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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

2009 - Retrospectiva Robsten: Capítulo 38


POV KRIS



Uma batida na porta, não levantei nem respondi nada, só continuei ali sentindo a pele dele. Rob dormiu de camiseta e minha mão estava por de baixo abraçando sua cintura, minha cabeça em seu peito. Outra batida, e a porta se abriu.

– Kris? - a voz da minha mãe me chamou cautelosa. - Honey, já ligaram, vocês precisam ir para o hotel se arrumar com os outros. - sentei na cama coçando os olhos.

– Ok. - minha mãe me conhece bem demais.

– Filha, se anime hoje você ganhará muitos prêmios, vai ser divertido. - entro no quarto devagar. - Kristen, está pelada. - repreendeu, olhei para baixo e vi meus seios nús, corei e puxei o lençol.

– Só estava com calor, não foi nada, juro. - olhei para Rob, dormindo tão lindo ao meu lado, lembrei que logo não o teria ali. - Ele vai embora.

– Oh, meu amor, sinto muito, sinto mesmo, mas será por pouco tempo, logo ele volta.

– Eu sei, mas ... é tão difícil me separar dele. - funguei e cocei o rosto.

– Porque não deixa ele dormir mais um pouco e desci para tomar café comigo, ein, sinto falta da minha menina.

– Uhum. - Jules saiu e fechou a porta, beijei de leve o bico do Rob, levantei e peguei minha roupa do chão.

Desci as escadas lentamente, minha casa em completo silêncio, todos deviam estar dormindo, domingo é dia de dormir até tarde, almoçar todos juntos e faze nada o resto do dia, sinto falta disso, no próximo domingo estarei aqui e poderei fazer tudo isso com eles, porém me faltará um pedaço, uma metade de mim, do meu coração.

– Oi.

– Kris, senta fiz suas torradas e ovos, do jeito que você gosta. Nossa quanto tempo que não fica aqui, assim quietinha.

– Eu sei. Também sinto falta. - forcei um sorriso.

– Não fique assim, me mata ver seus olhos tristes.

– Não posso fazer nada. - dei de ombros, Jules colocou um prato em minha frente sobre o balcão da cozinha. - Cadê todos?

– Dormindo. Não mude de assunto.

– Dói, saber que amanhã ele vai estar longe, é como se nunca fosse o bastante, como se ... ele não fosse mais meu.

– Que besteira é essa?

– Não sei. - falei rindo com Jules. - Só que eu conheço o meu Rob, mama, ele não gosta de ficar sozinho e essa mulherada toda, ainda tem a co-star dele ...

– Cala a boca. Ele não está sozinho, está com você. Por acaso ele é um tarado?

– É sim. - falei comendo meus ovos.

– Tem que apoiar ele filha, assim como ele te apóia, ou acha que está sendo menos ruim para ele te deixar aqui e ir para NY.

– Sei que não é menos ruim.

– Então, não seja boba, a co-star dele? Você está usando drogas?

– Não. - ri, só minha mãe para me animar.

– Então pare de bobeira, esse homem te ama, Kristen, não estrague a relação de vocês com inseguranças.

– Vou tentar.

– Desde quando você virou essa garotinha insegura e cheia de medos?

– Desde que me apaixonei perdidamente. - respirei fundo colocando meus pensamentos em ordem. - Eu confio nele, sei que não fará nada para me magoar, nos amamos demais. Mas não consigo tirar esse peso do meu coração.

– Isso se chama, saudade antecipada, sentimento de perda, guarde a saudade e a use de uma forma boa, use para olhar fotos, falar ao telefone, pensar em tudo que passaram e que ainda querem passar juntos e abandone esse sentimento de perda, o espante para longe, nada vai mudar, Rob, não vai te amar menos ou deixar de te amar por estar longe. A saudade irá fazer o reencontro melhor.

– Está sempre certa não é Dona Jules?!

– Sim, experiência.

– Mas nunca teve que se separar do papai por mais de dois dias.

– Nunca e não sei como se sente, não posso imaginar como seria ficar longe dele por tanto tempo, só use isso ao seu favor.

– Vou tentar. Mas saiba que não tem uma lado positivo. Vai ter que me aturar resmungando pelos cantos e talvez chorando.

– Mãe é para essas coisas, só chore baixo. - ri e revirei os olhos.

– Põe café para mim?

– Levanta e pega.

– Rob sempre coloca para mim.

– Pronto além de tudo te mimou, estragou meu trabalho de toda uma vida.

