Meu celular começou a tocar aquela caminha chata que nos avisa que é hora de acordar, o peguei e desliguei, olhei as horas, já 10 da manhã, ninguém merece. Levantei e fui tomar banho para tirar o suor pegajoso do corpo.
Me vesti e recolhi minhas coisa, a casa estava silenciosa na parte de cima,mas eu duvido que esteja assim lá em baixo. Desci as escadas devagar e como esperado o caos prevalece.
– Bom dia, pivetes. - gritei para meus irmãos jogando video game na sala. -Ninguém mais trabalha ou estuda nessa casa?
– Férias, Kristen. - Taylor respondeu sem tirar os olhos da tela.
– Cadê a Mãe?
– No escritório.
Bati na porta do escritório antes de abrir, encontrei minha mãe sentada atrás da mesa, os óculos na ponta do nariz, lendo algum roteiro, muito concentrada.
– Ei, bom dia darling. - sorri e me aproximei. - Já tomou café?
– Nop acabei de acordar.
– Vamos lá, também quero um café.
– Papa, já saiu?
– Não, foi ver minha janela, já está de volta.
Seguimos até a cozinha onde tomei meu café, minha mãe sentou comigo e conversamos durante um longe tempo. É sempre bom estar com ela, Jules, é maluca, descontraída, durona e um doce de pessoa, minha melhor amiga, a melhor mãe que eu poderia ter.
Não sei bem quanto tempo depois meu pai apareceu. Me despedi de todos e segui para buscar as meninas.
Claro elas já estavam todas na casa da Brandi, me esperando e eu atrasada 1 hora.
– Hey Bitchs. - acenei para elas paradas na calçada.
As meninas acenaram de volta, caminhando até o carro cada qual com suas ... tralhas. Melanie abriu a porta e pulou para o banco traseiro, me dando um beijo no rosto no caminho e aconchegando Jella em seu colo. Brandi e Katie ainda discutiam sobre quem iria na frente.
– Cadela, você está atrasada 1 hora.- Melanie, reclamou rindo.
– Estava com Dona Jules.
– E aí o que vamos fazer?
– Não sei. - dei de ombros, ela rolou os olhos. - Vou deixar as duas crianças aqui.
– Você ganhou eu vou atrás. - Brandi suspirou e entrou ao lado de Melanie, Katie sentou ao meu lado e me abraçou. - Prontas? - elas deram gritos o que me deixou surda. - Eita, tudo isso é animação?
– Claro. - Brandi movimentou as sobrancelhas de modo sugestivo.
– Sinto muito baby's, mas Rob, não está em casa.
– Poxa vida. - reclamou.
– Por que dá briga, tudo para ficar ao meu ladinho?
– Vai pensando. Ninguém queria sentar no banco batizado. - Katie riu e olhou para trás.
– Então, sinto em dizer, mas todos estão em bancos batizados.
– Ew, todos?
– Aham ... sem nenhum pedacinho livre.
– Que falta de vergonha na cara. - Brandi brincou, nos fazendo rir.
– O que posso fazer se meu namorado é gostoso.
– Vida injusta.- Katie suspirou ao meu lado.
– Demais, eu aqui encalhada e a Kris com tudo aquilo. - Melanie completou.
– Ah parem de cobiçar meu homem, coloco todas pra fora. -apontei e elas riram.
Eu realmente fiquei aliviada, tudo parecia bem, as meninas não fizeram nenhum comentário sobre Michael, ou menosprezaram meu relacionamento com Rob, elas me pareceram ter aceitado e eu desejei que ele aparecesse antes delas irem embora. Seria bom ver como Katie reagiria com ele, elaéa mais dificil, Brandi é alegre e suave, Melanie é doce e extremamente geniosa, mas maleável, já Katie, é possessiva, acha que sabe tudo o que é bom para os outros e só faz merda, nunca namorou alguém que preste. Vai entender.
– Chegamos. - anunciei.
– Nossa aqui é lindo. - Brandi falou.
– Yep. Vamos entrar.
Esperei elas tirarem as malas do carro e peguei Jella, que já estava estressado com toda a bagunça. Entramos em casa e mandei que jogassem as coisas no canto da sala.
– Querem comer alguma coisa? - perguntei já indo para cozinha, por que eu queria comer.
– Tem comida nessa casa? - Melanie brincou.
– Claro, preciso repor as energias.
– Hm ... quer dizer que a coisa é boa então?
– Boa não chega nem perto do que realmente é. - como de costume tirei o celular do bolso e o joguei sobre o balcão, imediatamente percebi que Rob, não havia me ligado durante toda manhã. - Fiquem à vontade, tem comida na geladeira e nos armários podem atacar. Já volto.- resgatei o celular e o coloquei de volta em meu bolso.
Peguei o maço de cigarros de cima da pia e saí pelos fundos, indo em direção ao gramado amplo. Acendi um cigarro e levei aos lábios, traguei e deixei a fumaça venenosa encher meus pulmões. Preciso parar com essa porra. Tomei o celular nas mãos e disquei o número, rápido, querendo escutar sua voz e brigar por ele não ter me ligado.
Tocou, tocou e tocou, Rob, não atendeu. Liguei novamente e esperei até cair na caixa postal.
– Honey, por que não me ligou ainda? Estou com saudades. - desliguei e coloquei o celular de volta no bolso.
– Kris? Vem, vamos começar a tarde das garotas.
– Uhu. - fingi animação arrancando riso de todas.
Dei um ultimo trago no cigarro e joguei a bituca no chão, cutuquei com a ponta do tênis a enterrando na grama ressecada. Tirei os sapatos antes de entrar na cozinha e encontrá-la em completo caos.
– O que ... aconteceu aqui?
– Bolinhos. - Katie aponto e bateu palminhas. - Liga esse fogão maluco.
Liguei o forno e sentei em um dos bancos altos, observando enquanto as meninas tentavam colocar tudo dentro do forno ao mesmo tempo em que arrumavam a bagunça feita sobre a pia e balcão.
Fomos para sala e as 3 tiraram vários DVD'S de dentro das mochilas, fucei a estante da sala em busca dos filmes que eu e Rob, acumulamos por ali.
Terminamos de escolher os dois filmes da tarde bem a tempo de tirar os bolinhos do forno e eu constatar que Rob, não havia me ligado de volta ou mandado mensagem. Me senti de repente desanimada para toda a bagunça que acontecia ao meu redor, eu preciso, quero falar com ele.
– Gente, vou trocar de roupa, querem subir e colocar as coisas no quarto?
– Eu quero. - Brandi, levantou do sofá em um pulo e se pois a minha frente.
– Vamos todas então.
Mostrei o quarto para elas e expliquei que infelizmente teriam que dormir juntinhas, pois só, há uma grande cama no quarto. Fui para meu quarto e tirei a roupa, coloquei um short de lycra vermelho e curto, joguei uma camiseta de Rob, por cima, sem sutiã, retornei ao quarto de hóspedes e estavam as 3 dondocas esparramadas na cama.
– Essa cama é uma delicia. - encostei no batente da porta e mordi o lábio segurando o riso.
– Uma delicia. - Katie resmungou. - Mas está cheirando a ... não sei. - cheirou o lençol e me olhou. - Chocolate e menta?
– Porra, esqueci de trocar o lençol. - bati em minha testa e comecei a rir, elas pularam da cama reclamando. - Parem de frescura, por acaso vão ficar de pé?
– Vocês ... transaram em toda a casa? - Melanie sussurrou.
– Por assim dizer.
– Bitch. - Brandi foi a primeira a me xingar e rir.
Depois de minutos de discussão resolvi ser uma boa menina e trocar o lençol da cama. Descemos em seguida e nos acomodamos pela sala com nossos bolinhos e coca-cola, um filme meloso rodando na tela, Jella se aconchegou em meu colo e seu corpo gorducho e quente me fez sentir mais saudade de Rob.
Fiquei puta por ele não ter me ligado, já é noite e nem sinal dele, não sei se fico mais irritada ou preocupada. A bagunça da casa já tinha sido parcialmente controlada e estávamos prontas para dormir, não dormir propriamente dito, mas sim fofocar até que nossos olhos fechem sozinhos.
– O que foi, Kris? - Brandi percebeu meu silêncio.
