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terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

2009 - Retrospectiva Robsten: Capítulo 53

Pov Rob

[...]


Adiei minha volta para Londres em uma semana e foi a melhor coisa que eu fiz, nunca em nenhum momento da minha vida, vou perder uma oportunidade sequer de ter um tempo extra com a minha pequena, simplesmente.

Meu vôo já estava marcado, minha passagem comprada, mas mesmo assim não havia avisado ninguém sobre a minha volta, pois, eu sábia que a qualquer pequeno gesto de Kristen, qualquer sussurro dela, eu ficaria. Não fiquei surpreso com sua saudade antecipada muito menos com a minha, minha decisão de ficar por mais uma semana só aumento quando tive que ir até New York.

Meus projetos futuros, juntamente com os dela nos manterá separados por pelo menos 1 mês inteiro, se não mais. Como posso perder 1 semana a mais com minha Kristen? Não posso.

Eu já estou acordado a pelo menos 15 minutos, levantei e fui ao banheiro, meu estômago já roncou e eu sei que devia ter descido e adiantado o café, mas com Kris dormindo ao meu lado, toda encolhida junto ao meu corpo fica impossível.

Mas nós precisávamos levantar, eu tenho um dia todo planejado para nós, Kri não gostou muito que eu vá em uma festa onde ela não entra e não pediu que eu não fosse, essa é a minha garota, em contrapartida eu penso que ela merece um dia todo dela, apenas para ser mimada e amada a cada segundo.

– Baby, vamos levantar ... hm, já está tarde. - sussurrei com meus lábios colados em sua pele, os ombros nús e mornos. - Ei ... acorda.

– Me deixa Rob. - ela resmungou, mas não afastou o corpo do meu.

– Eu vou levantar.

– Não, fica aqui comigo.

– Love, eu tô com fome, meu estômago tá comendo meu fígado.

– Não tá não.- ri fraco e passei os dedos entre seus cabelos,os afastando do rosto perfeito e corado.

– Como pode saber, é meu estômago desde quando?

– Rob.

– Tá, tá,mais 15 minutos.

– Chato. - ri e beijei seu ombro.

Deitei ao seu lado e abracei seu corpo junto ao meu, passei os dedos por sua coluna, as costas branca e sardenta que ontem foi minha perdição, tão macia e doce. Esperei pacientemente mais 15 minutos, talvez mais,Kristen acordou devagar e nós estávamos a bons minutos na cama, tocando carícias doces e pequenos beijos,ela ria quando eu passava a barba rala em seu pescoço. Meu estômago protestou, roncando alto e Kris fez uma careta.

– Love, tá com tanta fome assim?

– Eu disse, sabe que acordo faminto.

– Hm ... gordinho. - beliscou minha barriga, eu ei e me afasti. - Cadê o pintinho da Kristen, ein, cadê esse pintinho lindo? - Kristen falou como se falasse com uma criança de 5 anos e pegou meu membro coberto pela boxer, eu corei e ri balançando a cabeça.

– Pára com isso.

– Porque? Esse é o pintinho da Kristen, é o pintinho mais lindo do mundo. - falou ainda com a mesma voz e os dedos finos puxando meu pênis de leve.

– Pára Love. - resmunguei, minha bochechas pegando fogo, por algum motivo essa brincadeira dela me envergonha o que ela acha muito engraçado, Kris parou de rir e abraçou meu pescoço, tocando os lábios aos meus. - Vamos levantar, vou alimentar meu bebezão.

– Nop. Vamos descer e eu vou fazer o café,os waffles e o que mais você quiser.

– Hm,o que aprontou,Pattinson.

– Não aprontei nada, Stewart apenas quero mimar a minha namorada, não posso?

– Pode sim, deve, sua namorada merece todo os mimos do mundo.

– Eu sei disso. - nos rolei na cama e parei meu corpo sobre o seu.

Kristen vestia apenas uma calcinha short azul e eu uma boxer preta, as únicas peças vestidas depois de fazermos amor e tomarmos um banho delicioso, juntos. Seus seios tocaram meu peito, sem nenhuma conotação sexual, senti a macies de sua pele na minha e sorri, inclinei meu rosto ao seu e beijei seus lábios.

– Vou descendo tá?

– Aham.

Rolei para o lado e levantei da cama, o piso gelado fez minhas pernas arrepiarem, dei um pulinho me esquentando e caminhei para fora do quarto.

A cozinha definitivamente está uma bagunça, com louças por toda pia e farelos de comida sobre o balcão e o pior, hoje eu quem limpo ... é fudeu.

Misturei todos os ingredientes dos waffles em ua tigela e deixei ao meu lado, coloquei o filtro na cafeteira,eu aprendi depois de 3 meses fazendo café errado que se coloca o filtro de papel antes do pó, coloquei algumas colheres do pó escura e a água e voltei a massa, verifiquei a chapa da máquina já quente e despejei um pouco da massa e fechei a tampa.

Enquanto a massa pegava o ponto virei minha atenção as louças sujas dentro da pia, tenho que deixar tudo pronto para quando Kristen descer, eu jurei que tinha limpado tudo quando subi para me deitar ao seu lado noite passada, mas na verdade eu fiquei assistindo TV.

Limpei tudo rapidamente, meio atrapalhado entre lavar a louça e prestar atenção nos waffles, Kristen não aguentaria me esperar muito tempo e na certa desceria antes de ser chamada, sequei a pia e abri o armário em busca de xícaras secas.

– Rob? - virei em direção a voz baixa e Kristen sorriu, seus olhos na bandeja arrumada sobre o balcão. - Demorou.

– Não demorei.

– Hum ... sábia que não tinha limpado a cozinha ontem.

– Eu limpei.

– Sweetie, você não engana. - ela riu e abraçou meu pescoço ficando na ponta dos pés, seus lábios tocaram meu queixo. - Que namorado prendado, fez meu café, limpou a cozinha e ainda é bom de cama.

