POV ROB
Nossos dias juntos tiveram uma pausa forçada. Kristen iria viajar pelo mundo com a divulgação de New Moon, eu fiquei limitado a algumas poucas aparições, alguns programas de TV e a Conferência oficial. Meu personagem deveria ser esquecido, colocado em segundo plano, me poupando de grandes e muitas aparições, a parte ruim é ter que ficar longe da minha pequena, minha menina, meu anjo.
Dias após acabar as gravações cá estou eu no Japão, acho lindo, mas um saco, não tem nada de divertido, o povo é estranho, umas risadinhas assustadoras e pra completar tem todos aquele filmes sobre espíritos e maldições, Kristen, me deixou com medo, filha da p ... mãe, eu amo minha sogra.
Por falar na minha princesa, ela está do outro lado do planeta, literalmente e geograficamente falando, está no Brasil, com 12 horas de fuso-horário, vai fazer dois dias, dois cansativos dias que estou aqui e não consigo falar com ela, só sei que está muito calor, que ela passou mal e quase derreteu por conta do clima quente, tomou banhos gelados durante a noite, tudo isso eu sei por que ela me mandou mensagens, os horários não estão batendo, quando estou acordado ela está dormindo e vice- versa, ontem tentei esperar acordado para ligar , mas dormi sobre o celular.
Eu sinto saudade dela a cada segundo, de dormir junto, de conversar, do cheiro dos cabelos molhados, da pele quente quando acorda.
Tentei ligar para ela de novo, deu caixa postal em todas as ... sei lá. 10 ligações? Liguei então o notebook e deitei na cama, o apoiei sobre a barriga, joguei Kris no Google, abri algumas noticias em uma língua que eu nem entendia só para ver suas fotos, ela estava linda como sempre, os cabelos escuros um pouco mais compridos, os olhos verdes e hipnotizantes pareciam me tragar para dentro da tela, reparei que ela usava dois relógios, maluca, ri, minha garota, estava controlando os dois horários, LA, Brasil.
Vi as fotos que tiramos para um revista, um lindo ensaio, mas muito entediante de se fazer, Kristen passei mal neste dia, não sei se pelas luzes fortes, mas me deu uma dor de cabeça do caralho, cheguei em casa colocando tudo pra fora. Tinha alguns videos, abri e pude enfim ouvi a voz da minha pequena, todo o cansaço de um maldito fuso-horário e muitas horas de gritos e entrevistas passando, ela ria, mexia nos cabelos, gesticulava demais, nervosa, meu cansaço foi embora, como era bom ouvir sua voz, ver seu rosto, sua risada, as bochechas coradas.
Acabei adormecendo com o notebook ao meu lado, em algum momento o deixei sobre a cama e deitei de lado para ver os videos e dormi, o dia longo e cansativo me abateu.
Ouvi meu celular tocar, parecia estar longe, talvez fosse sonho, enfiei o rosto no travesseiro e ele tocou mais alto, cocei os olhos, aos poucos minha audição reconheceu o toque como sendo da minha Kristen, tentei pular m,as cabei caindo da cama, muito bom ... doeu pra porra. Quando consegui levantar minha bunda do chão o celular já havia parado de tocar. Peguei-o rápido e retornei a ligação. Foi atendido no primeiro toque, sorri.
– Rob. - suspirou.
– Oi Baby. - ouvi ela fungar e fiquei preocupado. - O que aconteceu?
– Ten ... tenta ... tentaram invadir o hotel ... eu ... Honey, me assus .... assustei, só isso. - ela tinha soltado o choro, suas palavras saíam entrecortadas pelos soluços.
– Se machucou?
– Nã ... não.
– Está tudo bem. Shiiiu ... tudo bem.
Deixei que Kristen chorasse, fiquei apenas sussurrando que tudo estava bem, para ela se acalmar, fiquei muito preocupado e puta da cara, mas não podia me desesperar mais que ela, eu não sábia ao certo o que tinha acontecido, quem tinha tentado entrar no hotel, supus que fossem fãs. Minutos depois seus soluços estavam mais calmos e mais espaçados.
