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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

2009 - Retrospectiva Robsten: Capítulo 37


POV ROB



Enfim chegou o última dia de gravações, isso é bom e ruim ao mesmo tempo.

Kristen como a boa teimosa que é está decidida a gravar toda as cenas, quer correr pular em uma fonte, correr de novo e pular em mim, preciso dizer que isso não vai dar certo, não um de nós dois vai se machucar ou se quebrar. Eu não pude nem tentar tirar isso da cabeça dura dela, ela me mandou para o inferno.

– Não exagera no pó Marie, depois eu que sofro. - Kristen pediu sentada na cadeira ao lado da minha, esperando eu me maquiar, ela já pronta, como sempre. - Todo santo dia eu como 1 kg de pó.

– Cala a boca, Kristen. - pedi, ela riu.

– Pronto acabei. Agora tira a camisa para eu ver. - fiquei de pé e abri os botões sem graça. - Vamos Rob, não é como se eu nunca tivesse te visto pelado.

– Aquilo foi um acidente.

– Mas eu vi. Vamos. - tirei a porra da camisa, minha calça tinha ficado grande e caia um pouco no quadril. - Não está tão mal, vou dar só uma valorizada aqui e ali e você pode ir.

– Ah qual é, Marie, ele é lindo. - Kristen se aproximou e subiu minha calça. - E gostoso, olha essa bundinha. - apertou minha bunda.

– Ele é, mas tem que maquiar, e ele tem umas marcas aqui. O que é?

– Nada, não é nada. - falei rápido.

– Vou fingir que não vi.

Gravamos todas as cenas que precisávamos, debaixo de um Sol infernal, de tempos em tempos tínhamos que parar para que eu nem Kris nos queimássemos. Como previ nós dois nos machucamos, Kristen pulou muito forte em mim e eu quase caio de bunda no chão, o que teria sido muito humilhante. Kristen torceu o pé enquanto corria, isso me preocupou muito, mas ela só balançou a cabeça e disse que não tinha sido nada.


– Love, melhor ir em um médico, seu pé está inchado e roxo. - falei ja deitado em nossa cama. Tínhamos acabado de chegar.

– Rob, eu já fui no médico e ele disse que não foi nada.

– Era o médico do set, não tirou raio-x nem nada. - Kris virou de lado e beijou meu rosto. - Fico preocupado, pode ficar pior.

– Eu realmente agradeço e acho lindo sua preocupação, mas só preciso de uma massagem do meu namorado, lindo e carinhoso. - ela esfregou o pé bom nos meus.

– Só isso?

– Humhum.

– Isso eu posso fazer. - peguei o óleo corporal ao lado da cama e me sentei aos seus pés apoiando o machucado em minha perna. - Esse óleo é cheiroso, do que é? - tentei ler o rótulo mas já estava tudo melecado e não se via nada ali.

– Acho que uva.

– Hm. - deslizei as mãos lambuzadas em seu pé. - Está bom assim?

– Um pouco mais de pressão, ali. - ela apontou o lugar roxo. - Isso ... aí mesmo.

Continuei com minha massagem, rindo as vezes das caretas que Kristen fazia. Ela soltava gemidos de satisfação e alívio, eu tenho tanta dó quando ela sente alguma dor.

– Está melhor?

– Um pouco, não precisa se preocupar, vou ficar bem. - fiz uma careta de desgosto e cocei o pescoço pensando no que fazer. - Deita aqui. - coloquei seu pé em um travesseiro e deitei ao seu lado. - Rob, você precisa de um banho.

– Olha quem fala, não está mais cheirosa que eu. - virei de lado e cheirei seu pescoço. - Precisa tomar banho. - ela fez bico, eu ri a beijando. - Linda. Vou tomar banho, você vem?

– Meu pé está machucado, seu ogro.

– Mas que ... - levantei sua blusa e beijei sua barriga a fazendo rir e se contorcer querendo escapar, puxando meus cabelos para que eu parasse.

– Ai, ai, ai. - parei imediatamente a olhando, ela me deu um sorriso sacana empurrando meu peito com o pé bom.