– Você, Love, é uma mulher de muita sorte.

– Eu sei. - beijou meus lábios de leve e cutucou uma das fatias sobre o prato. - Parece comestível. - rolei os olhos e peguei a bandeja.

Posicionei os pratos e xícaras sobre a mesa e me sentei em uma das cadeiras, Kristen sentou em meu colo e tomou um gole do seu café.

Tomamos a refeição entre brincadeiras e risos, uma xícara de chá virada e uma corrida atrás de Jella que pegou um waffle do chão. Largamos toda a bagunça na cozinha e fomos para a sala. Nos deitamos no sofá, preguiçosos, coloquei em qualquer canal, passava um filme ou série qualquer, não prestei atenção,minha atenção era toda dos lábios colados aos meus,o corpo pequeno relaxando sob meus dedos.Passamos o dia no sofá trocando beijos e carícias entre um filme ou outro. Nossas reservas já estavam feitas, optei por um restaurante tranqüilo e discreto, com um toque de romantismo, em um local beira-mar. A praia é um pouco distante do centro e dada a hora estará deserta e nós poderemos caminhar livremente.

– Love, nós vamos nos atrasar.

–Já estou pronta, que coisa. - resmungou saindo do closet, vestida em um jeans justo e uma camisetinha que deixa sua barriga lisa e macia aparecendo. - Falta mais de uma hora. - passou os dedos entre os fios umidos e sentou ao meu lado na cama.

– Não falta mais de uma hora. - arrumei a tira lateral de sua calcinha que aparecia sobre o coz da calça. - Porque está brava?

– Não estou brava. - sim ela está e eu sei o motivo.

– Baby. - acariciei as costas curvadas sobre o tronco e ela sentou ereta. - Se é pra você ficar chateada comigo, não vou na festa, eu não me importo de verdade é mais um conhecido que um amigo.

–Não, tudo bem. Quem mandou eu nascer 4 anos depois, tenho que aguentar isso. Vai.

– Kristen.

– Não, sério, vai sim.

Ela não queria realmente que eu fosse, era só mais um de suas tentativas falhas de diminuir nossa dependência, o que é de longe impossível. Não há um desejo de não ser dependente da presença, do toque, do cheiro e dos sussurros, é apenas o lado maduro e forte de Kristen tentando se impor, ela não quer que eu me sinta podado, limitado aos meus passeios, à ela.
Sou mais egoísta, eu a quero só para mim, sem amigos, só Deus sabe o esforço que eu faço para deixá-la sozinha,para não ligar a cada 15 minutos, sem querer ser grudento demais, eu lembro de suas reclamações do ex-mala, de que ele a sufocava a cobria de perguntas.

Posso afirmar que todas nossas tentativas são falhas, nós nos falamos diversas vezes ao dia, tocamos mensagens, não dormimos separados ao menos que a distância seja geograficamente longa.

Enfim, somos depentes,sem chances de cura.

– Vai, mas eu tô puta. - eu ri e ela me abraçou.Kristen, tamborilava os dedos na coxa sentada no banco do carona,olhando para fora vez ou outra me olhava e sorria, o lugar era um pouco distante de nossa casa e demoramos mais que o normal no trânsito de LA.

– Chegamos.

– Oba. - ela bateu uma palma e passou os braços em meu pescoço, beijou meu rosto. - Você é lindo, maravilhoso, o melhor namorado do mundo e ... eu não vou fazer manha quando você chegar em casa. Ok?

– Ok. - segurei em sua nuca e beijei seus lábios. - Vamos comer.

Desliguei o carro e desci, fiz a volta pela frente Kristen me olhava divertida, abri sua porta e a ajudei a sair, ela riu e abraçou minha cintura, beijei seus cabelos e sorri ao lembrar como foi difícil ela aceitar que eu abrisse a porta do carro, a ajudasse a sair mesmo que ela estivesse usando um par de tênis.

Abri a porta do restaurante e a guiei com uma mão na base de suas costas, sua pele macia e morna tocando a ponta dos meus dedos. Informei meu nome a recepcionista e um minuto depois estávamos sentados em uma mesa para dois, ao lado da janela, olhamos para praia a nossa frente, o sol se punha, o céu assumiu um tom alaranjado maravilhoso, Kristen tocou meus dedos sobre a mesa chamando minha atenção e sorriu.

– Aqui é lindo. - balancei a cabeça concordando. - Vamos andar na praia depois?

– Claro.

– Como achou esse lugar?

– Na internet, Baby.- ela riu, apertei seus dedos e ri junto dela. - Viu como é sossegado, quase não tem gente na rua ou na praia.

– É o paraíso. - ela piscou rápido os olhos em um bater de silhos.

– Boba.

A garçonete parou ao lado da nossa mesa com um bloquinho de papel na mãos, com um short jeans curto e uma camisa regata xadrez vermelho e branco, seus cabelos presos em um rabo de cavalo alto, ela sorriu e anotou nossos pedidos, não pareceu dar a mínima para quem somos e não parecia portar nenhum celular.

– Vai ficar com o carro? - perguntou enquanto amarrava os cabelos.

– Vou voltar em casa.

– Ah. - ela sorriu. - Cadê o pintinho da Kristen.

– Pára Love.

Permanecemos brincando na mesa, em algum momento puxei sua cadeira mais para perto da minha, Kristen descansou a mão pequena em minha coxa, pousei minha mão sobra a dela a palma longa e rude cobriu por completo os dedos finos que se enrolaram aos meus.

– Estou com fome. - sussurrou.

– Não deve demorar já faz o que, 30minutos?

– Por aí. - sorriu e deitou a cabeça em meu ombro, segui seus olhos e vi o oceano a nossa frente. - Ah ... esqueci de te dizer, já falei com as meninas sobre ... o reveillon.

