando por meu peito, as cócegas provocadas por seus cabelos em meu nariz e queixo.

Escorreguei os dedos por sua coluna, Kris se arrepiou e riu baixo, enterrando o rosto em meu pescoço, beijei seus cabelos pensando se já era hora de lhe dar a surpresa e cheguei a conclusão que não teria outra ocasião melhor, nós só ficaremos mais um dia na casa dos meus pais, em seguida iremos viajar e então para nosso apartamento, até que chegue a porra da hora de nos separarmos.

– Love.

– Hm.

– Tenho uma coisa pra te dar ... melhor pra te mostrar.

– Ah Rob ... agora não. - ri baixo e ela me seguiu.

– Não é isso, ainda.

– Ok, deixa eu ir no banheiro então. - concordei com um movimento de cabeça e Kris rolou para o lado, esticou o corpo se espreguiçando e levantou devagar, tapando os seios com as mãos pequenas.

– Não tem nada que eu já não tenha visto, nada mesmo. - ela riu e me mostrou a língua. - Minha menina. - ela sorriu doce e veio até mim, passou os braços em meu pescoço e me beijou de leve. - Eu amo você.

– Amo você, delicia. - gritou de dentro do banheiro, ri alto e levantei para trocar de roupa.

Kristen saiu do banheiro e tomei seu lugar, depois de vestidos nós descemos para encontrar a casa completamente vazia. Kris preparou nosso almoço com os ingredientes que minha mãe havia preparado, não me pergunte como ela identificou de imediato o que devia ser feito apenas de ver os alimentos.

Tudo ficou delicioso, tirei nossos pratos da mesa e ia lavar, mas quase quebrei e Kris me dispensou, aproveitei a folga para correr até meu quarto e pegar minha surpresa.

– Kris.

– Fala Sweetie.

– Venha cá. - chamei da sala já sentado em meu piano.

– Um minuto. - dedilhei as teclas e como por instinto Kristen apareceu na porta. - Vai tocar ou só está me chantageando?! Hm. - arqueou as sobrancelhas pra mim e veio sentar em meu colo,os braços em volta do meu pescoço.

– Vou tocar uma música só sua.

– Minha?

– Aham ... todas as músicas que faço são pra você, meu amor, você é minha inspiração.

– Awn Rob.

– Shiii ... escuta primeiro e ... não ria.

Kris me beijou com carinhos, enroscando seus dedos em meus cabelos e acariciando minha língua com a sua, separei nossos lábios e pude observar o sorriso lindo em seu rosto, a expectativa pela surpresa.

Pedi que levantasse do meu colo e se sentasse no sofá, mas ela se recusou e sentou no chão ao meu lado, meu rosto queimou e me senti envergonhado, demais, quase desisto de tocar, não fosse pelas duas luas verdes.

– Não ria. - apontei e Kris rolou os olhos.

– Nunca faria isso ... adoro quando toca pra mim.

– Ok.

Dedilhei os primeiros acordes e Kristen me olhava atentamente, fechou os olhos e sacudiu a cabeça ao som da música, então eu comecei a cantar ... meio sem jeito, desafinando, mas ela não ligou, arregalou os olhos, agora mais verdes pela água se acumulando dentro deles e um sorriso triste dançando em seus lábios perfeitos.

(http://www.youtube.com/watch?v=aZbJGJEzKp8)

Eu estava começando a achar que a música havia ficado uma grande merda, Kristen chorava e seu sorriso era a cada frase mais triste, parei de repente e fechei a tampa do piano sobre suas teclas, parando de tocar e cantar, encolhi os ombros sem graça e não consegui olhá-la.

– Desc ...

– Continua.

– Não ... você ...

– Cala a boca, por favor continua.

Estudei seu rosto e Kris me deu um lindo sorriso, fungou e coçou o nariz com as costas da mão pálida. Voltei a tocar e cantar baixo, minha voz sussurrada, fechei os olhos deixando que todas as lembranças daquela época tão dura invadissem minha mente, eu nunca achei realmente que um dia Kristen seria minha, que estaria ao meu lado como agora, eu me achava pouco para ela, ainda me acho, minha menina é fantástica.

Terminei de tocar e antes que eu pudesse fazer qualquer movimento Kristen, sentou em meu colo e escondeu o rosto em meu pescoço, senti as gotas em minha camiseta e me apavorei, acariciei suas costas com calma.

– Shiii ... o que foi?

– Eu amo tanto você.

– Eu também te amo, não precisa chorar por isso ... shiii ... olha aqui pra mim.

Eu ainda resisti, colei meus lábios em seu pescoço, beijei e suguei a pele, deixando uma marca avermelhada que logo estará roxa, mas Kristen empurrou seu quadril no meu, nossos sexos roçando com facilidade, ela sabe que sentir seu calor me enlouquece, o cheiro de sua excitação já preencha o quarto a tempo demais para eu ainda estar fora dela.

Colei nossos lábios e empurrei meu pau para dentro do seu calor, a senti se esticar e me envolver, meu corpo abrindo caminho dentro dela e sendo abraçado, Kristen está toda molhada, até o mais fundo que eu possa ir. Kris gemia em minha boca a cada milímetro que eu empurrava dentro dela, suas unhas arranhavam minhas costas e eu gemia de prazer.

– Ah Robert ... devagar. - parei já todo dentro dela.

– Kristen ... olhe pra mim... isso. - sorri, seus olhos se abriram e eu pude enfim admirar as duas jades a minha frente, a beijei e sai quase todo de dentro dela, voltei em seguida com fora. - Porra Kristen.

– Isso é bom ... tão gostoso. - gemeu, empurrei fundo e rebolei, Kris arqueou as costas do colchão e soltou um gemido, longo e sensual que vibrou direto em meu pau p deixado mais duro. - Vai Rob ... mete devagar.

Não precisei de um segundo pedido, entrei e saí devagar, indo fundo e lento, do jeito que ela queria, que eu queria, seus gemidos deliciosos me deixavam cada vez mais louco por lhe dar prazer, por sentir suas unhas em minhas costas e bunda.

Meus movimentos lentos a faziam gemer gostoso, seus lábios tocando toda parte que podia alcançar do meu corpo e os meus, eu não agia diferente, beijando seu rosto, pescoço e colo. Eu ia fundo e rebolava entre suas pernas, Kris rebolava junto comigo, suas pernas se afastaram em um pedido mudo para que eu agisse da minha forma, que tirasse meu prazer dela.

Aumentei minhas estocadas, empurrando mais rápido e mais forte dentro de Kristen, ela gemia e se empurrava em mim, o rosto corado e os olhos queimando de desejo. Nos rolei na cama sem sair de dentro dela.

– Vai Kris ... rebola.

E ela veio, suas coxas tremeram em minha volta, Kristen enterrou as unhas curtas em minha pele, gemendo obscenidades intercaladas com meu nome como uma prece, seu liquido escorrendo entre nossos corpos, soltou um gemido longo quase um grito de prazer, foi o meu aviso de que eu podia, enfim, gozar dentro dela.

E eu gozei, forte, apertei sua coxas, gemendo e estocando em seu corpo apertado, meu gozo jorrando dentro dela, sentei a prendendo em meu colo e beijei sua boca, seus lábios quentes sugaram os meus com vontade, com fome de mim.

Essa mulher me deixa louco, me excita como eu julguei um dia ser impossível. Kristen é um furacão na cama, sempre inventando algo, nunca se negando em fazer o que quer que seja para o nosso prazer.

Nossos corpos desaceleraram até estarmos parados, permanecemos abraçados, Kristen em meu colo com a respirando com tanta dificuldade quanto eu, podia sentir seu coração batendo acelerado em meu peito.

– UOU. - gemeu ao se jogar para trás na cama, meu membro escorregou para fora dela que xiou em reclamação. - Shit. - ri de sua expressão, Kris jogou o braços sobre os olhos e passou a língua pelos lábios. - Rob ... não estou sentindo meus pés.

– Por que não fala de uma vez que quer uma massagem?! - falei pegando seu pé direito.

– É a sua obrigação de homem saber.

– Claro ... como fui esquecer. - bati em minha testa com a palma aberta e ela riu fraco.

– Vamos sair às 8. - se referiu ao horário que devemos pegar a estrada pela manhã.

