POV KRIS
Acabada. É como me sinto.
Ao contrario do que muitos pensam filmar, não é a parte mais cansativa, a divulgação é o que acaba com nossas energias. Subir e descer de aviões e vários fuso horários diferentes não confundi só nossa mente mas também nosso corpo, com nossa saúde.
Meu corpo todo está dolorido e pior hoje não tem ninguém para me mimar ao contrário eu quem estou mimando.
Rob pegou uma virose ou algo assim e está de cama, vamos viajar amanhã pela tarde e ele ainda se sente muito mal, e como todo homem virou um bebezão, passou a noite toda do banheiro para o quarto, não dormiu e conseqüentemente eu também não dormi nada.
– Acho que estou um pouco melhor. - falou baixo, saindo mais uma vez do banheiro.
– Viu, o chá te fez bem. - respondi desviando os olhos da TV.
– Argh, nem me lembra aquele troço é horrível.
– Mas você melhorou, isso é o que importa.
– Deve ser. - fez uma careta e sentou na cama.
– Vem cá meu bebezão. - abri os braços o chamando para meu colo, Rob mais que depressa se deitou em meu peito, passei os dedos entre os fios cor de arei e beijei sua cabeça. - Ainda bem que se sente melhor, fico com dó de te ver doente.
– É uma merda, não te deixei dormir também.
– Não tem problema.
– Vamos dormir um pouco? - meus olhos estavam fechando e não pude recusar.
– Vamos sim, estou exausta, meu corpo todo dói.
– Coitada da minha bebê. - Rob apertou minhas bochechas e sorriu, inclinou o rosto e beijou meus lábios.
– Sua bebê está quebrada. Vem vamos dormir. - desliguei a TV e abracei seu corpo com um braço, permaneci acariciando seus cabelos enquanto sentia seu carinho em minha cintura, sob a camiseta larga que usei para passar a noite o socorrendo.
– Baby, será que eu vou vomitar de novo? - sua voz saiu tão sofrida, eu tive que rir, Rob se desespera quando passa mal.
– Espero que não.
– Ok. Bons sonhos meu anjo.
– Bons sonhos, Honey.
Não demorei muito pra adormecer, dormimos durante toda tarde e não o vi levantar nenhuma vez.
Acordei horas depois com meu celular tocando, um barulho irritante me informando que é John. O que diabos ele quer agora?
Olhei ao meu lado e Rob ainda dormia pesado, tateei a cama em busca do aparelho, que eu tinha largado por ali em algum momento, atendi logo antes que Rob acordasse.
– O que? - sussurrei de mal humor.
– Estamos de mal humor.
– Ha ... não me diga, eu quero dormir.
– Mas são 3 da tarde.
– Grande coisa, não dormi a noite toda, Rob está mal.
– Hm, o que ele tem?
– Uma virose, acho. Diga logo, John.
– Estou com seu passaporte e sua passagem, o vôo sai às 4 da tarde, esteja pronta às duas, sem atrasos, Kristen.
– Tá, tá. Duas horas no hall.
– Muito bem.
– Então tchau, John. Vou desligar o celular. Beijos.
– Kris.
– O que?
– Steph e Nick estão atrás do Rob, pedi pra ele ligar.
– Não.
– Kristen.
– Ele está doente e descansando, passou a noite toda acordado, não vou acordá-lo, por nada.
– Ligue você então.
– Eu ligo. - respirei fundo, tentando controlar minha raiva. - Tchau John.
– Tchau mal humorada. - ia mandar ele ir se foder, mas ele mais esperto desligou antes.
Rob resmungou e virou na cama chamando minha atenção, passei os dedos entre seus cabelos bagunçados e beijei sua testa. Rob deu um sorriso fraco ainda dormindo, sorri de volta, é algo inevitável, somos um espelho, é algo estranho e perturbador, mas mesmo assim incrível, nunca pensei ficar assim com alguém, amar assim, me entrega completamente, sem me importar se posso sofrer.
Quero tudo com ele, casar, ter filhos, quantos ele quiser, sentar no chão da sala em uma manhã de natal e observar as crianças abrirem seus presentes e gritarem de alegria, cenas que se formam em minha mente sem permissão e que eu deixo voar, imaginar, querer.
Beijei seus lábios de leve e me afastei, procurei o maldito aparelho pelo quarto e nada, resolvi ligar do meu mesmo.
Falei com Nick, iriamos no mesmo vôo, mas Rob sairia do hotel 30 minutos antes de mim, por segurança.
Minha bexiga protestou, levantei devagar, assim que pisei fora da cama Rob esticou o braço e tateou a cama.
– Baby, volta pra cá. - falou rouco.
– Vou no banheiro. - ele acenou com a cabeça e fechou os olhos.
Achei uns pêlos perdidos e fiquei tirando com a pinça, sem a menor pressa, mas Rob não teve muita paciência, escutei ele esmurrar a porta , joguei a pinça sobre a pia, vai que ele está passando mal de novo, vai vomitar o quarto todo.
– O que foi Baby? - perguntei aflita, buscando algum sinal de mal estar em seu rosto, mas Rob me olhava ... bravo? - O que?
– Você demorou demais. - eu ri, gargalhei, o abracei e beijei seu pescoço.
– Oh minha coisa manhosa, vamos pra cama.
Saí rebocando Rob pelo quarto, ele deitou na cama com um bico enorme, mordi o lábio segurando o riso e me deitei ao seu lado. Girei meu corpo sobre o seu, Rob passou os braços por minha cintura, o beijei com calma, ele ainda estava morno, com cheiro de sono e preguiça.
– Você está com um cheiro gostoso. - sussurrei enquanto passava o nariz em seu pescoço.
– Hm, e nos outros dia não?
– Não. - ri baixo em seu pescoço, Rob passou os dedos entre meus cabelos a outra mãos descendo por minhas costas. - Está melhor?
– Não, você me deixou aqui sozinho.
– Ah meu Deus, quanta manha. - apertei suas bochechas e ri beijando de leve. - Melhor?
– Hunhum. Minha barriga não dói mais, pelo menos isso.
– Que bom. - acariciei sua barriga com a ponta dos dedos e beijei seu peito nú. - Vou dormir mais.
– Vamos.
Fechei os olhos e logo peguei no sono com seu cheiro morno em minha volta, dormi sobre seu corpo que me aconchega completamente, melhor que qualquer cama.
Acordamos já era noite, jantamos e nos deitamos de novo para assistir um filme qualquer, Rob ainda vomitou e fez muita manha me prendendo na cama.
Arrumamos as malas enquanto assistiamos uns seriados na TV, tomamos um banho e voltamos para a cama. Foi um dia cheio de preguiça e cada vez que eu deitava mais preguiça sentia, logo dormimos de novo.
Acordei na manhã seguinte sentindo meus olhos inchados, o corpo de Rob, abraçado as minha costas, abri os olhos e a claridade quase me cegou, soltei um gemi e tapei o rosto com o braço, tirei a mão de Rob de cima da minha cintura, devagar pra ele não acordar.
– Puta merda. - gemi sentada na cama, minhas costas protestaram por eu ter dormido tanto.
Levantei a fechei as cortinas, voltei para cama e acordei Rob ou estaríamos os dois com a cara mais amassada do mundo na hora de viajar, ele disse se sentir melhor e tomou café comigo, enjôo um pouco mas não colocou nenhum órgão para fora.
Terminei de recolher minhas coisas e as de Rob pelo quarto, ele tomava seu banho para sair antes de mim, muito a contragosto. Depois de socar tudo dentro da mala que lembrei que ele precisava de roupa para viajar, não ia pelado, nunca, nem um pedacinho.
Me arrastei até o banheiro com minhas costas ainda doendo.
– Rob. - olhei seu corpo nú, e tive que me controlar muito.
– Oi.
– Vai usar que roupa, guardei tudo.
– Qualquer uma, Baby.
– Ok.
– Baby. - chamou quando eu já saia. - Eu amo você.
– Amo você, minha coisa gostosa. - me aproximei do box e empurrei a porta, Rob inclinou o corpo para fora d'água e me beijou.
– Entra aqui.
– Não, Sweetie, você tem que descer em 20 minutos.
– Baby ... estou com saudade.
– Como se fiquei grudada em você.
– Não se faça de doida, você entendeu muito bem. - Rob segurou em minha cntura me puxando para dentro do box.
– Rob ... não dá, agora não, Nick já te ligou o carro está lá em baixo já.- ele me puxou e mordeu meu pesco. - Estou me guardando para Paris, Baby. - Rob gargalhou e beijou meu pescoço.
– Então saí daqui. - virei e ganhei um aperto na bunda. - Gostosa.
