POV KRIS
A noite de ontem foi muito, muito, mas muito agitada, fizemos posições que creio eu nem existiam antes de nós.
Dormi no peito de Rob, exausta e sabendo que acordaria dolorida. Queria apenas dormir um dia todo. Um celular tocou ao longe, despertei e cutuquei Rob.
– Amor, é o seu. - falei rouca, sem me mexer. Rob desceu com os dedos por minha coluna. - Rob.
– Tá, tá. - resmungou e levantou caçando o bendito celular. - Alô? - falou um pouco grosso demais. - Ah mãe. - amansou. - Estávamos dormindo ... uhum ... tudo bem ... 40 minutos ... ok, mãe ... sem atrasos. - ele voltou para cama, deitou passando os braços por minha cintura.
– Rob ... nós temos mesmo que descer?
– Temos, minha mãe quer que tomemos café todos juntos.
– Não estou com fome. - ele riu pelo nariz. - Quero só dormir o dia todo.
– Temos que gravar.
– Rob, quando foi que ficou tão chato?!- ele riu de novo e beijou minha nuca.
– Vamos, Love, vou te dar um banho tomamos café e subimos para dormir mais um pouco.
– Fazer o que. - sentei me espreguiçando e resmungando de dor. - OMG.
– Está dolorida não é? Eu também. - abaixei meu rosto e sorri. - Culpa sua.
– Minha? Você que ...
– Você que me pediu para te foder forte. - me lembrei de tudo que fizemos e sorri dando de ombros. - E ... para eu comer essa sua bundinha gostosa.
– ROBERT!!! - belisquei seu braço de leve. Mas eu realmente pedi, Rob me deixou tão louca de tesão, eu o quis de todas as formas possíveis, e não me envergonhava disso.
– Deita aqui mais um pouco.
– Nós não temos que descer?
– Podemos ficar mais cinco minutos aqui. - Deitei em seu peito, enrolando minhas pernas nas suas, meus pés se esfregando com os seus. - Foi tudo lindo, maravilhoso, você estava linda como sempre, sexy. Quando tivermos nossa casa ela vai ter um espelho no teto. - apontei. - E uma barra de pole dance.
Rimos, continuei deitada em seu peito acabamos pegando no sono novamente.
Acordei assustada, sabe quando sonhamos caiando de um lugar alto, foi assim que acordei.
– Robert, porra, sua mãe vai nos matar. - ele nem se mexeu. - ROBERT. - me puxou, caí deitada de novo sobre ele. - Sweetie, por favor vamos. - mordi seu queixo, ele resmungou e abriu os olhos.
– Kris, acho que eu posso ter uma dor de barriga. - ri.
– Sua mãe vai adorar ver todo esse quarto. Vamos bebê, levanta. - Rob virou para o lado enfiando o rosto no travesseiro. - Eu vou tomar meu banho e descer, estamos mais que atrasados.
Levantei e andei meio torta até banheiro, liguei o chuveiro e me enfiei em baixo, a água quente aliviando um pouco as dores, porque eu estava muito relaxada, meus ossos tinham virado gelatina.
– Dá um espaço. - Rob entrou no box me entregando minha escova de dentes já com creme dental e segurando a sua na outra mão.
– Obrigada. - lhe dei um selinho, saí debaixo do chuveiro deixando ele se molhar.
– Minha mãe ligou de novo, estamos 15 minutos atrasados.
– Porra, o que seus país vão pensar.
– Nada, só o que eu disse, que pegamos no sono.
– Nem um pouco legal me atrasar,sendo que meus sogros são britânicos.
– Relaxa. - falou com a boca cheia de espuma.
– Intimidade é uma merda.
Terminamos o banho rápido, eu estava em estado de nervos com o nosso atraso. Desci no elevador roendo o dedão enquanto Rob batia em minhas mãos.
– Para com isso, porra. - reclamei. - Bom dia, desculpe, nós pegamos no sono e ...
– Sem problemas filha, não somos esses ingleses loucos com pontualidade. - nos sentamos, eu me sentei bem devagar. - Vocês parecem cansados. - Vicky riu.
– Dormiram bem? - Vicky perguntou.
– Oh ... si ... sim, claro. - não era para gaguejar.
– Não parece, você está abatida, como se tivesse passado a noite em claro. Dá um descanso pra ela, Rob. - tossi me engasgando com o suco.
– Cala essa boca, Victória.
– Brincadeira. Estou só brincando, mas é sério vocês dois precisam de férias, isso aqui é uma loucura.