– Está tudo bem, Baby. Conseguiram entrar?
– Não ... quer dizer chegaram nas escadas, mas não em meu andar.
– Então, são só garotas, nunca teve medo das fãs. O que aconteceu, te machucaram?
– Não. Fiquei com medo, Honey, elas podiam ter se machucado, mas graças a Deus os seguranças daqui são mais calmos que os de L.A. - escutei seu suspiro, ela engoliu mais um soluço. - E se tivesse uma das suas noivas prometidas, elas podiam me matar. - ri, escutei seu riso baixo do outro lado.
– Seria muito ruim, teria que matá-las e o Japão fica muito longe. - ela riu de novo. - Bebi um copo d'água.
– Já bebi.
– Está mais calma?
– Aham. Precisava ouvir sua voz, estou com tantas saudades. - respirei fundo.
– Eu também, Baby, sinto muito sua falta. Só mais alguns dias.
– Aham.
– Quando virou monossilábica?
– Estou contendo a vontade de matar o Taylor. - eu ri.
– O que ele fez?
– Veio no seu lugar. Rob, ele correu e se trancou me deixou sozinha, vou matar ele.
– Ele é um bebezão, vou dar uns cascudos nele.
– Não precisa, tenho meu Spray de pimenta e vou usar. - gargalhei. - Amo você.
– Também me amo. - mordi o lábio para segurar o riso, ela ai me xingar em 1 , 2 ...
– Cala a boca, como é imbecil. - gargalhei alto.
– Eu amo você, Love. Queria estar aí com você, sabe disso.
– Sei sim. Estava dormindo?
– Uhum ... e babando. - ouvi ela rir e murmurar um "Eca" - Caí da cama. - ela gargalhou. - Não tem graça.
– Tem sim.
Ri junto com ela, realmente foi engraçado, vou ficar de bunda roxa, mas foi. Continuamos conversando, Kris estava mais calma, ficamos no papo de casal, coisas melosas e sacanagens.
Mais dias se passaram, Kristen foi para o México e eu continuei no Japão, queria saber por que porra eu fiquei tantos dias nesse país, mas como sempre não teria resposta.
Desci do meu avião em LA e quase beijei o chão, não era minha amada Inglaterra mas pelo menos aqui falam a minha língua, não tenho que comer peixe cru de palito, quase virei um sereio ou coisa do tipo, sentia um rabo de peixe pronto para nascer em mim.
Entrei no táxi e tentei ligar para Kris, mas o celular só chamou, tínhamos uma coletiva de lançamento em menos de 2 horas, devia estar se arrumando, mexi no celular, abri a caixa de mensagens, escrevi um pequeno recado para ela, meus dedos esbarraram nas teclas erradas e demorei mais que o desejado para escrever. Enviei a mensagem, mas não esperava uma resposta. O hotel era próximo ao aeroporto, em cerca de 20 minutos o carro parou em frente ao grande prédio, paguei o táxista gordinho e bigodudo e me despedi.
Enquanto esperava o elevador meu coração batia acelerado, minha boca ficou seca, a ansiedade por vê-la logo me deixando nervoso, a cada novo reencontro era como se fosse o primeiro, quando entrei pela porta da casa da Cath e a vi sentada no sofá, as pernas dobradas, os pés descalços sobre as almofadas, lembro de observar seus pés delicados, o sorriso doce e tímido que me deu, os cabelos escuros que pareciam tão sujos quanto o meu, linda, o rosto de boneca, os lábios bem desenhados, mas foi quando vi os olhos, tão verdes, tão fortes e ao mesmo tempo calmos. foi ali que soube, estava na merda.
Me assustei com o barulho do elevador, não esperei todos descerem, entrei logo e apertei o botão para o 8º andar. Senti meu estômago descer para minha bunda, apertei a alça da mochila no ombro, mexi meus pés nervoso por sair logo daquela caixa.