– Tudo bem?

– Uhum, Brandi quer te matar mas ... nada demais. - deu de ombros, ri baixo e beijei seus cabelos. - Taylor , Cam e Dana vão com elas de qualquer jeito, então, meio que fui trocada.

– Uh, encontro de casais.

– Duvido, vai ser um homicídio triplamente qualificado. - ri alto e ela me olhou com as bochechas vermelhas. - E aí garanhão, já posso saber para onde vou?

– Nop, é surpresa Kristen. - rolei os olhos e ela bufou. - Coisa chata.

Tirei minha mão de sobre a sua para abraça sua cintura, ela se encolheu um pouco junto ao meu corpo, como se de alguma forma sentisse frio, acariciei a pele fria de sua barriga,o ar condicionado do lugar deveria estar muito baixo e Kris já começava a dar os primeiros tremores ao meu lado.
A comida chegou em poucos minutos, amassa quente pareceu aquecer o corpo da minha namorada e suas bochechas estava coradas.

– Não sinto meus lábios. - eu ri.

– A pimenta é forte. - deu de ombros e enrolou um pouco de massa em seu garfo dando em minha boca. - Está muito bom. - falou de boca cheia.

– Essa pimenta vai arder pra sair, Love.

– Cala a boca.

Kristen bebeu todo seus 500 ml de coca-cola e bebericou do meu um ponto negativo de toda pimenta que ela come.
Passamos em frente uma loja pequena que inaugurava, torcemos o nariz para toda agitação lá dentro.
Kris segurou em meu pulso me arrastando para o outro lado da avenida e areia, chegamos à beira mar, enrolei meus dedos aos seus e a ouvi suspirar.

– Love me dá um filho.- sussurrei.

Kristen sorriu para mim e jogou os braços em meu pescoço,eu sei que ela dirá não agora, nem eu acho que seja o momento. Sorri de volta e acariciei seu rosto pequeno, ela compreendeu em meus olhos que eu realmente quero isso, eu quero tudo,mas antes de qualquer coisa, quero curtir cada minuto com ela.

– Um dia, Sweetie, um dia te dou todos os filhos que quiser.

– Mesmo?

– Uhum. Todos com os seus olhos e o seu sorriso. - traçou o contorno dos meus olhos e lábios com a ponta dos dedos, sorri e beijei o dedo fino. - Eu quero curtir você, namora, viajar, ficar sem fazer nada.

– Um filho não vai mudar nada entre nós, sabe disso, eu nunca vou te querer menos ou deixar de fazer amor com você, de te beijar,sentir seu cheiro, viajar em lua de mel, você sempre será minha menina, minha princesa.

– Eu sei de tudo isso e se... por um acaso, sem querer, um dia ...eu ficar grávida de surpresa esse bebê será muito bem vindo, vou amá-lo mais que tudo e vou ficar extremamente feliz em virar uma baleia deformada. - ri alto antes de beijar seus lábios.

– Você é perfeita.

Kristen rolou os olhos e passou os braços por minha cintura, o corpo pequeno moldou ao meu com
facilidade se encaixando logo abaixo do meu queixo. Cheirei seu cabelos e senti seu nariz em meu pescoço, sua respiração quente fez cócegas, apertei meus dedos na carne macia de sua cintura e ela riu.

– Tô com frio. - reclamou.

– Quer ir embora?

– Não. Vamos andar.

Abracei sua cintura e caminhamos pela praia, a água por vezes chegava perto demais de nossos pés e corríamos pra o lado rindo, alguns casais passeavam à beira mar como nós, um ou outro passava ao nosso lado e sorria mas ninguém se aproximou ou tirou fotos, nós sabíamos que em algum lugar alguém comentaria,mas não estávamos realmente preocupados com isso no momento.

Depois de caminharmos quase a praia toda nós decidimos voltar o sol já tinha se escondido e estava escuro. Kristen sentou no banco do carona e jogou as pernas sobre o painel

– Vamos ter quantos filhos? - perguntou sem me olhar, focada em descascar o esmalte do indicador com o polegar.

– Uns 6 ou 7.

– Tá louco. - falou mais alto, deixando de cutucar o esmalte para me olhar. - Sweetie, você quer passar 7 vezes uma melancia por um buraco que mal passa um limão? em pensar, 3 no máximo.

– Mas Baby.

– Você vai me agradecer depois, imagina, 7... vai estragar seu brinquedinho. - ri e me inclinei e beijei sua bochecha.

– Pensando por esse lado. Todos serão cesariana. Você é tão apertadinha e deliciosa.

– Não começa com safadeza, por que você vai sair.

Dirigi até nossa casa enquanto brincávamos sobre nossos futuros filhos, um futuro não tão distante assim, Kristen tinha muitos nomes em mente, no fim decidimos por 2 meninos e uma menina.

– Por que dois meninos, Sweetie?

– Não quero que meu filho passe pelo mesmo que eu?

– Oh Cláudia. - ela riu alto e apertou minhas bochechas.

– Sabe que isso não tem graça.

– Lindo. - parei o carro em nossa garagem e Kristen escorregou a mão da minha xoxa um pouco mais para cima. - Sweetie, eu tenho vontade de fazer uma coisa ... com você ... em você, no carro ... mas ... deixa pra lá.

– Não, agora fala Love.

– Outro dia ... eu te mostro. - piscou para mim e mordeu os lábios.

– Kristen.

– Não seja ansioso demais.

Kristen abriu a porta e pulou para fora do carro, saí batendo a porta do meu lado e liguei o alarme do veículo, segui seus passos pela casa, Kristen caminho a minha frente tirando as roupas.

– Está querendo me fazer ficar?

– Não, Sweetie, se eu quiser você fica, sabe disso.

– Você quem está dizendo.