– Muito cedo. - fiz uma careta.

– Não é não.

– Love .. 8 horas é madrugada. - soltei seu pé e deitei sobre ela.

Kristen aconchegou meu corpo entre suas pernas, descansei minha cabeça em seu peito para sentir seus dedos passearem entre meus cabelos.

– Às 8 então.

– Exatamente. - e beijou meus cabelos.

Passaram minutos, talvez uma hora toda até que a sentir se mexer sob mim. O silêncio acolhedor do quarto embalava nossos corpos, nossos carinhos diziam tudo que não era expressado em palavras.

Pov Kristen

Deus do céu ... o que mais eu posso fazer, eu adoro quando ele me pega assim. Saí de seu colo e me posicionei na cama, Rob ajoelhou atrás de mim, o pé esquerdo firma ao lado do meu braço, suas mãos quentes seguraram em minha cintura e senti os calos leves provocados pelo violão, arranharem minha pele.

Rob empurrou para dentro de mim, seu membro deslizou com facilidade, meu sexo estava tão molhado, minha virilha e coxas pegajosas, não que eu me importasse com isso. Rob estocou fundo e forte, eu gemi e mordi meu punho fechado, ele não parou e estocou de novo e de novo.

Seu peito escorregava em minhas costas com se corpo inclinado sobre o meu, sua boca em meus ombros e nuca, meu corpo todo arrepiado e entregue, Rob poderia fazer o que quisesse, empurrei minha bunda a ele e o escutei urrar baixo, mordeu minha nuca e eu com certeza teria uma bela marca.

– Rebola ... Kris ... rebola essa bundinha gostosa. - eu rebolei, sentindo seu pau roçar contra minhas paredes. - Isso ... assim ... amor.

– Fuck ... Robert ... mais ... mais.

Rob puxava o ar com força e eu sei que se fosse em outro lugar ele estaria gemendo obscenidades e palavrões. Virei meu rosto para receber seus lábios nos meus, tudo estava demais, meu corpo pegando fogo, meu baixo ventre se contorcia em fogo,puxei ar entre os dentes e encostei minha testa no colchão. Rob enrolou os dedos nos cabelos da minha nuca, estocando rápido e forte, a cama balançando eu dei graças por ela não estar encostada a parede e nem ranger.

Me apertei em volta dele, meus músculos ficaram tensos e minhas coxas tremeram fortemente.

– Robert ... Robert. - gozei gemendo seu nome, o suor escorrendo em minhas costas.

– Eu sei ... eu vou ... Kristen. - senti seu liquido quente me preencher, gemi baixo com a sensação, Rob puxou de leve meus cabelos e empurrou fundo em mim, ficou parado tentando respirar. - Deus ... eu te amo tanto Kitten.

Eu sorri e caí na cama, rolei de barriga para cima e abri meus braços.

– Eu amo você, Sweetie ... tanto, tanto.

O abracei com meus braços e pernas, Rob distribuia beijos estralados por meu rosto e colo, não demorou para ele alcançar um dos meus seios e fechar os lábios em volta do meu mamilo, mamando de mim.

– Robert ... pára. - falei manhosa, ele riu e sugou com força. - Porra Rob ... precisamos levantar, nós estamos fornicando no santo lar dos seus pais.

– Boba. - puxei seus cabelos de leve e ele riu.

– Sweetie, será que seus pais ainda ... transam? - sussurrei a última palavra.

– Eca. - fez uma careta e eu ri. - Kris ... isso não ... pelo amor de Deus.

– Não mandei você criar cenas na sua cabecinha, é só uma pergunta, na verdade, uma afirmação, seus pais devem passara a noite toda namorando.

– Kristen, pára com isso, que nojo.

– Você acha que nasceu como?

– Do pé de repolho.

– Claro, do pé de cara... - ele tapou minha boca com a mão e eu ri. - Sério que você, nunca ouvi nada?

– Não, você já?

– Aham. - fiz uma careta. - Traumático.

– Jesus Cristo, agora tá explicado por que você é desse jeito. - arqueei a sobrancelha para ele que riu. - Linda ... maravilhosa ... a melhor namorada do mundo.

– Tá bom. - esfreguei a ponta do meu nariz no dele, Rob sorria tão doce e sincero, seus olhos azuis brilhando. - Tem um celular tocando.

– Não tem não.

– Tem. - Rob inclinou a cabeça par o lado, concentrando seus sentidos no som baixo, pulou de repente de cima da cama e achou seu celular pelo chão. - Porra que horas que nós bagunçamos esse quarto.

– Eu que sei? - deu de ombros. - Fala Thomas. - ele rolou os olhos, deitei de lado na cama e o chamei com o dedo. - Aham ... tudo bem. - Rob sentou ao meu lado e me beijou o celular ainda em seu ouvido. - Tom eu estou pelado ... quer mesmo conversar comigo agora?! Sim ... 40minutos ... hm ... nós ... acordamos atrasados ... vai se foder Tom.

– O que?

– Estamos atrasados.

– Novidade. - rimos.

Resolvemos que era melhor levantarmos e tomarmos banho, assim fizemos. Descemos e tomamos café por último, já que "dormimos" demais.

– Como se eu precisasse disso ... pff. - eu ri e enfiei meu rosto em seu pescoço, deixei um beijo leve em sua pele e ele riu massageando meu joelho. - Eles vão nos matar, são quase meio dia e combinamos 10 horas.

– Fazer o que né?!

– É...ei baby, Tom está namorando. - eu o olhei espantada. - Acho que a menina chama...hm...como é mesmo?! Sarah é, acho que é isso.

– Desde quando ele namora?

– Sei lá. Ele me ligou e disse:"Estou namorando" e eu "Ok". - ri e passei o braço por sua cintura. - Nós estamos infringindo pelo menos umas 10 leis de trânsito.

– Espero que essa tal de Sarah, não seja igual aquela outra, não me lembro o nome...aquela vadia que pisava nele, fazia o Tom de gato e sapato.

– Sem ciúmes, Love.

– O que? Vocês são meus garotos. - Rob sacudiu os ombros rindo. - Eu ainda não encontrei a puta da Nina na minha frente, Deus sabe a vontade que eu tenho de matar ela.

– Love, deixa de ser barraqueira.

– Não, ela é uma piranha, juro por Deus que primeiro eu vou partir a cara dela pelo que fez com você e depois vou agradecer por ter me dado você de bandeja.

– Deus me sinto um peru.

– Um perusão delicioso. - nós rimos..

Deitei a cabeça em seu peito e fechei os olhos, devo ter dormido por que acordei com uma buzina alta e me sobressaltei.

Os garotos estavam todos encostados em seus respectivos carros, Sam com sua ... ex ou atual namorada, eles pareciam estar brigando, de novo, Tom estava com a tal Sarah, uma morena um pouco mais alta que eu e de olhos escuros, o cabelo longo até o meio das costas e uma cara de ... vadia, ela olhou e sorriu para o meu, O MEU Rob e me controlei para não pular para fora do carro e grudar no pescoço magro dela.

– Love ... se controla.

– Estou muito controlada.

– Estou vendo. - forcei um sorriso e ele riu mais, pressionou os lábios nos meus ainda rindo e sugou meu lábio entre os dele. - Vamos descer.

Descemos e cumprimentamos todos, os meninos xingaram Robert pelo atraso e me pegaram em uma confusão de abraços e beijos.

– Kristen não faz isso ... eu vou bater esse carro. - reclamou.

– Oh cale a boca Sweetie ... estaciona em um canto coberto. - eu pedia Deus que ele estacionasse em um canto coberto e escuro. - Robert.

– Pelo amor, eu tô tentando achar um canto. - ri baixo, de seu nervosismo.

Deslizei meus dedos finos por sua pele em chamas, seus poucos pêlos arrepiados, os puxei de leve e ele resmungou me xingando, abri o botão de sua calça e tentei alcançar seu membro mas a posição não ajudou, me apoiei em um cotovelo, minha cabeça ficado entre o volante e o corpo de Rob.

– Kris ... assim não.

– Shii. - mergulhei minha mão dentro de sua boxer e enrolei meus dedos em seu pau duro, pronto para mim, massageei de leve e Rob gemeu alto. - Você é tão gostoso, Sweetie ... já está durinho pra mim, do jeito que eu gosto, esse pau enorme e grosso.