O elevador deu um tranco e parou, saí quase correndo, olhei para os lados procurando pela suite 826, foi quando cheguei na porta que lembrei do meu cartão chave, Nick disse algo sobre me esperar na recepção. Foda-se.
Bati na porta, de leve, ouvi passos e um murmúrio, a porta começou a abrir e alarguei meu sorriso, que murchou quando vi que quem abriu a porta não foi Kristen e sim um maquiador qualquer. O "rapaz" virou de costas e fez um gesto com a mão, acho que ficou irritado pela careta que fiz quando o vi abrir a porta, olhei confuso e antes que pudesse falar alguma coisa ou me mover mais de um passo para dentro, ouvi uma voz familiar.
– Ramon, quem er ... - Kristen apareceu na porta do quarto, o celular na mão, os cabelos molhados, com um vestido preto e curto, tomara que caia, ela me olhou e sorriu, deixando de mexer no telefone. - Rob, já ia te ligar. - Kristen andou rápido até mim e me abraçou.
– Estava com saudades. - sussurrei em seu pescoço, ergui seu corpo pequeno e chutei a porta, escutei o baque ao mesmo tempo em que colei nossos lábios, seus dedos se enrolaram em meus cabelos, apertei meus braços em sua cintura, nossas línguas enroscadas, caminhei com ela, queria achar a cama ou qualquer superfície plana. - Hm ... Baby. - escutei uma tosse, então lembrei do rapaz parado ali.
– Merda. - Kris sussurrou ainda em minha boca, me deu mais um selinho, beijei seu rosto e a coloquei no chão. - Demorou.
– Meu vôo atrasou um pouco. - Kris segurou minha mão, os dedos entrelaçados ao meu, vi que o moço nos olhava com a sobrancelha arqueada, fui puxado, arrastado. - Vou tirar uns minutos, toma uma café, um suco, qualquer coisa, eu já volto.
– Kristen ...
– E já volto. - fez aquela cara, aquela me faz borrar as calças. - Não vou morrer ou pular a janela, só quero uns minutos com ele.
– Ok. - quem seria doido de discordar.
Não perdemos tempo, arrastei ela até o quarto e fechei a porta, colei seu corpo ao meu, beijei seus lábios com fome, com desejo. Senti seu corpo bater em algo que julguei ser a cama, a inclinei para trás e me deitei sobre ela. Kristen moveu as mãos por minhas costas, escorreguei meus lábios por seu rosto, cheguei em seu pescoço e a mordi.
– Rob, porra.
– Quero você.
Kris enrolou as pernas em minha cintura, subi as mãos por suas coxas, seu vestido tinha subido até seu quadril, empurrei mais para cima e senti a lateral fina da calcinha. Suas mãos passeavam por minhas costas e chegou até o coz da minha calça. Meu quadril rebolava com o dela, provocando um atrito delicioso, eu queria estar dentro dela, precisava estar dentro dela, desci meus lábios por seu pescoço, seu colo, beijei o pequeno monte que ficou para fora de seu decote.
– Rob ... não ... pára.
– Por que baby, o que foi? - sussurrei em seu pescoço.
– Estão me chamando.
– Não estão.
– Estão e eu não tranquei a porta. - soltei o peso do meu corpo sobre o dela, ouvi John chamar seu nome. - Ele vai entrar, Rob ... levanta, merda, não acredito, vou matar ele.
– Porra, Kris ... assim não dá. - me joguei de costas na cama, meu membro dolorido e duro.
– Cala a boca. - ela estava tão frustrada quanto eu. - O que é agora? - perguntou abrindo a porta.
– Só vim ver se já estão prontos, Steph, chegou com a roupa do seu namorado e Ramon, quer terminar de te arrumar, então saia logo daí.
– Já vou sair, que droga. Rob vou pegar sua roupa, vai tomar banho. - Kris saiu batendo os pés.
Fui para o banheiro resmungando, tirei a roupa e liguei o chuveiro, não esperei a água esquentar, entrei sob ela fria mesmo, meu membro que antes estava duro, se encolheu, coitado.