Ela riu, a risada mais gostosa do meu mundo, abracei sua cintura e a joguei na cama, beijei seus lábios devagar aproveitando cada segundo dos seus lábios nos meus,o calor da sua língua com a minha. Separei nossas bocas sugando seus lábios.

– Vai logo. - ela empurrou meu peito e me puxou de volta pelo pescoço. - Vou separar sua roupa.

– Ok. Uma em que eu fique bem gostoso.

Kristen riu e me mostrou o dedo, mordi sua bochecha e me levantei, tirei a camiseta devagar fazendo graça para minha namorada linda, ela sorriu e deitou de lado na cama, gargalhou alto com minha tentativa falha de abrir o botão da calça de forma sensual.

– Me dê algum apoio,hum?

– Desculpa Sweetie. - e então riu.

– Desisto vou lavar meu corpinho sarado.

Escutei o riso baixo de Kristen soar para dentro do banheiro e a televisão ser ligada, terminei de tirar minhas roupas e entrei sob a água morna que caía do chuveiro, deixei a pressão da água relaxar os músculos tensos dos meus ombros, eu não tinha contado a pior parte de ir a festa para Kristen, fiquei com receio de a magoar. Não tenho como contar que a festa é de uma amiga e não de um amigo, homem.

– Sweetie, como chama seu amigo?- fudeu.

– Uh, Love.

– Eu sábia. É mulher não é?

– Uma amiga.

– Robert. - desliguei o chuveiro, passei a mão no cabelo jogando o excesso de água no chão, abri o
box e puxei a toalha do aparador e a enrolei na cintura. - Se você mente para mim eu ... argh. - e saiu do banheiro, fiquei meio segundo parado antes de a seguir até o quarto.

Kristen estava sentada na cama com os olhos vidrados na TV, um programa de culinária com um homem gordo passava na tela,ela não estava prestando nenhuma atenção na receita e eu sabia disso, sentei ao seu lado e toquei seu joelho nú.

– Love ... ei, não precisa ficar assim.

– Você mentiu.

– Não, eu omiti, mas ia te contar.

– Rob se você menti para mim ... -levantei o dedo e ela sorriu. - Tá, se você omiti uma coisa assim de mim, me leva a pensar que vai aprontar.

– Nunca Love ... eu só não queria que ficasse chateada.

– Agora eu estou chateada.

– Desculpa,mas juro pela minha mãe que eu ia te contar.

– Deus, deixa eu ligar para minha sogra. - levantou da cama e correu até a mesinha pegando o celular.

– Muito engraçado, larga essa porra aí e vem aqui.
Kristen rolou os olhos e caminhou até mim se sentando em meu colo.
Acariciei sua cintura fina a pele quente e macia sob meus dedos, dedilhei sua coluna, ela passou os braços em meu pescoço e escovou os lábios nos meus, sorrindo.

– Eu não demoro, ok?

– Tá. - segurei em sua nuca e a puxei para um beijo demorado. - Traz cigarro.

– Ok.

Kristen levantou e tirou a camiseta que vestia, deitou no centro da cama e puxou a coberta sobre o corpo, peguei a roupa que ela havia separado e pendurado na poltrona próxima a janela. Vesti a calça jeans escura e uma camiseta cinza, calcei minhas chuteiras velhas e peguei uma jaqueta preta de dentro do closet. Kristen bocejava e se encolhia entre as cobertas.

– Com sono?

– Preguiça. Se chegar e eu estiver dormindo me acorda.

– Sem dúvidas eu te acordo.

Peguei as chaves do carro e minha carteira,coloquei tudo no bolso e me aproximei da cama, Kristen estava com um biquinho próprio de quando ela está chateada com alguma coisa, essa coisa sou eu e a bendita festa, me inclinei apoiando as mãos no colchão e beijei seus lábios de leve.

– Não vou demorar.

– Tá.

– Não faz esse bico. - a beijei de novo e sorri. - Ninguém faz idéia do quão manhosa você é Love. -
ela deu de ombros e puxou meu lábio inferior entre os seus. - Tchau.

– Tchau Love se cuida, cuidado com a estrada.

– Pode deixar. Te amo.

– Também te amo. - a beijei e me afastei.

No caminho eu fiquei pensando na minha namorada linda, Kristen é uma garota doce e compreensiva, minha melhor amiga sem dúvidas, é minha companheira sei que posso contar com ela para tudo a qualquer momento. Fiquei um pouco triste por deixá-la sozinha e ir à festa, mas já tinha confirmado presença e seria desfeita com a minha amiga, eu não há via a pelo menos 2 anos.
Sorri ao me lembrar do biquinho de manha da Kris e eu sei que apesar de ela não gostar muito da idéia de eu sair sozinho ela nunca me pediria pra não ir, se ela tivesse pedido eu teria ficado sem pensar duas vezes.

Cheguei logo na festa e avisei que não me demoraria, logo voltaria para minha pequena.


Pov Kris


Rob saiu e eu realmente estava com preguiça e um tanto chateada por ele sair sem mim, para a festa de uma amiga do passado, pior uma ex qualquer coisa dele, alguém que dormiu com ele, que beijou sua boca e tocou seu corpo.

A raiva ferveu em minhas veias, travei os dentes e soquei o colchão, tudo o que eu queria era ligar e mandar que ele voltasse para casa, que eu não o queria naquela maldita festa, e eu bem sei que se fizer isso ele volta, um pouco amuado, vai me ignorar por algumas horas mas depois tudo fica em.

Mas não, não posso fazer isso, Rob, nunca faria nada para me magoar eu confio nele. Com esse pensamento rolei na cama, ficando de frente para o closet que havia fiado aberto, meus olhos bateram na "gaveta safada" como Rob a apelidou e imediatamente tive uma idéia.