Ela reclamou mas levantou para pegar minha xícara de café quentinho. Mães, revirei meus olhos quando a peguei de suas mãos.

– Olá querido, dormiu bem? - virei para ver aqueles dois oceanos azuis ainda inchados de sono, Rob sorriu assim que me viu, coçou os olhos. Naquele sorriso todos os meus medos se foram.

– Bom dia. Dormi sim, apesar da Senhorita Calorenta aqui, abrir a janela, fiquei com medo de alguém pular, mas acabei pegando no sono logo depois dela. - Rob puxou a cadeira ao meu lado e sentou.

– E eu não ganho meu bom dia? - fiz bico lhe arrancando uma gostosa gargalhada.

– Bom dia, meu amor, minha pequena, minha linda, minha vida. - corei, mordi o lábio.

– Oh Jesus. - Jules sorriu virando de costas.

– Bom dia, meu amor. - segurei seu rosto e o beijei com calma. - Amo você. - sussurrei em seu ouvido.

– Também amo você, mais que tudo. - sussurrou de volta.


O dia passou rápido demais. Sem que percebesse já estávamos sentados no teatro, esperando nossos nomes serem chamados uma vez após a outra, não nos desgrudamos durante todo o dia, nem um minuto, nos trocamos no mesmo quarto, Rob me ajudou a brigar com todos que queriam me enfiar em um salto, enfim conseguimos que eu fosse com meu velho all star, e meu pé não está me matando tanto.

– Saindo daqui vamos jantar, só nós dois. - sussurrou em meu ouvido enquanto alguém recebia alguma coisa no palco. Sorri e quis beijá-lo.

– Quero te beijar.

– Devia ter me beijado lá e cima, agora vai ter que esperar horas para fazer.

– Está me castigando? - fiz o bico que ele não resiste e o vi lamber os lábios olhando minha boca.

– Nunca, sou mole demais.


Graças a Deus a premiação terminou logo, não que estivesse chata ou que eu seja mal agradecida, só que é meu último dia com meu namorado antes de nos separarmos por dois meses, tenho direito de não querer estar em nenhum outro lugar que não seja a sós com ele.

Poder beijá-lo e sussurrar que o amo durante toda a noite. Senti-lo, amá-lo. Ser dele.

– Esse lugar é lindo. - falei assim que nos acomodamos em uma mesa.

– Só o começo da nossa noite, Baby.

– Cecconi's, nunca tinha vindo aqui. É tão ...

– Tranqüilo? Yep. Por isso e trouxe para cá.

– E depois? - falei perto de seu rosto ciente demais de todos olhares em volta.

– Depois vamos para um hotel, Chateau Marmont, um lugar lindo e romântico, perfeito para essa noite, quero que tudo seja lindo e especial.

– Já está sendo, Sweetie, sempre é, qualquer lugar com você é perfeito.

– Posso dizer o mesmo. Tenho uma coisa para te dar, queria dar agora mas acho melhor esperar até estarmos sozinhos.

– O que é?

– Algo que você gosta e que espero que use sempre.

– Vou usar.


Jantamos sem interrupções mas sabendo que logo estaria em todos os sites que trocamos o after party, por uma festinha particular, o que é verdade.

Não consigo dar a mínima a nada disso no momento, só sinto os dedos de Rob entrelaçados ao meu, enquanto caminhamos em direção ao nosso quarto. O hotel tem um estilo vitoriano e aconchegante, romântico e muito europeu.

– Está gostando.

– Uhum. - o nó estava ali presente, o sentimento de que tudo acabaria com o nascer do Sol.

– Essa noite é para ser especial, para ficarmos juntos sem pensar em mais nada além de nós dois. - sussurrou contra a pele do meu pescoço, seus braços em volta da minha cintura. Olhei a porta à minha frente e suspirei. - Vamos entrar?

– Vamos.

Rob passou o cartão na porta e a abriu. O quarto não era muito grande, porém acolhedor, ouvi a porta se fechar. Passei os olhos ao redor, tudo estava devidamente arrumado, uma garrafa de champagne sobre a mesa dentro de um balde de gelos, duas taças ao lado, uma linda cama, as paredes de um lilás claro e suave, davam um ar sereno a tudo.


– Parece cama de princesa. - apontei.

– Para a minha princesa.

Sorri e virei passando os braços em seu pescoço, beijei seus lábios com todo meu carinho, sua língua pediu passagem, gemi em sua boca.

– Te amo tanto. - dissemos em uníssono.