– Nada. - dei de ombros. - O que tem pra falar.
– Nossa viagem de fim de ano.
– Viagem de fim de ano?- eu realmente fiquei confusa.
– Nós combinamos, Kris, lembra?
– Lembro, Katie, mas não era para semana que vem, antes do Natal?
– As sim, mas então, não tem pra onde ir, pensamos que seria melhor no ano novo, não sei, encontrar um lugar legar para ver a queima de fogos da virada.
– Que lugar?
– Ainda não sabemos.
– Vamos pegar a estrada sem destino. - Brandi sugeriu. - Encontrar um bom show para curtir à meia noite.
– Me parece legal.
– Aham, eu já encontrei um lugar. - é claro, que Melanie já tinha encontrado o que fazer. - Vai ter um festival de Rock em Santa Fé, só todas as bandas alternativas. - escute um barulho vindo do corredor, com certeza é Jella à caminho do meu quarto,
– Então vai ser isso. - Katie rolou pelo chão e cutucou Melanie com o pé. - Combinado, Santa Fé, aqui vamos nós. - nós gritamos e batemos palmas.
Fiquei realmente animada para a viajem, a tempos que não vamos em nenhum desses festivais, eles sempre migram de cidade em cidade durante todo o ano, mas quase nunca estão todas as bandas legais, somente no fim do ano, elas retornam para o grande show da virada, meu pai nos levou uma ou duas vezes, lembro que nos divertimos muito, só nós garotas e John Stewart, o roqueiro oficial.
Sorri feliz, por ter a oportunidade de fazer algo simples e normal novamente.
– Vai ser ... foda, imagina, ninguém lá dá a mínima para quem eu sou ou de onde eu venho, enfim, um lugar normal com minhas amigas é como ter minha vida de volta, como se eu pudesse respirar aliviada fora de toda essa merda, toda a pressão, sem paparazzi nem fotos de celular ou twitter, definitivamente não tem melhor lugar para virar o ano. - escutei a porta do meu quarto que fica em frente ao de hóspedes bater, forte, dei um pulo, assustada com o estrondo.
– Sua asa é mal assombrada. - Brandi fez graça, eu não ri, senti um bloco de gelo em meu estômago. - Vai lá, Kris, a janela deve estar aberta.
– Já volto, Jella deve estar preso lá dentro.
Mas estanquei na porta do meu quarto, surpresa por ele estar ali e assustada pela expressão em seu rosto, Rob, não estava feliz, seus olhos apertados, o rosto corado em um toma vermelho escuro próprio de quando ele está com raiva, o corpo tenso. Fechei a porta atrás de mim e me aproximei dele.
– O que faz aqui?
– Eu moro aqui, nada mais normal que eu estar aqui, mas não se preocupe já estou de saída. - seu tom frio foi um tapa em meu rosto,não entendi o motivo, não havia um motivo para sua reação.
– Não quis ... Rob ... - mas antes que eu pudesse completar a frade,ele passou por mim e tocou a maçaneta. - Ei, ei ... onde vai. - segurei seu braço o puxando para mim,fechei novamente a porta.
– Com licença.
– Onde vai? Ei, o que foi?
– Você realmente não sabe. - Rob, balançou a cabeça e soltou um riso pelo nariz, quando me olhou seus olhos eram tristes.
– Sweetie, não entendo, o que aconteceu?
– Nada, me deixe passar, Kristen.
– Onde vai?
– Resolver minha volta para Londres.
– Não vai na segunda?
– Talvez antes. - Rob deu um passo a frente mas o puxei de volta.
– Não vai a lugar algum, me espere aqui. Um minuto.
Praticamente corri até o quarto à frente, um nó em minha garganta, eu não conseguia me lembrar de qualquer coisa para ele estar chateado, e obviamente comigo, abri um pouco a porta e coloquei a cabeça para dentro.
– Boa noite, bitchs.
– Não vai ficar aqui? - Melanie questionou, olhei para trás, para Rob.
– Hm ... fica para próxima, Rob chegou.
– Hm, vai lá garota. Só não grite, estou cansada. - tentei sorrir e acenei me despedindo de todas.
Voltei para meu quarto eRob, estava sentado na beira da cama, ainda vestido, como se fosse levantar e sair pela porta a qualquer momento,lindo, como sempre, os cabelos bagunçados, uma camiseta preta marcando seu peito e braços, a calça jeans rasgada no joelho e justa em seu corpo.
– O que eu fiz?
– Não sabe o que fez?
– Não, não faço idéia.
– Vai passar o Reveillon com elas?
E foi como se uma tonelada caísse sobre meus ombros, senti meus olhos marejados, pisquei tentando afastar a nuvem dos meus olhos,o que fez com que minhas lágrimas escorressem. Como eu fui esquecer?!
– Você esqueceu. - afirmou.
– Eu não esqueci, Sweetie. - ele levantou, passando a mão nos cabelos, ficou de costas para mim. - Calma eu ...
– Não tem importância, não quero que se sinta sufocada ou "anormal", como você mesma disse, pegue sua vida de volta. Quem sou eu para te pedir o contrário, não sou ninguém.
– Rob, por favor, não faz assim. Eu desmarco com elas. Ok? Foi só uma confusão.
– Não quero que desmarque nada, tem que ficar onde quer e pelo que vi, vai ficar feliz, aqui com elas.
– Vou ficar mais feliz com você,onde quer que seja. - ele finalmente me olhou e o que vi me fez em mil pedaços, ele não tinha mais raiva em seu rosto e sim decepção, dor.
– Não sei se isso é certo. - ele abriu a porta e saiu.
Ouvi a porta de entrada ser aberta, o motor do carro ser ligado e os pneus deixarem a garagem. Não sei se foi rápido, fiquei parada olhando em direção a porta do quarto, por onde ele tinha saído.
Não sei como fui esquecer, eu realmente não quero estar em outro lugar que não seja com ele. Deitei na cama e abracei o travesseiro, que porra eu fiz, Rob tem todos os motivos para ficar magoado, nem uma semana atrás ele estava me contando sobre seus planos, tudo o que tinha planejado para minha ida à Londres.
Chorei baixo, e se ele não voltar, não sei se posso seguir sem ele, eu mal aguento a dor em meu peito e não nem 30minutos que ele saiu. Deixei um soluço escapar de meus lábios, sequei os olhos e busquei meu celular entre os lençóis da cama. Não posso deixar que ele vá muito longe.
– Merda Robert, atende. - chamou e ele não atendeu, disquei novamente, ele não iria me ignorar, iria? - Rob, Rob ... volta pra casa, vamos conversar. - falei antes mesmo de ouvir qualquer som de sua voz.
– Não quero voltar, não quero mais que vá comigo.
– Não ... não fale assim.
– E como quer que eu fale? - disse um pouco mais alto, ouvi suas mão baterem contra o volante.
– Volte pra cá, vamos conversar. Ok? - falei entre soluços as lágrimas descendo livres por meu rosto. - Robert,venha pra casa.
E ele desligou, sem me responder, eu não podia saber se ele viria para casa,se iria para outro lugar e não voltaria, se iria para Londres apenas com a roupa do corpo, a raiva de Rob, passa logo,mas quando ele se chateia ... porra, não acredito.
E o que ele ouviu, entendeu completamente errado, nada diz respeito a ele, como poderia ser sobre ele, nunca eu diria qualquer coisa daquele tipo dele. Fuck.
Parei em frente a janela, observando o gramado à frente da casa, mordisquei o polegar, os minutos não passavam e eu não sábia quão longe Rob, havia ido. Vinte minutos depois vi os faróis na estrada em frente o portão e o mesmo abrir de vagar, o carro estacionou em frente a casa e Rob saltou, soltei o ar que estava preso em meus pulmões sem que eu percebesse.
Sentei na cama, Jella surgiu de debaixo da cama e pulou ao meu lado, mas se afastou, deitando entre os travesseiros. Rob mexia em algo no andar de baixo e eu esperei,não adianta ir atrás dele.
– Estou aqui. - sussurrou entrando no quarto,uma garrafa de água nas mãos.
– Vem cá. - bati na cama ao meu lado, Rob se aproximou e sentou,mas distante de mim. - Rob, eu ... desculpa, eu viajei pensando em quando fomos com meu pai e não me liguei em mais nada.