Cocei a cabeça de Jella, chutei as cobertas para fora de mim e levantei a cama lentamente. Puxei a gaveta e olhei bem tudo o que tinha dentro, alguns óleos de massagem com sabores e cheiros diferentes, uva, morango, chocolate, menta, uns tantos pacotes de camisinha e tubos de gel lubrificante, para os dias que Rob me deixa no limite e então me convence a fazer sexo anal, analisei os frascos um que esquenta, outro que esfria e a melhor e mais nova descoberta do meu lindo namorado, um gel lubrificante com anestésico, ri baixo ao pegar no tubo, meneei a cabeça.

– Não hoje Pattinson, não hoje. - fucei mais a gaveta e achei o filme pornô antigo que compramos
pela internet.

Bendito filme, uh, eu apenas o achei procurando por filmes dos anos 80 e me lembrei de Rob ter dito em uma entrevista que gostava dos filmes pornôs da época, não perdi a oportunidade e o chamei. O filme não é lá uma grande produção mas serviu.

Peguei o frasco com o óleo de morango que Rob adora o joguei sobre a cama, fechei a gaveta e busquei por uma das muitas lingeries que ganhei daquele canalha, avistei o espartilho rosa bebê, com laços no topo do decote e rendas na lateral, a calcinha quase inexistente que o acompanha e as meias da mesma cor.Coloquei as peças sobre a cama juntamente com o óleo e me encaminhei para o banheiro, tirei a calcinha e sutiã que vestia e joguei dentro do cesto de roupa suja. Cesto esse ganhado da minha mãe, ela disse que não podiamos deixar as roupas pelo chão do banheiro, simplesmente jogadas em qualquer canto. Sorri e andei até o box, abri a porta de vidro e estiquei o braço e alcancei a torneira do chuveiro o liguei e esperei a água esquentar, entrando no box em seguida.

Tomei um banho e deixei que a água morna relaxasse meu corpo tenso, tentei não pensar em Rob entre todas aquelas mulheres tingidas e siliconadas, todas perfeitas vagabundas prontas para sentarem em seu colo e esfregarem os peitos em seu rosto.

Trinquei o maxilar e respirei fundo controlando o ciúme que me corrói, não gosto nem de pensar em ter Rob longe de mim, em outras mãos tocando seu corpo, ouvindo seus gemidos roucos. Argh, que porra.

Espantei esse pensamentos e desliguei o chuveiro, me enrolei em uma toalha azul e macia, caminhei devagar até o quarto, cantarolando uma canção qualquer. Passei o óleo no corpo, senti minha pele macia sob meus dedos, o quarto estava um pouco quente, abaixei a temperatura do ar e terminei de me vestir. Entrei no closet e observei meu corpo, o visual perfeito, penteei os cabelos e os deixei soltos para secar naturalmente e fiz uma maquiagem suave em meu rosto.

Peguei o celular sob o criado mudo olhei as horas ele ainda demoraria algum tempo para voltar, eu poderia ligar, hum, melhor não. Sentei na cama, apoiei as costas na cabeceira e cruzei as pernas esticadas, mexi os dedos dentro da meia e ri para minhas pernas cobertas, revirei os olhos, homens, não é mais fácil apenas ficar nua?!

Sapeei os canais da TV a cabo, avancei atéo canal pornô e fiz uma careta com a cena na tela, assisti uns dois minutos, não foi tão divertido sem Rob aqui comigo. Troquei para um canal de filmes e deixei o sacana na espera.

Robert que me aguarde, hoje eu acabo com todos os seus lamentos.Robert andava reclamão demais,
sempre fazendo bico e manha por qualquer motivo, dizendo até que eu o estava lhe negando sexo, mas vejam só, se nós fizéssemos mais sexo eu andaria por aí de sonda.

Peguei o celular, o visor piscou me mostrando as horas, já era mais de 2 da madrugada e nada de Robert aparecer ou ao menos me ligar, fiquei puta, não nego, ele sempre me liga. Pressionei o botão de discagem rápida e esperei chamar. Se ele estiver bêbado hoje eu me divirto sozinha.

– Hey Love. - ele atendeu com a voz risonha, mas não pareceu bêbado.

– Hey, só estou te ligando pra avisar que estou indo dormir e vou ligar o alarme. Ok?

– Hm. - soltou um muxoxo, mordi o lábio para não rir. - Já vai dormir?

– É né.

– Ok. Eu te acordo.

– Hm. Sobre isso ...

– Ah Kris.

– Tô muito cansada, Sweetie.

– Vou acabar com seu cansaço.

– Uhum. Beijos meu amor.

– Beijos delicia.

Sussurrei uma despedida e desliguei o celular, eu não estou cansada, nenhum pouco, mas o quero logo em casa e sei que isso vai o apressar.

Desci as escadas ainda descalça e tomei o maior cuidado para não escorregar e cair,não seria nada sexy Rob chegar e me achar toda quebrada. Fechei todas as portas e janelas do andar inferior e ativei o alarme, fui até a cozinha e tomei um copo de água, busquei duas garrafas dentro da geladeira e as levei para o quarto comigo.
Parei em frente ao closet aberto e olhei meus poucos pares de sapato alto, o que diabos eu vou calçar,

Rob poderia ter sido mais prático e me comprado uma lingerio vermelha ou preta. Abaixei e fucei entre os sapatos, acabei por achar um branco de salto muito alto que eu ganhei de alguém e nunca usei. Os calcei e me olhei no espelho de corpo inteiro. O espelho me deu mais uma idéia, abri bem porta deixando a cama refletir na superfície plana.

Passei um baton vermelho e voltei para cama. Me recostei nos travesseiros e olhei para tela a minha frente. Roi a unha do dedão, ansiosa pela chegada de Rob. Mexi nos cabelos um pouco crescidos.Depois do que me pareceu uma eternidade, ouvi o barulho do carro na garagem em frente a nossa casa e dei um salto da cama, meu coração disparou, senti um friozinho no estômago, mas não era hora de nervoso, passei a mão na franja a empurrando para trás. Peguei o controle esquecido sobre a cama e troquei de canal.