– Trapaceira. Vamos para o banho fedidinha. - levantei e a puxei jogando sobremeu ombro, ela dava gritinhos e batia na minha bunda.

– Me põe no chão sua locomotiva. - a sentei na borda da banheira.

– Eu não ronco.

– Ronca sim, mal me deixa dormir.

– Mentira sua, e você também ronca quando está cansada e solta puns. - nós dois rimos, ela ficou vermelha e me mostrou o dedo.

– Foi só uma vez e eu estava doente.

– Quem liga? Coisas da vida. Eu também solto quando você dormi.

– Que porco. - ela riu e me beliscou.

Eu precisava sair para buscar uns remédios que o médico tinha pedido para Kris tomar, mas ela se negava a me deixar sair, a ajudei a tomar banho e vestir uma camiseta minha e uma calcinha, não que ela precisasse de ajuda para fazer isso.

– Love, depois que você dormir eu vou até a farmácia, tem uma aqui dentro do hotel.

– Tudo bem.


Logo ela adormeceu e eu desci, comprei os remédios e uma tornozelera. Voltei rápido e me deitei ao seu lado, adormecendo em seguida, as gravações tinham sido cansativas e nosso vôo sairia cedo. Só o MMA e teríamos que nos separar por dois longos meses.

– Sweetie. - eu sábia que ela me chamava, mas não abri os olhos, temendo já ter amanhecido. Gay? Muito. - Rob, estou com dor. - falou manhosa se aconchegando mais a mim.

– Oh bebê. Espera só eu despertar que pego seu remédio.

– Eu pego, onde está.

– Ali em cima da mesinha, mas deixa eu pego. - falei já me levantando, Kris empurrou meu peito me fazendo ficar deitado.

– Fica aí deitado, não estou aleijada. - olhei ela levantar e andar mancando. - Nem pense em se levantar. - ri escondendo o rosto no travesseiro. - Pronto vamos dormir, agora que anoiteceu.

– Pensei que já fosse de manhã.

– Não ainda é cedo. - a puxei contra mim. - Rob, amanhã vou no mesmo vôo que você. Não quero desgrudar nenhum segundo.

– Eu também não, Love, também não.

– Eu amo você.

– Eu sei, eu também. Amo muito você. - ouvi ela fungar, mas não tive como pedir que ela parasse o nó na minha garganta impedia. - Shiii shiii. - afaguei seus cabelos, até que ambos pegamos no sono novamente.

– Odeio premiações, odeio saltos, odeio paparazzis e odeio seu novo filme. - eu ri com ela deitada em meu peito, dentro do avião.

– Kristen, menos, senta direito. - John reclamou com ela, sentada quase no me colo.

– Porque você não vai para o inferno?! - ri em seus cabelos, acariciando sua coxa sobre minhas pernas. - Se esses remédios não me deixassem tão dopada, eu transaria com você no banheiro. - falou beijando meu queixo.

– Pelo amor de Deus. - John ficou vermelho e tossiu. - Não inventa, por favor.

– Relaxa, John. - sorri para ele que não relaxou.

– Relaxar, eu não confio em vocês. Steph de olho neles que eu vou dormir. - minha agente assentiu e virou para o lado, fechando os olhos. - Se comportem, por favor.

– Pode deixar, eu dormiria no balanço dos quadris provavelmente. - Kristen resmungou já de olhos fechados. - Odeio seu filme.

– Não o odeie.

– Me deixa odiar em paz. - beijei seus lábios de leve, ela sorriu.

– Odeio Joan Jett e esse filme indecente.

– Nós estamos odiando demais hoje. - beijei suas pálpebras, nos aconchegamos nas poltronas. - Odeio você.

– Você precisa de sexo.

– Eu sei. - dormimos logo, para evitar mais idéias.

Decidimos que eu poderia ir para a casa dela, com os pais e os irmãos, muito bom, mas ela queria ver a família e não queríamos nos desgrudar. Não era ruim de tudo no final das contas.

– Mãe, deu uma arrumada no meu quarto? - ela falava ao telefone, quase chegando à sua casa. - Estamos chegando. Ele vai ficar comigo ... eu sei ... também te amo Jules.