Tirei o blazer de Rob, joguei no chão sem me importar se ficaria sujo ou não. Tiramos os sapatos e caminhamos até cama, nossos dedos entrelaçados. Sentei no meio da cama de pernas abertas.

– Vem cá, Sweetie. - Rob engatinhou até mim, sorriu com a boca colada a minha. - Sabe que vou sentir sua falta?

– Também vou sentir a sua, vou pensar em você em todos os momentos. - ele fungou contra meu pescoço.

– Só preciso saber que vai voltar para mim.

– Não tenha dúvidas. - os olhos presos aos meus, me dando plena certeza que nada mudaria. - Então, vamos comemorar.

– Comemorar?

– Sim. - levantou e voltou com a garrafa de champagne e as taças. - Comemorar à nós, ao nosso amor, tudo que vivemos juntos e que ainda viveremos, à você, à mim. - ele tentava tornar tudo mais fácil.

– Ao seu filme?

– Você o odeia.

– Odeio que te leve para longe de mim, mas estou orgulhosa e muito feliz com sua conquista, vai ser maravilhoso, a estória é linda e você é perfeito para o personagem. Sabe que sempre te apoiarei, estarei lá na primeira fila, na estréia, ao seu lado.

– Obrigada, Love. Eu amo você. - nos beijamos, suas mãos subiram por sob meu vestido, acariciando minhas coxas. - Vai ficar linda de roqueira lésbica. - mordi sua bochecha. - Não poderiam ter escolhido outra atriz, só você será capaz de interpretar Joan Jett perfeitamente.

– Está puxando meu saco?

– Só um pouco. Serei recompensado? - falou alisando meu quadril.

– Toda à noite. - segurei sua nuca o puxando para mim, colei minha boca a sua. - Tira essas coisas daqui, Sweetie, quero suas mãos e boca só em mim. - Rob praticamente jogou as taças e garrafa ao lado da cama.

Sua boca atacou a minha, nem percebi quando fiquei em meu vestido de grife.

– Rasguei seu vestido. - rimos sem desgrudar nossas bocas.

– Vai a merda, este vestido. - sua boca sugava meus seios, ávido, faminto deles, da minha pele. Sua língua e lábios desceu por meu ventre, mordeu o interior das minhas coxas com força. - Oh Deus.

Sua língua lambeu minhas coxas, subindo até minha virilha, beijou meu sexo ainda sob o pano, sua respiração tocou o tecido úmido, gemi quando sua boca subiu beijando minha barriga, seus dedos colocando minha calcinha de lado para, enfim, me tocar.

Rob chupava meus seios devagar, saboreando cada pedacinho, meus bicos duros recebendo atenção, tentei tirar sua camisa, ele se afastou e me ajudou a arrancá-la de seu corpo, nossas roupas seriam trapos no dia seguinte. Abri o botão da sua calça quando sua boca avançou sobre a minha. Rob recuou, abandonando meus lábios inchados e meu sexo molhado.

– Sweetie, não ... faz assim ... vem cá ... deixa eu tirar sua roupa. - ele sorriu e não impediu minhas mãos de lhe livrar do resto de roupas. - Você é lindo. - falei olhando seu corpo, meus olhos parando em seu membro duro, apontado em minha direção. - E grande. - enrolei meus dedos em seu pau. - E grosso. - movi minha mão uma vez, Rob só gemia. - E delicioso. - lambi todo o comprimento o colocando todo na boca em seguida, relaxei meu maxilar, o levei fundo até soltar um pequeno som de engasgo, propositalmente.

– Porra ... Baby ... - sua mão segurou meus cabelos em forma de rabo de cavalo, ele empurrava fundo, eu não ligo, continuei o sugando, segurei suas bolas e massageei, Rob gemeu e me afastou.

– Rob. - reclamei.

– Quero uma coisa. - observei ele se abaixar e pegar a garrafa de champagne. - Uma taça especial ... e quente. - sussurrou e mordeu o lóbulo da minha orelha.

Rob me beijou, empurrando meu corpo com o seu, até estarmos no centro da cama, deitei nos travesseiros, observei Rob, separar minhas pernas e ajoelhar entre ela, abri a garrafa.

– Segura para mim. - peguei e a levei a boca, sugando e lambendo o gargalo demais enquanto bebia do liquido, Rob sorriu e rasgou minha calcinha. Dei um gritinho surpresa, mas logo engasguei com o ar, seu dedo me penetrando devagar, me provocando. - Sempre ... apertadinha.