– Ok. Só isso? - ele olhava para garrafa em suas mãos.
– Deus ... não seja difícil, nada do que eu disse se refere a você, por favor, você é minha vida, meu homem, meu amor. Como eu poderia querer me ver longe de você. Quero estar com você na virada do ano, quero que seja o primeiro a me beijar e abraçar, a estar comigo.
– Você quer estar com elas também, não quero que se sinta na obrigação de ir comigo, por que vou ficar chateado.
– Não vou por isso, vou por que quero estar com você, em qualquer lugar, sem fazer nada. Eu amo você.
Olhei finalmente em sua direção, Rob torcia as mão sem volta da garrafa, a cabeça baixa, fitando as mãos como se elas fossem a coisa mais importante no momento. Segurei o ar,esperando por uma reação sua, vi um sorriso leve se formar em seus lábios, ele balançou a cabeça e fungou.
– Tudo bem,mas não quero que vá comigo se sua vontade for ficar aqui,pode ir depois. Vou ficar chateado sim, mas eu te amo e isso não vai mudar. Fico triste por você ter se esquecido da nossa viagem,mas não vou mais te cobrar nada Kristen, você faz o que bem quiser da sua vida, toma as suas decisões, não precisa ficar se preocupando com minha reação.
Suspirei e levantei, parei a sua frente e tirei a garrafa de suas mãos,ele não me olhou, joguei a garrafa sobre a cama, segurei em suas mãos e as envolvi em minha cintura, Rob me tocou de forma muito suave, como se estivesse fazendo aquilo para não ferir meus sentimentos, mas não por vontade própria. Mordi o lábio, nervosa com tudo, Rob está sendo muito difícil e eu não sei mais o que fazer.
– Olha pra mim. - ele enfim, levantou a cabeça e me olhou. - Não tem como eu tomar uma decisão sem me importar com o que você pensa. Rob, você éo meu amor, o homem da minha vida. Deixa de bobeira. Hm?!
– Mas ...
– Sem mas, isso tudo foi um mal entendido. - ele sorriu e acenou concordando. - Me beija? - ele sorriu e me deu um beijo breve, torci a boca para o gesto. - Me beija direito, que porra de beijo é esse.
Rob, riu alto e me puxou para seu corpo, sentei em seu colo,uma perna de cada lado do seu corpo e envolvi seu pescoço com meus braços, enrosquei meus dedos nos cabelos de sua nuca e puxei de leve,Rob segurou meu rosto entre suas mãos, seus dedos acariciando minha bochecha, ele suspirou e colou a boca a minha,em um beijo longo e delicioso, sua língua se enroscando com a minha, me deixando quente,perdida, querendo ele.
– Como senti falta de você, Love, do seu corpo nas minhas mãos, da sua boca, do seu cheiro.
– Nem me lembre, senti falta até da sua chatice.
Ele riu da minha declaração e colou novamente nossas bocas, apertei as pernas em volta de sua cintura, suas mão passeando por minhas costas. Suas carícias estavam ficando mais fortes,em segundos suas mãos não era mais suaves em meu corpo, suas mãos me apalpavam, apertavam minha bunda, eu gemia e sem pensar passei a me mover em seu colo, ele ainda usava a jaqueta escura, a empurrei de seus ombros, Rob me ajudou a tirá-la, joguei no chão ao lado da cama, puxei seus cabelos para trás expondo a pele quente do seu pescoço.
– Seu cheiro. - sussurrei, deslizei meu nariz por seu rosto, fazendo o caminho até seu pescoço. - Amo seu cheiro, seu gosto. - lambi a pele do quente do seu pescoço, devagar, a puxei entre meus dentes, Rob gemeu baixo e me afastou de seu corpo. - Sweetie.
– Preciso de um banho, Love, estou suado.
– Não, eu quero você assim.
– Suado?
– Uhum...com seu cheiro.
– Não estou fedendo? - sussurrou em meus lábios.
– Não, de onde tirou isso?
– Tomei banho de manhã cedo, suei o dia todo. - Rob deslizou os lábios por meu rosto, cheirou meu pescoço e apertou os dedos em minha cintura. - Deixa eu tomar um banho rápido.
– Depois. - sussurrei, rebolei em seu colo. - Faz amor comigo.
Rob gemeu e empurrou o quadril no meu, seu membro já extremamente duro tocou meu sexo, puxei sua camiseta para fora do seu corpo, em seguida fazendo a mesma coma minha, Rob riu do meu desespero e levantou comigo no colo,escorrei por seu corpo e parei em sua frente. Rob tirou os sapato com os pés ao mesmo tempo que sua boca chegava a minha, alcancei o botão de seu jeans.
– Porra.- praguejei, me atrapalhei com o botão, Rob riu e tentou me ajudar. - Não, eu faço isso. - afastei suas mãos.
Abri o botão com força o fazendo gemer quando meus dedos tocaram sua ereção, desci o zíper e sem rodeios mergulhei minha mão dentro da calça, o toquei por cima da boxer e ele gemeu, contornei o membro com a ponta do dedo, Rob empurrou o quadril em minha mão.
– Gostoso. - cobri suas bolas e pressionei.
Rob, tentou se livrar do meu short enquanto eu massageava seu pau, isso dificultou seu raciocínio ele praguejou baixo e abaixou a peça de uma vez levando junto minha calcinha, se abaixou em minha frente e gemeu ao me ver nua para ele. Senti seus lábios em meu sexo, fechei os olhos e joguei a cabeça para trás me segurando em seus cabelos, afastei as pernas, pedindo por ele, por qualquer toque seu.
– Robert. - gemi alto demais, quando sua língua brincou em minha entrada.
– Shiii. - ele levantou e me beijou, o empurrei e Rob caiu deitado na cama, puxei a calça para fora de seu corpo,levando as meias no caminho e me senti em suas pernas. - Pobrezinho tá apertado aí dentro, ele tá tão duro ... honey. - sussurrei,me curvando sobre seu corpo e sugando seu pescoço, massageei seu membro e Rob agarrou meu pulso.
– Tira essa porra, vai Kris, põe meu pau pra fora. - porra, mordeu o lóbulo da minha orelha, enrosquei os dedos no elástico da cueca e a tirei de seu corpo. - Isso ... agora vem, senta aqui. - Rob, moveu a mão em seu membro.
Subi em seu corpo, Rob envolveu meu corpo com seus braços e beijou meu pescoço, apoiei meus pés na cama e segurei seu membro em minha entrada, Rob escorregou os lábios em meu colo, alcançou meu seio direito e o abocanhou, sugando forte,do jeito que me enlouquece,a língua brincando em volta do meu mamilo ereto, coloquei apenas a ponta de seu membro para dentro de mim e rebolei.
– Fuck ... KRISTEN. - gritou, empurrei seu rosto em meus seios enquanto descia em seu pau, rebolando e o levando mais fundo.
– Deus ... tão bom. - descansei minha testa em seu ombro, sentindo meu sexo se esticar para acomodá-lo dentro de mim. - Não sei como seu pau ... cabe dentro de mim.
– Ele foi feito só para você. - porra, morri. - Rebola, senti como ele está todo dentro de você ... tão apertadinha, molhada e quente. - falou entre gemidos.
Me apoiei em seus ombros e comecei a me mover, empurrei meu quadril contra o seu, gememos com o primeiro movimento, rebolei.
Eu subia e descia em seu colo, levando meu próprio tempo em curtir as sensações, em observar as expressões de prazer em seu rosto, sabendo que sou eu a responsável. Suas mãos segurando em minha bunda, dando apoio para meu corpo se mover sobre os seu, sua boca por meu pescoço e colo, sugando e mordendo meus seios a cada impulso,seus olhos presos as meus.
– Forte ... Kristen. - cavalguei mais forte em seu membro, sem aumentar a velocidade, rebolando cada vez que o sentia mais fundo, aumentando o atrito entre nossos corpos. - Empina os peitinhos pra mim. - arqueei em sua direção, sua boca tocou meu seio mais uma vez e mordi o lábio, prendendo um grito.