– Kris, eu posso ir para um hotel.

– Cala a boca, você vai comigo, que coisa.

– Mas seus pais ...

– O que em? Rob, eles não acham que ficamos jogando baralho no quarto.

– Seu pai ...

– Meu pai vai superar, afinal é a primeira vez que um namorado dormi no meu quarto e não com os meus irmãos de guarda.

– Eu não sei, fico com vergonha.

– Para de ser gay, vai ficar comigo e pronto, não é como se eu fosse de estuprar durante a noite.

– Sei.

– Chegamos.

Kristen desceu animada indo para trás a fim de pegar logo as malas.

– Senhor, destrava o porta malas, por favor.

– Claro. - paguei o homem enquanto ela puxava nossas malas e colocava na calçada.

– Vem, me ajuda aqui com as malas.

– Calma, criatura, vai chamar a rua toda para sua porta? - falei olhando em volta. Tinha umas meninas na calçada da casa ao lado que acenaram para Kristen.

– Eles cansaram de me ver. - segurei as malas e Kristen segurava em minha camisa, andando até a entrada. - Cheguei. - gritou assim que entramos e ouvimos passos rápidos no andar de cima.

– Filha. OMG, deixa eu te ver, o pé melhorou, comeu no avião? Você está linda, engordou um pouco aqui no quadril. - Jules não sábia se falava, abraça Kristen ou a girava observando. - OMG, Robert, meu filho quanto tempo, está bonito, parece mais jovem, me dá um abraço. - ela me puxou em um abraço apertado, devidamente retribuído.

– Chega Mama, larga ele. - Jules me soltou não sem antes beijar minha bochecha. - Cadê o resto?

– Seu pai ainda está trabalhando e seus irmãos estão por aí, trabalhando ou fazendo nada. - Jules caminhou para cozinha falando, Kristen revirou os olhos e me mandou largar as malas e seguir elas. - Já comeram? - Kristen negou. - Então sentem, depois podem subir e descansar um pouco.

– Obrigado.

– Não precisa agradecer, fique à vontade a casa agora também é sua.


Jules é uma figura doida e amável, engraçada, e muito agitada. Depois de nos servir ela sumiu em direção ao escritório. Comemos e subimos com as malas.

– Seu quarto, uau. - muitos posters de banda de rock colados em uma das paredes e do outro lado acima da cama tinha prateleiras com alguns ursos e bonecas antigas. Bem a cara dela. - Você brincava de boneca? - ganhei um tapa.

– Claro. - andei pelo quarto observando as fotos em um painel na parede oposta à cama ao lado de um poster do Kiss. - Tem muitas fotos suas aí.

– Estou vendo. São novas?

– Nop, algumas são bem antigas.

– Hm, mas tem umas novas.

– Tem, vou imprimir mais agora, vem senta aqui.

Sentei na cadeira em frente ao computador com ela em meu colo, apontando as fotos que iria imprimir, eram muitas, algumas onde eu estava dormindo. Depois de colocar todas as que ela queria no mural e eu guardar as minhas nas malas, nos deitamos em sua cama.

– Minha cama é de casal. - sussurrei para ela deitada de frente para mim, sua perna sobre as minhas.

– A minha não é tão pequena vai. - e não era, nos cabia juntos, mas sem folga, apenas o necessário para deitarmos juntos. - Amanhã é o evento, você vai embora na segunda. - falou com os olhos baixos, as mãos enroladas na minha camiseta.

– Love, olha para mim. Não vou embora, quem vai embora não volta, só vou me distanciar por um tempo, mas ainda serei seu.

– Estou sendo muito mole e dificultando tudo, não é?

– Nunca. - falei segurando seu queixo. - Me sinto igual, me dói ter que ir, mas é preciso, vou deixar um pedaço grande meu aqui, com você. Vou sentir saudade cada segundo, vai doer ficar sem você.

– Já dói.

– Eu sei. - ficamos em silêncio por minutos, minha mão descendo por sua coluna sob a camiseta.

– Sweetie, você disse que eu precisava de sexo.

