POV Rob
Depois de Kristen ir embora tomei uma banho e me joguei na cama, os lençóis ainda tinham o nosso cheiro, minha cabeça vagou por Vancouver algo me dizia que não seria tão fácil assim, essa coisa toda de hotéis separados não tinha nada relacionado a segurança, e isso me levou a Michael.
Essa história de manter as aparências por mais um tempo não me agradava nem um pouco, não tinha dito nada para Kris, mas isso já estava entalado, nos primeiros dias eu realmente achei que fosse dar certo,mas quando liguei e ele estava lá na casa dela, me mandou um sinal esse cara não vai abrir mão dela assim tão fácil, eu não posso culpá-lo eu nunca vou abriria mão dela, mas ele teve sua chance e não aproveitou, a fila anda.
Será que ele apareceria por lá? Claro que vai aparecer, afinal esse é Michael sempre aproveitando para aparecer.
Sacudi minha cabeça para espantar esses pensamentos, eu tinha muito para me preocupar agora, tinha minha Kristen para cuidar, eu não iria deixar isso nos atrapalhar, resolvi relaxar, puxei seu sutiã que estava em baixo do travesseiro e sorri ao lembrar que minha danadinha tinha me vesti esconder e fez vista grossa, o levei até o nariz, seu cheiro ainda na peça, doce, suave e tão ela. Com esse último pensamento adormeci.
Passamos os dois dias restantes antes da viagem sem nos ver, fomos jogados de um lado para o outro, mal nos falamos por telefone.
Enfim chegamos em Vancouver, por alguma razão nossos vôos foram separados, quando cheguei ela já estava lá e em uma reunião. Passei a tarde conversando com Taylor, o cara é legal, ele queria sair para dar uma volta pela cidade, não tínhamos nada para fazer. Já era por volta de 19:00 quando decidimos realmente sair. Mas antes precisava falar com ela.
Subi correndo para meu quarto afim de ligar para ela, liguei uma 4 vezes e nada só chamava, ainda devia estar em reunião. Liguei mais uma vez.
– Atende Kristen.- o celular dela chamava mas ninguém atendia.- Porra.- desliguei irritado quando ouvi as batidas de Taylor na porta.
– Vamos cara antes que fique tarde e não nos deixem sair sozinhos.- ele estava animado, peguei minha carteira e fechei a porta atrás de mim.
– Vamos.- entramos no elevador, ele me parecia agitado. - Qual é cara? Finalmente tomou alguma coisa ou fumou um baseado?
– Não, não claro que não Rob, eu só estou nervoso, vou aparecer muito nesse filme, isso tá me deixando ansioso. Se eu não aparecer na tela tão grande quanto eles querem?
– Relaxa Taylor. - dei um tapinha nas costas dele.- Você tá ótimo, tá realmente enorme, relaxa, vai ser incrível, e se você não parar vou te dar um porre. - as portas se abriram e saímos rindo.
– Você iria preso cara, eu sou de menor lembra?
– Quem liga? Eu já dei vários porres na Kris e continuo solto, sei bem como cometer um crime. - lembrei dela, as coisas que fazíamos.- Acredite tenho feito coisas que me levariam para a prisão.- nós rimos. Saímos do hotel, a rua estava tranquila.
– Rob, você e a Kris ... er ... sabe ... tá rolando alguma coisa, ou é impressão minha? Não queria ser entrometido, se você não quiser me falar sem problemas. - continuamos andando pelas ruas, esse era nossa grande ideia, andar por Vancouver, estava tranquilo e fazia tanto tempo que não conseguiamos andar em paz.
– Não tudo bem, você é meu amigo. Já sacou né?- ele acenou com a cabeça.- Estamos ... namorando, mas é complicado.
– Não vejo qual a complicação, todo mundo sempre soube que isso ia acontecer, até que demorou.
– Vocês não falavam disso? Seus traidores.- rimos, era divertido conversar com Taylor, ele era maduro e compreensivo.