Rob enlaçou minha cintura com seus braços e me puxou de encontro a ele,seu pau me tocou fundo, sua boca cobriu a minha em um beijo sensual de delicioso, enquanto ele me puxava contra seu corpo uma vez após a outra, nossos corpos suados escorregando contra o outro, o som de pele se chocando ecoando pelo quarto. Rebolei de encontro aos seus movimentos e enterrei meu rosto em seu pescoço, para abafar meu gemidos. Senti seu membro crescer dentro de mim,ainda mais duro e grosso, Rob empurrava cada vez mais forte, seu corpo ondulando de encontro ao meu, as mão passeando por minhas formas, por todo meu corpo, me adorando, me amando ao mesmo tempo em que me fode até o inferno.
– Mais ... mais. - gemi, empurrei meu quadril no dele, encontrando com sua estocada poderosa no meio do caminho. - MERDA.
Rob, levantou comigo em seu colo, me deitou na cama, seu membro escorregou para fora de mim e eu gemi dolorida com a perda de contado, mas não demorou para sentí-lo dentro de mim novamente, seu corpo pesando sobre o meu.
Ele estocava forte e rápido, o maxilar contraído, os olhos nos meus, Rob estocou forte, indo tão fundo quanto foi fodidamente possível, meu corpo tremeu, senti o fogo queimar minhas veias, minha boca seca. Rob segurou forte em minhas coxas e repetiu o movimento.
– ROBERT. - e de novo e eu gozei, forte. - Deus ... isso.
Meu corpo ficou mole, Rob ainda dentro de mim, se movendo de forma sensual,eu queria mais, não queria que ele saísse de dentro de mim. Seu corpo pesando sobre o meu, seus gemidos roucos em meus ouvidos.
– Não pára, Rob, não pára. - Rob sorriu, tirou uma das minhas mãos dos seus cabelos e levou até meu sexo.
– Se toca, Baby ...goza de novo ... quero gozar dentro de você. - esfreguei meu clitóris sensível.
Os espasmos de meu último orgasmo ainda vibravam em meu sexo, gemi alto, Rob desceu o rosto até o meu e me beijou, a boca encostada a minha, bebendo meu gemidos, gemendo em meus lábios. Apertei meu sexo em volta de seu membro, seu corpo tremia sobre mim, dentro de mim, movi mais rápido meus dedos em meu sexo, sabendo o esforço extremo que ele está tendo para segurar seu orgasmo. Rob, afastou seu quadril do meu, tempo espaço suficiente para estocar mais rápido e forte.
– Abri as pernas ... abre bem pra mim. - afastei as pernas o máximo que pude.
Rob se apoiou nas mãos, os braços retos de cada lado da minha cabeça, seus olhos focaram o ponto onde eu me tocava, seu membro deslizando em para dentro e fora de meu sexo molhado.
– Senti como meu pau tá duro ... ele cabe todo dentro de você ... senti. - e ele me fez sentir, levando seu membro todo para dentro de mim, seu quadril bateu em meus dedos, gemi alto, não sentia mais meus dedos do pé. - Deus ... Kristen, essa bocetinha tá tão gostosa ... molhada ... vermelha de tanto meter meu pau.
Rob enterrou o rosto em meu pescoço e me mordeu, seus dentes afiados maltrataram a pele frágil, foi o bastante, meus músculos contraíram para relaxar em seguida, meu liquido quente escorrendo em volta dele, mais uma vez nesta noite. Rob rosnou em meu ouvido, um gemido longo e sensual, enquanto seu gozo me preenchia.
Seus movimentos foram diminuindo, lentamente,ele ainda rebolando entre minhas pernas, prolongando as sensações deliciosas de nossos orgasmos. Abracei seu corpo com braços e pernas quando ele parou de se mover.
– Bem vindo, Sweetie.
Rob beijou meu pescoço, subindo até chegar a minha boca, nos beijamos devagar,sua boca macia e carinhosa sobre a minha, ele ainda dentro de mim, apertei meus braços em volta dele e o soltei em seguida. Robert rolou e deitou ao meu lado,acariciou minha barriga com a palma da mão.
– Senti tanto sua falta, nunca vou me acostumar com essas viagens. - disse, sorri e deitei de frente para ele, acariciei seu braço que permaneceu em volta da minha cintura. - Como foram as coisas por aqui? Se divertiu?
– Aham, apesar de ter sido quase obrigada assistir 2 filmes melosos enquanto me entupia de açúcar. - ele riu francamente e me beijou de leve. - Ainda bem que voltou, essa casa estava fazia sem você.
– Hm. - resmungou. - O que você fez de bom para comer?
– Só tem bolinhos. Está com fome?
– Posso comer um boi. Não almocei e vim sonhando com seu queijo quente.
– Rob.
– Ah Baby, vai, faz um sanduíche pra mim.
– Estou cansada.
– Eu te ajudo.
– Come os bolinhos.
– Mas não vai matar minha fome.
– Rob...
– Por favor, Love.
– Não, faz você.
– Não é igual. - seu estômago roncou e Rob fez uma careta. - Vai me deixar dormir com fome?
– Eu não, quem quer dormir com fome é você. Tem tudo lá em baixo, é só fazer. - ele não ficou nem um pouco satisfeito, deitou de barriga para cima fechou os olhos. - Vou tomar banho, vem. - claro que eu farei seu sanduíche e quantos mais ele quiser.
– Vou depois que comer. - dei de ombros e caminhei até o banheiro.
Tomei meu banho tranquilamente, Rob não vai levantar para fazer nada, se eu não fizer o lanche que ele quer comer vai ficar rolando na cama até dormir com fome mesmo e de manhã vai me cobrar diante da chantagem barata que o deixei com fome. Rob, faz manhas como uma criança de 5anos e eu realmente não ligo em fazer suas vontades, assim como ele faz questão de me cobrir de mimos.
Desliguei o chuveiro e pulei para fora do box, um vento frio bateu em minha pele molhada, enrolei uma toalha em meu corpo e outra em meus cabelos.
Entrei no quarto e como eu sábia, Rob, estava deitado nos travesseiros, os olhos fechados, mas não dormindo, sentei ao seu lado e beijei seu rosto, ele sorriu,mas não abriu os olhos.
Vesti uma calcinha e uma camiseta de Rob, sequei os cabelos com a toalha e os penteei, recolhi as toalhas molhadas de cima da cama e e encaminhei para a porta, mordendo os lábios para segurar o riso. Durante todo o tempo em que me troquei, vez ou outra Rob, abria os olhos e resmungava, baixo demais para eu entender o que alisava o estômago e virava na cama.
– Onde vai? - perguntou assim que toquei a maçaneta.
– Estender as toalhas e ver se as meninas precisam de alguma coisa. - falei sem virar para olhá-lo.
Abri um pouco aporta e verifiquei que elas não estavam caminhando por ali, afinal, Rob ainda estava pelado sobre a cama, sem nenhum mero lençol por cima, definitivamente toda sua vergonha some entre 4 paredes, ele não se preocupa em vestir roupa alguma dentro de casa. Desci as escadas rindo baixo do desanimo com o qual elese jogou de volta na cama.
– Porra, que susto. - gritei ao entrar na cozinha e encontrar minhas amigas sentadas em volta do balcão. - Pensei que estavam dormindo.
– Nós queríamos, mas a vizinha da frente estava em festa. - senti meu rosto corar diante das palavras de Brandi. - Porra Kris.
– Meu Deus, vocês ... ouviram ...
– Hum ... algo como ... Ah Rob, Robert, Robert ... mais, oh ... isso, isso ... assim. - Katie soltou gemidos e eu escondi o rosto com as toalhas. - Menina, nunca nos contou que é barulhenta.
– Eu não era, mas ... - minha voz sumiu.
– A coisa é boa demais.
– Mais do que imaginam.
– Conta. - as 3 bateram palma.
Rolei os olhos e saí da cozinha sob protestos, estendi as toalhas na pequena lavanderia, voltei em silêncio e abri a geladeira, tirei o queijo e uma lata de coca e pousei sobre a mesa.
– Pode abrir a boca. - Melanie sussurrou.
– Bem ... er ... Rob é ...uau.
– Seja mais específica, uau é muito vago.
– Não ... ah ... não vou falar.
As 3 permaneceram sentadas, me olhando com a mesma expressão curiosa de antes, fudeu, eu não vou sair sem falar nada.