Deitei no centro da cama com as pernas afastadas e observei o filme, escutei os sons do alarme sendo destravado misturados com os gemidos da atriz, fiquei excitada com a cena e a chegada de Rob, a luz do quarto estava acesa o que ele iria estranhar, ouvi seus passos na escada.

– Love? - não respondi.

Meu corpo já estava em chamas e meu sexo umido, mordi os lábios ao mesmo tempo em que Robert apareceu na porta do quarto, ele já havia tirado a camiseta e sua calça jeans estava aberta. Ele me observou com os olhos arregalados e gemeu baixo, lambi os lábios cobertos de vermelhos e desci minha mão por meu pescoço e colo, acariciei os dois pequenos montes que sobressaiam do decote, deixei um gemido fraco escapar, afastei e dobrei as pernas, dando a ele uma visão completa da minha minúscula calcinha rosa.

– Kristen. - rosnou.

Desviei os olhos para tela, deslizei minha mão por minha barriga coberta e a outra levei aos meus seios, afastei a renda fina da calcinha para o lado e sorri para Rob, me toquei e gemi. Sabendo como isso o deixa louco, acariciei meu clitóris com a ponta do dedo e arqueei as costas do colchão, um gemido mais alto ecoou pelo quarto, a atriz gritava na tela.
Rob pareceu sair de seu torpor com o som e caminhou até mim, um sorriso safado nos lábios.

– Deus, Kristen ... você é má.

– Não Love ... eu sou boa ... muito boa. - escorreguei um dedo para dentro de mim, gemi alto e me contorci na cama.

– Deixa que eu faço isso. - Rob segurou meu pulso e tirou minha mão de entre minhas pernas, se inclinou sobre mim e sua boca cobriu a minha em um beijo intenso, suas mãos passeando por meu corpo. - Gostosa.

– Robert. - gemi. - Me toca.Rob não separou a boca da minha, sua mão deslizou sobre meus seios, ele os apertou e massageou ainda cobertos pelo corpete, a peça parecia incomoda-lo de alguma forma, ele resmungava em meus lábios ao mesmo tempo em que sua mão tomava o lugar da minha entre minhas pernas. Esfrego a ponta do dedo em meu clitóris, acariciando de forma leve, sua boca escorregou para meu pescoço onde ele passou a língua e soprou seu hálito quente em minha pele umida, me arrepiei e segurei em seus cabelos.
Senti seu dedo escorregar para dentro de mim e gemi alto, sua boca alcançou meus seios cobertos e Rob praguejou.

– Como tira essa coisa? - eu ri de seu desespero e me mexi, suas mãos abandonaram meu corpo. - Só quero os seus gemidos neste quarto. - pegou o controle e desligou a TV.
Sentei na cama e desfiz os pequenos laços que ficavam na lateral da lingerie.

– Tem certeza que quer que eu tire? - perguntei já soltando a peça do meu corpo. - Não ficou bom?

– Puta merda, Kristen,você ficou gostosa demais. Caralho eu quase morri quando te vi assim, mas .... Baby, prefiro você sem nada, peladinha, nenhum tecido idiota cobrindo seu corpo perfeito. - corei e terminei de tirar o corpete.- Bem melhor. - Rob ajoelhou sobre mim me fazendo deitar na cama, uma perna de cada lado do meu quadril. - Oi. - sussurrou para meus seios, ri e bati em seu braço, ele riu e os cobriu com as mãos.

– Rob. - me contorci, ele massageava meus seios e torcia o biquinhos entre os dedos.

Deslizei minhas mãos de seus ombros e arranhei sua barriga, brinquei com os poucos pelos no caminho e passei as unhas rente ao elástico da boxer preta. Senti seu membro duro ser empurrado em minha barriga, Rob acariciou a lateral do meu corpo, parando em meu quadril, coloquei a mão dentro de sua calça e acariciei sua ereção ainda coberta.

– Porra Kristen. - descansou a testa na minha e segurou minha mão a colocando dentro de sua boxer.
- Deus ... vai Love, faz gostoso. - enrolei meus dedos em seu membro e libertei do tecido apertado.Movi minha mão em volta dele, fazendo um movimento lento, Rob gemeu e mordeu meu pescoço, mesmo o tocando ainda sentia falta de sentir sua pele na minha, soltei meus dedos de seu membro e segurei no coz de sua calça, meus dedos por dentro do elástico da boxer.

– Tira isso. - gemi, minhas meias já haviam descido até quase meus joelho se os sapatos jogados no chão. - Deus Rob, vai logo.
Esfreguei ma coxa na outra, para tentar amenizar o latejar entre minhas pernas. Rob não se moveu de cima de mim ao contrário empurrou o corpo mais para frente,sua boca judiando do meu pescoço e colo. Empurrei seus ombros e ele se afastou.

– O que?

– Levanta. - ele hesitou por um momento, mas levantou.

Terminei de tirar as meias enquanto me levantava da cama, Rob me olhava parado em minha frente com o membro duro para fora da calça, passei por ele e segurei em seu pênis apertando de leve, ele gemeu e me puxou, dei um pulinho fugindo de seus braços, mexi no criado mudo ao lado da cama o olhando por sobre o ombro.

– Seja um bonzinho, tenho uma coisinha nova para nós. - sorri e peguei a pomada de dentro da gaveta. - Essa pomadinha é especial. - ele gemeu e se livrou das peças de roupas em segundos.

– O que ela faz, Baby? - sussurrou em meu ouvido, virei e segurei em seus cabelos e mordi seus lábios. - Anda muito safada comprando essas coisas sem mim.

– Era uma surpresa. - Rob me empurrou na cama, seu corpo cobriu o meu.