– Nós sofremos.
Depois do café nós conseguimos subir para o quarto e dormir. Meu sogro fofo, disse que levaria as duas tagarelas para passear e almoçar fora à fim de nos deixar descansar. Depois do almoço fomos todos para o set.
[...]
Rob foi convidado para o festival de Cannes, ele ficou bravo que eu não fui, grande coisa, na verdade é uma coisa grande sim, mas eu não ligo muito para isso, nenhum filme meu está lá, nada tenho para fazer neste festival, além do que minhas gravações estão a todo vapor, não posso passar uma semana fora. Droga uma semana sem ele.
– Não queria ir, Love. - falou manhoso, enquanto nos despedíamos.
– Quer sim, vai ser legal, você vai ver. - passei meu braços por seu pescoço, ele deitado ao meu lado apoiado no cotovelo, já vestido. - Vai logo ou vai se atrasar.
– Love, nós vamos passar dois meses ...
– Pára, não quero falar disso. - ele suspirou e me beijou.
– Tudo bem. - deitou a cabeça em meu ombro, seus lábios quentes tocando meu pescoço. - Merda, não quero mesmo ir. - ri e empurrei seu peito.
– Vai logo, não adianta, o Nick vai subir aqui e te arrastar pelas cuecas. - ele ficou em pé e se curvou me beijando lentamente. - Eu amo você, Rob. Se comporta e evita a mulherada vagabunda.
– Vai ter fãs.
– Não falei das fãs, falei das vagabundas que ficam te cercando, aproveitando da sua bebedeira.
– Pode deixar, só homens.
– Humhum ... sei. A Steph vai ficar de olho em você. Já conversamos.
– Traidoras. - observei ele colocar a mochila nas costas e segurar na alça da mala. - Eu amo você, muito, vou sentir sua falta cada segundo.
– Humhum. - concordei não querendo chorar o nó se formando na minha garganta.
– Se cuida, Love, descansa e se alimenta direito, seu estômago anda muito doido.
– Pode deixar. - sussurrei, Rob sorriu, sabendo que me controlava para não desabar. Acariciou meu rosto com as costas da mão, contornei seu maxilar com a ponta dos dedos e o beijei. - Amo você.
E ele se foi, fechando a porta atrás de si.
POV ROB
Cannes foi uma chatice, só trabalho, trabalho e mais trabalho e opa mais um pouco de trabalho, milhões de entrevistas, um bando de gente chata, mulheres oferecidas e sem conteúdo algum. Tudo isso longe da minha pequena, do meu bebê, falei com ela todos os dias, várias vezes ao dia, mas não é mesma coisa que sentir sua pele cremosa, seu cheiro gostoso. Porra eu estou morrendo sem ela.
Sentei em uma mesa, dando graças a todos os deuses que amanhã é o dia de voltar, peguei uma taça de vinho tinto e a tomei e um gole só, não é nenhuma cerveja ou as melhores companhias mas é só mais uma noite.
Olhei pela mesa, um homem mais velho estava sentado à minha frente, parecia que ele tinha alguma relação com a loira sentada ao meu lado. Dei de ombros e continuei a beber sem ligar para a diferença de idade entre eles.
Peguei o celular com a mão livre, na outra um copo de Whisky, finalmente uma bebida de homem, era meu 5º ou 8º copo? Quem liga. Mexi nas teclas querendo ler de novo a última mensagem que Kristen me mandou, mas a merda da bateria tinha acabado, se ela estivesse aqui teria me lembrado de recarregar.
Bufei entediado me esticando na cadeira, toquei meu braço em algo mais macio que o encosto ao lado e me virei, a loira que em algum momento disse se chamar Érica, estava quase em cima de mim, sorri e me afastei, ela queria uma foto. Sorri para a câmera de alguém ela se jogou em minha direção, apertei os olhos. Porra se a Kristen ver eu estou morto. Dei um jeito de me afastar, peguei uma câmera sobre a mesa e comecei a brincar de tirar fotos de todos.
– Com licença pessoal, vou subir. - falei me levantando e pegando meu celular.
– Mas é cedo. - a loira falou segurando minha mão.
– Tenho um vôo cedo. - ela estava mesmo fazendo um bico? Me segurei para não revirar os olhos. - Vou ligar para a minha mulher.
– Não sábia que era casado.
– Como se fosse.
Me despedi de todos e subi, liguei meu celular ao carregador louco para ver se tinha alguma ligação perdida.
Uma mensagem.
"Você é um homem morto."