– Vocês não prestam. - apontei, abri o armário e peguei o pão. - Rob é ... maravilhoso, tem pegada, sabem como é? Provavelmente não. - elas riram sem humor e esperaram eu continuar. - Ele é carinho e selvagem ao mesmo tempo,sabe o que e como fazer ... Deus ele faz umas coisas com os dedos, com a boca ... ele se move dentro de mim de um jeito que ... uh ... vocês não tem idéia. Meu corpo fica arrepiado só de lembrar.- me calei, mas ela não estavam satisfeita e continuaram me olhando em silêncio, os olhos agora mais curiosos que antes. - Merda ... vocês me pagam.
– Para de enrolar e continua. - Katie pareceu excitada demais para saber e eu a fuzilei com os olhos. - Qual é, está na hora de alguma emoção.
– Se Rob, sonhar que eu falei essas coisas ... ele me mata. - elas moveram as mão me mandando continuar. - Não tem como ... ele me enlouquece, conheci meu corpo por inteiro, sabe tudo o que me excita,me dá prazer, está sempre disposto a me deixar louca de tesão ... a me dar prazer, ele não parece preocupado em gozar e sim e me fazer gozar ... e ... - já que eu estou na merda, vamos maltratar. - OMFG ... a forma como ele me pega de jeito, me coloca de 4 no meio da cama e ... Deus do céu. - acho que gemi baixo, por que as 3 ficaram paralisadas. - É isso, meu namorado é um gostoso do caralho. - abri minha lata de coca e a levei aos lábios.
– E o ... - Brandi apontou para seu colo, engasguei com o líquido gelado. - Não morra antes de nos contar. - bateu em minhas costas, puxei fôlego, tossindo.
– Isso não.
– Ah Kristen, a pior parte você já falou é só ... mostrar. - Brandi afastou as mãos deixando um espaço pequeno entre elas.
– Não é pequeno assim.
– Não? - arqueou a sobrancelha, as outras duas só riam.
– Nop, é ... grande ... em todos os sentidos.
– Porra.
– Pois é, agora chega, não ou falar mais nada. - meu rosto estava prestes a explodir.
Abri o saco com os pães e retirei 4 fatias de dentro, passei cream cheese e coloquei bastante queijo, fechei os pães e virei para pia com eles na mão, coloquei dentro da sanduicheira , fechei e liguei, colocando na temperatura mínima. Rob gosta do queijo derretido, mas não que o pão fique tostado.
Sentei em um dos bancos altos em volta do balcão e as 3 me olharam divertidas com alguma coisa, provavelmente com minhas bochechas e orelhas que pegam fogo em situações como essas.
– O que? - sussurrei, tomei mais da minha lata. - Vocês parecem criança, vão fiar me olhando com essa cara?
– Estou me recuperando. - Melanie sussurrou.
– Do que?
– Puta que pariu, você ... sou sua fã.
– Deixa de ser idiota.
– Kris, seu namorado é lindo, gostoso e ainda ... tem todos esses dotes. Ele não tem um irmão gêmeo, um clone?
–Nop, é exclusividade minha, só minha. Sorry. - sorri para ela. - É tão chato isso, sem contar que Rob, é um fofo, super carinhoso, atencioso, um amor, faz tudo por mim, prepara meu banho, faz massagem, me leva café na cama, cuida de mim quando fico doente, sabe ... ele já passou uma noite toda comigo no chão do banheiro enquanto eu colocava todos meus órgãos para fora, por Deus ele lava meu cabelo.
– Ele não é de verdade. - Katie brincou.
– É sim, mas também é cheio de defeitos, faz coisas extremamente irritantes, tem manias horríveis. Mas é só meu.
– Own. - suspiraram em coro, ri e elas e seguiram.
O aparelho apitou sobre a pia, avisando que o lanche já estava pronto, peguei um prato e coloquei os pães em cima, pequei mais uma lata de coca na geladeira e equilibrei sobre o prato, peguei dois dos bolinhos e coloquei por cima dos lanches.
– Vai comer tudo isso? - Melanie perguntou.
– Não, é do Rob.
– Isso mesmo, leva na cama e segura esse homem, por que se soltar meu ombro será todo dele e minha cama, meu sofá, meu carro ... tudo que ele quiser.
– Brandi, se eu deixar esse homem escapar, por favor me matem. - elas riram e me seguiram escada a cima.
Chegando na porta do quarto me despedi delas e esperei elas entrarem no quarto,elas riram e encostaram na parede,eu ri e empurrei elas para dentro do quarto à frente do meu, sabendo que Rob ainda estaria completamente nú sobre a cama.
Elas fecharam a porta rindo e me provocando, abaixando a maçaneta, eu sábia que elas não abririam a porta para espiar dentro do meu quarto e por isso abri minha porta e entrei em meu quarto sem pressa, equilibrando o prato em minha mão.
Rob se mexeu na cama,virando de frente para mim, o lençol cobrindo seus quadris e o cabelo molhado, sorriu ao me ver e sentou na cama, vi Jella deitado ao seu lado e rolei os olhos.
– Onde ele estava?
– Debaixo da cama. - sentei ao seu lado e coloquei o prato sobre suas pernas.
– Tomou banho, deixa eu ver se tá cheiroso. - Rob riu e pendeu a cabeça para o lado, passei o nariz em seu pescoço e beijei o local. - Delicia. Pensou que eu ia te deixar dormir com fome? Seu mimado.- apertei o lóbulo de sua orelha e sorri.
– Sábia que não. Você é minha princesa, a mulher da minha vida, sei que não me deixaria seu seu queijo quente, Baby, eu sonhei com ele.
– Mentira.
– Não. É sério.- deu uma mordida grande no pão.
– Oh Sweetie. - segurei seu rosto entre minhas mãos e o beijei de leve. - Então coma.
Passei por cima dele e deitei ao seu lado, sob as cobertas, Rob comia com uma mão e com a outra acariciava meus cabelos, meus olhos ficaram pesados. Acho que dormi, pois acordei com Rob, me deitando de costas para ele e se aconchegando ao meu corpo, seu peito em minhas costas,beijou minha nuca e cutucou Jella,que se ajeitou em meu peito.
Os dia seguinte foi tranquilo, Rob se juntou a mim e as meninas, brincou que estava em seu harém particular, fez um pequeno churrasco nos fundos da casa e buscou bebidas para nós, ele estava se esforçando ao máximo para agradá-las, para me fazer feliz, mas o que ele não sabe é que todas já estão encantadas por ele, isso tudo só aumentou a palhaçada.
O domingo acordou preguiçoso, o céu de LA estava fechado, com nuvens pesadas, ameaçando cair o mundo sobre nossas cabeças, o tempo estava combinando com meu humor. Rob, irá embora amanhã pela tarde e eu já sinto falta dele, não tem jeito de eu não ir pára Londres depois do Natal.
O Sol fraco batia em meu rosto, às minhas costas Rob ronronava baixo, a respiração calma me provado que ele ainda dormia. Girei na cama e bati em suas costas, é incrível como mesmo em uma cama enorme nós dormimos sempre perto demais, o que sempre provoca algum chute ou soco ao acordar.
Beijei suas costas nuas e o abracei pelos ombros, passei os dedos entre seus cabelos e enrolei mexas finas entre eles, Rob ainda cheirava a banho e cama,senti mais sono ao respirar fundo em seu pescoço. Fechei os olhos e peguei no sono novamente, ainda devia ser cedo demais, as meninas dormiam no quarto em frente. Ninguém levantaria cedo, ficamos acordados até às 4 da manhã assistindo filme e jogando video game, bem ... Rob dormiu durante o segundo filme e não acordou nem com toda bagunça a sua volta,nós gritamos e pulamos, eu deitei e levantei ao seu lado e ele nem suspirou mais alto, acho que ser o único homem entre 4 mulheres o tinha cansado por fim.
Alguém bateu na porta? Hm, pode ser um sonho, enterrei meu rosto no pescoço de Rob e relaxei meu corpo. Mas ... definitivamente tinha alguém na porta,não sei em qual já que o barulho era longe.
– Mas que merda. - resmunguei e me sentei na cama, cocei os olhos tentando os manter abertos.
Ouvi barulhos vindos do andar de baixo e me lembrei das meninas e achei melhor levantar. Vesti meu short e uma camiseta, fui para o banheiro, escovei os dentes, fiz xixi e dei tentei dar um jeito do meu cabelo, não deu muito certo, ele está na fase entre curto e crescendo e não fica de jeito nenhum.