– Não vejo a hora de chegar em Paris. - Lambi os lábios olhando seu membro. - Vou me divertir muito por lá.
– Não tenha dúvidas. - mordi o lábio e me aproximei para tocar seu membro. - Kristen, eu vou te pegar de jeito.
– Vai me foder bem gostoso?
– Por todos os lados.
– Mal posso esperar pra te sentir dentro de mim, duro.
– Kristen.-gemeu.
– Tá, tá, parei. - saí do banheiro rebolando e escutei seu gemido baixo.
Eu sábia que não se provoca Rob, assim, sem poder fazer nada, ele vai me fazer sofrer de uma forma muito boa, na primeira oportunidade, estou contando com isso.
Separei uma roupa para ele, uma camiseta preta que o deixa lindo, com os olhos mais claros e o rosto mais corado, marca seu peito e barriga e ... Oh Deus eu vou enlouquecer até Paris, pequei uma calça escura e uma boxer branca a mais justa que ele tinha, um par de meias e deixei tudo sobre a cama.
Rob saiu do banheiro em seguida, com uma toalha preta enrolada na cintura, algumas gotas. de água escorriam de seus cabelos molhados por seu corpo, seu peito, sua barriga até onde a toalha começava. Respirei fundo e sentei na cama com as pernas esticadas, esfreguei uma coxa na outra tentando controlar o calor que subia entre minhas pernas, acendi um cigarro e traguei lentamente, fechei os olhos e senti a fumaça invadir meus pulmões.
– Kris, me dá um trago. - abri os olhos, Rob estava parado ao lado da cama, pelado.
– Toma. - coloquei o cigarro entre seus lábios, ele tragou, seu maxilar ficou ainda mais marcado e másculo. - Vai colocar a roupa, por Deus, está me enlouquecendo. - ele riu e me beijou, abracei seu pescoço trazendo seu corpo para cima do meu.
– Vamos resolver isso. Hm?
– Vam ... - fui interrompida pela batida na porta.
– Rob, tem 5 minutos.
– Eu odeio a Steph. - bufei e deitei na cama, traguei novamente meu cigarro.
Me concentrei em puxar e soltar a fumaça, observando de canto de olho Rob se mover apressado pelo quarto.
– Até mais, Baby.
– Até, guarda meu lugar. - ele riu antes de me beijar.
– Pode deixar, no corredor.
– Yep.
– Vou estar com um cobertor bem grosso.
– Robert. - balancei a cabeça rindo. - Tchau.
– Tchau, delicia.
Rob saiu pela porta com a mochila no ombro, tinha meia hora para me arrumar, levantei, tomei banho e me troquei.
Em 30 minutos estava pronta e no hall, é fácil me arrumar sem distrações. Vi Rutch e John se aproximar. John coçou os olhos e os arregalou fazendo graça por eu já estar os esperando, rolei os olhos e queria lhe mostrar o dedo mas havia crianças a minha volta.
– É uma miragem, Ruth, me belisca.-esticou o braço para Ruth que riu, o belisquei com força.-Ai, que merda, isso dói.
– Você quem mandou.
– Oi Kris.-abracei e dei um beijou na bochecha de Ruth, fiz o mesmo com John.
– Vamos?-perguntei já sentindo falta do meu namorado lindo.
– Estamos com pressa.-John me irritou mais uma vez.
– Como você é criança, John.
– Mas olha isso Ruth, essa criatura que nós l cuidamos, alimentamos, tratamos os machucados, veja no que se transformou. Ser ingrato.
– Para de drama gordinho, vamos logo.-cutuquei sua barriga.
– Vamos John, Kris vamos passar direto pelo salão do aeroporto, sem nem olhar para os lados, coloque seus fones e corre.
– Que animador.
– Pronta?-Rutch perguntou.
– Não, mas importa?
– Não.-John segurou minha mãe e me puxou até o carro, minha mala já estava lá dentro, sentei e encostei a cabeça na janela fechada.
– Nossa minhas costas estão me matando.
– Coisa de gente velha.
– Sua mãe John, aquela velha louca.
– Olha lá, minha mãe não.
– Tomou remédio?-Ruth e seu instinto materno.
– Não, eu só dormi demais. Hm ... Rob faz uma massagem dos deuses.
– Sério?
– Aham, ele tem mãos mágicas.-ela riu e John corou.
– Vou querer uma, vou ter dor nas costas amanhã.
– Vai pensando, te pico na faca.
– Nossa, deixa de ser egoísta Kristen, isso não é um sentimento correto.
– E você querendo as mãos do meu homem é, sua Bitch!!!-nós duas rimos e continuamos conversando banalidades e rindo durante todo o caminho.
Cheguei no aeroporto já na última chamada do meu vôo, passei correndo pelos portões de embarque. Entrei na primeira classe e meus olhos procuraram automaticamente por ele, sorri ao vê-lo sentado na terceira poltrona, com um cobertor.
Olhei para Rob, incrédula, ele não iria fazer aquilo, Jesus, ele sorriu como que lendo meus pensamentos e sorriu, shit, estou fodida.
– Rob você ... eu não ...
– Senta logo. - ele afastou as pernas para que eu me sentar na janela.
– Quero sentar no corredor.
– Nop, na janelinha, baby. - roleis os olhos, idiota, abri minha mochila e peguei meu Ipod e um livro, coloquei minha mochila em seu colo, Rob levantou para guardá-la no bagageiro.
– Rob.
– Oi. - respondeu se sentando ao meu lado.
– Pra que essa coberta?
– O vôo é longo, Baby.
– Vai dormir? - me fiz de desentendida.
– Sabe muito bem o que vou fazer.
– Robert, não.
– Já fizemos isso antes.
– Era um vôo particular. - ele arqueou a sobrancelha e sorriu torto do jeito que me deixa de pernas bambas, aquela cara de safado. - Nem vem ... Sweetie, vão nos ver.
– Não vão não. Kris temos mais de 20 horas de vôo pela frente, caramba, faz 3 dias que eu só sei o que é vomitar e cagar.
– Credo. - falei rindo.
– Sinto falta do seu corpo. - sussurrou em meu ouvido me fazendo arrepiar. - Quero sentir a pele macia dos seus seios nos meus dedos. Deixa vai. - como negar?
– Honey, assim ... aqui, ah que droga, Rob. - cruzei os braços no peito e mordi o lábio inferior. - Espera as outras pessoas dormirem.
– Love.
– Cala a boca. - encostei na minha poltrona, coloquei meus fones e liguei o Ipod alto, Rob encostou ao meu lado e pegou um livro qualquer, a mão descansando em minha coxa.
O piloto atrasou um pouco, eu já estava impaciente sacudia a perna e roía o dedo, suspirei aliviada quando por fim recebemos o aviso de apertar os cintos. Rob prendeu o dele e me auxiliou com o meu que enroscou e não queria fechar. Tudo pronto a aeromoça começou a falar as baboseiras de sempre, era hora de rir, Rob começou a imitá-la, fazendo caras e bocas, os gestos afeminados com aquela cara de nojo que só ele consegui. Ele sempre faz isso e eu sempre passo vergonha, acabo rindo alto demais em algum momento. Como acaba de acontecer.
Finalmente o avião deixou o solo, pensei que nunca mais sairia dali, Rob apertou minha perna na subida, ele nunca perde esse receio de avião, já foi pior hoje é até engraçado.
Assim que o avião estabilizou, Rob tirou o cinto e levantou.
– Onde vai?
– No banheiro, já volto.
– Tudo bem?
– Meu estômago reclamou um pouco, vou passar uma água no rosto.
– Oh Sweetie, qualquer coisa me grita.
– Claro. - ele se inclinou e beijou minha testa.
Rob não demorou muito, minutos depois sentava novamente ao meu lado, olhei para ele que acenou dizendo que estava bem, voltei meus olhos para meu livro, Rob subiu o braço da poltrona e se aconchegou em meu ombro, jogou a coberta sobre nossos corpos, coloquei os braços para fora e voltei a ler.
– Baby, larga esse livro. - tentou puxar de minhas mãos, afastei e o olhei séria.
– Rob, não começa, vão nos ver. Quer ir parar no twitter?
– Ninguém está nos dando bola, acho que nem sabem quem somos. - olhei em volta e todos estavam mais ocupados com sua própria vida.
– Deita aqui e sossega.
Rob deitou a cabeça em meu ombro e abraçou minha cintura, levei minha mão para acariciar seus cabelos enquanto lia calmamente meu livro, sua respiração ficou leve. Mas em nenhum minuto pensei que ele estava dormindo, senti seus dedos subirem devagar até o contorno do meu seio esquerdo e o contornar de leve.
– Rob.
– Shiii ... deixa só eu brincar um pouco. - sussurrou.