– Porra, porra, porra. - peguei o celular e disquei, ela desligou após tocar algumas vezes. Insisti mas ela não me atendeu. - Vai me matar, loira filha da puta.
Minha bebedeira, foi maior que minha preocupação, tirei a roupa e caí na cama praguejando a todos os santos
POV KRIS
Eu aqui esperando ansiosa esse ... desgraçado voltar e ele me faz uma dessas, estava demorando para aparecer alguma coisa. Não que eu ache que ele dormiu com ela nem nada do tipo, mas porra, ele ficou lá de braços abertos e aquela piranha quase no colo dele, e no estado de bebedeira que Robert estava se ela pulasse no pau dele, ele não iria nem ter reflexo para empurrar ela.
– Filho de uma puta, desgraçado.
Rolei na cama tentando dormir, ele me ligou várias vezes mas ignorei. Meu vôo era cedo e eu precisava dormir. Dormi mal, e isso junto com a vontade de arrancar as bolar do Robert me deu uma bela dor de cabeça e um maldito humor.
– Hey Kris. - Ash me cumprimentou toda saltitante na sala VIP do aeroporto.
– Oi.
– Nossa, que humor.
– Não é humor é falta dele.
– O que ...
– Vou matar o Robert, se prepare para pagar minha fiança.
– Assassinato não tem fiança.
– Vou alegar que estava sobre forte emoção.
– O que ele fez? - meu celular tocou, pela milésima vez naquela manhã. - Não vai atender?
– Não. Só se puder matá-lo pelo telefone. - Ash se calou um pouco depois disso.
Dentro do avião, Ash me ajudou a relaxar, contando suas estórias, ri da forma como ela tende a se enroscar com os homens, sempre sabendo que é o errado mas nunca resistindo a tentação.
Entrei no hotel e avistei Steph, então Rob já está aqui, meu coração bateu acelerado e meus olhos correram pelo saguão em busca dele. Assim que me viu, Steph sorriu e veio em minha direção.
– Hey Kris. - a abracei. - Ele está lá em cima dormindo, o vôo de vocês foi mais longo.
– Pena, ele só vai morrer mais tarde.
– Kris, ele não fez nada. - ela segurava um riso.
– Não me importa.
– Não seja radical, ele veio o vôo todo se contorcendo de nervoso.
– Eu só pedi uma coisa à ele.
– Não foi culpa dele, eu garanto, não aconteceu nada. - revirei os olhos.
– Eu sei que não aconteceu nada.
– Então porque a raiva.
– Porque eu pedi para ele ficar longe, foi só o que eu pedi, para ficar longe das vagabundas, mas Robert adora, ele deve ter um imã, ele chama piranhas, ele fica lá todo sorrisos e abraços.
– Ok. Isso é um problema de vocês não vou me meter. - John entregou minha chave. - É o mesmo quarto. - os dois riram e se afastaram conversando. Me deixando ali parada.
Subi bufando dentro do elevador, para falar a verdade nem eu sábia o motivo de tanto nervoso.
Abri a porta do quarto devagar sem fazer barulho, olhei em volta, como todos os outros, um pequeno apartamento que nada tem de meu. Exceto pelo lindo homem deitado no sofá, as mãos cruzadas atrás da cabeça, um lindo bico nos lábios vermelhos, o controle da televisão sobre sua barriga que descia e subia lentamente com sua respiração, ele dormia. Cheguei perto, peguei o controle desligando a TV, ele nem se mexeu.
Larguei as malas em qualquer canto e fui até o quarto disposta a tomar um banho e dormir um pouco. O combinado era sairmos todos juntos para almoçar, mas como alguns ainda não haviam chego, seria mais um café da tarde.
Tomei meu banho e fui até a sala pegar uma camisola na minha mala, o homem continuava na mesma posição.
– Ressaca boa essa. - peguei uma camisola branca de alças finas e uma calcinha fio dental da mesma cor. - Você me paga, Pattinson. - me vesti e deitei na cama tentando dormir.
Ouvi a porta do quarto se abrir, continuei de olhos fechados, senti seu cheiro perto, Oh Deus dai-me forças, sua mão alisou minha coxa despida. Oh tão quente.
– Love, sei que está acordada.
– Mas quero dormir, tira a mão de mim.
– Kris.
– Não quero conversa.
– Posso deitar aí com você, estou com saudades.
– Nem pense, pode voltar para aquele sofá e se quiser chame a sua amiguinha.
– Pelo amor de Deus, Kristen, não houve nada, mal conversei com ela. - sentei na cama ficando de frente para ele agachado ao lado.