Fui tirados dos meus pensamentos de fúria por dedos quentes em minhas costas geladas.
– Sweetie, deixei sua roupa sobre a cama.
– Ok. - respondi seco, ela não tem culpa, virei e sorri para ela. - São uns filhos da puta mesmo.
– Uhum. - Kris sorriu e mordeu o lábio inferior.
– Baby, não seja má, hm, vem cá me dá um beijo. - Kris inclinou o rosto e beijou minha boca, foi rápido e doce. - Amo você.
– Também te amo, muito. - me deu um beijo leve e se afastou. - Como foi lá? - entrei debaixo d'água e a vi abaixar a tampa do vaso e sentar.
– O de sempre, você sabe, gritos, choro, mais gritos, em japonês. - Kris gargalhou.
Kristen me contou tudo sobre o Brasil, as comidas, o povo, o Sol, o calor. Tudo passou rápido, como um borrão, nos trocamos e logo estávamos no palco do Jimmy Kimel não consegui desviar meus olhos dela, suas pernas brancas chamavam meus olhos, a cada cruzada de perna minha vontade era pular nela, ficou desconfortável quando fiquei duro, em pleno palco, dei graças a minha mãezinha por estar sentado, para completar me colocaram dentro de um terno que começou a me sufocar.
– Não acredito que vamos ao Hot Topic. - Kristen resmungou, estávamos esperando pelos carros, Taylor falava ao celular ao nosso lado.
– É só mais um evento.
– Evento de sacanagem.
– Não é tão mal.
– Você ama uma sacanagem, Rob.
– Olha quem fala, Sra. Me fode forte. - não falei alto, sussurrei em seu ouvido, tenho amor as minhas bolas.
Kristen me deu seu olhar mortal, seguido de seu rosto corado, me deu um soquinho na barriga, acho que ela pensou que era fraco mais doeu.
– Ei, doeu.
– Era pra doer mesmo.
– Chata.
Ela permaneceu em silêncio, cruzou os braços sobre o peito, fez um bico enorme enquanto olhava para frente, abracei sua cintura e descansei a mão em seu quadril, ela não se afastou, beijei seu pescoço, Kris deu um riso baixo e se encolheu.
Em poucos minutos nos chamaram, os carros nos esperavam, demos uma corridinha básica, Kristen escorregou para o meu carro, assim que saimos do tumulto colocou o corpo no meu, sua mão pequena apertando minha coxa.
– Você fica tão ... hm ... me fode nessa roupa. - sussurrou em meu ouvido, senti seus dedos tocarem minha virilha, ela olhou para baixo e lambeu os lábios. - Toda vez que te vejo assim ... nossa.
– Fica excitada. - não resisti, se ela pode me provocar não vou ficar atrás, soltei seu corpo e deslizei minha mão por sua perna, belisquei o interior da sua coxa, escorreguei meus dedos mais para dentro de seu vestido, Kris ofegou ao meu lado, os dentes maltratando o lábio avermelhado. Esfreguei a ponta dos dedos na renda fina da calcinha. - Love ... você está pronta ... quero escorregar meu pau dentro de você.
– Rob ... não ... - não deixei ela terminar, empurrei meu dedo para dentro da sua calcinha e toquei se sexo molhado. - Jesus ... você ... Robert.
– Afasta um pouco as pernas. - ela olhou para frente, o motorista não parecia nem um pouco interessado em nós dois. - Vamos Kristen. - ela afastou um pouco as pernas, esfreguei seu clitóris, Kris pressionou os lábios, segurando um gemido.
– Você é mal, Sweetie. - ri e a beijei, meu dedo não parou eu estava louco por vê-la gozar em meus dedos. - Porra. - gemeu baixo, deitou a cabeça para trás no banco do carro. - Oh Deus ... não pára.
Eu não pretendia parar, ver a expressão de prazer em seu rosto, isso me enlouquece é impossível parar.