– Por favor. - gemi com seu dedo dobrando dentro de mim.

– Ainda não, baby love. - porra, porra, porra. Rob pegou a garrafa das minhas mãos, levou até a boca, em seguida senti a bebida gelada em meus seios, um arrepio correu meu corpo.

– Porra ... - antes de poder reclamar sua boca quente, bebia do meu corpo, sua língua passeando em meus seios, meu colo, meu pescoço, sussurrando doces depravações em meu ouvido, suas mãos tateando meu corpo. Rob lambeu minhas costelas e a parte inferior dos meus seios, sem se importar com minhas súplicas por ele, chupou meu seio esquerdo circulando o bico com a língua e o puxando entre os dentes, sua mão apertando ooutro sem dó, rolando meu mamilo entre o polegar e indicador, beliscando e puxando. - Sweetie. - mais bebida foi jogada em mim, agora em minha barriga, senti meu umbigo se encher, Rob bebeu dele, sugando com força, seus dentes arranhando toda a pele do meu ventre, me fazendo tremer de desejo. O liquido gelado foi derramado em meu sexo, olhei Rob lamber os lábios e sumir entre minhas pernas, sua língua macia, me tocando de forma precisa. - Puta merda.- gemi, assim que seus dentes puxaram meu clitóris, ele o mordeu e sugou, levei minhas mãos aos meus seios, apertei-os, no ritmo de sua boca em mim, tentei fechar minhas pernas em volta dele, mas Rob, apertou minhas coxas, mantendo minhas pernas o mais abertas possível. - Vem ... Rob ... por favor ... vem. - puxei seus cabelos, para que se afastasse, lambeu da minha entrada até meu clitóris.

Seu rosto chegou a milímetros do meu, sorri e beijei sua boca, sento meu gosto e gemi, sentir meu gosto misturado ao seu é único, é nosso, só nosso. Seu membro abriu caminho dentro de mim, me senti esticar e o acomodar conforme ele entrava lentamente, os dois gemendo.

Meus olhos rolaram com sua primeira estocada. Rob mantinha minha perna direita dobrada, sua mão segurando firme em minha coxa, me mantendo aberta para ele. Seus movimentos lentos e delicioso, me deixando no limite, querendo por mais e que não acabasse nunca.

Me agarrei em seus ombros, empurrei meu quadril contra o seu, seguindo seus movimentos tornando o atrito entre nossos corpos cada vez mais prazeroso. Beijei seu pescoço, arranhei com meus dentes a pele exposta até chegar ao seu ouvido, gemendo a cada movimento, sei bem como o deixo com meus gemidos. Rob soltou minha perna, segurou minha mão entrelaçando nossos dedos sobre minha cabeça, seu olhar encontrou o meu, esfreguei meu nariz ao seu, beijei seu lábios cheios, puxei o inferior entre os meus, mordisquei recebendo um gemido satisfeito em troca.

Rob beijou meus olhos, meu nariz, meu queixo, minha boca sussurrando o quanto me ama. Seu ritmo já rápido mas não o bastante, meus músculos retesaram, senti meu orgasmo chegando e apertei sua mão, minha mão livre apertou sua nuca. Seu corpo deslizava sobre o meu, nosso suor misturado, nosso cheiro, seu peito esfregando contra meus mamilos excitados.

– Deus ... Rob ... mais, mais. - entrelacei minhas pernas as dele, ergui meu quadril de encontro ao seu, querendo mais, precisando de mais, seus movimentos se tornaram rápidos e fortes. - Fuck ... Robert, assim ... vai. - minha voz saiu cortada, ele sorriu, sua boca atacou meu pescoço, sugando e lambendo.

– Goza ... gostosa ... vou meter meu pau ... fundo ... goza nele. - falou entre dentes no meu ouvido, mordeu minha orelha.

– Uh ... mete ... mete. - ele meteu, tão forte que me causou um pouco de dor, e isso me fez gozar, soltei minha mão e cravei minhas unhas curtas em suas costas fortes. - OMG ... OMG. - beijei sua boca com fúria, sua língua lutando com a minha por espaço.

Separei mais minhas pernas, Rob não parava de entrar e sair, as estocadas ainda furiosas contra mim. Consegui juntar minhas forças e espalmei minhas mãos em seu peito.

– Quero ... sentar no seu pau. - Rob gemeu e mordeu meu pescoço, me beijou, seu membro saiu de uma só vez, o vi sentar entre minhas pernas.

– Vem ... senta essa bucetinha em mim. - sentei de um vez. - Porra.