– Kristen. - olhei de canto de olho quando Rob parou o carro, lá fora estava um pouco escuro para meio dia e eu conclui que estávamos em um canto afastado,movia minha mão em seu membro sem libertá-lo do tecido e meu namorado já estava desesperado. - Coloca pra fora, Love.

Me virei no banco mais um vez, puxei com cuidado seu membro para fora da boxer, não tinha como nos mexermos demais, ou ficarmos à vontade, mas Rob consegui descer as calças até o meio de suas coxas sem muito esforço. Lambi os lábios observando o pau enorme e ereto em minha direção, movi meu punha uma vez e ele gemeu jogando a cabeça para trás, apertei a cabecinha de leve e um pouco de seu liquido escapou, passei a língua devagar, rodeando a ponta e pressionei na fenda, suguei o liquido esbranquiçado e gemi ao sentir seu gosto.

– Baby ... me chupa.

– Como assim? - deslizei meus lábios por toda sua extensão ou por todo o pedaço que coube dentro da minha boca e chupei forte. - É assim?

– Fuck ...assim.

Senti seus dedos se infiltrarem entre meus cabelos e desci novamente minha boca sobre ele, deslizei seu cumprimento entre meus lábios, brincando com a língua em volta.

O levei fundo e Rob soltou um gemido alto, rouco, do fundo do peito, fiquei receosa que alguém dos carros vizinhos pudessem escutar ou perceber o que acontecia e então eu estaria em todas as capas de revistas."Kristen Stewart, pega fazendo sexo oral.", seria ótimo.

– Sweetie. - repreendi e ele entendeu, soltou um muxoxo e enroscou os dedos em meus a cabelos.

– Vou me controlar, mas coloca essa boquinha gostosa em mim.

Não respondi, desci novamente minha boca sobre seu membro, o engolindo de uma vez, Rob apertou os dedos em meus cabelos e jogou a cabeça para trás. O tirei d boca e passei a língua por toda sua extensão, seu gosto invadindo meus sentidos e me deixando em chamas.

O chupava devagar, sugando com força a cabecinha rosada, descia e subia arranhando de leve com os dentes, acariciei suas bolas com a mão livre, Rob empurrou o quadril em minha boca, minha mão segurando na base do seu membro servindo de apoio para que ele não fosse fundo demais, eu o queria mais, queria suas mãos em mim, me tocando do jeito que só ele sabe, me dando prazer.

– Não acredito que ... fuck ... que estamos ... - eu ri antes que ele terminasse a frase e a vibração do meu riso o fez tremer e endurecer ainda mais. - Porra Kristen ... PUTA QUE PARIU.

– Rob. - falei perto de seu membro molhado, ele tremeu levemente e jogou os olhos para mim. - Me toca mais. - sua mão livre passeava por minhas costas e pescoço e isso não era o suficiente.

– Então ... faz ... vira de lado e ... isso. - deitei de lado com a cabeça em suas pernas, Rob esticou o braço e ,e ainda por sobre o jeans grosso, gemi e esfreguei minhas coxas juntas. - Isso ... Love, eu posso sentir você.

Me inclinei sobre seu corpo e beijei sua boca, movimentando minha mão em seu membro, Rob estava perto, eu podia sentir seu pau cada vez mais duro e maior entre meus dedos e lábios. Suas mãos grandes trabalharam no botão da minha calça e senti o zíper ser descido rápido, logo seus dedos mergulharam para dentro da minha calça e calcinha e eu gemi.

Eu não duraria muito, seu dedo circulou meu clitóris espalhando a umidade em meu sexo, seus toques leves me faziam gemer em seu membro, mandando choques por minha espinha, Rob urrou quando o mordi de leve e pressionei suas bolas,.

Rob esfregou o dedo em mim com força e o escorregou para minha entrada, minha calça era justa e não havia meios de eu à descer sem que fôssemos descobertos, então, Rob deslizou apenas um de seus longos dedos para dentro de mim, o empurrou o mais fundo que podia e o moveu para cima e para baixo, o curvando e tocando em meu ponto mágico.

Eu o chupava forte, levando fundo e movendo minha mão no que fatalmente não cabia em minha boca, massageava suas bolas e passava a unha de leve, seu pau latejava em meus lábios e o nó em meu ventre estava ali, presente e crescendo, apertando. E eu pensei como é incrível, como Rob tem todo poder sobre meu corpo, mesmo em um carro apertado, sem nenhum espaço ou conforto, ele faz mágicas em mim, me tocando com carinho, com desejo, Robert conhece os postos certos, cada lugar que me deixa doida, sedenta por mais, sabe como, onde e quando me tocar.

Eu o suguei forte, Rob pressionou os dedos em minha nuca e gemeu alto, relaxei o maxilar e o levei fundo, seu gozo morno escorregou por minha garganta. Em resposta eu senti seu dedo ser empurrado fundo, Rob o curvou e moveu dentro de mim, em um sinal de vem, apertei minhas pernas em volta da sua mão, minhas coxas tremeram e o tirei da minha boca com uma última lambida antes de afundar meu rosto em sua barriga.

– Robert ... mais... mais. - sussurrei em sua pele, Rob estocou com seu dedo em mim. prolongando meu orgasmo. - OMG ... Rob. - ele riu gostoso, sua barriga vibrou e eu beijei sua pele.

– Muito safadinha Stewart. - Rob retirou o dedo de dentro de mim devagar e o levou à boca. - Hm ... deliciosa, posso passar minha vida vivendo do seu gosto. - deitei em seu peito e passei os braços por seu pescoço. - Amo você. - fechei os olhos ao sentir seus lábios em minha testa.

Pov Robert

Abracei seu corpo miúdo, a fazendo quase sumir entre meus braços, senti o cheiro deflores de seus cabelos penetrarem em meus pulmões e suspirei tragando novamente o perfume.

– Não sou perfeito.

– Não, não é, você solta puns na cama, joga a roupa suja pelo chão, arrota, anda pelado pela casa, molha todo o banheiro, corta as unhas em cima da cama, me tortura e as vezes não toma banho e come todas as bolachas recheadas da despensa, mas ... eu te amo, e isso tudo te faz perfeito para mim.

– Só tenho qualidades pelo visto.-soltei um riso pelo nariz e Kris apertou os braços em minha cintura, seus lábios gelados tocaram meu queixo e eu sorri.

– Pois é, Robert, você é todo estragado e só eu te quero, então, se conforme.

– Fazer o que, em falta de coisa melhor! - dei de ombros e ela riu. - Vem, vamos pra dentro que você está gelada.

– Sweetie ... podemos subir naquelas pedras? - apontou as pedras grandes por detrás do pequeno restaurante, enquanto caminhávamos para dentro à procura de calor.

– Poder pode, não sei se devemos.

– Não vamos cair dali. - arqueei a sobrancelha e ela riu. - Talvez sim, mas ... podemos só sentar, queria ver a ilha de cima.

– Vou pensar nos eu caso.

– Porra achei que tinha fugido. - Tom reclamou.

– Bem que eu queria, mas a Kris,achou que seria muita falta de etiqueta.

– Essa é a minha garota, senta aqui do meu lado, doçura.

Kristen ficou vermelha e todos rimos, beijei seus cabelos antes de puxar sua cadeirae a ajudar a sentar, Kris sussurrou um "Obrigada" e pousou a mão em minha coxa assim que sentei ao seu lado.

O garçom chegou com nossos cardápios e as bebidas dos outros, eu preciso com urgência de uma cerveja, mas o frio lá fora ... foda-se, pedi uma cerveja e Kris ficou no chocolate quente, vai entender.

Não demorou para nossos pratos chegarem, o local estava um pouco vazio, talvez pelo horário pós almoço e podemos ficar à vontade, rir alto e falar merda.

– Está vazio, né?

– É hora da cesta, para vocês ingleses.

– Love, você sabe para que serve a cesta? - sussurrei em seu ouvido, Kris me olhou por baixo dos cílios e deu de ombros. - Para transar.

– Quer dize então, que quando seus pais vão fazer a cesta eles estão ... Oh ... esses meus sogros. - debochou.

– Isso não tem graça.

– Claro que tem, devia ver a sua cara.