Tentei me concentrar nas páginas a minha frente, mas as letras não faziam mais sentido com seus dedos esfregando meu mamilo, senti o calor crescer entre minhas pernas e esfreguei uma coxa na outra.
– Honey, você é mal.
– Você é boa, Love, muito boa. - reprimi um gemido quando ele rolou meu meu mamilo entre os dedos, soltei o livro sobra minhas pernas e fechei os olhos.
Rob não parou suas caricias enquanto eu cobria meus corpo com o cobertor grosso. Sua mão desceu por minha barriga e alcançou o botão da minha calça, prendi o ar em antecipação. Desejando seu toque em mim.
Rob se atrapalhou um pouco, e resmungou que minha calça era apertada demais, eu já estava em chamas e nada mais me pararia, precisava de seus toques, fiquei impaciente e levantei deslizando minha calça até minhas coxas.
– Melhor assim. - sussurrou, sorri e o beijei de leve e rápido, olhei em volta e ninguém parecia ter visto nada, Rob suspirou irritado ao meu lado. - Não acredito nisso.
– O que? - peguei sua mão e levei até meu sexo.
– Você quer mesmo isso? Sabe alguém pode te ver comigo. - o olhei confusa, Rob balançou a cabeça em negativa e afastou minha calcinha.
Seus dedos entraram em contato com meu clitóris sensível, segurei um gemido mordendo os lábios, seus dedos se moviam rápido sem cuidado, ele estava sendo rude e apressado, segurei em sua mão, mas Rob ignorou meu toque e afastou levemente minhas coxas, escorregou dois de seus longos dedos para dentro de mim, arfei e fechei os olhos com força, seus movimentos eram precisos, Rob movia os dedos para dentro e fora, os girava e voltava a repetir o movimento, eu só podia me concentrar em não gemer demais ou muito alto, a sensação de seus dedos em mim, me dando prazer, me mando com o mínimo gesto.
Meu corpo todo estava tenso, eu não podia mais, minhas pernas se fecharam em torno de suas mãos, Rob curvou os dedos dentro de mim, tocando o ponto que só ele conhece, ele repetiu o movimento e pressionou meu clitóris com o polegar, meu sexo contraiu em seus dedos, meu corpo todo ficou mole, senti meu rosto quente, o suor em minha testa, minha boca seca.
Rob beijou meu ombro e se afastou encostando em sua poltrona e fechando os olhos. Demorei um segundo para entender sua reação, nenhum sorriso ou palavra sacana no meu ouvido.
Arrumei minha roupa sem desviar meu olhos dele, em nenhum momento Rob abriu os olhos ou sorriu, inclinei meu corpo e beijei seu pescoço, ele afastou o corpo do meu toque, um recuo leve, um calafrio subiu minha espinha.
– Honey o que foi? - segurei em seu queixo e virei seu rosto para mim.
– Nada. - deu de ombros. Deslizei minha mão para debaixo da coberta e o toquei, ele estava levemente duro, estranhei mas não disse nada, esfreguei seu membro com a palma da mão. - Melhor parar.
– Não. - o esfreguei com mais força. - Para de ser chato, sei porque está com birra. - sussurrei em seu ouvido e puxei o lóbulo entre meus dentes. - Não me importe de me verem com você, acho isso muito bom, assim todas as bitchs sabem que você é só meu. - alcancei o botão de sua calça e o abri, abaixei o zíper devagar deixando meus dedos roçarem em sua ereção. - Só não quero que vejam agente se pegar ... entendeu. - beijei a pele atrás da sua orelha e lambi com a ponta da língua.
– Baby. - gemeu rouco, quando enfim coloquei minha mão por dentro de sua boxer e o envolvi em meus dedos.
Rob endureceu entre meus dedos imediatamente, sorri em seu pescoço e movi minha mão devagar, eu o faria sofrer por ter sido tão rápido comigo, eu gosto de curti, sentir seus toques, sua pele na minha a corrente elétrica que percorre minha espinha só de sentir sua respiração.
Continuei com meus movimentos lentos, sentindo seu membro pulsar e endurecer cada vez mais, Rob travou o maxilar e podia sentir os rosnados baixos presos em seu peito, eu circulei a cabecinha inchada com meu polegar, Rob gemeu um pouco alto e eu dei graças pela primeira classe ser bem reservada.
– Love ... vai, mais rápido.
– Não, você foi muito mal comigo.
– Kristen. - aumentei meu aperto em seu membro.
– Shiii ... não faça barulho.
– Porra. - ri e beijei seu pescoço.
Puxei seu membro para fora da cueca me dando mais acesso a toda sua extensão, me concentrei em fazer do jeito que ele gosta, eu subia e descia com minha mão e girava quando chegava na ponta, Rob gemia e respirava forte, meus movimentos lentos o davam um prazer extremo sem deixá-lo gozar.
– Baby ... por favor. - falou entre dentes, a voz rouca.
– Quer gozar?
– Uhum. - aumente a velocidade dos meus toques, o sentido pulsar e endurecer, me deixando excitada.
– Goza pra mim Honey ... hm ... estou com tanto tesão. - mordisquei seu pescoço, senti seu pau endurecer, e seu gozo escorrer entre meus dedos. - Gostoso. - sussurrei em seu ouvido sem deixar de mover minha mão dele.
– Oh baby ... isso foi do caralho. - ri e beijei seu rosto.
Tirei minha mão dele, devagar, observei seu rosto relaxar e um sorriso bobo surgir em seus lábios, eu queria beijá-lo até meus pulmões doerem por oxigênio, mas não o fiz, apenas deitei minha cabeça em seu ombro, senti seu beijo em meus cabelos e sorri.
– Vou no banheiro. - beijei seu pescoço e levantei.
– Kris. - chamou baixo.
– Oi.
– Trás ... papel, tá uma bagunça aqui de baixo. - ri recebendo seu sorriso fácil de volta.
– Pode deixar.
Caminhei até o banheiro tentando esconder a mão, ou o gozo nela, bati na porta e ninguém respondeu, abri devagar, vai que alguém decide aproveitar o vôo. nunca se sabe. Lavei as mãos e usei o banheiro, peguei pedaços de papel e guardei no meu bolso. Saí e esbarrei com uma das aeromoças.
– Voltei. - Rob abriu os olhos e sorriu. sentei ao seu lado entrando sob o cobertor. - Quer ajuda? - achei seu membro ainda para fora da roupa e o acariciei.
– Não faz isso, me dê aqui. - ele fingiu irritação. - Vai ter volta Kristen. - dei de ombros, eu esperava pela volta, ansiosamente.
Rob sumiu sob a coberta por alguns segundos e voltar rindo, gargalhando. Apontou o saco de vômito com a cabeça, estiquei o braço e o peguei, Rob jogou os papéis usados dentro e amassou o saco.
– Enfim, achei uma utilidade para isso. - nós dois rimos. - Já volto.
Minutos depois ele estava de volta, deitei em seu peito, meu corpo parecia perfeito para estar ali, um encaixe perfeito ou talvez nossos corpos tenham sido feitos para isso, para estarem encaixados, juntos, se completando.
– Amo você. - beijei seu queixo e meus lábios formigaram.
– Amo você, baby love. - Rob apertou mais os braços em minha volta. - Me beija?
– Vem cá. - segurei seu rosto junto ao meu e o beijei. - Delicia.
– Doeu?
– O que? - perguntei confusa.
– Me beijar, doeu?
– Claro que não, adoro sua boca, seus beijos.
– Viu.
– Deixa de ser bobo. - me enrosquei mais em seu corpo, sem me importar se alguém veria.
– Vai dormir?
– Hm ... talvez.
– Hm. Está sem sono?
– Nop. - levantei meu rosto para colar minha boca em seu ouvido. - Estou morrendo de tesão, te ver gozar me deixa louca.
– Fuck. - gemeu e eu ri me deitando em seu peito. - Temos o banheiro, Baby.
– Nem pensar. - enrosquei meus dedos em sua camiseta gasta, o cheiro de sabonete, loção pós-barca me invadiu, sorri. - Não acredito que vamos a Paris e não verei nada além das paredes de um quarto. - eu fiquei realmente chateada, queria sair e comprar presentes, para minha mãe, andar de mãos dadas e tomar um café, qualquer coisa bem clichê.
– Eu te distraiu, Baby. - falou em uma tentativa de me consolar. - Sei que é um saco, também acho. Sempre ouvi dizer que as francesas sã ... AI. - belisquei sua barriga sem dó.
– Idiota.
– Não precisa ter ciúmes, Love, eu sempre vou voltar pra você, as outras são só aventuras passageiras.