Rebolei o acomodando melhor dentro de mim, Rob, deitou a cabeça em meu ombro, gemeu em meu pescoço.

– Tão gostosa. - me apoiei em meus joelhos e segurei em seus ombros para criar impulso.

Rob fechou os olhos, sua boca entreaberta deixando escapar gemidos altos enquanto subia e descia e seu membro duro. Rebolei forte, suas mãos que antes apertavam minhas coxas, seguraram me minha bunda, seus dedos apertando a carne macia com força, sua boca deixou de beijar meus ombros e pescoço para descer por meu colo. Rob me inclinou um pouco para trás, sua boca chupou meu seio direito, arqueei as costas, enterrei meus dedos em seus cabelos, segurando seu rosto em meu peito.

Passei a alternar entre subir, descer e rebolar. Meu segundo orgasmo me chegando, estava tão sensível, me movi para frente e para trás, sem tirá-lo de mim, senti minhas pernas tremerem, um arrepio percorreu todo meu corpo, meu ventre contorceu.

– Vou ... Rob ... vem. - nenhuma frase saiu da minha boca, só gemi e gozei. Rob estocou em meu corpo com força, gritei e deixei meu rosto cair em seu pescoço, mordendo a pele de seu ombro com cada investida, meu prazer se prolongando. - Baby, goza ... vem. - sussurrei passando a língua por seu ouvido.

Rob me deitou na cama, se ajoelhou sobre mim, uma perna de cada lado do meu corpo. Olhei sem entender o que ele faria, mas não questionei, ele poderia fazer qualquer coisa comigo. Sua mão bombava seu pênis com força, enquanto ele gemia, eu o olhava fascinada com a visão do seu prazer. Pensei em o tocar, mas assim que tentei me levantar, Rob inclinou o corpo para frente e gozou em meus seios.

– Kristen ... porra ... porra. - se abaixou e beijou meus lábios, tentei não me mexer muito, para que aquilo não escorresse demais. De tudo que imaginei, isso não passou por minha cabeça. - Eu amo você. - falou deitando ao meu lado.

– Eu também. - resolvi que seu ele pode me sujar, deitei meu corpo sobre o seu o beijando. - Pronto, agora estamos quites. - ele riu e mordeu meu lábio.

– Agora vou precisar de um banho. - falou manhoso.

– Quer que eu te esfregue. - toquei seu membro.

– Chuveiro, banho. - Rob me empurrou para o lado e saiu da cama. - Vem, Baby.

– Cansada demais, vai sozinho.

– Eu vou te esfregar. - falado isso me jogou sobre os ombros. - Nossa, que sujeira. - reclamou me colocando no chão. - Mas é um tesão me ver, gozando em cima dos seus deliciosos peitos.

– Menos que imaginei. - dei de ombros, olhando o liquido em meus seios e barriga. - Chupa eles agora.

– Eca. - ri. Rob colocou a banheira para encher e sentou na borda me chamando para seu colo.

Assim que a banheira ficou pronta, Rob entrou e sentou, me sentei em seu colo, de frente para ele, passei os braços por seu pescoço em um abraço apertado, seus braços enlaçaram meu corpo.

Nos beijamos com calma, vez após a outra. Passei meu nariz por seu rosto e pescoço, o cheiro do sabonete não tirou o cheiro viciante de sua pele, não para mim. Rob espalhou sabonete nas mãos e me esfregou, lavando todos seus vestígios de mim.


Seus toques, meus toques, nossos beijos e sussurros, foram aumentando, nosso desejo crescendo. Logo estava encaixada nele, nossos corpos se movendo juntos, em sincronia. Nossos gritos de prazer acompanharam nosso gozo.


– Eu amo você, Sweetie. Quero gravar o cheiro da sua pele em mim, o gosto dos seus lábios no meu. Tatuar você na minha pele. - estava deitada em seu peito, vestida em um roupão macio e quente, ele tinha apenas uma toalha em volta da cintura.

– Baby, tenho uma coisa para você. Para lembrar que estou sempre com você.

– Não preciso de nada para me lembrar de você.

– Não é para lembrar de mim, só para lembrar o quanto eu te amo, todas as vezes que não puder te colocar no colo, te beijar, um símbolo do meu amor, de como é especial para mim. Minha pequena. - meus olhos marejaram, mas não deixei que visse, afundei meu rosto em seu peito.

– Não tenho nada para você.

– Shiiiiiiii ... quer ganhar ou não.

– Claro que sim.