– Love, sua mãe ...

– Não vai subir aqui.

– Alguém pode chegar.

– Vou ficar quieta, minha cama não faz barulho. - ela beijava meu pescoço e sua mão tocava minha barriga. - Vamos, eu sei que você quer.

– Sem gritar. - ela assentiu, levanto e trancando a porta. Ligou o rádio deixando uma melodia baixa soar. - Isso vai abafar algum ruído?

– Talvez. - sentou sobre minha barriga me beijando devagar. - Vai ter que ser rápido.

– Só me faz gozar, pelo amor de Deus, desde que machuquei o pé que você não me toca.

– Te toquei todos esses dias, cuidei de você.

– Robert, você entendeu. - eu ri contra sua boca, apertei sua bunda a esfregando em mim. - Três dias sem você dentro de mim.

Seus quadris rebolavam sobre minha ereção, ambos tentando gemer o mais baixo possível.

Kristen deu um gemido alto assim que tirei sua camiseta e toquei seus seios nús, grudei minha boca na dela.

– Love, não faça barulho.

– Merda. - minha camiseta foi arrancada de mim enquanto minha boca era atacada por sua língua e dentes.

Sua boca acompanhou o contorno do meu maxilar a língua quente e molhada fazendo círculos na minha pele, ela estava disposta a me enlouquecer descendo com lambidas e mordidas fracas por meu pescoço e peito, meus mamilos ganharam atenção especial, eu gemi mordendo os lábios.

– Quieto, Robert. - sua boca sugou a pele da minha barriga, mordendo a lateral do meu corpo, meu pênis duro se contorcia por atenção dentro da calça, peguei sua mão direita e coloquei sobre ele. - Hm ... - gemeu lambendo os lábios e abrindo minha calça, o zíper descido lentamente.

– Kris. - ela riu puxando minha calça e cueca as jogando no chão. Esfregou seus seios no meu pau. - Jesus. - ela esfregava os seios em mim, seus olhos examinando todas as minhas reações. - Porra. - enfiei os dedos no colchão quando sua língua quente me tocou, fazendo o caminho até a cabeça, lambeu e sugou líquido que já se acumulava ali, gemendo em satisfação.

– Tão duro. - seus seios estavam lá de novo, esfregando um e outro. - Chega. - ela levantou e tirou o resto da roupa.

Sentei e puxei para sob meu corpo, me aconchegando entre suas pernas, esfreguei meu membro em seu clitóris, ela soltava gemidos do fundo da garganta os segurando com os lábios colados, a beijei permitindo que gemesse em minha língua.

– Porra, Rob enfia esse pau na minha boceta, AGORA.- entrei devagar sentindo seus músculos me acomodarem. - Oh sim ... hm. - movi meu quadril sentindo ela se abrir mais. - Devagar. - estoquei lentamente e sua cama fez um pequeno barulho.

– Kris.

– Não ela para, não dá para ouvir.

Continuei me movendo lentamente, escorregando para dentro e fora, meu rosto enterrado em seu pescoço, sua boca colada ao meu ombro, seus gemidos baixos e extremamente sensuais.

A possibilidade de alguém chegar e nos interromper só tornou tudo ainda mais excitante. Escutamos uma barulho, parei e a olhei, seus olhos ainda apertados. Jella saiu de debaixo da cama e nos olhou, tentando entender o que acontecia.

– Sinto muito, Jella, mas eu estou comendo a mamãe e não vou parar. - Kris arregalou os olhos em direção ao gato, antes que ela falasse qualquer coisa, estoquei forte e a senti tremer.

– Pare de ... olhar seu gato ... safado. - cresci dentro dela, suas paredes me apertando tornando o espaço pequeno demais. - Mais forte. - esquecemos do gato deitado ao lado da cama nos olhando.

Estoquei cada vez mais forte, Kristen agarrou em minha bunda enfiando as unhas, apertei suas coxas as mantendo afastadas, para poder ir mais fundo.

– Kris ... posso ...

– Por favor. - com mais uma estocada suas costas arquearam da cama, suguei seu seio a fazendo deitar e bater com a cabeça no travesseiro, em agonia por não poder gritar durante o gozo.