Podia sentir seu sexo pulsar sob meu dedo, meu membro estava duro e apertado dentro da calça, eu não me importei muito com isso, continuei concentrado em seu prazer, em como ela batia e leve a cabeça contra o banco, seu quadril rebolou em meus dedos, Kris respirava cada vez mais forte, seus dedos em minha coxa, apertando, seus olhos apertados, ela estava vindo, colei meus lábios aos seus, em tempo de sentir seu suspiro de prazer, o liquido quente molhou meus dedos.
– Rob. - sussurrou em minha boca, lambi seus lábios e me afastei devagar, tirei minha mão dela, levei meu dedo até a boca e o chupei. - Você é ... maluco. - sorri.
Kristen olhou para frente, parecendo ter se lembrado do motorista, suas bochechas coraram e ela me deu um olhar envergonhado, os olhos pequenos.
Fiquei bobo, quase babei, tenho certeza, ela é linda, sempre foi, sempre será, minha garota, que me enlouquece, me deixa bobo, me curva as suas vontades.
– Honey, isso não é justo.
– Não?
– Nop. Eu quero me curvar e tirar seu pau pra fora dessa calça apertada, enrolar meus dedos nele, sentir ele duro, passar minha língua, te chupar. - sussurrou em meu ouvido, lambeu o lóbulo da minha orelha e o puxou entre os dentes. - Quero fazer gostoso, quero sua boca em mim. - se isso já não fosse o bastante, Kristen levou sua mão até meu membro, arranhou de leve e contornou a ponta com o indicador.
– Porra ... Love. - deitei a cabeça em seu ombro, ela me tinha nas mãos, literalmente, eu me entrego e perco os sentidos muito rápido, mais rápido ainda quando ela tem a mão me esfregando, se ela continuasse eu gozaria na cueca, nada bonito, mas quel liga.- Kris. - de repente sua mão me deixou e ela se mexeu no banco. - O que?
– Chegamos.
– Puta que pariu ... não acredito. - ela riu e encolheu os ombros em forma de desculpas. - Kristen ... vou ficar de bolas azuis.
– Shiiiu, cala a boca.
– Baby ... tá feia a coisa. - olhei ara meu colo, meu membro latejava, fiquei dolorido, mais uma vez.
– Falta pouco, honey.
O Hot Topic foi rápido ou estávamos tão concentrados apenas no outro que não percebemos muitas perguntas feitas. Entramos em nossa bolha onde só cabiam sussurros, olhares e sorrisos, eu sábia exatamente o que se passava na cabeça de Kristen, durante todo o evento, era o mesmo que estava na minha, ir embora, ficarmos sozinhos, matar a saudade.
Os sorriso doces e provocantes, os olhos que me tragam para ela, tudo nela me gritava desejo. E aquela PORRA de evento rolando.
Entrelacei meus dedos aos seus, dentro do elevador que subia devagar, apertei o botão do nosso andar de novo, Kristen riu e rolou os olhos. Apertei os dedos no blazer em minha mão.
– Isso não faz ir mais rápido.
– Merda. - abracei seu corpo, minha mão em sua bunda.
– Mas que porra, de escada ia ser mais rápido. - ri.
– Chegamos. - o elevador parou com um baque.
Saí puxando Kris pelo corredor, ela praguejou por estar de salto e me deu um soco no braço. Abri a porta rápido e na tentativa de ser ágil deixei meu blazer cair, chutei ele para dentro ao mesmo tempo em que girava o corpo pequeno e o encostava na parede, Kris gemeu baixo, sua boca atacou a minha em segundos, eu ofegava e gemia, seu corpo se esfregando no meu, uma mão minha ainda na porta entreaberta enquanto a outra acariciava seu pescoço.
– Fecha essa porra. - bati a porta e me encostei mais a ela que afastou as pernas.
– Love. - mordisquei sua orelha, Kris gemeu alto e enroscou uma das pernas em meu quadril.