Rob levantou e caminho até sua mala que só agora percebi estar ali, reparei também em uma mochila ao lado, minha mochila.

– Quando tudo isso veio parar aqui? - perguntei enquanto observava ele caminhar de volta a cama.

– Arrumei tudo ontem quando dormiu.

– Mas, dormiu comigo.

– Nop, fiquei deitado esperando você dormir, depois levantei e arrumei tudo e despachei em um táxi.

– Planejou tudo.

– Uhum. - Rob pegou minha mão, colocou uma caixinha branca com escritas em dourado sobre ela, arregalei os olhos surpresa. - Abri. - girei a caixinha entre os dedos e abri lentamente, eu sábia o que tinha ali dentro.

– É lindo. - fale sorrindo, peguei o anel entre meus dedos. - Uma camélia?

– Sabe o que significa a camélia? - neguei com um aceno. - Beleza perfeita. Não mais que a sua.- sorri e o beijei diversas vezes. - Não estou de pedindo em casamento, ainda não. É só que ... é uma forma de me ter sempre por perto. - ele pegou o anel. - Qual dedo? - entreguei minha mão esquerda para ele. - Acho que é grande. - encaixo delicadamente em meu dedo médio, em seguida beijou o anel, cada um dos meus dedos, a palma da minha mão. - Não o tire nunca, sempre que ver uma foto sua com ele vou saber que ainda me ama e me espera.

– Não vou, se conforme Pattinson, sou viciada em você, não há meios de te deixar. - passei meus braços por seu pescoço, o beijei, meus dedos em seus cabelos.

– Bom. - deitei na cama o levando comigo. - Quer dormi?

– Não. Quero só ficar quietinha com você. - Rob puxou as cobertas e nos cobriu, jogou a toalha de lago e deitou a cabeça em meu peito. - Meu bebê. - sussurrei passando os dedos em seu cabelo.

Permanecemos deitados, quase em silêncio, podia ouvir o som da sua respiração calma, Rob esfregava o nariz em meu colo e pescoço, aspirando meu cheiro.

– Aproveite NY, baby, porém, longe das Nova Yorquinas, que são umas bitchs.

– Nada de mulher. Kris?

– Hm.

– Promete gravar quando estiver transando com as guitarras?

– Para que?

– Inspiração, para meus momentos de solidão. - ri e bati e puxei os cabelos de sua nunca, beijei seus lábios.

– Canalha. Vou gravar.

– Mal posso esperar. - empurrei seu copo para o lado rindo, Rob nos rolou me fazendo sentar sobre sua cintura.

Logo estávamos nos beijando com todo desejo, aumentado pela saudade que já sentíamos de ter o outro. Rob passeava com sua mãos por meu corpo, massageando meus seios e quadril, me estimulando, quando tocou meu sexo, tudo a minha volta virou um borrão. Desci com minha boca por seu corpo. Rob me colocou de quatro, invadiu meu corpo em um só golpe. Estocou forte e rápido, se nenhum cuidado, rosnando desesperado em meu ouvido, meus dedos torcendo e puxando o lençol, minha voz rouca pedindo por mais, seu sotaque carregado que tanto me excita gemendo obscenidades.

Gozamos juntos gemendo e sussurrando o nome do outro, sem forças caímos sobre a cama, exausto. Rob me aconchegou em seu peito, beijou meus cabelos e minha testa.

– Eu não quero, mas vou dormir. - falei enquanto enrolava meus dedos nos poucos pelos de seu peito. - É um desperdício. - bufei com meus olhos já fechando.

– Estou exausto. Vamos dormir juntos, só um pouco, só um cochilo. - não consegui responder ou lutar contra meu sono, meus olhos se fecharam ao mesmo tempo que senti sua respiração se tornar cada vez mais calma.

Acordados ou dormindo estamos juntos, sou completamente ciente de seu corpo junto ao meu, posso sentir ele se mover e me moldar a ele. Sinto sua respiração em minha nuca e como seus braços se apertam em volta da minha cintura. Apenas toco suas mãos e me aconchego mais a ele.