– Haha muito engraçado.

– É sim. - respondeu bebericando sua coca-cola para não rir.

Terminamos de comer entra conversas banais e brincadeiras, Kristen não demonstrou em nenhum momento desconforto, não quis se esconder quando algumas garotas entraram no restaurante e se sentaram na mesa do lado, até mesmo as cumprimentou, ela está me fazendo tão feliz.

– Vamo lá nas pedras?

– Love, não sei se é uma boa idéia.

– Ah por favor.

– Sem bico.

– Por favorzinho. - Kris,projetou o lábio inferior para frente formando um bico lindo e apoiou as mãos em minhas pernas. - Vai Sweetie ... eu queria tanto.

– Tá, mas rapidinho.

– Ok.

– Frouxo. - Sam resmungou, já com um humor melhor.

– Ela me tem nas mãos.

– Literalmente. - Tom brincou.

– Vai se foder Thomas. - os garotos riram mais da boca suja de Kristen. - Vamos baby. - me puxou ala mão e eu me deixei ser carregado.

Sentamos nas pedras e observamos o mar alto em volta da ilha, um lugar lindo mesmo sem o Sol no horizonte, as nuvens carregadas anunciavam uma grande tempestade, mas como não sou o garoto do tempo não sei se de neve ou de chuva.

Kristen tagarelou ao meu lado que não havia sido difícil de subir, claro que não eu praticamente a carreguei. Rolei os olhos beijei sua bochecha. Kristen enrolou o corpo no meu, reclamando do frio e que seu rosto e mãos não ficavam quentes.

– Descer.

– Rob.

– Não,sem manha, você vai amanhecer doente, está muito frio aqui em cima.

– E se eu não quiser descer?

– Não me desafie, Stewart.

– Eu te desafio. - cruzou os braços pequenos sobre o peito e eu ri balaçando a cabeça. - Robert. - gritou quando a joguei sobre meus ombros.

– Ah criança.

Abri a porta de madeira escura e entrei na casa com Kristen enlaçada em mim, ela soltou um dos braços do meu pescoço e tomou a chave das minhas mãos. Bateu a porta e me virei deixando que ela se contorcesse para trancar a porta. Nos levei até o sofá macio e sentei, meu corpo afundou, Kris se mexeu em meu colo, à fim, de poder observar a imagem da sala pequena e aconchegante. O sofá de um bege encardido é macio, quase demais, fazendo com que meu corpo afundasse mais a cada movimento, ainda havia duas poltronas da mesma cor próximas a janela que dá vista para as rochas em volta da praia.

A lareira de pedras, pareceu estar com o fogo apagado a dias dando uma intensa vontade de acendê-la e deitar em sua frente, desviei os olhos e percebi um atiçados e uma caixa de fósforos sobre o aparador e lenhas ao lado. Kristen andou pelo espaço, tocando e observando os objetos antigos pendurados nas paredes.

Estiquei meu corpo no sofá enquanto Kris andava pelos outros cômodos, um quarto com banheiro, cozinha e havia ainda um banheiro do lado de fora, onde deveria ser uma lavanderia/sacada, meus músculos relaxaram, absorvi a calma do lugar, o silêncio, os passos calmos abafados pelo carpete de um azul escuro quase preto. Eu poderia viver em um lugar assim, silencioso.

– Sweetie. - abri os olhos a tempo de vê-la pular sobre mim.

– Aunch. - reclamei. - Qual o motivo para estar querendo me matar?

– Love, está sentindo?

– Depende.

– O silêncio, tá sentindo? É tão calmo.

– Ah isso. Eu senti sim, eu poderia viver assim, tranquilamente.

– Tá brincando? É um sonho ... se bem que ... depois de 1 mês nós morreríamos de tédio. - deitou a cabeça em meu peito escondendo o rosto em meu pescoço.

– Nós sempre teríamos o sexo para animar, acariciei suas costas encontrando camadas e mais camadas de tecido. - Meu Deus, quanta roupa.

– Está frio, Robert.

– Não mais.

– Pra mim sim, quero um banho e cama.

– E o seu homem aqui?! - apertei sua bunda e ela riu deixando um beijo em meus lábios.

– Meu homem, só mais tarde.

– Hm.

– Ei, o que ia me contar?

– Ah. - comecei a rir e Kris apoiou as mãos em meu peito, para poder me olhar melhor. - Eu reservei apenas 1 chalé de casa, os outros tem dois quartos com cama de solteiro.

– Você não ... puta merda. - e riu.

– E ainda subornei a recepcionista para não contar nada e nem conseguir camas por pelo menos 2 dias.

– Ai Sweetie, você é tão safadinho. - apertou meu nariz e riu encostando a testa em meu peito. - Queria ter visto a cara deles. Filmou?


– Puta ... esqueci, eles ficaram putos, as camas são menores que aquela sua, a velha. Devem estar discutindo até agora ... e a mulher ... pff, tá mais interessada na novela.

– Eles vão bater aqui.

– Foda-se. Nós vamos tomar um banho bem gostoso.

E nós fomos, tomamos um maravilhoso banho de banheiro, a água quente embalou nossos corpos enquanto fazíamos amor lentamente. Fomos para cama grande e fizemos amor mais uma vez, sobre o edredon roxo e quente. Precisamos de outro banho, que tomamos separados ou não pararíamos nunca, não que isso seja um problema, mas Kris reclamou que já estava ardida.


Continua...


Capítulo 55                                                                                           Capítulo 57

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

2009 - Retrospectiva Robsten: Capítulo 55

Pov Kris


Robert levantou e foi até o banheiro, me sentei na cama e tirei a camiseta. Roupas para que? Pff.
Robert saiu logo do banheiro e descobriu meus ombros, senti seus lábios em minha pele e um sorriso se formar em seu rosto ao constatar minha quase nudez. Não havia maldade nesse pequeno gesto, nós apenas abolimos as roupas da hora de dormir, digo, definitivamente, afinal quase nunca dormimos vestidos.
– Baby, você está cheirosa. - sussurrou passando o nariz em meu pescoço.
– Estou? Deixa eu sentir você, vem cá. - girei meu corpo me virando de frente para ele, joguei uma perna sobre seu quadril e Rob acariciou minha coxa, com seu polegar fazendo círculos em minha pele, passei meu nariz em seu pescoço, ele riu baixo e apertou os dedos em minha perna.- Muito cheiroso, com cheiro de sabonete, isso me dá mais sono.
– Humhum. - resmungou. - Vamos dormir. - tentei me virar mais fui impedida. - Não fica assim. - Rob descansou a mão espalmada em minha coxa e eu abracei seu corpo do jeito que dava, beijei sua boca,minha língua de enroscando com a sua, deslizando em sua boca gostosa. - Boa noite.
– Boa. - nós rimos e nos aconchegamos.
Logo eu dormi sentindo Rob espalhar beijos por meu rosto e lábios, deixei de lado o fato de ter que me despedir dele em 1 dia e meio e me agarrei ao presente, em ainda tê-lo ali e afinal não seria tanto tempo, 8 dias no máximo.
Tudo tinha sido resolvido com minhas amigas em poucas palavras, ela entenderam de boa vontade que eu tinha que ir, mais que uma vontade era uma necessidade, depois eu ficarei no mínimo 1 mês longe do meu amor, preciso estar com ele em quando ainda podemos.

– Rob. - chamei da sala, eu podia ouvir ele na cozinha,provavelmente quebrando algo. - Sweetie, vem cá. - ele apareceu na porta, ainda só de boxer preta e justa, arfei e senti minha boca seca, passei a língua nos lábios e o vi sorrir. Vem aqui.
– O que?
– Vamos à um churrasco?
– Onde?
– Na casa da Britini.
– Não sei Love. - coçou a nuca e abraçou minha cintura.