– Robert, você viu as fotos? Aposto que não, ela estava em cima de você, quase no seu colo.
– Eu não fiz nada, só tirei uma foto.
– Robert. - falei rindo irônica. - Você é sempre todo sorrisos para cima delas, elas te querem na cama delas, olha te despindo, só pedi que ficasse longe.
– Mas ...
– Não me venha com papo de que ela era uma fã, porque não era e você sabe. Era mais uma piranha e também não me diga que não sábia, você sábia no momento que olhou para ela, mas mesmo assim se sentou ao lado e jogo seus sorrisos tortos.
– Kristen, vou fingir que não escutei isso.
– Não finja, você escutou muito bem.
– Está insinuando que dei em cima dela.
– Estou apenas dizendo o que as fotos sempre mostram. Mas eu devia saber, afinal não foi a primeira nem será a última. - Rob levantou passando a mão pelos cabelos.- Já vi isso outras vezes e me lembro como sempre acabou.
– Você está louca? Está ouvindo o que diz? - ele falou um pouco alto e vermelho.
– Eu sei muito bem o que digo, não sou louca.
– Depois de tudo que fiz para ficar com você, tudo o que suportei e quanto te esperei é isso que me dá. Acha mesmo que eu dormiria com outra mulher? Não me conhece, Kristen, está me confundindo com outra pessoa. me cortava só para não ver aquele - sorri sem humor, por mais que não queira pensar e no fundo saiba que ele nunca me trairia dessa forma, meu sub-consciente me lembra de todas as vezes que vi ele sorri e cochichar com outras mulheres, em seguida subir para seu quarto com elas.
– Não comece. Está arrependido? A porta está aberta.
– Não foi o que eu disse?
– Pareceu.
– Não inverta o jogo. Não se faça de vítima, sabe que está errada.
– EU ESTOU ERRADA, VOCÊ QUEM SE AGARROU COM OUTRA.
– NÃO ME AGARREI COM NINGUÉM, FOI SÓ UMA FOTO COMO OUTRA QUALQUER, PARE DE LOUCURA.
– AGORA SOU LOUCA?
Empurrei seu peito e no mesmo minuto me arrependi.
– AGORA VAI ME AGREDIR? - ele suspirou forte fechando os olhos, dei um passo em sua direção, Rob recuou se afastando do meu toque. - Chega ... não vou ficar aqui discutindo com você por uma coisa da sua cabeça, não vou dizer nada que me arrependa depois e nem quero ouvir nada que vá se arrepender depois. Uma palavra falada não tem volta, Kristen.
– Porque você tem algo à dizer?
– Não, eu não tenho. É isso que estou falando, você está querendo motivos para brigar comigo. Estou com saudades e queria só ficar com você, mas parece que não senti o mesmo, já que prefere brigar vou embora. - não consegui formular uma frase rápido bastante, ouvi a porta do quarto bater e coisas caindo no chão da sala.
Eu sou uma idiota. Me joguei na cama socando os travesseiros, nunca imaginei que ele iria sair e me deixar ali sozinha. Senti tanta falta dele, nem eu mesma sei o porque te ter brigado com ele, tenho ciúmes claro, não sou de ferro.
Rolei para uma lado e para o outro e nada, nenhum som vinha de fora, meu peito doeu com medo que ele tivesse mesmo ido embora. Ele iria embora em poucos dias, ficaria longe por dois meses, aquilo que me machucava, ele teria muitas mulheres ao redor, mulheres lindas e eu estaria do outro lado do país, sem poder tocá-lo ou beijá-lo, mulheres como aquela da foto.
– Porra, porra, porra. - apertei os travesseiros contra o rosto, bufando com raiva de mim mesma, Rob não é esse tipo de homem, eu o conheço, sei que ele nunca faria nada para me machucar. - Idiota, burra, estúpida, grande desgraçada, isso que eu sou.
Levantei da cama secando as lágrimas que escaparam dos meus olhos sem que eu percebesse, abri a porta e nenhum som nem a TV ligada. Ia sair quando meu celular tocou, estridente e alto demais para o momento.
– Oi, - atendi sem vontade.
– Kris? Sou eu, Ash.
– Ah, oi.
– A Dakota chegou e pensei em sairmos para almoçar, só garotas.
– Ok. - falei para me livrar do assunto.
– Em 1 hora?
– Ok.
– Você está bem? Está tudo bem?
– Sim, sim, só ... preciso desligar.