Segurei seus dois pulsos com uma mão e os levantei sobre sua cabeça, beijei seu pescoço, seu colo, passando a ponta da língua, ouvindo seus gemidos, escorreguei minha mão livre de seu pescoço, passei por seus seios cobertos, apertei de leve, ela estava cada dia mais gostosa, eu não queria sentir tecido, queria sua pele na minha.
Levei meus dedos em seu sexo, o tecido fino da calcinha completamente úmido, o afastei para o lado e a toquei.
– Vem Rob ... agora. - Kris soltou as mãos e antes que eu pudesse registrar já abria minha calça.
Não ouve tempo para muita coisa, logo minha calça caia em meus tornozelos, junto com minha boxer, mãos pequenas seguravam minha ereção, me senti pulsar, tirei sua calcinha de qualquer jeito, a vi pisar para fora delas, Kristen ainda estava com seu salto o que facilitou minha vida, dobrei os joelhos e me empurrei dentro dela, devagar, curtido cada pequeno milímetro, Kris rebolou em meu colo, me acomodando melhor dentro dela, gememos juntos.
Seu calor me envolvia, me cercavam, me enloquecia, empurrava meu pau dentro dela, sempre tão apertada, beijei seus lábios e ganhei uma mordida em minha boca, sorri. Kris enroscou a perna esquerda em minha cintura, segurei em sua coxa com força, ela deu um gemidinho de dor mas não me afastou, meu quadril batia forte e rápido contra o seu, ela rebolava em meu colo, empurrei fundo e puxei sua outra perna para meu quadril.
– Rob ... mais devagar ... hm ... eu vou gozar muito rápido ... assim, Honey. - Kristen deu um gemido sexy e jogou a cabeça para trás, seu pescoço corado ficou ao meu dispor, mordi de leve a região. - Tão gostoso ... OMG. - diminui meus movimentos, indo mais devagar, fundo, como ela gosta, seus gemidos roucos me dando mais tesão.
– Nossa ... Kristen. - escorreguei meus lábios por seu pescoço, cheguei em seus seios coberto e urrei, soltei sua bunda e tateei os vestido em busca do zíper. - Cadê a porra do zíper.
– Deus ... não sei. - gemeu, estoquei mais rápido com o nervoso, meus movimentos se tornaram quase furiosos, enquanto ela gemia e rebolava. - Eu ... eu ... Fuck. - suas mãos soltaram meus ombros e acharam com dificuldade o zíper do vestido, segurei em sua bunda a abaixando em meu pau. - Aqui ... só pra você.
– Gostosa. - olhei os dois pequenos seios corados, os bicos eretos e rosados e cai de boca, suguei e mordi a pele macia e doce, isso a faz perder o controle, eu sei, seus gritos me provaram, não podia mais, meu mebro endureceu e cresceu, seu sexo me apertou. - Kris eu ...
– Ainda não ...
– Não aguento mais
– Me faz gozar ... Robert, bem gostoso. - gemeu as palavras.
Intensifiquei as estocadas indo rápido e fundo, meus lábios em toda parte de pele exposta, eu urrava de prazer, seus gritos enchiam o ambiente, entravam em meus ouvidos e dominava todos meus sentidos, se alguém passasse pelo corredor no ouviria, mas não dei a mínima, continuei entrando e saindo se seu corpo, sussurrando todas as sacanagens que ela gosta de ouvir.
– Robert ... oh merda ... Rob. - seu corpo me esmagou dentro dela, senti cada pulsar de seu sexo, sei liquido quente me cobrir, seus dentes cravaram em meu ombro.
– Kristen ... Kristen. - urrei e gemi seu nome, gozei dentro dela, ris gemeu quando senti meu liquido jorrar, chupei seu seio e deitei a cabeça em seu ombro. - Baby ... você me mata.
– Vai ser uma morte deliciosa, suponho.
– Muito, muito deliciosa, assim como minha assassina. - rimos e a beijei, seus lábios estavam quentes e secos. - Vamos para a cama?