Pov Rob

Sentei em um canto do quintal amplo, isso depois de passar por todo o local e cumprimentar todas as pessoas ali, não vou exagerar eram no máximo 30 ou 40, Michael não estava em meu campo de visão, não que eu o estivesse procurando, estava interessado em Kristen que caminhava em minha direção sorrindo e com uma garrafa de cerveja na mão, corri os olhos por seu corpo, as pernas longas e roliças à mostra pelo short curto, o colo e ombros delicados expostos pela bata verde mar, tropeçou nos cadarços desfeitos do all star surrado e riu alto.
– Quase caiu e a culpa é sua.
– Minha? - peguei a garrafa de suas mãos e Kris sentou em meu colo.
– Aham ... fica me secando, eu fico tonta com essa cara de safado. - eu ri e apertei os dedos em sua cintura,tomei um gole da minha bebida e passei a garrafa para ela. - Tudo bem?
– É. - dei de ombros, eu realmente me sentia deslocado, tirando Britini, Melanie, Katie e Brandi ninguém veio falar comigo, se limitaram a um "oi" rápido e seguiram para o seu grupo onde Michael estava. - Onde fica o banheiro?
– Ali atrás tem um, na garagem.
Tinha quase 1 hora que estávamos ali e eu me sentia mal, eu realmente queria ir embora, nunca me imaginei em uma situação como esta, quero fazer parte do mundo de Kristen me tornar amigo dos seus amigos e ser bem recebido ou pelo menos me sentir à vontade entre eles poder rir e conversar qualquer besteira e ver a felicidade em seus olhos. Mas Michael estava ali me mostrando que não será assim, todos parecem ter tomado uma posição e claro que eu sou o intruso, o indesejado da festa, e de certa forma sempre será assim, eu sempre serei o outro o que atrapalhou aquele circulo, que afastou a amiga das festas de final de semana.
Lavei as mãos e passei um pouco de água fria no rosto, não me sentindo bem, talvez pelo calor ou pela raiva, por saber que cochichavam sobre mim, que me evitavam com o intuito de me manter desconfortável.
Michael ainda tinha sorriso presunçoso de anos atrás, o mesmo ar de eu sou O cara.
Mas agora a garota é minha e só minha e Kristen nunca foi só dele, ela sempre foi minha.
Saí do banheiro e trombei com qualquer um dos pirralhos dali, meu rosto estava quente e eu podia sentir minha pele vermelha, Kristen arregalou os olhos ao me ver, ela conversava com um grupo pequeno de pessoas que me olharam com desdém.
Passei direto e tirei meu celular do bolso,disquei o número de Sam e encostei em meu carro parado na rua, respirando fundo para tentar acalmar meu impulso de sumir, não por estar magoado ou qualquer coisa desse tipo, mas por achar uma puta falta de respeito não à mim mas sim a Kristen que já havia percebido a situação e não estava com uma cara nada boa, não saindo do meu lado e me distraindo com seus carinhos e conversas.
Sam finalmente atendeu e me senti aliviado, eu podia xingar e praguejar com ele e não descontar em Kristen mais tarde, ela não tem culpa das merdas de amigos que a cercam.