– Vai se fuder. - sentei de volta em minha poltrona de cara fechada, cruzei os braços sob o peito, Rob ria baixo ao meu lado, não sei do que. - Não entendo a graça. Mas pode sair, nós vamos passar por Londres e você sabe, adoro um sotaque, a fala rouca, o cheiro de cerveja e cigarros.
– Não, você me ama.
– Você é inglês, sempre tive tara, não se gabe muito. Sabe. - virei para ele. - Quando eu tinha meus 15 anos eu e minhas amigas fizemos uma lista do que queriamos fazer. Sabe o que eu coloquei?
– Não.
– Que queria dar para um inglês, acho que ainda tenho esse papel guardado, um dia te mostro. - Rob não tinha mais seu ar de riso, murchou, para ele aprender. - Claro se você resistir ao próximo britânico.
– Kristen, não gosto disso.
– Que bom. - deitei de volta em seu peito, senti seus dedos amassarem minha camiseta. - Relaxa Robert. Já aproveitou bem desse corpinho, tem que dividir.
– Dividir o meu pau.
– Se você quiser. - dei de ombros.
– Porra nenhuma, para com essas brincadeiras que eu não gosto. Você é minha. - apertou os braços a minha volta.
– Mas quem disse que estou brincando?
– Kristen.
– Então diz. - mordi o lábio prendendo o riso.
– Você é a única, Love, eu sou seu, todo seu. - falou sério.
– Muito bom, não gosto de dividir o que é meu. - levantei o rosto e beijei seu queixo.
– Agora diz você.
– Nop ... não posso garantir nada, honey. - Rob apertou minha cintura, eu ri. - Tô brincando meu amor, eu só amo um britânico bobo e inseguro.
– Chata.
– Oras, você quem começou. - Rob enrolou os dedos em meus cabelos e puxou de leve, inclinando minha cabeça para trás, seus lábios sugaram meu pescoço com força, seus dentes puxaram a pele, senti uma pontada e sua língua aplacando o latejar. - Porra Rob.
– Você está sendo muito má hoje.
– Vai me castigar?
– Conte com isso. - deu um tapa forte em minha bunda. - Durma, vai precisar de forças, vai ter que implorar para que eu pare. - porra, gemi mentalmente, sua boca atacou a minha mordendo meus lábios e sugando minha língua. - Bons sonhos, princesa.
– Boa noite meu amor.
– Não é noite.
– Finge que é. - Rob gargalhou, fechei meus olhos ao som gostoso de sua risada, o som que me faz querer rir de suas piadas sem graça.
O vôo foi longo e cansativo, eu fiquei entre dormir, comer e agüentar o mau humor do meu namorado, depois de horas dentro de um avião Rob, ficou chato e reclamão, não o culpo eu também fiquei um caco. Quase beijei o chão quando meus pés o tocaram, 20 horas de vôo, minhas costas ficaram piores ainda.
– Cama, cama, cama. - eu murmurava dentro do carro em direção ao hotel.
Mas tudo pode piorar, o carro parou em frente ao hotel ao invés de entrar na garagem , as fãs gritaram, apesar da irritação não podia ignorá-las, desci agarrada em minha mochila, o segurança me seguiu até elas, tentei sorrir, mas acho que virou careta, dei autógrafos e tirei algumas fotos, rápido.
Minha irritação só cresceu quando entrei no quarto sozinha, já que nos obrigaram a vir em carros separados, Rob estava demorando mais que o normal para chegar.
Entrei no banheiro e tirei as roupas, joguei por qualquer parte estava muito cansada para recolher qualquer coisa, liguei o chuveiro, estiquei o braço sob a água testando a temperatura, regulei para uma água morna e pulei de baixo, a água bateu em meus ombros desfazendo os nós nos meus músculos. Molhei os cabelos e me lembrei da minha necessaire dentro da mochila.
Saí correndo, pelada, molhando todo o banheiro e o quarto, deixei o chuveiro ligado, peguei minha bolsa sobre a cama, abri e peguei minhas coisas, quando ia voltando ouvi a porta abrir. Tomei um puta susto e pulei para dentro do banheiro, bati a porta e entrei de volta no box.
– Kris, amor? - ouvi Rob me chamar do lado de fora.
– Aqui dentro. - ouvi um baque forte. - Rob? - abri um pouco o box e já ia saindo quando ele entrou esfregando a cabeça.
– Puta que pariu.
– O que foi?
– Eu caí, porra. - segurei o riso. - Escorreguei na sua molhadeira.
– Como você consegui escorregar no carpete.
– Eu que sei. - falou irritado. - Já disse pra não fazer isso.
– Desculpe, eu precisava das minhas coisas. Vem tomar banho comigo.
– Só banho? - arqueou a sobrancelha sorrindo torto.
– E o que mais você quiser, baby. - o vi tirar a roupa desesperado como um adolescente sedento por sexo. - Calma criatura. - disse rindo, Rob entrou no box e pressionou seu corpo ao meu, me prendendo na parede fria.
– Não teremos calma hoje. - me beijou ou melhor me atacou, suas mãos por toda parte.
Enrolei meus dedos em seus cabelos, gemi em sua boca ao sentir suas mãos cobrirem meus seios e sua ereção em minha barriga, me esfreguei nele, sentindo seu gemido em minha própria língua.
Rob afastou minhas pernas com se joelho e posicionou sua coxa entre elas, me inclinei para frente, meu sexo tocou sua coxa me esfreguei sem vergonha, necessitada de um alívio imediato.
Seu corpo pressionou mais o meu, ele poderia facilmente me esmagar ali, mas não reclamei, puxei seus cabelos com força enquanto ele escorregava os lábios por me rosto, salpicando beijos molhados até chegar em meu pescoço.
– Rob ... vem de uma vez. - mais gemi que falei com sua boca em meu seio direito, ele puxou o bico entre os dentes e soltou, sua mão desceu entre minhas pernas e acariciou meu sexo. - Fuck!!!
– Você é tão gostosa.
Por Deus eu não consegui nem responder nada, sua boca deslizou em meu corpo, tocando em todos os lugares certos, que me deixam fora de órbita, suas mãos grandes me dominam meu corpo, senti seus lábios em meu ventre onde ele deu um leve mordida, gemi alto e enterrei meus dedos em seus cabelos empurrando para onde eu o queria, necessitava.
Rob beijou meu joelho esquerdo, sua mão segurou em minha coxa e me fez levantar a perna e apoiar em seu ombro. Oh Deus, hoje eu morro!
Rob tomou meu sexo todo em sua boca, seus lábios macios me sugando com força, eu me sentia mole, completamente entregue, senti um dedo brincar em minha entrada e sua boca chupar meu clitóris com fome, ele também completamente entregue a me dar prazer, eu já gritava sem me preocupar se poderiam ouvir.
– Honey ... - sussurrei, seu dedo me provocando sem me penetrar, rebolei contra seus toques, meu ventre se contorcia o calor queimava por minhas veias. - Oh Deus ... eu ... Porra Robert. - meu corpo ficou tenso, não sei como ele faz isso, só sei que é muito, muito bom.
De repente sua boca se afastou de mim, abri meus olhos irritada, Rob sorriu e segurou em minha cintura, ficou de pé entre minhas pernas e me beijou.
– Deliciosa.
– Rob, estava quase. - choraminguei, meu sexo latejando, dolorido.
– Você foi má ... seu castigo será longo, Love. - ele estava me enlouquecendo, tremi ao sentir seu membro tocar meu clitóris. - Gosta disso? - esfregou seu membro em meu clitóris, gemi com sua voz rouca, com aquele sotaque me foda, em meu ouvido.
– Uhum ... eu gosto ... Ah Rob.
Eu o queria dentro de mim, e Rob parecia disposto a me torturar por muito tempo, não podia mais suportar seu membro tão duro e próximo sem me enterrar nele. Segurei seu membro com força, a delicadeza que fosse para o inferno, o posicionei em minha entrada e rebolei tentando sem sucesso encaixá-lo em mim.
– Por favor ... Sweetie. - segurei em sua nuca e pressionei meus lábios nos seus, Rob gemeu em minha boca, suas mãos seguraram em minha cintura e me levantaram, abracei seu corpo com minhas pernas.
– Me encaixa. - o posicionei em minha entrada e senti meu corpo ser deslizado sobre ele.
Meu corpo esticou para recebê-lo, e só isso me fez gemer e contorcer em seu colo. Suas mãos desceram para minha bunda, Rob ditou os movimentos, me descendo lentamente sobre seu pau, eu sábia o esforço que era para ele, maior ou igual ao meu, o ajudei me movendo com ele, sobre ele, seu membro entrando e saindo, indo fundo com a posição, cravei minhas unhas curtas em seu ombro, seu quadril batendo de encontro ao meu enquanto eu rebolava mais forte.