– Uhum. - deslizei para fora dela, lentamente, a ajudei a firmar as pernas no chão e me afastei. - Não sino minhas pernas e você matou minha virilha. - eu rio e a beijei de leve, rindo em sua boca.
Kristen tirou o vestido e o jogou sobre o sofá, tirou os saltos os largando pelo caminho, tirei meus sapatos e o resto das roupas as joguei no sofá junto ao vestido e fui para o quarto. Encontrei Kris, sentada na beira da cama, ela sorriu e mordeu o lábio, seus olhos em meu pau, que reconhecendo a dona deu um salto.
– Vem cá, Robert.
Fui rápido, sem exitar, parei em sua frente, inclinei meu corpo e beijei sua boca, um beijo carinhoso, segurei seu rosto entre minhas mãos e acariciei seu rosto com meus polegares, seus dedos enroscaram em minha nuca, Kris pressionou de leve e sugou meu lábio.
Me afastei sorrindo, Kristen segurou meu membro entre os dedos, movimento o punho algumas vezes, eu já estava completamente duro, ela sorriu, vi sua língua me tocar, senti seus lábios envolverem a ponta do meu membro, fechei os olhos com força.
Me deixei apenas sentir seus lábios, a língua quente e macia, me deslizando para dentro e fora, sugando lambendo, arranhando. Kristen é boa nisso, muito boa, ela me enlouquece, me tira todos os sentidos, nunca foi assim, talvez por que eu nunca amei ninguém assim, com tanta força. Passei meus dedos por seus cabelos, enrosquei meus dedos para poder ajudá-la nos movimentos, não que ela precise, longe disso, mas ela gosta, no momento em que empurrei meu membro em sua boca Kris, gemeu e relaxou o maxilar, não fui muito fundo nunca ia, apesar do prazer me deixar cego eu ainda tinha todo cuidado em nunca machucá-la, seus dentes subiram me arranhando mais uma vez, suas mãos soltaram minhas coxas, uma segurou em minhas bolas e as massageou, gemi alto e puxei seus cabelos de leve, suas unhas foram cravadas em minha bunda.
– Pára Love ... por favor. - abri os olhos a tempo de ver meu pau ser tirado lentamente de sua boca. - Nossa ... que boca gostosa.
– Sou boa nisso.
– Muito boa ... você me deixa louco. - Kristen passou os dedos nos cantos da boca, limpando o excesso de saliva, segurei suas mãos e a levantei, beijei sua boca devagar, aproveitando a sensação da sua língua na minha. - Vem cá.
Sentei na borda da cama, Kristen parou a minha frente, o rosto corado assim como toda sua pele, olhei seu corpo perfeito, as curvas na media certa, tudo parecia ser feito para mim, ela me sorriu mordendo o lábio, segurei em sua cintura e a puxei para mim, minhas mão fechavam quase que completamente em volta do seu corpo.
– Você é perfeita. - Kris rolou os olhos, beijei sua barriga e subi minhas mãos para seus seios, segurei os dois e os juntei um pouco, alisei os bicos de leve, quase sem tocar, eles estavam eretos e sensíveis.
– Rob ... assim é maldade. - reclamou, mas seus gemidos me diziam que ela gostava. - Odeio quando ... descobre um meio de ... me torturar. - gemeu, seu gemido rouco fez meu pau tremer.
– Parece gostar. - sorri para ela que bufou.
– Eu gosto disso. - e segurou meu pau.
Me contorci com o toque de sua mão pequena, a puxei mais fazendo-a sentar em meus joelhos, ela estava pronta, nós tínhamos acabado de fazer amor e ela ainda tinhas as marcas de nosso último orgasmo nela, passei os dedos em sua entrada, circulei seu clitóris e a penetrei com um dedo.
– Um só? - rolou os olhos, irei e voltei com 3 dedos, Kristen deu um gritinho fino. - Oh baby, assim não. - bombei meus dedos para dentro e fora, os girei, um suspiro saiu de seus lábios entreabertos, repeti o movimento enquanto chupava seu seio esquerdo. - Rob. - Kris segurou em meu pulso e afastou meus dedos dela. - Quero seu pau em mim.