Pov Kris

Eu já tinha percebido o clima do churrasco, eu havia me afastado para conversar com Bit e vi Rob sentado sozinho, além de minhas melhores amigas mais ninguém puxou conversa com ele, pude observar Michael no canto com todos os outros rapazes e algumas meninas,com seu sorrisinho idiota do rosto imbecil que ele tem.
Tratei de dar total atenção ao meu namorado, eu estava ali por Britini que precisava de nosso apoio, não por qualquer outro retardado que se encontrava ali, mas Rob ficou com todo o direito chateado, eu podia sentir apesar de ele dizer que tudo estava bem.
Rob levantou para ir ao banheiro e Michael se aproximou eu não o queria nem um centimetro perto de mim.
– E aí Kris?
– Some da minha frente.
– O que foi, devia estar alegre, estamos todos aqui como nos velhos tempos.
– Nada é como antes, não me sinto bem aqui e ... - então ele segurou em meu braço, tentando me puxar para ele. - Me solta. - o empurrei. - Eu vou embora. - Mel percebe o pequeno tumulto e correu até nós, parando entre mim e Michael. - Estou indo embora. Brit. - chamei
Michael tentou se aproximar, Melanie o afastou e o mandou sair dali, ele já estava bêbado e com certeza daria merda, eu não queria nem imaginar em Rob vendo aquela cena.
– O que está acontecendo? - Brit pareceu notar a confusão se formando. - Michael você me prometeu ...
– Eu não fiz nada, não tenho culpa de todo mundo aqui não quer papo com o inglezinho dela ... se meus amigos e defendem e não vão ficar fazendo a social para aquele merda.
Os meninos se aproximaram tentando puxar Michael para longe, mas ele estava irredutível e não deu um passo ameaçando quem quer que encostasse nele. Meus olhos ardiam de raiva, podia sentir as lágrimas se formando e minha voz sumindo aos poucos.
Rob passou como um furacão por nós, seu rosto vermelho e o maxilar travado, sua raiva era tanta que nem registrou a pequena confusão, senti uma pontada de dor, ele não merecia aquilo, eu sempre fui bem tratada por seus amigos e tenho certeza que seja qual fosse a situação em que eu tivesse entrado na vida de Rob eles me respeitariam e tratariam da mesma forma.
– Eu vou embora ... não quero mais ver a cara de nenhum de vocês, são todos baixos e sem qualquer respeito por mim.
– Respeito ... você é uma ...
– Michael. - Dylan o repreendeu e impediu que me ofendesse. - Kris desculpa, olha não liga, ele bebeu demais você o conhece.
– Não quero saber de desculpas, vocês deviam estar felizes por mim ... vocês não conhecem o Robert, não sabem de nada ... eu sou mais feliz hoje do que fui enquanto estava com esse ... essa coisa. - balancei as mãos nervosa em direção a Michael e as levei aos meus cabelos curtos, os puxando para trás. - Vocês são uns idiotas ... tomaram partido desse aí.
– Kris.
– Não quero saber de desculpas,vocês me desprezaram ao desprezarem meu namorado, eu jamais fiz isso com vocês, jamais faltei com respeito seja lá com que quer que fosse. Eu não aceito, não aceito que o tratem por menos do que ele merece e ele merece mais que um bando de babaca. Brit ... desculpa ... eu vou embora.
Passei entre os meninos parados a minha frente e me despedi de Britni, Katie, Melanie e Brandi, pedi desculpas, mas eu não iria ficar mais ali. Virei para sair em direção ao gramado e Rob vinha em minha direção, o rosto ainda expressando raiva.
– Eu vou embora ... posso chamar um táxi e ...
– Também vou.
– Não precisa Kristen, pode ficar com seus amigos, eu não estou me sentindo bem.
– Eu vou com você, não quero ficar aqui.
– Tem certeza?
– Aham ...vamos logo, eu quero ficar só com você. - o abracei e beijei sua boca, eu precisava senti-lo, Rob pediu passagem com sua língua e eu dei a enroscando com a minha. - Vamos Sweetie.
– Vou me despedir das meninas, um minuto. - Robert beijou e abraçou minha amigas, brincou com Katie. - Vamos marcar qualquer coisa um dia desses. - elas concordaram, peguei em sua mão e o puxei.
– Tchau. - acenei para as 4 paradas, Brit moveu os lábios em um "sinto muito", dei de ombros e entrei no carro, Rob fechou minha porta e deu a volta e sentou ao volante. - Vamos pra casa, amorzinho. - fiz uma voz de bebê e ele riu.
Rob ficou calado em quase todo o caminho, ficamos em um silêncio confortável, até que coloquei em uma música antiga dizendo que era para combinar com seu carro velho, cantamos juntos, não tocamos no assunto desagradável de antes. Deitei o banco e joguei os pés descalços no painel, Rob fazia cócegas entre meus dedos e eu chutava sua mão de leve.
O carro entrou na estrada de terra e eu levantei e soltei o cinto, sentei com uma perna em seu banco e a outra no meu, abracei seu pescoço e distribui beijos em seu rosto, meus dedos brincando com mexas do seu cabelo fino. Passei as unhas em seu pescoço e ele riu.
– Vou nos matar. Love. Não faz cócegas enquanto eu dirijo.
– Parei. - levantei as mãos em rendição e o abracei em seguida, beijando seu pescoço. - Tem que aparar essa barba, está me cortando.
– Já?
– Yep. - sussurrei, cocei sua barba grossa com os dedos e beijei seu pescoço. - Quero namorar. - suguei sua pele.
Observei seu sorriso se abrir e Robert me lançou um olhar cheio de saudade e desejo, o mesmo que eu o nos últimos dias. Ele ainda estava cabisbaixo com o acontecido da festa eu não precisava perguntar para saber. Abracei mais forte seu corpo, quase me colocando em seu colo, ele riu e acelerou o carro.
– Desc...
– Você não fez nada, não precisa se desculpar.
– Mas ...
– Eu amo você. - não consegui responder, só sorrir feito boba e beijar seu rosto e pescoço. - Chegamos. - anunciou ao parar de frente ao portão e apertar o botão do pequeno controle pindurado na chave do carro. - Love, vamos pra piscina?
– Hm ... ótima idéia, namorar na piscina.
Rob desligou o carro e me atacou com um beijo faminto, suas mãos passeando em meu corpo,apertando minhas coxas, em segundos eu estava em seu colo, pressionada entre ele e o volante. Enterrei os dedos em seus cabelos e puxei seu rosto mais para o meu, escorreguei uma das minhas mãos por seu pescoço e ombros, a descansei em seu peito e senti seu coração bater acelerado. Sua barba me arranhava provavelmente me deixando com a pele irritada, mas isso nunca seria um motivo pára parar.
– Vamos entrar. - sussurrou, seu hálito quente contra meus lábios.
Rocei meu nariz no dele, seu sorriso doce, de menino, aqueceu meu corpo, minha pele arrepiada com a intensidade de nossos sentimentos. Descansei minha testa na sua e beijei seu nariz.
– Acho que não vou amar mais ninguém como eu amo você.
– Espero realmente que não.
– Não vou e você não vai à lugar algum.
– Nunca.
Consegui com dificuldade sair de cima dele e descer do carro, não sem antes bater com a testa da porta do carro e ganhar um beijo terno no local machucado.
Subimos até nosso quarto e nos trocamos, bem eu me troquei, Rob ficou com sua boxer branca, o que com certeza teria resultados e eu coloquei um biquíni preto de amarrar.
Fui para fora da casa procurando por Jella e Rob segui até a cozinha em busca de cervejas geladas para ajudar a amenizar o calor.
– Love o Jella está dormindo debaixo do fogão.
– Como? - segui sua voz e o vi saindo da casa.
– Está lá, todo esparramado, está até roncando. - ri e sentei em uma das espreguiçadeiras em volta da piscina.
Robert me entregou uma das latas de cerveja e sentou à minha frente, esticou o corpo e beijou meus lábios. Brinquei com os dedos dos meus pés nos dele o fazendo rir.
– Vamos pra água? - Rob sorriu passando os olhos em meu corpo.
Levantou e parou em minha frente, o volume crescente de sua boxer ficou a altura dos meus olhos, mordi os lábios para conter um gemido, querendo sentir seu gosto. Rob percebeu meu olhar e se inclinou nobre mim, enrolou os dedos nos cabelos da minha nuca enquanto deixava a mão livre passear por meu colo, seus lábios cobriram os meus e eu gemi em sua boca, apalpou meu seio, apertando de leve e esfregando a ponta dos dedos nos meus mamilo sensível. Minhas mãos buscaram por seu corpo, puxei seu rosto mais para o meu mas ele se afastou, soltei um muxoxo.
– Vamos pra água. - sussurrou.
– Robert.
Ele riu e esticou sua mão para mim, segurei em seus dedos e Rob levou minha mão até seus lábios, beijou cada dedo meu com cuidado, segurou minha outra mão e repetiu o carinho, me puxou para seu peito e eu o envolvi com meus braços, beijei seu peito e pescoço.
– Vamos ver quem espalha mais água. - falou em meus cabelos e beijou o topo da minha cabeça.
– Essa brincadeira não tem graça, você sempre ganha.
– Quem mandou ser baixinha.
E ele pulou, espalhando água e me molhando, dei um gritinho fino ao sentir as gotas frias baterem em minha pele afogueada, mas claro que pulei em seguida, espalhando menos água e soltei um muxoxo por perder novamente. Jella apareceu por entre as espreguiçadeiras e se deitou à sombra de uma delas.
– Vem aqui bebê. - apoiei os braços na borda e icei um pouco o corpo para poder alcançar o gato. - Papai disse que estava debaixo do fogão.
– Larga esse gato. - Rob pressionou o corpo no meu e roçou os lábios em meu pescoço.
Mordi o lábio ainda chamando pelo gato e Rob resmungou em meu pescoço, escorregando os lábios por meus ombros e nuca.
– Jella ... bebê ... vem cá com a mamãe, vem. - bati a palma no chão a minha frente mas o gato gordo apenas se virou de costas e passou a lamber a pata. - Tranqueira.
– Viu ... dê atenção ao seu gatão aqui. - Rob esfregou seu membro em minha bunda e eu segurei um suspiro.
– Isso foi péssimo.
– Eu sei. - rimos, seu riso em meu ouvido me fez arrepiar. - Deu Kristen, está tentando me irritar. - afirmou, girei meu corpo de frente para ele e abracei seu pescoço, roçando meu quadril em seu corpo. - Bem melhor assim. Como está?
– Bem ... bem e você?
– Bem também.
Rob riu e encostou os lábios nos meus, pressionou meu corpo contra o azulejo da piscina, sua língua pediu passagem entre meus lábios, suspirei e abri minimamente a boca, antes que o beijo se aprofundasse me afastei o pegando de surpresa. Rob abriu a boca para protestar contra minha interrupção, mas não deu tempo, enterrei os dedos entre seus cabelos e empurrei sua cabeça para debaixo da água, o fato de ele estar esperando um carinho me ajudou ou eu não o teria empurrado de forma alguma e sim sido empurrada.
Tentei fugir para o lado, mas estávamos na parte funda da piscina e antes que eu conseguisse me mover mais de duas braçadas para longe, senti meu pé ser puxado e afundei. Abri meus olhos e vi Rob sorrindo, quase sentado ao fundo da piscina tentei subir, mas ele me prendeu entre seus braços e me segurou em seu colo, me debati e o empurrei, em vão claro. Ele ainda sorrindo subiu comigo para a superfície.
– Idiota. - joguei água em seu rosto e nadei para longe, Rob me puxou de volta e me prendeu em seus braços, bate as mãos na água, molhando meu rosto, ri e tentei me soltar. - Não Rob ... assim não, vou me afogar!
– Com gotas de água? Essa não colou Love, tenta outra.
– Hm ... que tal, se parar eu te encho de beijos.
– Só beijos?
– O que mais você quer? - Rob parou para pensar e eu fugi.
– Vai Robert. - gemi, eu o queria e não precisava de joguinhos no momento. - Eu quero você dentro de mim ... Agora.
– Você está ... Porra Kristen. - praguejou quando apertei seu membro e o guiei para minha entrada.
– Tire os dedos ... devagar. - sussurrei manhosa, Rob retirou os dedos lentamente de dentro de mim.
Encostei a cabeça rosada de seu membro em minha entrada, mas Rob recuou por alguns segundos, apenas para chutar a boxer de suas pernas. Senti seu membro roçar minha coça e me esfreguei nele sem pudor, gemendo seu nome e pedindo por ele dentro de mim. Rob segurou em minha cintura e eu prontamente encaixei seu pau em minha entrada, ele me puxou de encontro ao seu corpo,me fazendo deslizar devagar em sua ereção.
– Deus ... Robert. - encostei a testa em seu ombro o sentindo todo dentro de mim.
– Sim ... Kitten ... isso é bom ... minha Kit.
Sorri em sua pele, o novo apelido dado a mim em um momento de brincadeira tinha ficado, Rob havia me chamado de "seus olhos de gato", sua gatinha, sua Kitten, Kit.
Abracei seu pescoço, mantendo nossos corpos colados, meus seios em seu peito nú e molhado, colei minha boca em sua orelha e senti seus beijos por meu pescoço ao mesmo tempo em que Rob começou a se mover para dentro e fora de mim, devagar, saiu quase que todo e voltou com força, para então parar e gemer em meu ouvido, apertei mais minhas pernas em sua cintura o fazendo ir mais fundo.
Eu precisava que Rob se movesse mais rápido, mas não queria acabar logo. Pressionei meus lábios em seu pescoço, deixando beijos leves na região, tocando seu corpo com a ponta dos meus dedos, senti como seu quadril se curvava a cada estocada e como os músculos de suas costas estavam tensos. Robert passeava as mãos por meu corpo,tocando meus seios com cuidado, acariciando e sentindo minha barriga, minhas coxas e meu quadril.
Rob aumento o ritmo de seu quadril contra o meu, suas mãos moveram meu corpo,pedindo em silêncio que eu rebolasse junto dele, com ele.