Rob beijou minha boca, empurrando sua língua contra a minha sem qualquer aviso, sugou minha língua e a mordeu de leve, soltei um gemido alto e arqueei meu corpo em direção ao dele.
Tentei manter um raciocínio lógico,mas estava quase impossível com seus lábios em meus seios, os sugando e mordiscando, empurrei seus ombros, a tentativa de o afastar foi falha a partir do momento que o puxei de volta.

– Robert ... hm ... a ... a pomada ... - ele desceu mais o corpo, seu sexo roçou o meu, interrompendo qualquer pensamento.

– Deixa eu passar em você.Safado, como sempre ele estava virando o jogo, hoje não. Empurrei seu corpo para o lado e sentei em sua cintura.

– Eu passo em você. -

Peguei o tubo largado sobre a cama e o abri, espalhei o creme em minhas mãos, senti esquentar e esfriar,uma sensação estranha e que com toda certeza deliciosa. Segurei seu membro com as duas mãos e o massageei, Rob fechou os olhos e mordeu os lábios, escorreguei a mão esquerda para suas bolas e as acariciei.

– CARALHO KRISTEN ... PORRA ...PUTA QUE PARIU. - eu ri baixo e o soltei. - Não Kris ... continua.

– Calma Love. - o beijei e peguei mais um pouco da pomada, espalhei na cabecinha rosada e ele urrou. - É bom?

– Porra.

– O que eu estou fazendo ou a pomada?

– Os dois ... você ... continua. - me inclinei sobre ele e o beijei, sentindo seus gemidos em minha língua, Rob segurou em minha cintura e subiu as mãos por meu corpo, segurou meus seios e os apertou. - Vou gozar. - escorreguei meus lábios em seu corpo,deixando de mover minhas mãos nele, mordi seu pescoço e desci para seu peito, passei a língua em seus mamilos, ele gemeu e enrolou os dedos em meus cabelos, empurrando minha cabeça para baixo, escorreguei os lábios abertos em sua barriga.

Segurei na base do pau latejando e suguei apenas a ponta entre meus lábios,passeia língua em volta e senti seus dedos se apertarem em meus cabelos.

– Assim ... Kristen. - o levei fundo em minha boca, suguei e passei os dentes até a ponta, desci e subi, sua mão em minha nuca, seus gemidos me enlouquecendo. - Não Love ... não faz assim. - protestou quando o tirei da minha boca.

– Calma. Quero que goze dentro de mim. - mordisquei e suguei o lóbulo de sua orelha.

Robert sentou na cama, enlaçou minha cintura com os braços e me jogou de costas na cama, meu corpo quicou algumas vezes sob o dele, sua boca desceu em meus seios e suas mãos arrancaram a calcinha do meu corpo, escutei o barulho da renda partindo, ele não a rasgou, mas nunca mais daria para vesti-lá.- Agora minha vez, gostosa. - ele separou mais minhas pernas e espalhou o reme nos dedos. Jesus. - Você está tão molhada. - gemeu, tocou meu clitóris com dos dedos e o massageou.
Gemi alto, rebolei em seus dedos, meu corpo todo ardia por seu toque, senti ele espalhar o creme em meu sexo, aquilo esquentou e esfriou uma sensação nova, mas maravilhosa,fiquei mais excitada e gemi alto, Robert soprou seu hálito em mim, soltei o lençol e senti na cama puxando sua cabeça para entre minhas pernas.

– Robert ... não judia de mim, vai. - ele sorriu e lambeu os lábios. Seu rosto sumiu e senti a ponta da sua língua tocar de leve em meu clitóris.

Rob descia a língua em minha entrada e sugava, minhas pernas tremiam sobre seus ombros, senti ele empurrar dois de seus dedos para dentro de mim,algum resquício do creme em seus dedos. Sugou meu clitóris e o mordiscou, Rob é bom, muito bom e eu sempre quero mais,eu o quero em todos os lugares, seus lábios nos meus,suas mãos em meu corpo, seu quadril batendo de encontro ao meu.
Puxei seus cabelos, tentando em vão afastar seus lábios do meu corpo.

– Rob ... vem. - ele não respondeu, me sugou com mais força. - Porra ... Robert. - ele levantou o rosto e me olhou sorrindo, lambeu os lábios e deitou sobre mim, seu membro posicionado em minha entrada. - Vai ... mete em mim, amor.

Rob empurrou para dentro de mim, deslizando devagar em minha umidade, ambos gememos alto, abracei sua cintura com as pernas, ele enterrou o rosto em meu pescoço, permaneceu parado uns segundos, puxando forte o ar entre os dentes serrados, ele estava tão louco e excitado quanto eu, sempre.

É incrível e inigualável a forma como nos encaixamos, como nosso desejo pelo outro é igual, eu não o desejo mais que ele a mim. Senti seus beijos carinhos em meu pescoço, rebolei em baixo dele em um pedido silencioso para que ele se movesse. Rob entendeu de pronto, e deslizou para fora, voltado devagar em mim. Meu corpo e minha mente não me pertenciam mais, eu queria morrer e viver.Rob entrelaçou os dedos aos meus e esticou meus braços sob minha cabeça, beijou meus pulsos e todo caminho até os ombros, o quadril movia devagar contra o meu, pressionando seu membro duro para dentro de mim, cada vez mais fundo. Seus lábios estavam por todos os pontos do meu corpo.

Beijei seus cabelos revoltos quando sua boca sugou meu peito direito, mordiscando o biquinho duro entre os dentes, gemi alto empurrando meu quadril de encontro ao dele, acompanhando seus movimentos.

Eu queria mais, precisava de mais, estava enlouquecendo e Rob mantinha o controle sobre seu corpo de uma forma torturante para nós dois, rebolei mais rápido em baixo dele e soltei meus braços de seus dedos fortes, arranhei sua costas e apertei sua bunda o levando mais fundo dentro de mim. Soltei uma lamúria de dor e prazer, Robert empurrou mais forte apertando minhas coxas, mantendo minhas pernas separadas, meu sexo completamente aberto e exposto para o nosso prazer, sendo invadido.