A saudade de quem se ama dói, a saudade da pele, do cheiro, da presença e até mesmo da ausência, aquela de quando estou na sala e ele no quarto, a poucos metros ao alcance de alguns passos. Saudade de saber que o verei amanhã, que escutarei sua voz me dando bom dia. Saudade das conversas triviais. Saudade dos momentos em silêncio


POV ROB



Acordei com o Sol fraco e o telefone do quarto que tocava. Avisaram que nosso café estaria ali em 30 minutos. Olhei Kristen dormir ao meu lado, tão linda e serena. Já sinto saudade sem nem ter ido embora. Essa não será nossa única separação, sei que nossa profissão é injusta quanto aos amores, mas é nossa primeira, depois de meses juntos. Essa me traz um sabor amargo, trazendo lembranças dolorosas. Todas as vezes que ela saiu pela porta depois de dúzias de beijos roubados e um desejo não saciado, de nunca ter o bastante de seus lábios.

Kris virou na cama, seus olhos se abriram e ela sorriu preguiçosa quando me viu.

– Bom dia, - falou se espreguiçando. - Não fica aí me olhando dormir.

– Você é linda dormindo.

– Parece coisa de pervertido. - acariciei seu rosto com as costas da mão. - Dormimos demais.

– Não tem problema. - sorri e beijei seus lábios de leve. - Nosso café chega em meia hora.

– Sem fome.

– Vai comer mesmo assim, não me importo. - ela puxou meu rosto mais para perto, beijou os dois lados do meu rosto e meu queixo.

– Quero um cigarro. - falou manhosa.

Me estiquei e levantei da cama, vesti minha boxer e acendi um único cigarro, puxei uma cadeira, sentei de frente para a janela aberta.

– Vem cá, Love. - chamei dando tapinhas na minha coxa.

Kristen levantou, vestiu o roupão e sentou em meu colo, suas costas em meu peito, enquanto dividíamos o cigarro. Beijava seu ombro e pescoço entre uma tragada e outra.

– Vai direto daqui?

– Sim. Sua mãe virá te buscar, pedi para trazer o Jella, aquele gato gordo e folgado. - deitou a cabeça em meu ombro, beijou minha bochecha.

– Ele não é tão gordo assim.

– Baby, ele nem parece um gato de tão enorme. - Kris fez uma careta e riu me beijando. - Banho ou café?

– Café.

Tomamos nosso café e nosso banho. Os minutos pareciam correr contra nós. Meu celular tocou, Jules avisado que havia chego com o Mini de Kristen, meu vôo sairia em pouco mais de uma hora.

– Vamos. - disse em um suspiro.

– Vamos.

Nós dois sabíamos que a hora tinha chego, que um carro me esperava, que minha sogra a esperava, mas nenhum dos dois consegui levantar da cama, a puxei para meu colo. Kristen passou os dedos por meu cabelo, deixou pequenos beijos por meu rosto, sorri e acariciei suas costas.

– Pensei em uma coisa. - disse após minutos de silêncio onde nossos olhos falavam por nós.

Observei ela se agachar e fuçar em sua mochila, praguejando por algum motivo.

– Aqui. - balançou um cordão preto no ar. - Tesoura. - abriu minha mala e pegou minha necessaire. - Eu uso isso as vezes, prendo o cabelo ou amarro no pulso. - ela cortou o cordão ao meio, pegou meu braço direito e o amarrou em volta. - Tem meu cheiro. - cheirei e sorri. - Não tire, é como ... hm ... como uma aliança, vai usar quando estiver longe de mim.

– Um pedacinho seu, comigo, seu cheiro. - peguei o outro pedaço e fiz o mesmo amarrando em seu pulso. - Não tire você também, nossa aliança. - beijei seu pulso e então seus lábios.

– Quero seu cheiro. - passou o nariz por meu rosto em uma carinho. Foi novamente até minha mala e cheirou minhas camisetas. - Posso pegar quantas? - seus olhos estavam marejados assim que os encarei os meus arderam. Merda.

– As que quiser, Love. - pegou duas camisetas e duas boxers. - Ei as boxers não estavam na lista. - abracei sua cintura por trás e beijei sua nuca.

– Preciso delas, essa furada então. - rimos, Kristen beijou minha bochecha, se soltou e jogou as coisas na sua mochila. - Agora tenho seu cheiro. - a abracei, seu rosto enterrado em meu peito, senti minha camisa umida, algumas lágrimas me escaparam, disfarcei uma tosse e as enxuguei.

– Shiii Shiii ... não chore, dois meses passa voando, quando menos esperar estarei de volta. - rápido um cacete, eu sei.

– Passam sim. Vai me ligar todos os dias? - acenei afirmando. - Posso te ligar sempre que der vontade.

– Não, deixe de ser chata. - brinquei, Kristen riu, esfregou seu nariz ao meu. - Ligue de hora em hora.