Pov Rob

Produzi um barulho alto ao tocar em uma corda desafinada e Kristen resmungou na cama, se moveu e o lençol escorregou de seu peito o deixando a mostra, para minha total loucura. Eu a queria de novo, sentir seu calor a minha volta, apreciar como meu coração aquecia só por tê-la ali, tão minha.
Subi de volta na cama e abracei sua cintura me enfiando sob as cobertas, beijei seu ombro exposto e escorreguei meus lábios por sua pele morna, fiz o contorno de seu pescoço e segui para nuca,meu membro já duro roçava contra sua bundinha nua, cheguei mais para perto e mordiquei sua orelha.
– Love. - sussurrei em seu ouvido e ela resmungou, subi minha mão de sua cintura e brinquei com seu mamilo macio. - Baby.
– Rob. - ela resmungou despertando.
– Kit ... quero você ... hum. - circulei seu mamilo com meu dedo e mordi de leve seu pescoço, Kris gemeu e afastou um pouco as pernas.
– Nós acabamos de fazer.
– Não ... isso foi à duas horas ... eu quero de novo. - segurei sua coxa e a apoiei sobre a minha, mantendo suas pernas afastadas apenas o suficiente para alcançar seu sexo pequeno, ela estava começando a umedecer, suspirei ao senti-la com meus dedos. - E gosto de você assim ... manhosa.
– É? Hum ... você já está tão pronto!
– Uhum. - resmunguei e a senti roçar a bunda em meu pau, seu quadril moeu contra o meu e movi meus dedos nela, massageando seu clitóris sensível. - Quero entrar.
– Não ... ainda não. - gemeu, jogou o braço para trás e enrolou os dedos nos cabelos da minha nuca, puxando minha boca para dela. - Amo você. -sussurrou em minha boca, rolei meu corpo sobre o dela e continuei a beijá-la, devagar, curtindo o sabor de seus lábios nos meus. - Vou sentir sua falta.
– Eu sei ... shiii ... vamos curtir, hm, nos despedir com calma. - Kris concordou e voltou a me beijar, uma mãos passeando por minhas costas enquanto a outra permanecia em meus cabelos.
– Oh Robert ...você vai me matar ... assim eu não aguento. Deita.
– Já estou. - rolou os olhos e me movi para o seu lado.
Kris deitou ao meu lado e passou a perna sobre as minhas, sua coxa pousou sobre minha ereção e ela a esfregou de leve, eu gemi e me virei de frente para ela, seu sorriso doce e sonolento confirmou que ela me queria, eu a teria de forma manhosa e lenta.
– Vou sentir saudades.
– Não mais do que eu. - sussurrei de volta.
Podia sentir o calor de sua excitação o cheiro doce no ar, me encaixei entre suas pernas e deslizei para dentro dela sem dificuldade, devagar, sendo abraçado por seu calor, seus gemidos baixos me deixando mais sedento por ela, enterrei meus dedos em seu quadril, enquanto a outra apoiava minha cabeça, beijei seus cabelos e seu rosto. Kristen moveu o quadril para mais perto do meu, abraçou minha cintura com sua perna, nosso corpos roçando um contra o outro a cada escorregar para dentro dela.
– Deus ... isso é gostoso ... você é gostoso.
Sorri em seus cabelos, Kristen apertou os braços em meu pescoço e beijou minha boca, sua língua se enroscando com a minha, massageando e passeando com a minha.
Eu queria mais, ir mais fundo, tirar gemidos mais altos de seus lábios, sentir o ar vibrar em seu peito a cada estocada mais funda. Girei nossos corpos sem sair de dentro dela e empurrei mais fundo, Kris gemeu e arqueou as costas, apertou os dedos em meus braços, seus dedos correram por meus braços devagar, seu toque tão suave quando seu sexo molhado e quente, senti seus dedos escorregarem por minhas costas seguindo o contorno da minha coluna, arrepiei e encostei minha testa na sua.
– Abri os olhos, baby. - ela abriu e gemeu. - Posso ir mais rápido? - eu sábia que podia ir, que Kris queria e necessitava tanto quanto eu.
– Pode ... vai Rob.
Empurrei fundo e mais rápido, observei seus lábios entreabertos e o tom rosado de seu rosto seus cabelos molhados de suor, seus seios saltando enquanto ela movia o corpo junto com o meu, senti o desejo de provar de seus mamilos eretos e abaixei minha boca até eles, diminuindo novamente meus movimentos e ela me seguiu com um muxoxo.
Escorreguei meus lábios para o outro peito e brinquei com seu biquinho, mamei de seus seios com vontade aproveitando dos seus gemidos, suas mãos em meus cabelos puxando meu rosto para o seu.
– Vai Rob. - parecia horas que eu estava dentro dela e ainda sim não queria sair. - Robert ... assim ... hm. - empurrei mais fundo e forte, rápido, apoiei meu peso em minhas mãos enfiadas no colchão de cada lado da sua cabeça.
A posição nos deu um novo ângulo, adaptei meu quadril ao dela e me movi ainda mais rápido, seu sexo me apertava e eu sentia meu membro tocarem um ponto exato dentro de Kristen, seus gemidos altos só confirmavam isso.
Beijei sua boca e gemi em seus lábios abertos, Kris me abraçou com as pernas, suas coxas macias em volta da minha cintura. Eu estava queimando, toda minha pele suada se arrepiando por ela, por minha princesa, minha pequena, minha Kristen. Senti seus dedos se afundarem na carne a minha bunda e se quadril arquear contra o meu, colei meus lábios na pele abaixo de sua orelha, onde ela mais gosta, Kris gemeu e contorceu sob mim, um gemido ficou preso em sua garganta enquanto ela gozava ao meu redor.
– Porra Robert ... Deus ... isso, isso ... agora vem ...vem pra mim. - Kristen pressionou os lábios em meu pescoço. - Vem dentro de mim ... Love ... vem do jeito que eu gosto. - arranhou minha pele com os dentes de leve.
– Merda ... merda Kristen .... fuck! - gozei dentro dela, empurrei meu pau o mais fundo que consegui dentro dela e parei, deixando meu liquido quente jorrar em seu sexo apertado.
Deixei meu corpo descansar sobre o de Kristen, senti seus braços contornarem meu corpo em um abraço carinhoso, deitei meu rosto no vão de seu pescoço e distribui beijos em sua pele suada, Kris ria baixo com as cócegas provocadas por minha barba rala.
– Eu amo tanto você ... Kris.
– Também te amo, demais, tanto que dói ficar longe.
– É estranho.
– O que?
– Pensar que amanhã não vou acordar com você ... sei lá ... não parece certo.
– Uhum. - e me beijou.
Kristen me observou de perto, sentada ao lado da mala enquanto eu colocava algumas das minha roupas dentro, ela não escondia o desgosto por me ver ir sem ela, mas compreende ou tenta, da melhor forma possível.
E me sinto ao mesmo tempo feliz por rever minha família, em experimentar um dia de confusão dentro de minha casa e dormir em minha velha cama, já posso ouvir as conversas do meu pai enquanto tomamos um chá na sala de casa arrumando os presentes sob a árvore. Mas por outro lado tem Kristen, meu coração está pequeno e dói a cada olhar que ela me dá, em cada sorriso triste e só de pensar em deixá-la aqui.
É algo estranho, saudoso demais saber que ficarei sem o calor do seu corpo junto ao meu, Kris está sempre morna, pronta para ser presa em meu braços, para me aconchegar em seu colo. Desviei os olhos da mala pronta e peguei seus olhos baixos.
– Ei. - acariciei seu braço gelado. - Está com frio?
– Talvez. - deu de ombros, ri baixo de sua resposta. - Acabou?
– Aham.
– Então leva logo essa mala lá pra baixo e não esqueci o cadeado. - sentei ao seu lado e a puxei para meu colo, ela passou os braços em meu pescoço e deitou a cabeça em meu ombro. - Some com essa mala.
– Sumir como? Deixa de ser boba. - beijei seu pescoço. - Hm ... não fique assim, vamos, se você ficar triste eu não vou conseguir ir. Por favor.
– Hm ... não dá.
– Vai passar rápido.