Senti ela amolecer em meus braços, estoquei forte mais algumas vezes, seu corpo quicou no colchão. Kristen puxou meu rosto beijando minha boca, gozei rosnando em seus lábios. Ela rebolou e enlaçou as pernas em minha cintura.

Assim que consegui respirar e sentir meu corpo, comecei a rir, ouvindo o gato soltar rosnados baixo.

– Ele vai me atacar.

– Jella, gato mau, muito mau. Não rosne para ele, é o papai. - me joguei de lado, rindo. - Não devia estar aqui, ficou quietinho só para espiar, coisa feia, Max. Isso não é para crianças. - Kris estava de lado na beira da cama conversando de perto com o bichano.

– Kris ... você sabe que ele não entende, certo?

– Claro que entende, veja a cara dele. - o coitado tinha a cabeça baixa. - Viu ele entende, sabe que não devia ter ficado olhando.

– Esse gato está me assustando. Tem certeza que ele não vai se vingar de mim?

– Não, não vai. Não é mesmo, Jella? - gato deitou e virou de costas. - Ótimo.

– Será que ele ficou excitado, solta ele, coitado, deixa ele ir dar uma na rua.

– NÃO.

– Porque não, só você pode? Kris, ele nem tem mãos para se aliviar.

– Ele é castrado.

– Coitado. Tem como reverter?

– Claro que não, tiraram os testículos dele, ele é tipo, impotente o pipi dele só serve para fazer xixi.,

– Meu Deus. Eu cheguei para te defender desta louca.

– Rob, para de ser idiota. - falou rindo. - Ele é um bicho.

– Esquece isso, de bolas cortadas. - fiz careta.

– Idiota. - revirou os olhos e deitou em meu peito. - Vamos tomar banho?

– Vai você depois eu vou, melhor não arriscar.

– Tenho meu próprio banheiro.

– Mas seu pai pode chegar.

– Chato.


Ela levantou e pulou o gato caminhando até o banheiro, me cobri só por precaução. O gato muito folgado pulou na cama e deitou ao meu lado sobre a coberta. Tentei não me mexer muito, ele virou de barriga para cima olhando para mim, seus olhos fechando lentamente.

– LOVE. - chamei.

– Oi. - Kris saiu do banheiro enrolada em uma toalha, secando os cabelos com outra.

– Seu gato se apaixonou por mim.

– Fez carinho na barriga dele?

– Não.

– O bebê quer carinho? - sentou na cama e esfregou a barriga do gato que ronronava. - Mamãe voltou, sentiu minha falta? - ela falava tão carinhosa com o gato que me peguei sorrindo. - Meus dois amores. - se inclinou e me beijou.

– Deixa eu pentear seus cabelos. - Kristen me entregou o pente e pegou aquele monstro de gato no colo. - Esse gato é enorme, o que ele come? - ela riu.

– Sweetie, ele é um gato selvagem, por isso é grande. Vai tomar seu banho, já meu pai chega. - coloquei o pente no criado mudo e me levantei. - Vou descer, e ajudar minha mãe com o jantar, tudo bem?

– Tudo.

Entrei no banho e ouvi ela abrir as portas e descer. Coloquei uma bermuda, camiseta e calcei meu chinelo. Desci as escadas lentamente, ouvindo vozes de mulher vindas da cozinha.

– Oi, Sweetie, senta aqui. - sentei ao lado dela e beijei o topo da sua cabeça, ela cortava alguns ingredientes e Jules jogava tudo em uma panela.

– O cheiro está bom. - falei.

– Está muito gostoso também, pode apostar.

Ficamos na cozinha conversando e esperando a comida sair e não vou negar que meu estômago pedia por alimentos. O pai de Kris chegou logo, sentamos na sala vendo um show de rock qualquer, Kristen sentou-se ao meu lado a cabeça em meu ombro. Joohn é um sujeito legal e muito cuidadoso com sua única garotinha. Certa vez ele disse confiar em mim para cuidar de sua menina, mas a muito tempo atrás, antes nós namorarmos, agora já não garanto.