– Amo você, Sweetie

– Também amo você, Baby love. - suas lágrimas continuavam a descer. - Love, não chore, por favor, não suporto te ver chorar. - abracei seu corpo junto ao meu, com tanta força que poderia estar a machucando, porém, ela não reclamou, só torceu os dedos no tecido da minha camiseta, seu rosto em meu pescoço, acariciei seus cabelos, beijei sua testa e suas pálpebras, subi e desci com minha outra mão por sua coluna, beijei seus lábios demoradamente, sentindo a textura macia de seus lábios.

Meu celular tocou, separei nossas bocas, seus lábios ainda por meu rosto. Ouvi a voz do outro lado sussurrar coisas, não me importei em prestar atenção, deixei meus olhos presos em Kristen que fechou nossas malas e jogou a mochila sobre o ombro.

– Vamos, Sweetie. - segurou minha mão, seus dedos entrelaçados ao meus. - Não pode perder seu vôo. Estou louca para ver meu rebelde nas telas, morrendo. - mordi sua boca e apertei sua bunda. - Pode parar.

– Hm ... quero ver você dar uns pegas na tela, a cena em que vai aparecer de calcinha tocando guitarra ... hm. - saí puxando minha mala pelo corredor, Kristen saiu andando à frente e rebolando, sua pequena calcinha aparecendo sobre o cós da calça. - Use uma calcinha de verdade no set. - arrumei o tecido para dentro de sua calça.

– Pode deixar, essas são só para você, meu gostoso. - apertou minha bunda sem cerimônias.

Kristen colocou os óculos, para esconder os olhos inchados da visão de Jules. De nada adiantou assim que nos viu, olhou para Kris e sorriu triste para mim. Balancei a cabeça, coloquei minha mala no porta malas do carro que me esperava. Kristeb observava meus movimentos de braços cruzados sob o peito, suspirando.

– Boa viagem, filho, se cuida. - Jules me abraçou e tirou algo do meu cabelo. - Tinha uma coisa. - sorri e me virei para Kristen.

– Fica bem, amor, cuida desse estômago. Jules ela está sentindo dores, faça ela ir ao médico, por favor.

– Pode deixar querido, ela vai.

– Estou aqui. -me inclinei e lhe dei um selinho rápido.

– Robert, temos que ir. - meu agente avisou de dentro do carro.

– Vai lá. - sussurrou a voz embargada, esfreguei seu braço, Kristen sorriu e se afastou, Jules deu de ombros e sorriu me abraçando mais uma vez, aquele abraço de mãe. - Ela está chateada, não queria comer nada.

– Pode ficar sossegado, Kris vai ficar bem. - concordei e olhei na direção do carro, Kris estava sentada no banco do motorista, olhando para frente. - Tchau, chegando lá ligue.

– Ligo sim. - Jules foi para o carro, escutei todas as instruções do meu agente, mas minha audição procurava pelo som do outro carro saindo, o que não aconteceu. - Só um minuto. - Kristen continuava ali, e ao mesmo tempo que não queria ver ela partir também não queria que ela me visse partir. - Oi, Love. - ela me surpreendeu se jogando no colo da mãe.

– Ei, ei. - Jules reclamou colocando o gato no chão.

– Quero esperar você ir. - ela sábia porque estava ali. - Eu amo você, vou sentir saudades, volta logo para mim. - disse tudo em um único fôlego. Sorri. - Vem cá. - coloquei a cabeça mais dentro do carro, Kris tocou seus lábios no meu.

– Amo você. - corei com o risinho que Jules deixou escapar, Kristen sentou em seu banco e corou. - Tchau. - acenei.

Andei até o caro ouvindo o som do motor do Mini roncar baixo. Dei uma última olhada para trás, entrei em meu carro sentindo o peito apertar, um pedaço da minha vida ficava ali, o carro passou em frente ao meu e deixei que algumas lágrimas escorressem .

– Está ficando muito mole. - dei de ombros e coloquei meus óculos.

Os dias que se seguiram não foram nada fáceis, o tempo não diminui a saudade, você só se adapta a situação, cada momento de solidão e silêncio se torna uma pequena tortura, os momentos de felicidade compartilhada vem a mente sem pedir licença, uma doce melancolia, a dor da distância com o desejo de estar junto.

O trabalho nos mantinha ocupados, mas a cada fim de telefonema a saudade é maior. O "Eu amo você", ao fim de cada uma delas, mantém o sorriso em meu rosto.

Continua...


Capítulo 37                                                                                           Capítulo 39

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