– Vai ... mas isso só me lembra que logo vamos ficar mais que alguns dias separados.
– Oh meu amor, não vamos ficar separados ... estou sempre com você e você comigo. Lembra?
– Aham. - Kris levantou a cabeça e sorriu. - Estou aqui ... - tocou minha testa. - ... e aqui ... - tocou meu peito do lado esquerdo,onde meu coração batia acelerado. - E eu fico com você em meus pensamentos, com sua voz gravada em meus ouvidos, seu gosto preso em minha boca e seu cheiro marcado em minha pele.
– Linda. - beijei a ponta do seu nariz e apertei meus braços a sua volta. - E tem outras coisas que eu vou guardar pra você... uh.
Kris revirou os olhos e riu para mim, seu riso gostoso encheu meu peito de alegria, uma calor maravilhoso, amor. Apertou meu nariz e colou os lábios no meu queixo, ainda sorria em minha pele, acariciei sua cintura e alcancei seus lábios com os meus, nos beijamos por longos minutos, aproveitando o sabor, o cheiro, o carinho sendo trocado, minhas mãos corriam suas costas e cintura colando seu corpo ao meu, suas mãos pequenas e delicadas puxavam meus cabelos, mantendo meu rosto colado ao dela sem chances de fuga, não que eu fosse fugir de qualquer forma.
– Vamos da uma amasso no sofá. - sussurrou em minha boca.
– Por que no sofá e não aqui na cama?
– Você vai perder o vôo se eu te pegar nessa cama. - eu ri sinceramente, abracei seu corpo mais junto ao meu e beijei seu pescoço.
Kristen cheirava a banho tomado, shampoo, sabonete e creme dental, o cheiro fresco de sua pele me deu a sensação de casa a saudade de ir pra longe, como se minha amada Inglaterra não fosse mais minha pátria, agora Kristen é todo meu mundo, senti necessidade imensa de prendê-la pra mim, eternamente diante dos meus olhos e ao alcance dos meus toques.
– Pro sofá então. Mas ... saiba que eu perderia meu vôo para ficar com você.
– Eu sei que sim. E por hora eu não estou em condições de fazer amor.
Nós rimos e Kristen levantou do meu colo resmungado de dor e eu dei um tapa em sua bundinha, ela soltou um grito fino e riu pulando para longe de mim, esfreguei a palma das mãos em meu rosto e puxei meu cabelo para trás ansioso com a viagem, por poder em fim ficar perto da minha familia e experimentar um pouco de normalidade.
– Está levando todas as suas coisas? - perguntou com um bico delicioso, ri e levantei puxando a mala para longe da cama.
– Claro ... o resto que você deixou para mim.
– Eu ainda quero a camiseta branca.
– Essa não.
– Sweetie. - fez bico e eu neguei um movimento de cabeça.
– Não, a branca não. - lhe neguei a camiseta furada.
Arrastei minhas malas e as deixei do lado da porta de entrada, não tenho tempo a perde, todos os segundos seguintes serão totalemente dedicados para a minha Kris. Ela trouxe minha mochila e pousou sobre as duas malas pretas, resmungou algo que eu defini como sendo sobre a tal camiseta velha que ela queria e que na verdade estava sob seu travesseiro. Me aconcheguei no sofá e vi Kris sumir para dentro da cozinha, rebolou para mim e riu baixo, e acompanhei com o olhar seu corpo sumir diante de mim, a pele clara e macia coberta apenas por uma calcinha short preta e uma camiseta minha.
– Vem cá. - a chamei para meu colo. - Sabe que horas é seu vôo?
– Aham ... vou chegar lá tarde ... vai e buscar?
– Claro. - sorri. - Mas quer mesmo que eu vá te pegar em um aeroporto cheio de gente?
– Quem mais eu iria querer. - deu de ombros.
Enrolei meus dedos em seus cabelos e puxei sua boca pára minha, Kristen sorriu em meus lábios e se moveu em meu colo, antes que eu pudesse contestar sua provocação ela estava de frente para mim, uma perna de cada lado do meu corpo e seu bumbum exatamente sobre minha, agora, quase ereção.
Meu membro começou a dar sinais de vida e Kris se mexeu para mais perto de mim, seu sexo tocando minha barriga. Segurei em suas coxas e as massageei, acariciei o interior delas com meu polegar, fazendo circulos na pele macia. Kristen puxou de leve meus cabelos deixando meu pescoço ao seu dispor, seus lábios percorreram minha garganta e eu passei os braços em sua volta.
– Não vai esquecer de colocar todos os seus casacos dentro da mala, Londres está muito fria essa época do ano.
– Ok ... todos os casacos. - e de novo sua boca estava na minha.
Eu estava excitado, muito, meu pau duro que batia contra seu sexo não mentia, Kristen estava tão necessitada quanto eu e se enfregou em meu membro.
– Porra Kris ... assim não.
– O carro vai chegar.- anunciou, eu apenas movi minha cabeça concordando e enterrei os dedos na carne de sua cintura. - Eu amo você ... vou sentir sua falta.
A puxei para mim ao mesmo tempo em que tentava pendurar a mochila em meus ombros.
– Se cuida, Baby.
– Digo o mesmo. - Kristen fungou e coçou o nariz com as costas da mão, beijei sua testa e me afastei pegando minhas malas.
Levei as malas até o carro e voltei para me despedir mais uma vez da minha pequena, seus olhos cor de jade brilhavam úmidos quando entrei em casa, sorri e segurei seu rosto entre minhas mãos, acariciei as bochechas alvas com meus polegares, Kris abraçou minha cintura e enterrou o rosto em meu peito, rindo boba de sua reação, segundo ela, exagerada.
– Por Deus ... você vai só até Londres, não para a guerra do Golfo.
– É o amor, Baby ... você é doidinha por mim, não pode ficar nem um segundo sem meus beijos.
– Vai sonhando. - Nick bateu na buzina o que produziu um barulho chato e alto, Kristen se sobressaltou e bateu o topo da cabeça em meu queixo. - auch!!!
– Baby, fica viva e inteira, por favor.
– Haha ... muito engraçado. - ataquei sua boca vermelha e suculenta com a minha e suas mãos foram direto para minha nuca , seus dedos entre meus cabelos pressionando de leve meu rosto para mais junto do dela, sua língua brigando com a minha pelo domínio do pequeno espaço. - Vai, se não perde seu vôo. - mas não me soltou. - Ok, eu preciso de largar. - ri e lhe dei um selhinho demorado.
– Eu amo você.
– Também amo você ... que Deus te acompanhe.
Já dentro do carro acenei para Kristen que permanecia na porta de casa, a camiseta lhe cobrindo pouco mais que as coxas delineadas, sua pele parecia ter encanto sibre mim, observei suas pernas longas que pareciam chamar por meu toque,
– Pára de me olhar assim. - falou divertida, ri balançando a cabeça.
Nick entrou no carro rindo e acenou um adeus para Kristen.
– Até Kris.
– Até soneca.
– Te vejo logo Kitten. - ela rolou os olhos e em seguida me jogou um beijo, fingi o pegar no ar e guardar em meu coração.
O carro entrou em movimento e passou pelo portão branco da propriedade e Kristen sumiu do meu alcance.
Meu celular apitou avisando que eu tinha recebido uma nova mensagem, olhei para Nick sentado ao volante e ele segurava o riso.
"Para você se divertir enquanto eu não chego." Fiquei um pouco confuso e rolei a tela do celular, logo abaixo da frase vinha uma foto de Kristen, em frente ao espelho do nosso closet, usando somente sua calcinha, sorri e mil idéias já povoavam minha mente.
"Só cuidado, lembre-se como eu faço, Sweetie ... forte e suave. Eu amo você, sua Kit."
Fechei os olhos e deitei minha cabeça no encosto do banco, imagens de Kristen me tocando encheram minha mente e eu tentei não gemer com as lembraças.
– Ah ... por favor. - Nick reclamou e eu ri.

Continua...


Capítulo 54                                                                                           Capítulo 56
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