Meus cunhados apareceram já tarde depois que todos havíamos jantado e assistido alguns seriados, Kris deitou a cabeça em meu colo e não percebia que dormia até, Dana reclamar, tinha me distraído na conversa de John sobre suas bandas preferidas, Jules revirava os olhos sentada ao seu lado.

– Ah cara, essa garota ocupou todo o sofá. - então a olhei e vi que dormia. - Ei, Kristen, vai dormir na sua cama. - ele cutucou as pernas dela que resmungou.

– Ei, ei. Não acorda ela, deixa que eu a levo para cima.

– Ela levanta, ela sempre dormi no sofá. - ele a cutucou novamente e ganhou um chute.

– Vai se fuder. - resmungou sem abrir os olhos, segurei um riso.

– Deixe ela, senta no outro sofá, moleque. - John ralhou com ele.

– Pode sentar, também vou me retirar se me derem licença, o vôo foi longo e o dia de amanhã será mais ainda, eu a levo.

– Vai cair, Rob, essa magrela pesa. - revirei os olhos e ri.

– Eu aguento. - pisquei para Dana, que fez cara de nojo.

Peguei minha pequena no colo, ela se aconchegou a mim como um bebê, subi as escadas sem problemas, enfim os malditos pesos que Kellan, me fez carregar para cima e para baixo serviram para alguma coisa, além de dores nas costas.

Deitei Kristen na cama e tirei seu pequeno shorts de lycra vermelho.

– Eu dormi.

– Uhum.

– Sempre durmo naquele sofá. - ri e tirei a bermuda deitando ao seu lado, colando suas costas ao meu peito. - Vou tirar essa blusa é muito quente. - sentou na cama e tirou a regata ficando apenas de calcinha.

Não satisfeita ela levantou e abriu a janela apagou o abajur, e gritou para qe a mãe ligasse o ar, recebendo um sonoro " Já está ligado, vá dormir garota.".

– Esse é meu lado da cama.

– Se deitar na beira vai cair. - ela bufou, mas passou sobre mim e deitou quase colada a parede. Toquei seu seio sem querer, ela riu e virou o rosto para me beijar.

– Quero mais.

– Não estava com sono?

– Não e você?

– Hm, nop. - ela se virou e abraçou minha cintura com as pernas. - Está todo mundo acordado e você não é silenciosa.

– Merda.

– Depois que todo mundo dormir. - arqueei as sobrancelhas par ela que me beijou.

– Ainda falta muito? - rimos e Kristen se aconchegou a mim, enterrando o rosto em meu pescoço.

– Tenho duas surpresas para amanhã.

– Não vai me beijar, esquece.

– Se eu quiser, sabe que vou.

– Você não ... Rob!!!

– Mas não vou, é uma coisa que vai gostar.

– Não é como se eu não gostasse do seu beijo, eu só ...

– Eu sei. Também não quero dar entrevista nenhuma amanhã, nem paparazzi nos seguindo.

– Seremos só eu e você, como tem que ser, como sempre vai ser. - sussurrou contra minha boca.

– Só eu e você. - a beijei da forma mais doce.

– E qual a surpresa?

– Se é surpresa não vou contar. - revirei os olhos e a ouvi bufar.

– Odeio surpresas.

– O que você odeia é não saber, sua curiosidade ainda te mata.


Kristen passou mais meia hora tentando me fazer revelar os segredos, tive que manter minha decisão firme e mantê-la longe do meu pau ou contaria tudo, sou muito fácil quando se trata desta provocadora.

Acabamos pegando no sono esperando todos dormir, pessoal que dormi tarde.

Acordei com o Sol bem na minha cara. Ótimo jeito de acordar, resmunguei enterrando o rosto nos cabelos de Kris. Abracei sua cintura, tentei voltar a dormir mas o Sol invadia o quarto, procurei meu celular, peguei ao lado da cama e vi as horas era cedo, nem 7 da manhã. Levantei e fechei as janelas.

– Está na hora de levantar?

– Não. - deitei e dormi novamente.

Continua...


Capítulo 36                                                                                           Capítulo 38

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