– Ok. - desliguei sem nem ao menos me despedir direito dela, joguei o celular sobre a cama e saí em direção à sala.
Rob estava deitado no sofá, de costas para a sala e não se mexeu quando me ouviu tropeçar no sofá menor, apesar de eu saber que ele não dormia.
– Rob. - fiquei em pé ao seu lado, os braços cruzados no peito, mordendo o lábio inferior, nervosa. - Rob, por favor ... - nada. - Vamos para a cama, me ... me desculpa.
– Você não me quis na cama. - falou magoado. - Nem tudo pode ser sempre do sei jeito, Kristen.
– Eu ... eu ... merda ... estou com medo. - ele finalmente se virou de barriga para cima, seus olhos encontraram com os meus, tristes, me doeu ver que fiz aquilo realmente sem nenhum motivo. - Eu ... sei que ... sei que não fez nada, nunca pensei que tivesse dormido com ela. Me desculpe por ... Rob, só ... me perdoá. - falei em um suspiro, Rob se ajeitou no sofá me dando espaço para deitar em seu peito. - Senti sua falta, sempre sinto. - encaixei meu rosto em seus pescoço, meu braço em sua cintura.
– O que deu em você? - falou beijando meus cabelos.
– Estou com ... medo.
– Medo do que?
– Medo de te perder.
– Não vai me perder, não vou a lugar nenhum. Que papo é esse agora?
– Nós vamos nos separar em poucos dias.
– Só fisicamente, meu amor, estarei sempre com você, aqui. - falou tocando meu peito onde meu coração pulsa.
– Só ... eu ... tantas mulheres em cima, me dá um aperto de saber que ficarei longe enquanto elas vão poder te tocar e ouvir sua voz, ver seus sorrisos e eu não.
– Não quero nenhuma delas, meus sorrisos são só seus.
– Eu sei, confio em você.
– Então pare com isso, vamos aproveitar nossos dias juntos para namorar e ficar grudadinhos, não para brigar e discutir por besteiras.
– Não posso controlar meu maldito ciúmes, minha possessão. - segurei seu rosto entre minhas mãos beijando seu queixo.
– Estou ficando com medo de você. - falou sério.
– Tenha mesmo, posso te matar e depois comer.
– Não iria gostar, minha carne é ruim, muita porcaria, cerveja e cigarros.
– Hm ... você é uma delicia. - beijei seu pescoço, Rob riu e reclamou quando o mordi um pouco forte puxando a pele entre os dentes.
– Tá legal. - falou revirando os olhos.
– Rob? Está me devendo uma coisa.
– O que? Não te prometi nada.
– Esqueceu o mais importante? - falei esfregando meu nariz no seu.
– Não esqueci nada. - ele sorriu torto, sacana, ele iria me fazer pedir.
– Meu beijo, cadê meu beijo?
– Ah isso? - dei um soco em seu peito.
– Vai tomar no cú. - mostrei o dedo para ele que o mordeu. - Ai. - falei manhosa.
– Vem cá. - sua mão segurou minha nuca, arrepiei sobre seu toque.
– Nop, não quero mais. - ele riu me puxou.
Sua boca colidiu com a minha em um beijo forte e molhado, Rob mordeu e sugou meu lábio inferior, lambendo e pedindo passagem com sua língua, travei os dentes e me contorci em seu colo, sua mão livre desceu por meu corpo, me arrepiei contendo um gemido, Rob tocou minha coxa nua, esfregando e apertando, seus dedos roçaram na parte interna subindo até o meio das minhas pernas, contornou minha bunda e a apertou, gemi abrindo a boca, sua mão que segurava minha nuca puxou meus cabelos de leve, a língua invadindo minha boca, se encontrando com a minha. Nosso beijo continuou calmo, sua mão desceu até se juntar a outra na base da minha coluna sobre o tecido da camisola.
Eu o queria, mas acima de tudo queria senti-lo ali, comigo, sua boca na minha seu corpo colado ao meu, senti seu membro duro contra minha barriga, mas Rob não avançou apenas deixou suas mãos correrem por meu corpo. Minhas mão seguindo por seu corpo, tocando cada contorno quente, cada pequeno detalhe do seu corpo agora levemente definido pelos poucos exercícios. Enrosquei meus dedos em seu cabelo, afastei sua boca da minha girando seu rosto par o lado, só para alcançar a pinta logo abaixo do seus cabelos e beijá-la.
– Quero ficar aqui, te namorando.