– Bom dia. - sussurrei para as 3 sentadas em volta do balcão.
– Bom dia. - responderam juntas,rolei os olhos e sorri.
– Por que levantaram tão cedo?
– Cedo? Já é hora do almoço, Kris.
– E isso não é cedo desde quando, Mel?
– Desde ... sempre. - balancei a cabeça e fui até a pia. - O que vai fazer?
– Café, preciso de café. - peguei o pote com o pó marrom de dentro do armário e o abri ao lado da cafeteira. - Vocês deviam dormir mais um pouco. - bocejei e me espreguicei esticando as costas, as primeiras gotas de café derramaram dentro da jarra e o cheiro puro encheu o ar.
– Kristen, deixa de ser preguiçosa, nem dormimos tão tarde assim. - Brandi resmungou quando me sentei ao seu lado.
– Responda por vocês, eu dormi o dia já estava claro.
– Vocês não cansam?
– Nop.
– E cadê o macho alfa?
– Dormindo, daqui a pouco ele levanta. Vão almoçar aqui, né?
– Vai ser o que hoje? - Katie perguntou.
– Não vou fazer nada hoje, vamos pedir alguma coisa. Tô com muito sono, capaz de deixar tudo queimar.
Decidimos por medir comida Italiana enquanto eu tentava empurrar uma xícara de café garganta a dentro, mas estava difícil, com as 3 palhaças me fazendo rir das fofocas do bairro. Meu estômago roncou e as meninas começaram a reclamar que estavam com fome, eu queria esperar Rob, levantar para comer, mas ele não dava nenhum sinal de vida.
Liguei no restaurante e pedi ara entregarem nosso almoço iria demorar 30 minutos, era o tempo necessário para eu acordar o dorminhoco.
– Bom dia, Ladies. - Rob entrou na cozinha como que ouvindo meus pensamentos.
– Bom dia. - responderam juntas, isso já está me irritando.
Rob sentou ao meu lado e me beijou, o gosto fresco de menta em seus lábios me dando vontade de mergulhar em sua boca, pedi passagem com minha língua e ele me cedeu, sem se importar com as pessoas a nossas frente. Terminei o beijo espalhando selinhos em sua boca.
– Oh man. - Brandi resmungou do outro lado do balcão. - Ficam contando as moedas na frente do pobre. Que maldade.
Todos rimos, escondi o rosto no pescoço de Rob. Logo nossa comida chegou e nós todos almoçamos entre risadas, Rob, sempre tem uma piada idiota que faz todos rirem.
As meninas foram embora logo após o almoço, cada qual com seu compromisso de domingo, não sei em que lugar cada uma ia, mas coisa boa não podia ser às 5 da tarde.
Rob, havia entrado para casa antes de mim, alegando que Jella, estava quieto demais eu concordei, por que é a verdade, eu não o vi nem mesmo quando enchi seu potinho de ração e água. Aquele bichano se meteu em algum lugar , espero que não tenha se perdido na mata.
Entrei em casa e o silêncio era ensurdecedor, Rob não estava em lugar algum e não respondeu quando o chamei, Jella, também não veio até mim.
– Love, aquela peste tem dois pássaros mortos grudado no corpo.
– Mas como?
– Eu que sei, Kristen, ele está lá atrás de barriga para cima e cheio de penas e sangue pelo corpo. - falou de costas já a caminho do quintal.
O segui até onde estava eu gatinho fofo e ... puta que pariu, como eu vou limpar essa praga. Jella, definitivamente matou dois passarinhos se não mais.
– Max. - gritei, o gato de colocou de pé em um pulo e se preparou para correr, Rob o segurou e me entregou. - Vou te colocar no tanque e aí de você se me arranhar, te afogo. - Rob riu, Jella me olhou com tédio.
– Kris, temos que manter ele preso, qualquer hora ele pode invadir uma casa vizinha e o dono do lanchinho da vez vai matar ele.
– Ninguém faria isso.
– Faria sim.
Enchi o tanque com a água gelada e enfiei Jella dentro, ele se debateu e mostrou os dentes para mim, mas em nenhum momento me atacou. Rob sumiu um minuto após eu colocar o gato dentro d'água, não sei o que ele estava fazendo, mas seja lá o que for é muito bom, por que não escuto nenhum barulho de dentro de casa. Joguei uma toalha no chão da cozinha e coloquei Jella em cima.
A TV da sala estava ligada um um jogo de futebol e Rob torcia desesperado à frente dela, eu devia ter desconfiado, pra ele sumir assim só mesmo tendo um jogo do Arsenal. Rolei os olhos e sentei ao seu lado.
– Rob, quero namorar.
– O jogo.
– E o que tem?
– Meu time está perdendo.
– E?
– Preciso torcer.
– Isso vai mudar alguma coisa? Ah vai, Love, seu time vai perder você torcendo ou não.
– Kristen, se eu não der apoio ao meu Arsenal, ele perdi o campeonato, você é muito insensível.
– E você merece ser corno. Me trocando por 22 homens correndo atrás de uma bola, isso é a coisa mais gay que eu já vi.
– Kristen.
– Vai a merda. - cruzei os braços e me encostei no sofá.
– Está aqui para torcer contra meu time?
– O Arsenal não precisa disso, ele perde naturalmente.
– Não vou te responder.
– Melhor assim. - Deitei no sofá e olhei para tela, até eu jogo melhor que eles.
Suspirei irritada e virei de costas para a televisão, Rob pousou a mão em meu quadril, dei um tapa em seus dedos e empurrei sua mão de cima de mim, ele riu e voltou com a mão para minha bunda, acariciou a região e apertou de leve. Dei um chute leve em seu ombro, ele riu e levantou, não precisei olhar para saber que ele iria até a geladeira pegar uma cerveja.
– Futebol, cerveja e mulher. As melhores coisas do mundo.
– Bom saber que eu sou a terceira ou melhor quarta, por que depois de assistir se jogo idiota e encher o rabo de cerveja, você vai mijar e só depois lembrar que eu existo.
– Mulheres.
– Vai se foder. - empurrei seu corpo com os pés. - ai mais pra lá que eu quero me esticar.
Não ia adiantar discutir com ele durante o jogo,eu sempre perco a minha tática infalível é o bendito intervalo, eu sempre venço a batalha nesse tempo. Finge que tinha cochilado e me concentrei em tentar não rir de como Rob estava nervoso, ele massageava meus pés e minha perna em seu colo e xingava, em uma das vezes pulou do sofá e quase me jogou no chão, foi engraçado.
O apito indicando o final do primeiro tempo soou e eu me espreguicei no sofá, joguei as pernas no chão e levantei.
– Vem cá, me dá um beijo. - me segurou quando tentei passar a sua frente.
– Não quero mais, você vai embora amanhã e me trocou por um jogo de futebol.
– Love, tenho uma novidade.
Eu fiquei realmente brava com sua rejeição, veja bem,eu não estou acostumada a ter Rob me negando seja lá o que for, muito menos carinhos e beijos.
Não queria saber de novidade nenhuma, tirei suas mãos da minha cintura e virei as costas indo em direção a cozinha, bem eu pensei em ir, mas antes de dar um passo Rob, estava atrás de mim, me segurando junto ao seu corpo, seus braços envolta da minha cintura.
– Love, deixa de birra, vem cá.
– Pode ficar aí com seu jogo, eu vou sair.
– Pra onde? - apertou mais os braços a minha volta. - Vai me deixar aqui sozinho?
– Não vou te deixar na companhia dos seus homens, não me negou beijos por conta do seu querido Arsenal? Pois bem, fique com ele.
– Baby, não faz assim, hm ... fica aqui comigo. Estou com saudades de ficar sozinho com você.
– Acho que está com mais saudade de ficar sozinho com a TV e o sofá. - ele riu e beijou meu pescoço, meu corpo arrepiou e me encostei mais nele. - Não é justo você ficar vendo jogo quando vai embora logo.
– Love, eu não vou embora amanhã. - falou enquanto distribuia beijos em meu pescoço.
– Não? - virei de frente pra ele e enrolei meus dedos em sua camiseta.
– Nop, pra compensar esses dias que fiquei longe.