Rob beijou meus lábios, meu queixo e alcançou meu pescoço onde beijou, mordeu e lambeu minha pele, enterrei meu rosto em seu pescoço enquanto minhas mãos arranhavam suas costas o fazendo gemer cada vez mais alto.
– Rebola gostoso ... pra mim. - movi meu quadril em direção oposta aos seus movimentos, Rob apertou suas mãos em minha bunda e me puxou forte de encontro a ele.
Sua boca em meus seios, ele circulava o bico durinho com a língua antes de sugar e puxar entre seus dentes, seu membro completamente dentro de mim. Seus movimentos curtos e rápidos, fortes. As mãos e boca em meu corpo m fazendo gritar e pedir por mais.
– Robert. - soltei uma mão de seus cabelos e desci entre minhas pernas, esfreguei meu clitóris, seus olhos acompanhando cada movimento.
– Isso ... adoro quando faz assim, me deixa louco ... aperta meu pau. - Rob deu um tapinha em minha bunda enquanto empurrava mais fundo em mim. - Goza ... gostosa.
Meu corpo respondeu ao dele que investia em mim som força, olhei em seus olhos enquanto sentia o gozo me arrebatar, beijei sua boca tentando ao mesmo tempo controlar minha respiração, ainda gemendo e rebolando em seu membro, apertei meu sexo em volta dele e o senti gozar, seu liquido quente se derramando dentro de mim.
– Porra... Kristen. – seus lábios escorregaram por meu rosto, deitou a cabeça em meu ombro, distribuindo carinhos por minhas costas. – Ainda não acabou. – disse olhando em meus olhos, sorrindo.
Sentia-me completamente exausta, mas isso não superou meu desejo por ele, abracei seu pescoço e distribui beijos por seu ombro, acariciei os cabelos de sua nuca aproveitando o silêncio. Escorreguei de seu colo, minhas pernas não respondiam ao meu comando, rimos da forma como me escorei em Rob, pendurada em seu pescoço escondi meu rosto em seu peito.
– Vou te soltar. – ameaçou.
– Eu te mato.
– Love, ainda nem comecei e já está desse jeito?
– Cala a boca. – mordi seu queixo e aproveitando a posição alcancei seus lábios sem dificuldade, soltando meu peso em seus braços. – Desliga esse chuveiro. – Rob riu alto, esticou o braço para desligar a torneira. – Vamos lá, Honey, estou esperando meu castigo. – colei minha boca a sua e gemi, segurei seu membro e movi minha mão o sentindo começar a endurecer sob meu toque. – Fica duro pra mim. – sussurrei em seu ouvido e lambi a pele atrás da sua orelha, Rob gemeu.
– Me faz ficar duro. – arqueei a sobrancelha e sorri maliciosamente para ele, enquanto ajoelhava em sua frente sem deixar de mover minha mão. – Vai... Baby.
Ele já estava duro, observei seu membro inchar, passei a língua na ponta e desci por toda sua extensão, fiz o caminho de volta e mordiquei a cabecinha rosada, Rob rosnou e enterrou os dedos em meus cabelos. Levei minha mão livre em sua coxa deixando meus dedos em sua virilha, apenas acariciando de leve com a ponta dos dedos.
– Baby... não judia. – beijei a ponta de seu membro e o senti endurecer mais, completamente pronto para mim. – Kristen. – gemeu rouco quando enfim suguei apenas a ponta entre meus lábios, brincando com minha língua em volta. – Me chupa.
– Já estou. – suguei novamente apenas a ponta e o senti estremecer.
– Todo, coloca meu pau na sua boca. – deslizei meus lábios o levando fundo e retirei devagar.
– Assim? – Rob apenas gemeu e me olhou com desejo.
Desisti de torturá-lo, eu queria aquilo tanto quanto ele, eu simplesmente gosto de chupá-lo ouvir seus gemidos, seus pedidos por mais. Relaxei o maxilar e o levei fundo em minha boca, sugando o máximo possível, minha mão segurava a base de sua ereção acariciando o que fatalmente não cabia em minha boca.
Suguei forte e ouvi seu rosnado alto, olhei para cima sem deixar de sugar e lamber seu membro, ele tinha os olhos em mim, observando cada movimento, brinquei com minha língua em volta dele enquanto subia com minha boca para voltar a engoli-lo.
Soltei a mão de sua coxa e levei até suas bolas, acariciei com a pontas dos dedos e seu gemido soou alto, sorri e deixei meus dentes arranharem de leve seu membro, Rob aumentou o aperto em meus cabelos me deixando ainda mais excitada, fez pressão em minha nuca empurrando minha cabeça, relaxei e o levei mais fundo o que não é nada fácil, mas Rob sabe meu limite e não forçou demais.
Seu membro endureceu e eu podia sentir cada pequena veia em minha língua, gotas de seu gozo escaparam em minha boca.
– Chega ... Love. - não parei o suguei forte e massageei suas bolas com a palma da mão. - Vem aqui. - Rob segurou em meus braços e me levantou, girou meu corpo e pressionou no box de vidro, me beijando de forma alucinada e deliciosa, sua língua explorando cada pequeno pedaço da minha boca.
– Vamos sair ... daqui. - a porta do box foi aberta com um baque alto, seus lábios atacaram meu pescoço enquanto era empurrada, senti minhas costas baterem em algo gelado. - Ai.
Rob sentou meu corpo sobre o que eu descobri ser a pia, afastou minhas pernas, parou entre elas e posicionou seu membro em minha entrada, tremi em antecipação, um arrepio percorreu meu corpo me deixando ainda mais quente. Rob beijou meus lábios enquanto seu membro deslizava com facilidade para dentro de mim, me senti preenchida.
– Rob. - gemi em sua boca.
– Você é tão gostosa ... linda. - segurou em minhas coxas como apoio para suas investidas profundas.
Rob se movia lento, as estocadas lentas e fortes, tocando fundo dentro de mim, parecia que a cada vez ele ia mais fundo, abracei sua cintura com minhas pernas, o prendendo ali, junto a mim, arranhei sua costas o fazendo arrepiar. Rob inclinou a cabeça e mordeu meu pescoço, porra, enrolei meus dedos em seus cabelos.
– Faz de novo. - sussurrei em seu ouvido e ganhei mais uma mordida deliciosa em meu pescoço, Rob roçou os lábios no local em um carinho. - Isso é bom. - sorri e puxei seu rosto para um beijo.
Rob aumentou a velocidade de suas estocadas, suas mãos foram para minha bunda me puxando para ele, senti seu pau bater fundo, me arrepiei e mordi seu lábio. Rob escorregou os lábios por meu rosto, pescoço, ombro, em um toque tão leve que em nada combinada com suas estocadas furiosas, rebolei em seu membro, inclinando meu quadril para frente, fora da pia, sua boca chegou ao meu peito direito, Rob o tomou todo em sua boca, sugando enquanto sua língua brincava com meu mamilo, seus dentes se fecharam em meu seio, empurrei meu quadril no dele.
– Vai ... Robert ... mete esse pau, forte. - empurrou mais forte e fundo, meus movimentos de encontro aos seus.
– Aperta meu pau ... assim ... assim. - gemeu em meus seios, sugando um e outro, suas mão apertando minha bunda com força. - Porra ... caralho, Kristen. - cravei minhas unhas em suas costas, sentindo meu gozo derramar em volta dele.
– Robert ... OMG ... não pára. - dei um gemido longo, o orgasmo ainda percorrendo meu corpo.
– Eu .. Oh Baby.
Rob empurrou forte me fazendo bater as costas na torneira, senti seu líquido quente me preencher, me deixei cair mole em seus braços, Rob se apoiou em mim, a cabeça em meu ombro, passei os dedos por seus cabelos fazendo carinho, espalhei beijos por seu ombro e pescoço, ouvi seu riso baixo.
– Machucou? - perguntou acariciando minhas costas.
– Um pouco.
– Vem deixa eu ver.
Soltei as pernas da cintura dele, Rob me ajudou a descer da pia e ficar de pé, fuck, minhas pernas tremeram. Rob abraçou minha cintura e distribui beijos estralados por meu rosto e boca, a barba por fazer fez cócegas, gargalhei tentado empurrá-lo sem sucesso.
– Pára Sweetie, eu tô mole.
– Manhosa. - fiz bico, Rob riu e me puxou pela cintura, colou seus lábios aos meus, enroscou os dedos da mão livre em meus cabelos, puxando de leve enquanto a outra mão acariciava minhas costas. - Vira, deixa eu ver. - girei o corpo sem perder o contado de suas mão.