– Sou todo seu. - cruzou os braços sob a cabeça, sorri e beijei todo seu rosto o fazendo rir, quase caí quando fui me deitar mais em cima dele. - Cuidado, Love. - rimos da minha quase queda.
Permanecemos ali nos beijando, conversando e rindo, durante muitos minutos, o episódio
anterior e ridículo esquecido, mas eu queria saber se tudo ficara bem.
– Está tudo bem, mesmo?
– Esqueça isso, passou, você é louca mas eu te amo.
– Não sou louca.
– Claro que é.
– Um pouquinho? - falei fazendo sinal com os dedos.
– Um pouco, mas o amor tem dessas coisas. Se eu quiser te comer tenho que aguentar isso. - arregalei os olhos e abri a boca fingindo espanto, belisquei a lateral da sua barriga.
– Você não presta. - Rob mordeu meu lábio, me entreguei ao beijo, suas mão seguraram em minhas coxas afastando minhas pernas, ri em sua boca. - Seu safado. - me sentei sobre sua barriga, me esfregando em sua já mais que evidente ereção com o movimento. - Oh alguém aqui em baixo também sentiu minha falta. - toquei seu membro massageando com a palma da mão, esfregando por toda sua longa estenssão. - Acho que ele me ama e quer conversar comigo. - falei com minha voz mais doce ainda o esfregando.
– Ele quer, Love, quer muito.
– Ele te disse? - mordi meu lábio o fazendo rosnar e apertar minhas coxas.
– Chamou seu nome todos esses dias, bem alto. - segurei um riso, Rob ficou vermelho e seus olhos reviravam a cada movimento me. Sua mão direita esfregou o interior da minhas coxa, sem aviso seus dedos afastaram minha calcinha, seu dedos circulou meu clitóris inchado, gemi quando forço minha entrada, levantei meu quadril para facilitar que seus dedos me invadissem. - Senti falta de te sentir, quente, molhada, apertada linda.
– E sua.
– Minha. - seus dedos entravam e saiam sem dó, Rob os curvava algumas vezes me fazendo gritar e arquear o corpo para frente, desci as alças da minha camisola pedindo por sua boca em meus seios. - Quer que eu os chupe?
– Si ... sim ... porra.
– Vou te fazer gozar nos meus dedos você quer?
– Não ... eu ... - engoli as palavras, Rob tinha sua boca chupando meu peito esquerdo, mordendo e puxando o bico duro com os dentes. - Sweetie ... eu quero.
– O que? Me diz. - sua boca chupou meu outro seio, gritei me agarrando em seus cabelo, puxei o ar para falar tudo de uma vez.
– Quero gozar no seu pau, com ele bem lá no fundo, quero que você goze dentro de mim, rápido, Rob. - sua boca avançou para a minha, sem que eu pensasse muito, ele me empurrou me fazendo deitar de costas no sofá, sua mão puxou o membro duro para fora, me livrei da calcinha molhada, Rob colocou o membro em minha entrada. - Agora.
– Love. - gemeu se acomodando dentro de mim. Permaneci parada esperando que ele se movesse, nossas bocas se encontraram, em um beijo faminto. - Eu amo você, nunca esqueça.
– Nunca ... eu amo você. - apertei seu ombro com seus movimentos lentos e fortes.
Rob se movia de forma sensual e provocante, enquanto eu rebolava em seu pau, nossos movimentos sincronizados, como uma dança, desci minhas mãos arranhando suas costas as coloquei por dentro da sua boxer apertei sua bunda o trazendo mais para mim, seu membro se arrastava tocando todos os meus nervos sensíveis ou meus nervos se curvavam em volta dele, para ele.
Eu queria mais, precisava de mais, ele ia tortuosamente devagar, eu já estava a ponto de gozar, mas seus movimentos lentos me deixavam no limite, segurando meu orgasmo, me contorcendo e gemendo ofegante, meu corpo implorando por ele. Segurei em sua nuca, colando seu nariz ao meu.
– Por favor, Robert ... eu preciso. ME FODE ... ME FODE FORTE ... RÁPIDO ... ME FAZ GOZAR, AMOR.
Rob vez o que eu pedi, apoiou minhas pernas em seu ombro, beijando meus tornozelos cada impulso forte, meu corpo quicando no sofá macio, eu gritando, ele rosnando e nenhum dos dois ligando se alguém passaria no corredor e ouviria.
– Vou ... - ele gemeu e senti seu liquido me invadir. - Goza ... Love ... vem.