– Mas e sua mãe, seu pai ... Rob, sua família vai acabar me odiando. - ele riu alto e beijou minha testa.
– Eles te amam, Love, e além do mais é só mais alguns dias.
– Não vou reclamar. - abracei seu pescoço e fiquei na ponta dos pés, beijei seu queixo e puxei seu lábio inferior entre os meus. - Vai ser todo meus por esses dias?
– Aham, completamente, só tenho uma festa para ir, é o aniversário de uma amiga.
– Hm ... e aposto que eu não entro no lugar.
– Se você quiser eu não vou.
– Não tudo bem, quem mandou eu namorar um cara mais velho, agora aguenta.
– Boba. - ele riu e me beijou.
Deixei que Rob me arrastasse de volta para o sofá, sentei em seu colo, enrolei meus dedos em seus cabelos enquanto suas mãos passeavam por meu corpo, o jogo recomeçou e suspirei irritada.
Rob, não se importou muito com o jogo, nós já estávamos nos amassando enlouquecidamente no sofá, meus seios ameaçando ficarem doloridos de tanto serem apertados e apalpados, mas então o maldito apito soou e o narrador filho da puta gritou "penalti" maldito seja, Rob deu um pulo comigo no colo.
– Robert. - protestei e ele se sentou, me colocando em seu colo novamente. - Quer me matar do coração?
– Desculpa, Kris. - ele se fez uma carinha tão fofa de concentração, eu ri e o beijei. - Deus do céu, agora vai. - apoiou o queixo em meu ombro. - PUTA QUE PARIU ... CHUPA ESSA, MANCHESTER DE MERDA VÃO TOMAR NO CÚ BANDO DE VIADO. - gritou em meu ouvido, fiquei surda. - Oh Desculpa,Love ... me empolguei. - eu ri, gargalhei, como é lindo.
Resolvi que era melhor sair de seu colo antes que fosse arremessada no lustre com mais um gol, Rob, me pediu uma cerveja e eu como não tinha nada para fazer mesmo, fui buscar, ganhei um tapa na bunda quando passei a sua frente, sorri e balancei a cabeça.
Peguei a cerveja, um pacote de bolachas recheadas de chocolate e uma lata de coca-cola deitei no sofá, recostada nas almofadas e lhe entreguei a garrafa, joguei as pernas em seu colo, rindo das caretas que ele fazia com cada passe errado ou impedimento, eu até gosto de futebol ou apenas me acostumei crescendo em uma casa cercada de homens e namoro um doido de pedra pelo Arsenal, mas odeio esse esporte quando ele tira me tira o namorado.
Resolvemos ir jantar na casa dos meus pais, já que não havia nada comestível em casa, pela manhã eu faria as compras on line, mas por hora melhor comer a comidinha da mamãe.
– Rob, vai logo com isso. - resmunguei enquanto ele mexia no guarda roupa.
– Eu não acho minha carteira.
– Não tem problema, na volta agente acha.
– Kristen, não posso sair sem meus documentos.
– Rob, nós vamos nos meus pais, não vamos ser presos nem nada disso.
– Isso não é certo.
– Quem liga, vamos logo.
– Tá, tá.
Sobre protesto Rob, me seguiu até o carro.
– Agora sei como uma sardinha se sente. - reclamou entrando no mini.
– Cala a boca.
– Sério, Kris, temos que aposentar esse fusca.
– Aposento você antes dele. - girei a chave ligando o carro, o motor roncou baixo. - Rob,você é reclamão, Deus ... nós já fizemos tantas coisas nesse carro.- ele sorriu torto e piscou para mim.
– E podemos fazer muito mais, Baby. - pousou a mão em minha coxa.
– Pára com isso, safado. - dei um tapa em sua mão, Rob se encostou na janela, rindo.
Chegamos logo na casa dos meus pais, minha mãe nos recebeu com uma deliciosa lasanha, quentinha e suculenta, saido do forno, Rob, quando viu é claro que salivou ao meu lado,sem esconder a adoração pela lasanha da sogra, Taylor, que era o único em casa é claro reclamou do mimo.
– Mama, você alimenta o homem que vai pegar a sua filha mais tarde. Isso é absurdo. - Rob, corou e riu. - Papa é mole demais, da minha comida namoradinho nenhum come.
– Por isso você continua virgem. - Rob, brincou, deixando Taylor vermelho, os olhos arregalados. - Desculpa, era segredo?
– Idiota. Eu não sou virgem. - nós rimos, mesmo sabendo que era verdade,mas nunca se perde a chance de envergonhar o seu irmão.
Meus olhos salivaram quando minha mãe trouxe para mesa o mousse de chocolate com pedaços de morango, o bom de morar fora de casa é que a cada visita nós ganhamos um carinho, e no meu caso uma boa comida.
Meu pai chegou quando terminávamos de comer a sobremesa, ficou muito feliz em nos ver e decidiu por nós que era tarde para irmos embora. Protestei um pouco mas acabei ficando.
– Love, vem cá. - Rob me chamou, deitado em minha antiga cama.
– Hm ... nop. - respondi de dentro do guarda roupa.
– O que quer aí?
– Um pijama. - senti seus passos atrás de mim.
– Não precisa de roupa, Love. - sussurrou em meu ouvido arranhando minha orelha com os dentes afiados, suspirei e me encostei em seu corpo. - Seu corpo é lindo demais para ficar coberto. - suas mãos se infiltraram sob minha camiseta,apertando minha barriga.
Rob, me encoxou e eu gemi baixo, sentindo sua ereção roçar minha bunda, joguei os braços para trás abraçando seu pescoço e me esfregando em sua ereção, ele gemeu e e puxou para cima,tirado meu pés do chão.
– Hora de ir para cama. - Rob girou meu corpo me deixando de frente para ele e me beijou, seus lábios se movendo com os meus, a língua enroscando com a minha. - Vamos tirar essas roupas.
Sentei na cama e o puxei para mim, Rob ajoelhou entre minhas pernas, nossas mãos se livraram rapidamente das roupas, gemi em sua boca ao sentir o toque gentil de seus dedos ásperos em meus mamilos sensíveis, Rob, envolveu meus seios em suas mãos e beliscou os bicos eretos, gemi e arqueei o quadril em busca de contato com sua e pele.
– Shiii, não faça tanto barulho.
– Não ... estou. - disse entre dentes.
– Está sim. - puxei seus cabelos me deitando na cama e o levando junto. - Ainda não. - ele enroscou os dedos na lateral da minha calcinha e a desceu por minhas pernas. - Deus ... eu adoro sua ...
– Rob.
– Xoxota ... xana. - gargalhei e segurei seus cabelos, afastando sua cabeça do meu corpo.
– Isso não é hora para piadas.
– Tá ... eu não coloco mais apelidos na Kristenzinha. - suas mãosafastaram minhas coxas.
– Robert. - ele gargalhou e passou um dedo entre meus lábios úmidos, mordi o lábio inferior segurando um gemido alto.
Ele não parou, esfregou o liquido que acumulava ali em meu sexo e massageou meu clitóris com a ponta dos dedos, eu sentia seus dois dedos brincando comigo, circulando meu botão inchado, joguei o corpo na cama e fechei forte os olhos ao sentir dois de seus longos dedos escorregarem para dentro de mim.
– Rob ... me chupa. - ele gemeu, senti a ponta de sua língua me tocar, soltei os dedos que torciam o lençol claro da cama e enterrei entre seus cabelos. - Mais ... Rob. - e então seus lábios estavam sugaram e mordiscaram meu ponto mais sensível, seus dedos bombando para dentro e fora de mim. - Fuck ... caralho, você é bom ... que boca gostosa ... devagar.
Sua boca me sugava devagar, sem pressa, Rob bebia de mim, devagar. Rob,separou seus lábios do meu sexo e os subiu por minha barriga, roçando de leve a boca quente e molhada em minha pele, circulou meu umbigo com a língua e a escorregou para cima, lambeu entre meus seios antes de abocanhar meu peito esquerdo, sugou forte, tapei minha boca com a mão e mesmo assim acho que gemi alto demais.