– Minhas costas. - ele gemeu, eu ri acompanhada por ele.

Beijei a boca macia e quente, mordi o lábio inchado e o suguei entre os meus, Rob me ofereceu sua língua a chupei gemendo e ganhando um gemido seu.

– Me deixa ... por cima. - Rob girou seu corpo m colando sentada em sua cintura.

A pomada ainda fazia algum efeito em nossos corpos, eu sentia um geladinho misturado com o calor de seu pau dentro de mim, apoiei os pés na cama e as mãos em seu peito, Rob sorriu de lado, da forma mais deliciosamente pervertida porssível.

– Isso ... Kris ... me deixa ver. -suas mãos correram por minhas coxas e pararam em meu quadril, sorri.

Subi e desci em seu pau, olhei em direção onde ele sumia dentro de mim e gemi alto com a visão, escutei um rosnar alto e desviei os olhos para meu namorado gostoso.

– É lindo ... como entra. - sussurrei entre gemidos.

Robert gemeu de volta e beijou meus braços esticados em seu peito. Aumentei a velocidade,pressionando com mais força meu quadril ao dele. Nossos gemidos se tornaram gritos e palavrões.Me movia rápido ou tão rápido quanto a posição permitia, rebolava e Rob puxava meu corpo de encontro ao dele.Minhas coxas arderam em protesto pelo esforço, apoiei os joelhos sobre o colchão, um de cada lado do seu corpo e inclinei meu corpo sobre o dele, beijei seu pescoço, escorreguei os lábios na pele quente e beijei atrás de sua orelha, seu corpo tremeu sob mim, um suspiro longo saindo de seus lábios.

– Vai Kris .... mais rápido. - suas mãos foram para minha cintura, me segurando rente a ele, rebolei de encontro a suas estocadas. - Isso ... assim. - rebolei mais forte.

Meus seios escorregavam em seu peito, nossos corpos molhados de suor, nosso suor, os cheiro de sexo impregnado no ar nos lençóis, em nós.
Senti meu corpo ficar tenso, meu ventre em chamas,meu sexo latejando e esmagando o membro de Rob dentro de mim, Rob apertou os dedos em minha cintura e empurrou mais fundo.

– Porra ... Robert, isso ...mete forte, mais fundo.

– Aperta meu pau ... isso. - apertei meu sexo em volta dele, um arrepio percorreu minha espinha,tremi em seu colo e me senti escorrer em volta dele.

– Puta merda ... Robert. - enfiei as unhas em seu peito, ainda bem que estavam curtas, seu pau duro pulsava dentro de mim, meu interior sensível captava cada tremor. - Vem Robert ... Sweetie, vem dentro de mim ...do jeito que eu gosto.

Mais um movimento e senti o liquido quente me preencher um rosnado alto escapou por entre seus lábios e suas mãos se apertaram em volta do meu corpo. Gemi baixo ainda me movendo sobre seu corpo.

Deitei meu corpo completamente relaxado sobre o dele, eu ainda o queria de novo,sempre, a primeira era só pra me deixar com mais tesão. Rob move o corpo me fazendo deitar ao seu lado, seu membro escorregou para fora de mim, demos um suspiro baixo, olhei para seu rosto, os olhos pequenos próprios de quando acabamos de fazer amor, a expressão de prazer, o sorriso bobo e os olhos quentes, amorosos e acolhedores.

– Puta que pariu, essa pomada é do caralho. - ri e o beijei.- Hm ... pensei que tudo isso era por conta da minha performance.-fiz bico e Rob ficou sério.

– Sua performance dá para o gasto, mas a pomada ... Jesus.-rolei os olhos e dei um soquinho em seu ombro.

– Tonto. - Rob deitou sobre mim, seus lábios passeando por meu corpo.-Já pronto para outra?

– Me dê mais 2 minutos e estou novo.-ri e abracei seu pescoço, beijei seus lábios.-Talvez 1.-gargalhei.

E então, nossos corpos estavam unidos novamente, nos movendo em nossa própria dança, nosso ritmo perfeito.Pov RobDepois de algumas horas na cama, ficamos exaustos e famintos. Kristen decidiu que eu sou o encarregado de preparar qualquer gororóba para comermos, eu por minha vez não criei objeções, podem me chamar do que quiserem, mas eu faço tudo pela minha pequena, eu gosto de cuidá-la assim como ela cuida de mim.

Abri algumas portas dos armários e peguei o necessário para um lanche rápido, peguei duas latas de coca dentro da geladeira e as coloquei sobre o balcão. Escutei passos na escada e a TV ser ligada, um hábito horrível que Kristen e que eu estou tomando para mim também.

– Sweetie, acho que não estou mais com sono. - abraçou minha cintura, os dedos finos brincando com minha barriga por sob o tecido da camiseta.

– Não? Pois eu estou morto. Quero deitar naquela cama macia e desmaiar.

– Vamos jogar video game?

– Não.

– Rob. - senti seus lábios em minha costas. - Não quero dormir agora.

– Love, já são quase 6 da manhã,nós temos que dormir.

– Ah Rob,só uma partidinha.

– Aham ... sei.

– Você fazia as minhas vontades antes.

– Como é mimada. - ela riu baixo e girou o corpo, parou ao meu lado com os braços ainda a minha volta. - Estou mesmo com sono, Love, mas se quiser eu jogo uma partida com você. - Krisen torceu os lábios, os olhos cor de jade examinando meu rosto.

– Não, tudo bem. Vamos para cama, eu te coloco para dormir se cantar para mim.

– Sempre que quiser, Princesa.

E eu deitei em seu peito para cantar e sentir seus dedos passearem em meus cabelos.

Continua...


Capítulo 52                                                                                           Capítulo 54

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