– Me faz ... gozar para você. - seu polegar apertou meu clitóris e fazendo arrepiar e tremer gozando com ele ainda se movendo dentro de mim, apertei as almofadas, rosnando e rebolando aproveitando cada segundo de todas sensações maravilhosas que ele me fazia sentir.
Lentamente Rob, desceu minhas pernas sem vida e as colocou em volta do seu quadril, se arrastando para fora do meu corpo, gememos com a perda de contato e calor, deitei sua cabeça em meu peito, sua boca torturando meus seios, chupando delicadamente, gemia baixinho e ria.
– Porra ... esqueci.
– Do que? - falou sonolento e voltando a chupar meu peito.
– Isso é muito gostoso. - ele riu contra meu peito.
– O que você esqueceu?
– Combinei de almoçar com a Ash e Dakota.
– Dakota? Ela vai fazer The Runaways com você também, não vai?
– Vai.
– Hm ... vai ser bom, assim vocês se aproximam mais. Mas que horas vai ir.
– Não sei, ela disse 1 hora, com certeza já estou bem atrasada, sorte que Ash sempre se atrasa combinado sua camisetinhas e sapatilhas. - revirei os olhos, Rob riu. Enfiei seu rosto em meu peito. - Mais um pouco. Uh. - gemi com sua língua lambendo um mamilo e o outro. - Deixa eu fazer isso no seu. - fiz ele se deitar do outro lado, subi em sua barriga, beijei seu pescoço descendo com beijos e mordidas por seu peito, lambi e mordisquei seu mamilo direto.
– Uh. - Rob gemeu baixo e riu, continuei lambendo e mordendo, passando com minha língua para o outro, meus dedos deslizando pela lateral do seu corpo, o senti duro de novo. - Chega ... Love.
– Não é gostoso?! - mais afirmei que perguntei.
– É, muito, por isso mesmo pare, se não quando suas amigas baterem à porta vou sair com você no colo, meu pau enterrado todo dentro de você e te fazendo pular enquanto conversa com elas. - Rob arqueou as sobrancelhas para mim, rimos e o beijei.
– Quando voltar, quero namorar te encher de beijos.
– Não vamos ficar sozinhos por toda a tarde.
– Não me importo, se tiver paredes já me basta. - o beijei.
Rob em uma tentativa clara de ,e fazer ficar, desceu com suas mãos por minhas costas e apertou minha bunda.
– Ei. - falei rindo com ele. - Tenho que tomar banho e me vestir.
– Tem nada. - seus lábios em meu queixo. - Fica aqui comigo. - sua boca já em meu pescoço, distribuindo beijos molhados.
– Para de tentar abusar de mim. - segurei em seus ombros.
– Como se fosse preciso! - seus lábios descendo por eu colo. Batalha perdida eu ficaria.
Quando já não era mais possível me afastar de seus beijos, uma batida ecoou pelo local.
– Puta merda. - Rob praguejou, a boca ainda colada à minha.
– Deve ser as meninas. - como o bom canalha que é, ele esfregou sua ereção em minha coxa. - Rob. - gemi. - Eu ... me deixa ... preciso ...
– Eu sei que precisa.
– Vai para o quarto vestir uma roupa que eu vou abrir. - falei já levanto e vestindo minha calcinha úmida. - Já vai. - fiz um gesto para Rob se mandar, ele foi a muito contragosto e resmungando. - Ah ... oi ... desculpa eu ... peguei no ... er ... sono.- Ash deu um risinho.
– Sua cara não é de quem estava só dormindo. - Dakota olhou meio sem entender?
– Cala a boca. Entrem, eu vou tomar banho, 15 minutos.
– Rob está aí? - Dakota perguntou, acenei afirmando. - Então ... ele não pode achar ruim.
– Oh, pare com isso. Entrem. - tive que revirar o olhos quando passaram por mim. - Quinze minutos. - anunciei para as duas sentadas no sofá.
Entrei no quarto correndo, me livrando da camisola e da calcinha que me encomodava, Rob não estava ali, corri para o banheiro, ele saia do box e deixou o chuveiro ligado quando me viu.
– Obrigada. - dei um selinho nele e me enfiei sobre a água. - Pode ir lá?
– Posso.
Terminei meu banho não muito rápido, afinal precisava me levar direito, quando me toquei senti como ainda estava sensível soltei um gemido baixo. Literalmente uma tarada.
Vesti um short, uma blusa sem mangas e meu bom e velho All Star. Ouvi risadas vindas da sala.
– Até que enfim. - Ash falou assim que me viu.
– Não demorei.
– Ela não demorou. - Rob falou para Ash que riu e revirou os olhos.