Seus lábios escorregaram para meu outro seio, enquanto eu arqueava de encontro aos seus dedos que entravam e saiam de mim com movimentos fortes e lentos,meus gemidos saindo cada vez mais rápido, desviei meus olhos de seus rosto para seu corpo. A pele corada de desejo, macia e convidativa, soltei seu cabelo e abracei seus ombros, arranhei de leve suas costas e ele gemeu, empurrando mais fundo os dedos dentro de mim.
Acompanhei a lateral do seu corpo com a ponta dos dedos, sua pele arrepiou sob meu toque, sua boca deixou de brincar em meus seios para encontrar com a minha e abafar meus gemidos cada vez mais altos. Desci minha mão por sua barriga levemente definida, brincando com os poucos pêlos que mergulham para dentro de sua boxer.
– Kristen ... me toca. - sussurrou.
Contornei longa e dura ereção com a unha e circulei a cabecinha, Rob mordeu meu pescoço e impulsionou o quadril em minha mão. Mergulhei minha mão dentro da boxer preta e justa, um rosnado baixo vibrou em seu peito e Rob,tirou os dedos de dentro de mim, choraminguei em protesto.
– Prova. - Rob, esfregou os dedos molhados em meus lábios, suspirei e os suguei, sentindo meu próprio gosto misturado com o de sua pele. - É tão bom. - e de novo passou os dedos em meu sexo, dessa vez os levando a sua boca.
– Porra ... Rob. - talvez alguém achei isso completamente nojento e sujo, eu acho fodidamente sexy e excitante, como qualquer coisa que Rob, faça comigo. - Vem Rob. - abracei sua cintura com as pernas.
– Não ... eu quero você no meu colo, cavalgando em mim. - Ah porra ... eu ainda morro.
Empurrei seu peito de leve e Rob sentou ao meu lado, na lateral da cama, levantei e parei entre suas pernas, beijei sua boca ao mesmo tempo que descia minhas mãos por seu corpo,acariciando cada pedacinho daquele corpo lindo e meu, escorreguei com os dedos por sua barriga e alcancei o elástico da boxer.
Rob gemia em minha boca, em antecipação dos meus toques, enrosquei os dedos nas laterais no tecido que cobrai seu corpo e deslizei para baixo de leve o movimento vez com que a peça roçasse em sua ereção e um silvo alto escapou de seus lábios, vibrando no fundo na minha garganta.
– Porra Kristen, vai logo com isso. - sorri, ele está apenas deixando eu ter meu tempo com ele.
– Shiiii ... relaxa Rob, deixa eu te tocar ... como eu gosto. - agachei a sua frente, terminando de puxar a boxer para fora de seu corpo, a passei por seus pés e joguei no chão ao meu lado. - Tão lindo. - acariciei o interior de suas coxas, meus dedos tocaram propositalmente sua virilha. - Você está tão duro, Love. - sussurrei contra sua pele, escorreguei meus lábios por suas coxas firmes e mordi o ponto onde seu sexo começa.
– Love ... vem cá, eu quero você. - ele gemeu.
Enrolei meus dedos em sua ereção e apertei de leve, escorreguei minha mão para segurar em sua base, Rob, fechou os olhos e pressionou os lábios, contendo os gemidos altos, beijei a cabecinha rosada, senti o liquido que já se formava ali tocar meus lábios e suspirei, passei a língua em toda sua extensão e voltei a ponta, relaxei o maxilar o escorregando entre meus lábios o mais fundo possível.
– Chega Kristen. - seu tom foi rude combinando com o movimento rápido com o qual Rob, me puxou pelos braços. - Vem cá vem, quero te sentir.
Rob, segurou em minha cintura ao mesmo tempo em que me sentava em seu colo, uma perna de cada lado do seu corpo,posicionei seu membro em minha entrada e abaixei devagar, sentindo meu corpo esticar para acomodá-lo melhor. Rob, deixou beijos em meu pescoço e rosto abafando os gemidos em minha pele.
– Kristen ...
– Uhum ... é gostoso.
Me movi em seu colo para ficar em melhor posição, o pequeno movimento nos fez gemer e morder os lábios, abracei seu pescoço, subi e desci em seu membro, Rob, enterrou o rosto em meu pescoço e gemeu baixo.
Rebolava sobre ele o sentindo completamente dentro de mim, suas mãos em minha cintura, subindo e descendo meu corpo de encontro ao seu enquanto eu rebolava em seu colo, nossos gemidos sendo abafados por nossos beijos, meu corpo em chamas assim como o dele, necessitando de uma libertação rápida.
Mas Rob, não tinha pressa nenhuma em acabar com nosso momento e eu também queria tirar o máximo dele, tê-lo dentro de mim o quanto fosse possível, sentir seu corpo tão junto ao meu que poderia ser dolorido se não fosse ele ali, meu Robert, meu doce e maravilhoso Robert.
Ele jogou o corpo para trás, me levando junto dele, seus braços em volta da minha cintura, apoiei um braço de cada lado da sua cabeça e movi meu quadril para cima e para baixo, rebolei quando o senti todo dentro de mim, aumentando o atrito entre nossos corpos.
Rob, pressionou os lábios nos meus, seus gemidos misturados com os meus, nós dois estávamos tentando conter os gemidos altos e gritos e estava muito, muito difícil, não poder gritar ou gemer alto estava nos deixando ainda mais loucos de desejo, mergulhei minha língua em sua boca e me movi mais rápido e forte sobre ele.
– Isso ... Kris ... assim ... vai gostosa. - Rob, deu um tapinha em meu quadril.
Deixei um gritinho de surpresa escapar dos meus lábios quando Rob, afastou meu corpo do dele e me jogou ao seu lado na cama, imediatamente ficando em pé e puxando minhas pernas para seus ombros, ele beijou meus tornozelos e se inclinou sobre mim, seu membro me invadindo lentamente,mordi o lábio e o vi sorrir, sorri de volta e arquei a coluna quando seu membro tocou em um ponto exato dentro de mim, aquele que só ele conhece.
– Deus ... Robert. - apertei meus dedos em seus braços, apoiados cada um ao lado da minha cabeça.
– Vai ...Love... goza pra mim. - sussurrou entre gemidos. - Eu ... Oh Kristen ... não posso mais.
– Mais ... Rob ... mais. - e ele foi, mais rápido e forte, deixei minhas pernas escorregarem de seus ombros e as enlacei em sua cintura, seu corpo deitou sobre o meu. - Puta que pariu. - gemi em seu ouvido, Rob entrelaçou nossos dedos e os ergueu sobre minha cabeça.
Rob, aumentou os movimentos indo mais rápido e forte, rebolei sob ele com ele, o ajudando a nos levar ao prazer e libertação que nossos corpos necessitam, ele respirou fundo se controlando e empurrou fundo em mim, senti meu ventre se contorcer deliciosamente, minhas pernas se apertaram em volta dele,minha boca ficou seca, eu queria gemer e gritar palavrões enquanto sentia o orgasmo me dominar, meu liquido derramar em volta do membro duro e grosso de Rob, que batia sem dó dentro de mim.
– Vai Robert ... vem dentro de mim ... bem lá no fundinho ... vem ... fuck. - sussurrei sacanagens em seu ouvido e o senti crescer e inchar dentro de mim.
– Kristen ... tão apertada. - o espaço dentro de mim parecia cada vez menor, eu sentia seu membro pulsar, apertei meu sexo em volta dele, Rob mordeu meu pescoço, forte, senti uma pontada de dor e com certeza teria uma bela marca amanhã. - Kris ... Kristen. - gemeu contra minha pele, empurrou fundo dentro de mim, senti seu liquido morno me preencher e gemi com a sensação. - Porra.
Rob, diminuiu aos poucos os movimentos, até estar parado dentro de mim,seu corpo suado junto ao meu,seu peito arfando como o meu.
– Eu amo você, Love. - sussurrou.
– Eu também amo você, amo, amo, amo.
– Amo demais. - rolei os olhos para ele. - Amo infinitamente. - sorri e o beijei,minha língua se movendo com a sua.
Rob deitou ao meu lado e me puxou para seu peito, beijei seu pescoço suado e sorri, deitei a cabeça em seu ombro, Rob, passou os dedos entre meus cabelos em um carinho delicioso.
– Tomar banho? - sussurrei.
– Aham.
– Tá. - mas nenhum de nós se mexeu, rimos e nos beijamos.
Continua...
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