– Então vem. - segurei em sua bunda e a ajudei a se posicionar sobre minha ereção, Kristen segurou em meus ombros, os pés apoiados no colchão, podia sentir sua umidade. - Vem ... vai Kristen, senta.
Ela respondeu deslizando sobre meu pau duro, nós dois gemendo, senti suas unhas afundarem em meus ombros.
Kristen não estava sendo delicada, ela subia e descia forte, intercalando com reboladas sensuais sobre mim, seu rosto era a expressão própria do prazer, aquela que eu adoro ver e saber que sou o único a colocá-la ali, moveu o quadril para frente e para trás mordendo e lambendo os lábios, seu peito subia e descia rápido.
– Rob ... OMG ... tão gostoso.
Joguei meu corpo para trás no colchão, Kristen inclinou o corpo sobre mim, os cotovelos apoiados um a cada lado da minha cabeça, beijei sua boca e escorreguei minhas mãos por suas costas, espalmei em seu quadril e a ajudei nos movimentos.
– Goza pra mim ... Love ... goza bem gostoso no meu pau. - sussurrei e mordisquei sua orelha,eu não suportaria muito mais tempo e precisava que ela viesse logo.
– Oh Deus ... Robert, Robert. - senti suas paredes me apertarem, seu sexo pulsou em volta de mim, e ela veio, quente gemendo e gritando meu nome, a cama rangia e fazia um barulho chato no piso. - Fuck!!!
– Kristen ... eu ... puta que pariu. - mais um movimento e gozei dentro dela, mais uma vez naquela noite.
Senti seus lábios em meu pescoço, subi minhas mãos por suas costas molhadas de suor, segurei em sua nuca, sua boca encontrou a minha em um beijo calmo.
– Você é demais, Love.
– Eu sou. - ela riu, o riso mais lindo que eu já ouvi, que me faz suspirar e sorri feito bobo. - Você também não fica atrás.
– Ah é?
– Uhum ... dá pro gasto.
– Sabe que vai se arrepender disso, não sabe?
– Estou contando com isso. - ri, não há outra coisa a fazer, eu riu de qualquer coisa quando estou ao lado dela. - Você me faz muito feliz. - Kris sorriu e me beijou.
– Também sou feliz, muito feliz ao seu lado. - sorri, Kristen deitou a cabeça em meu ombro, as mãos pequenas espalmadas em meu peito, senti sua respiração calma em meu pescoço. - Estou com sono. - sussurrou, parei de alisar suas costas e segurei sua cintura.
– Pena ... ainda não acabei com você. - deitei seu corpo ao lado do meu, ela me olhou com o sorriso malicioso no rosto delicado. - Vamos ... de quatro.
– Não mesmo.
– Vamos, não seja cansativa, de quatro, no meio da cama.
– Não estou afim. - fez cara de tédio, estralei a língua entre os dentes, Kristen riu e deitou de bruços, balançou a bunda me provocando.
– Eu estou afim, então. - segurei firme em seu quadril e o levantei.
Seus joelhos logo estavam apoiados na cama enquanto eu descia com meus lábios por suas costas e mordia sua bunda. Não precisei de muitos minutos, em segundos estava de novo dentro dela, gemendo e a ouvindo gemer.
Caímos exaustos, nossos corpos suados e pegajosos. Nos amamos mais uma vez antes de nossos corpos implorarem por um descanso.
Aconcheguei seu corpo ao meu durante um banho rápido, onde recebi seus carinhos, seus lábios por meu corpo, sua mãos me lavando com cuidado. Lavei seu corpo com carinho, beijando cada pequena pinta e sinal. Beijei a cicatriz pequena em seu ombro.
– Estou acabada. - gemeu aconchegada em meu peito, já na cama.
– Pensei em uma rapidinha antes de dormir.
– Cala a boca.
Continua...
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