As duas levantaram, caminhando até a porta, Rob me abraçou e me deu um beijinho estralado.
– Parece cansado durma um pouco. - falei contornado suas olheiras com a ponta dos dedos.
– Vamos, Kris. - passei pela porta e me virei para me despedir dele.
– Não passei muito essas pernas por aí, Senhorita.
– Não enche. - falei ficando de costas, senti uma tapa na bunda e a risada de Rob. - Ei. - ele riu e me beijou, segurando minha nuca.
– Pelo amor de Deus. - Ash resmungou, Rob me segurou minha nuca, nós dois rindo com nossas bocas coladas. - Para de palhaçada. - ela me puxou enquanto riamos e Dakota segurava um riso.
Todo o caminho, Ash resmungava que eu tinha as atrasado. Não consegui responder só rir, ela também se atrasou, e meu motivo foi melhor que meus sapatos. Pedimos massas e vinho, afinal estamos na Itália, Dakota coitada ficou no refrigerante.
– Toma um pouco. - ofereci minha taça para Dakota que rejeitou. - Não pode ser tão certinha, tem que ter um defeito. - rimos e continuamos conversando.
Decidimos que aquele era um momento para eternizar, pegamos nossas câmeras e começamos a tirar fotos, meu celular entrou na festa e bati fotos com ele também.
– Que merda. - ouvi Ash praguejar. - Olha ali. - apontou. Olhamos, para onde ela indicou e havia paparrazzis.
– Mas que porra é essa? - Dakota deu de ombros e bebeu sua coca, Ash sorriu e decidiu fazer o mesmo com seu vinho. - Eles são uns abutres, filhos da puta, nem refeições eles respeitam.
– Kristen, relaxe, não adianta se estressar. - Dake, tentou me acalmar, mas os vinhos à mais não ajudaram. - Eles não tem respeito por nada nem ninguém, eu particularmente não sofro com isso, mas daqui alguns anos eu não sei como vai ser.
– Não sei como pode ser tão calma com isso.
– Odeio me sentir invadida. Eu só ... - escutei mais flashs e não aguentei virei e mostrei o dedo do meio para eles. - A foto, seus filhos da puta.
– Meu Deus. - Dake tapou a boca rindo.
– Ela sempre faz isso. Hey Kris, não devia estar de mal humor, acabou de transar.
– Por isso, odeio transar só uma vez e você empatou o segundo round e os seguintes. - Dakota ria mais.
– Sua bitch. - Ash me acusou em seguida rimos.
– É ... isso mesmo, eu sou uma bitch, e se você não tivesse aparecido na minha porta, agora eu teria isso sussurrado em meu ouvido com uma voz rouca e sotaque britânico bem no meu ouvido, enquanto ele me comia de quatro. - Dakota ria e se engasgou com o refrigerante. - Respira. - bati em suas costas rindo.
– Acho que isso é muito para mim. - ela disse rindo assim que recuperou o ar. - Vou me divertir muito, podem continuar.
– Kristen, não culpe depois, vou pedir para o Rob sussurrar bitch, fiquei curiosa.
– E depois sua curiosidade vai com você para o túmulo porque eu te mato. Mas é a coisa mais sexy que eu já ouvi ... OMG ... eu ... não posso nem pensar que ... já acabaram? - rimos. - Brincadeira.
– Kris, o que é isso no seu peito?
– O que?
– Um chupão, sua vaca.
– O Rob gosta de ... brincar com eles, você sabe. - rimos mais. - Tá legal, já chega.
Deixamos minha vida sexual de lado e partimos para assuntos mais amenos, as gravações o filme que eu e Dakota faríamos juntas.
– Rob, me ensinou a tocar um pouco de guitarra.
– Sorte a sua, eu não tenho nem noção, vou sofrer.
– Isso não é nenhuma vantagem, só sei onde pegar.
– Isso você sabe mesmo. - Ash sussurrou e riu.
– Sei.
Tomamos um belo sorvete e eu decidi que era minha hora de voltar, eu tinha um homem lindo dormindo na minha cama, com um bico nos lábios e um belo ar condicionado me esperando.
Chegando ao meu quarto, Rob estava no jeito que imaginei, deitado na cama de boxer o ar no mais fresco possível sem tornar necessário o uso de cobertas. Tirei as roupas e sentei na cama.
– Sweetie? Cheguei, me deixa deitar aí com você. - ele abriu os olhos e sorriu.
– Love, deita aqui, vem. - deitei em seu peito.
Continua...
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