– E aí, muitos danos?
– Hm ... talvez fique roxo. Desculpa. - Rob me olhou pelo espelho, sorri.
– Acidente de percurso, Sweetie. - dei de ombros.
Rob abaixou o rosto e beijou minha coluna, subiu e desceu deixando beijos molhadas em minha pele suada, lambeu as covinhas acima da minha bunda, ri com o arrepio que subiu por minhas costas, meus pêlos arrepiaram e ele percebendo isso se aproveitou, espalmou as mão em meu quadril apertando e leve, subiu com os beijos por meu pescoço, mordiscou e lambeu meu pescoço molhado, a língua lambeu atrás da minha orelha e em puxou a cartilagem entre os dentes.
– Vamos pra cama, Love. - sussurrou.
– Uh. - gemi baixo, seu pênis encostado na base da minha coluna. - Você vai acabar comigo.
– Você aguenta. - Rob me pegou no colo de costas pra ele.
– Robert, nós vamos cair. - me debati.
– Fica quieta, criatura. - mordeu meu pescoço.
– Safado.
Rob me jogou na cama, de barriga para baixo, meu corpo quicou algumas vezes, tentei virar de frente mas fui impedida.
– Não ... de quatro.
– Cadê minhas muletas?
Robert gargalho antes de se deitar ao meu lado e beijar meu pescoço, acariciar minhas costas e me fazer ceder novamente, ficar de quatro como ele queria, sua mão enroscar em meus cabelos dando um leve puxão sussurrar em meu ouvido enquanto estocava fundo dentro de mim.
– Você gosta quando de pego assim? - Oh Deus eu gosto sim, gosto muito, só consegui gemer e ele entendeu isso com um sim, investindo mais forte em meu corpo.
Tudo virou um borrão apenas o sentia se mover rápido indo cada vez mas fundo, nossos gemidos ecoando pelo quarto de hotel, meus dedos enroscados no lençol branco, suas mãos, seus lábios, dentes e língua por meu corpo. Caí na cama com seu corpo sobre o meu depois de um orgasmo longo e delicioso.
Ainda nos amamos mais uma vez naquela tarde, o dia era frio lá fora, mas nossa cama pegava fogo. Quando finalmente deitei exausta com seu corpo suado ao meu lado, meu pensamento foi, que seria bom ter umas benditas muletas, por que eu realmente não sentia minhas pernas.
Gargalhei alto rolando pela cama e me deitando em seu peito.
– Qual a piada que eu também quero rir.
– Só pensando, Sweetie ... preciso das muletas. - ele gargalhou junto comigo e beijou meus cabelos.
– Não precisa, eu te carrego com o maior prazer.
– Hm, então me carregue para aquele banheiro, preciso de um banho e 12 horas de sono.
– O banho eu te garanto já as 12 horas de sono é impossível, posso conseguir no máximo umas 3 até alguém nos chamar.
– Melhor que nada. - dei de ombros, beijei seu peito.
– Vamos. - Rob levantou e me pegou no colo, me enrosquei em seu peito, meus braços em seu pescoço. - Gosto de cuidar de você e de como é manhosa comigo.
– Gosta?
– Aham, nem ligo de você ser tão mandona.
– Não sou mandona. - Rob me deixou de pé dentro do box, ligou o chuveiro e se juntou a mim. - Ei, não sou tá.
– Não, Baby, não é. Imagina.
– Robert ... cala a boca. - jogou a cabeça para traz, rindo da minha cara, emburrei e cruzei os braços, Rob me puxou pela cintura e me beijou.
Robert me provocou até eu estar completamente irritada, depois distribui beijos por meus rosto e pescoço, esfregou a barba por fazer em meu ombro me fazendo rir e esquecer que ele é um chato.
Terminamos o banho e voltamos pro quarto, eu não tinha mais forças para nada, me joguei nua na cama, de peito para baixo, minhas costas me matando, agora mais depois de toda a atividade.
– Rob. - chamei manhosa.
Ele saiu do banheiro ainda pelado, secando os cabelos com uma toalha, fiquei olhando ele vir em minha direção e beijar minhas costas com carinho.
– Você é lindo. - ele riu pelo nariz.
– Você que é linda. - rolei os olhos, ele riu e acariciou minhas costas com a ponta dos dedos. - Estou com muito sono.
– Muito?
– Aham. - mordi o lábio, eu queria muito uma massagem. - Enfia a faca.
– Que horror. - falei rindo. - Não é nada, vem vamos descansar. - bati no colchão ao meu lado.
– Sei que quer alguma coisa.
– Está cansado, deixa pra lá.
– Kristen.
– Queria uma massagem, minhas costas estão me matando, mas deixa ... vem.
– Vou pegar o hidratante. - Rob caminhou até sua mochila e tirou uma boxer de lá a vestindo em seguida, foi até o banheiro e voltou com meu hidratante.
– Não precisa, Sweetie.
– Claro que precisa, quieta.
Rob é extremamente teimoso, arriscaria dizer até mais que eu, não iria adiantar muito discutir ou dizer mil vezes para ele deixar pra lá, então relaxei, senti seu peso sobre meu quadril e fechei os olhos quando suas mãos pressionaram a base da minha coluna.
Devo ter cochilado, acordei sobressaltada e já estava deitada em seu peito, sorri e beijei seus lábios de leve, deitei novamente em seu peito e voltei a dormir.
Poucas horas depois nos chamaram, levantamos e deixamos que nos arrumassem. Logo estavamos em um carro a caminho do programa de TV, o qual a apresentadora era uma bitch, que só soube se jogar para cima do Taylor e domeu Robert.Fiquei furiosa, enquanto sorria bolava mil jeitos de voar nela e arrancar o silicone dos peito falsos.
Me despedi da vagabunda com um sorriso bem forçado no rosto, quando ela chegou perto para abraçar Rob, o puxei para trás de mim, ele entendeu o recado e esticou a mão se despedindo dela formalmente. Taylor foi todo sorrisos e agarrou a mulher, tenho certeza que ela ficou toda ... não quero nem pensar.
Ficamos em uma sala esperando nosso carro chegar, Rob saiu para ir ao banheiro, fiquei com Taylor que me enchia a paciência.
– Oh Kiki, não fica tão nervosa.-Taylor bagunçou meus cabelos, dei um soco em sua barriga dura.
– Ai, carrega um tijolo dentro da blusa? - balancei minha mão no ar.
– Eu sou sarado, querida. - rolei os olhos.
– Prefiro a barriguinha natural e gostosa do Rob, isso aí parece uma tábua. - ele riu e me cutucou, dei um tapa em sua mão a afastando.
– Não sabe o que está perdendo, gata. - gargalhamos.
– Como você é idiota, papa Disney.-Tay torceu a boca em uma careta engraçada.
– Eu vou inventar um apelido para o Rob, ele que me aguarde. - ri alto de sua raiva.
– Tá bom. Cadê esse carro?
– Cansada?
– Aham, e ainda temos Madri e Londres.
– Estou exausto.
– Bem vindo ao clube, vou desmaiar a qualquer momento.-encostei a cabeça no encosto do sofá e fechei os olhos.
Senti seu cheiro antes do sofá afundar ao meu lado, sem abrir os olhos deitei a cabeça em seu ombro, Rob passou a braço em volta do meu corpo e me aconchegou em seu peito.
– Sua namorada está homicida hoje.
– Quem é o alvo?
– A coitada da apresentadora.
– Simpática, gostei dela. - apertei sua coxa e o ouvi rir. - Gostei bastante da minha parte sozinho, ela conduziu muito bem.
– Robert. - ele riu, levantei meu rosto de seu peito e o olhei séria.
– Brincadeira, Love.
– Já te falei.-apontei o indicador pra ele, Rob inclinou o rosto e mordeu meu dedo.
– Parei. Não tenha ciúmes, só existe você.
– Tenho vontade de vomitar sangue, em cima dela.
– Que horror, baby.-falou rindo.-Não faço mais, prometo.
– Acho bom.
– Pau mandado.
– Vai dar o cú, Tay.
Deitei a cabeça no ombro de Rob, meus olhos estavam fechando, me sentia cansada só de pensar que entraria em um avião novamente em poucas horas, seriam apenas duas horas de vôo, em uma avião particular, mas mesmo assim.
Taylor se calou, logo após Robert, colocar mais um apelido nele e zoar sobre filmes Taylor e Selena, algo sobre ficar assistindo Procurando Nemo e Cinderella, ri sem abrir os olhos e me aconchegando mais ao corpo morno abraçado ao meu.
– Com sono de novo, Baby? - sussurrou em meus cabelos.
– Não, estou cansada só de pensar no vôo.
– Você é demais. - Rob gargalho, segurou meu queixo com a ponta dos dedos, levantei meu rosto para receber seus lábios nos meus.
Sua mão correu para minha nuca, apertei meus dedos em sua barriga, senti uma mão em minha coxa, apertando e subindo para meu quadril, sua língua se enroscando com a minha, suspirei em seus lábios quando sua mão pousou em minha bunda.
– Ah por favor. - escutei Taylor reclamar, minha bochechas queimaram, Rob gargalhou, escondi meu rosto em seu pescoço.
– Você é tão chato, deve ser falta de sexo. Cara, você tem dinheiro, contrata alguém tem prostituta bem barata. - belisquei a cintura de Rob e mordi seu pescoço. - Ai, Baby.
– Não ensine essas coisas para o garoto, Robert. Você fazia isso antes?- levantei meu rosto, ele ficou sério.
– Não, nunca, mas já liguei.
– E ligou para que?
– Sei lá, só peguei um número e liguei.
– Vou contar para seu pai. - apertei os olhos para ele. - Não acredito nisso.
– Foi só de bagunça, estávamos todos bebendo e Marcus apareceu com um número, liguei mas juro que não chamei ela, juro, Kris. - enrosquei os dedos em seus cabelos, me perguntando se o beijaria pela carinha linda que ele fazia ou puxava seus cabelos por ter feito aquilo.
– Espero que faça muito tempo.
– Faz, juro que faz. - sorri e o beijei.
– Você é tão bobo.
– Oh man, vocês não param. - Taylor resmungou. - Chegamos.
– Oh Tay Tay, não fica assim, Rob pode te ensinar uns truques.
Taylor saltou do carro ainda resmungando, o segui rindo e escutando Rob, rir atrás de mim. Abracei Rob pela cintura, dentro do elevador, fechei meus olhos, precisando de uma cama.
– Estou exausta.
– Kristen, você é preguiçosa demais, nós chegamos cedo tivemos a tarde todo de descanso. Acho que vou até malhar antes do vôo.
– Que te disse que descansei? Hm. - arqueei a sobrancelha para Taylor que fez uma careta, arrancando risos de mim e Rob.
– Também estou um caco. - Rob esticou o corpo e suas costas estralaram. - Me cansei muito hoje. - balancei a cabeça, rindo.
– Estou começando a odiar os dois.
O elevador parou um andar abaixo do nosso, nos despedimos de Taylor e voltei a me apoiar em Rob, ele estava morno, seu cheiro me deixando com preguiça com vontade de deitar em uma cama macia, com seu corpo enroscado ao meus, suas mão por meu corpo e sua voz em meus ouvidos, nas nossas conversas triviais antes de dormir ou em uma música sussurrada.
Chegamos ao quarto e Rob, correu para o banheiro, ele ainda não estava completamente recuperado, tirei minha roupa a dobrando e colocando sobre a cadeira,fiquei só de calcinha procurando uma blusa qualquer para vestir, não achei, claro, ouvi uma tosse vinda do banheiro.
– Amor? - bati de leve na porta. - Honey posso entrar?
– Não.
– Está com dor de barriga?
– Não, estou enjoado. - abri a porta e entrei, Rob estava sentado no chão ao lado do vaso. - Disse pra não entrar.
– Levanta, vem tomar um banho. Vamos.
– Não gosto que mandem em mim.
– Problema seu, levanta vem. - o ajudei a levantar e tirar as roupas, tirei minha calcinha e entrei junto com ele no box. - Sweetie, não é normal, faz 3 dias que está doente.
– Já tô melhor, acho que foi aquele carro. Não sacudiu demais?
– Não.
– Pra mim sim.
– É que sua barriguinha tá dodói. - fiz uma voz de criança, Rob riu, beijei sua barriga e seu peito. - Sua mãe me mandou uma mensagem, quer jantar com agente quando chegarmos à Londres.
– Minha mãe agora só liga para você. - choramingou, ri e apertei suas bochechas, seus lábios formaram um bico, o beijei ainda rindo.
– Ela me ama, sou a nora preferida dela.
– É a única que ela tem.
– Por isso e ... eu cuido muito bem do filhinho dela, melhor até do que ele merece.
– Ingrata. - murmurou.
– Sou uma pessoa muito ruim mesmo.
– Cala a boca.
Tomamos nosso banho entre brincadeiras, Rob se sentia um pouco melhor, mesmo assim o mimei muito, era meu dia de mimá-lo, como todos os outros, eu sempre o mimo, muitas vezes minha sogra já disse que o mimo demais. Ele também me mima demais, me estragou completamente.
Muitos dias minha unica vontade é ficar em casa, com ele, deitar no sofá em uma tarde cheia de preguiça e passar os dedos por seus cabelos sujos, sentir sua respiração em meu pescoço enquanto ele fala deitado em meu peito. Sorri com a lembrança, a tanto tempo não ficamos assim, em um canto nosso, só nós dois e talvez alguns poucos amigos ou nossas família, Robb sorriu de volta como se pensasse a mesma coisa.
Rob vestiu uma boxer preta e deitou na cama, os cabelos ainda molhados, vesti uma calcinha de algodão sob seus protestos, rolei os olhos para sua sugestão.
– Não vou colocar a dourada, Rob.
– Porque não?
– Estou ardida.
– Fica sem então.
– Cala a boca. - tapei meus seios com as mãos e vasculhei o quarto em busca de uma camiseta velha para dormir. - Rob, não é possível que em menos de 24 horas você tenha espalhado todas as suas coisas. Cadê aquela camiseta que eu gosto?
– Qual das?
– A branca que tem um furo na gola. - ele puxou um pano de baixo de seu corpo e esticou para mim. - Se estiver molhada, você vai dormir no sofá. - Rob gargalhou, vesti a peça e por sorte estava seca.
– Vem. - escalei a cama me deitando ao seu lado. - Quero colo. - falou em sua típica voz de manha, como uma criança de 6 anos.
– Vem cá. - virei meu corpo e abri os braços, Rob deitou a cabeça em meu peito e pousou a mão em minha barriga.
– Kris? - chamou depois de minutos em um completo silêncio. - Tá acordada?
– Uhum. - resmunguei sem abrir os olhos.
– Estava pensando. Vai passar o Natal comigo? - perguntou sem levantar o rosto do meu peito.
– Acho que não, minha mãe vai ficar chateada, sempre passei com eles.
– Ah. - ele me pareceu chateado.
– Sweetie, não é como se eu não tivesse vontade, mas são meus pais, meus irmãos, minha família toda. Por que você não passa comigo?
– Minha mãe ... eu entendo, mas queria ficar com você, sabe, nas férias. - passei os dedos entre seus cabelos e o ouvi ronronar. - Pode passar o Ano Novo ... se quiser. - Rob perguntou com receio na voz.
– Claro que eu quero. - então ele ficou em silêncio. - Sweetie?
– Oi.
– Ficou chateado?
– Não, só estou pensando.
– Em?
– Nada demais.
– Vamos, me conte.
– É besteira. - fiquei em silêncio e ele entendeu que eu queria saber, o que quer que fosse. - Só que ... sinto falta de ter nosso canto, me acostumei a ter uma casinha com você, em ficarmos só nós dois, em sentar na cozinha e tocar violão enquanto você faz um lanche. Essas coisas, eu disse é besteira.
– Também sinto.
– Mesmo? - rolei os olhos, puxei seus cabelos com força o fazendo me olhar.
– Você é idiota ou se faz? - ele entortou a boca como se pensasse na resposta, ri e mordi seu queixo. - Pensei a mesma coisa hoje mais cedo.
– Acho que vou comprar um apartamento pequeno em Londres, perto da casa dos meus pais, assim quando formos de férias temos um canto nosso.
– Eu acho uma boa, mas sua mãe vai achar ruim.
– Vai achar bom, eu destruo a casa dela. - nos beijamos, devagar, curtindo o sabor do outro. - Então, vai ser isso, amanhã mesmo eu falo com minha mãe, não quero nada grande, um quarto, sala, cozinha, aconchegante.
– Muito bom.
Conversamos mais um pouco sobre como seria o apartamento, chegamos a um acordo, o que não foi difícil, como sempre ficamos pouco por lá não há necessidade de uma casa.
Rob já estava dormindo em sono profundo, quando estava quase dormindo o telefone do quarto tocou, era John, para avisar que os planos haviam sido alterados, iríamos primeiro para Londres, depois Madri, Munich e de volta para LA, para a grande Premier.
Não seria tão rápido como em Paris, teria muitas entrevistas e uma premier, eu estava nervosa, muito nervosa, as fofocas sobre mim e Rob, o famoso casal Robsten, tinham aumentado muito, eu me sentia pressionada e sábia que tentariam me arrancar de qualquer forma revelações sobre nossa possível relação.
Demorei para adormecer, de repente meu coração se tornou pequeno e uma dor o cutucava lá no fundo, um medo. Em algumas horas acordaríamos e a loucura só iria aumentar, a cada pequena entrevista seria mais suposições, não sei se estou preparada para tudo isso, para ter meu relacionamento tão exposto a todos.
– Vamos Rob. Pegou tudo? - perguntei já saindo do quarto.
– Sim, vamos. - Rob estava calado, o que não é normal para ele.
– O que você tem?
– Nada não, Baby. - ele se inclinou e beijou minha testa.
– Vamos o carro está esperando. - o segurança saiu de dentro do elevador e nos chamou, entramos rápido.
Olhei para cima, para fitar o rosto de Robert, ele estava com um semblante pensativo, senti uma vontade imensa de ficar colada nele, de não perdê-lo de vista, não tirar minhas mãos dele, entrelacei meus dedos aos seus, ele me olhou e sorriu, sorri de volta, fiquei na ponta dos pés e beijei seu pescoço.
– Rápido, vamos. - seguimos o segurança praticamente correndo e entramos no carro.
Rob ligou para a mãe avisando que iriamos chegar em poucas horas, marcamos um jantar no hotel, na noite seguinte pouco antes do evento de NM.
Não demorou para chegarmos e eu custei a arrancar poucas palavras de Rob.
Clare chegou ao hotel pouco antes da coletiva e almoçou conosco. Ela também notou que Rob, estava muito calado, mas nada disse. Em algum momento Rob, se retirou para ir ao banheiro, nos deixando sozinhas.
– O que ele tem? - ela pareceu tão confusa quanto eu.
– Também não sei. - respondio olhando para onde Rob tinha ido.
– Desculpa me intrometer, mas ... vocês brigaram?
– Não, está tudo bem ele ... simplesmente ... ficou calado. - passei a mão na testa, impaciente. - Argh!!! Robert, às vezes ... me confunde. - ela riu.
– Não deve ser nada demais. - forcei um sorriso empurrei meu prato, ainda cheio. - Rob, até mesmo me pediu para procurar um lugar para vocês passarem as férias.
– Por isso ele ... - gesticulei em direção aos banheiros. - ... me deixa confusa. - Clare riu, de novo, não sei qual a graça, estou enlouquecendo e a culpa é do filho dela.
– Não consigo. Eu odeio seu filho. - brinquei com a comida em meu prato, Clare acariciou minha mão sobre a mesa.
– Rob também me irrita às vezes, puxou Richard. - ela fez uma careta e sorriu. - São homens, veve nos irritando, foram feitos para isso. - sorri.
– Quem irrita?
– Você, seu pai, seus amigos, os homens em geral, mos enlouquecem e ainda dizem que nós mulheres que somos complicadas. - Clare rolou os olhos, ri com vontade, Rob sentou ao meu lado e descansou a mão em minha coxa exposta pela saia.
– Não comeu nada, Baby. - sua voz soou macia, carinhosa.
– Não gosto disso que tem por cima. - fiz uma careta, eu realmente não ria comer aquilo, oq quer que fosse.
– Eu tiro, você come. Ok?
– Aham. - tentei sorri, mas acho que mais pareceu uma careta, Rob franziu a testa.
– Algum problema?
– Com licença, crianças, vou retocar a maquilagem.
Clare saiu da mesa e balançou a cabeça como quem diz: "Homens", ri alto.
– Tudo bem? - ele parecia preocupado, observei Rob separam minha comida com carinho e sorri.
– Está tudo bem sim. E com você, tudo bem? - Rob riu e beijou meus lábios de leve.
– Tudo maravilhos, meu amor.
– Você está calado.
– Só pensando. - fiz bico, ele riu. - Todos os anos eu e os caras viajamos,para algum lugar diferente, aqui na Inglaterra mesmo e esse ano é minha vez de organizar e ... como você vem, quer dizer ... será sua primeira vez, quero ... eu quero um lugar legal, bonito, tranqüilo, romântico, perfeito. - suspirei aliviada, sorri boba com meu namorado.
Rob levou o garfo com comida até minha boca, e me fez comer.
– É só isso, mesmo? - falei de boca cheia.
– Claro, o que mais seria? Se até mesmo segurou minha mão em público!
– Não fala assim, como se eu te escondesse, sabe que não é nada disso e ...
– É brincadeira, eu sei, nós dois estamos de acordo com tudo. Agora, abra a boca.
– Eu sei comer sozinha.
– Sabe, só não come. - belisquei sua coxa, Rob me entregou o garfo e beijou meus cabelos. - Amo você. - sussurrou.
– Também amo você.
Quando Clare voltou para mesa, minutos depois, o clima já estava mais leve ou talvez já estivesse, eu que estava tensa. Conversamos e rimos, Rob fez muitas de suas piadas, nem sempre engraçadas mas que sempre me fazem rir.
O garçom retirou nossos pratos e Rob, pediu um bolo de chocolate com sorvete de creme para mim. Enquanto comia e dava pedaços em sua boca, ele brincou com a calada de chocolate em meu prato, escrevendo um "EU TE AMO" melecado, sorri e olhei em direção a Clare, que sorri também, abracei Rob e escondi o rosto em seu pescoço, beijei a pele morna, a barba por fazer arranhou meus lábios me fazendo sorrir ainda mais.
Senti novamente aquela vontade de ficar colada nele, de não deixá-lo tirar as mãos de cima de mim, de não tirar minhas mãos dele.
Escutei Rob e Clare conversarem ao fundo e deixei meus pensamentos vagarem até Paris.
O carro parou já próximo à pista de pouso, Rob desceu e pgou sua mochila, estava sonolenta, ele riu da minha lerdesa e me ajudou a descer, pegou minha jaqueta e pendurou sua mochila no ombro, ia levar a minha também, mas não deixei de qualquer forma Rob, ajudou a colocá-la em meu ombro.
Seguimos para a pista conversando com Nick, não pensei duas vezes antes de me agarrar a mão de Rob, do jeito que pude já que em uma mão ele levava minha jaqueta e na outra seu boné, Rob sorriu e acariciou minha palma com o polegar.
O caminho até o avião parecia longo demais.
– Falta pouco, Baby. - sorri e olhei em direção a Nick que ria.
– Taylor odeia vocês. - dei de ombros e Rob riu. - Acho que ouvi um click. - nós dois olhamos para onde Nick olhava, nenhum de nós viu nada.
Me agarrei mais em Rob e encostei meu rosto em seu braço, queria deitar em seu colo e dormi feito um bebê.
– Porque está com esse maldito boné? Me dê aqui. - peguei o boné de sua mãe e pude enfim, entrelaçar meus dedos aos seus.
Rob sorriu e eu quis beijá-lo com todas as minhas forças e foi o que fiz assim que entramos no bendito avião, sentei em seu colo e o beijei até sermos interrompidos pelo aviso idiota de apertem os cintos, afinal de contas, se o avião cair o cinto não vai me salvar, pelo contrário vai me manter parada enquanto morro queimada. Sentei em minha poltrona e coloquei o sinto apressada, ouvi o click do fecho e voltei a beijar meu namorado gostoso.
– Por isso odeio ficar perto desses dois. - ouvi Taylor resmungar para alguém que riu.
– Kris? - Rob sussurrou em meu ouvido.
– Desculpa, me distrai.
– Vamos?
– Uhum.
Rob levantou e puxeu a cadeira para que eu levantasse, em seguida vez o mesmo com a mãe. Olhei abobalhada e o abracei pela cintura, seu braço contornou meu corpo enquanto andávamos., senti seus lábios em minha testa e apertei meu corpo ao seu.
– Desculpa se te preocupei.
– Tudo bem. Só não faça mais isso, você não é calado e quase me deixou doida. - riu e beijou meus lábios.
Tudo que se segui foi cansativo e chato, coletiva de imprensa e premier, tudo igual, as mesmas perguntas, os mesmos comentários, greitos e choro, me sinto mal ao ouvir os fãs gritarem e chorarem por nós, é um amor incondicional e que não pedi nada em troca, não sou merecedora de tanta devoção, sou chata e resmungona.
E o máximo que tenho a oferecer é uma foto ou um autógrafo, que não é nada perto ao que todos merecem.
No fim da noite tudo foi recompensado, todo cansaço e frustração.
Tudo foi esquecido quando me enrosquei nos lençóis com Robert, dentro de mim, seu corpo escorregando com o meu, molhado de suor, nosso prazer se misturando, nossos gemidos, seu cheiro, meu cheiro até que por fim, caímos exaustos e completos.
Continua...
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