– Só comentários, você sabe, como vocês se olhavam e ficavam o tempo todo em volta do outro, essas coisas.
– Era assim tão na cara?
– Hum ... era sim. Mas e aí qual a complicação?- avistamos uma lanchonete e resolvemos entrar, o frio estava de matar.
Sentamos em uma mesa no canto e fizemos nossos pedidos enquanto conversavamos, meu celular não tocava e eu olhava vez ou outra impaciente, numa dessas percebi que estava sem sinal, ótimo, qual a próxima. Comemos, conversamos, era disso que eu estava precisando um pouco de normalidade, conversar com alguém que não fosse me julgar.
Saímos da lanchonete e resolvemos voltar para o hotel andando também, meu celular ainda sem sinal, enquanto me perguntava o que faltava acontecer, surgiram umas 10 garotas do nada e praticamente pularam na nossa frente, porra, não faltava mais nada, com sorte chamaríamos atenção e juntaria mais gente, ótimo, olhei no relógio, quase 9 horas, perfeito, não faltava mais nada.
Entre fotos e gritinhos de "Ah você é lindo!!!" e pedidos de mordida para mim e uivo para o Taylor, levamos uns bons 40 minutos para sair do lugar, como o previsto juntou mais gente. Quando finalmente conseguimos chegar ao hotel eu estava exausto, meu celular finalmente deu sinal de vida, muitas ligações perdidas, uma da minha mãe e todas as outras dela, me deu uma saudade, queria falar com ela. Entramos no elevador, Taylor desceu um andar antes, segurou as portas e virou para mim.
– Não esquece cara, ela te escolheu. Você deixou ela sozinha e ela te escolheu, sem pressão, ela gosta de verdade de você.- isso era verdade, dei espaço deixei que ela escolhesse, saí de cena, e ela me escolheu.
– Valeu cara. Boa noite e não esquece de escovar os dentes e fazer xixi antes de ir nanar.
– Vai se ferrar Robert.
Cheguei ao meu andar e desci correndo do elevador, entrei no quarto já com o celular na mão, tocou 2 vezes e ela atendeu.
– Rob?
– Oi amor.
– Tentei te ligar umas 30 vezes, o que aconteceu?
– Nada, eu saí ...
– Pra onde? - ela me interrompeu. - E com quem?
– Fui andar por aí com o Taylor.
– Hum ... queria ter ido. O que você fez?- me joguei na cama e podia ver ela fazendo o mesmo.
– Bom, nós fomos andando até uma lanchonete aqui perto, conversamos, comemos, no caminho de volta encontramos com umas garotas querendo tirar fotos, que chamaram atenção para mais outras se juntarem, enfim, ficamos 40 minutos dando autógrafo e sorrindo para fotos.- ela ria na linha.
– Coitadinho de você meu amor, porque não deixou o Tay lá e saiu correndo ele segurava elas.
– Tá bom, elas correriam atrás de mim e eu provavelmente cairia de cara no chão. - ela ria mais. - Para de rir Stewart.- ouvi ela suspirar.
– Parei. Tô com saudades.
– Eu também, queria que você tivesse ido, foi divertido, eu te liguei mais ninguém atendia. O que fez hoje?
– Estava em uma reunião interminável, e mais cedo tive prova de figurino e mais algumas reuniões. Tô morta.- eu queria sentir ela nos meus braços, ouvir sua voz assim frágil e cansada me dava vontade de apertá-la e cuidar.
– Queria dormir com você! Será que eu conseguiria entra aí?
– Hum ... tentador mas provavelmente não, e a Nikki está aqui.
– Que pena, estou com saudades.- ficamos em silêncio pelo que me pareceu minutos, então ouvi ela suspirar.
– Mas talvez eu possa ir dormir aí com você.- um sorriso se abriu em meu rosto.
– Sério?
– Muito, espera me dá 20 minutos no máximo.
– Você é maluca.
– Por você Rob. Vou desligar, Te amo.
– Te amo. Até daqui a pouco.
– Até, beijos.- ela nem me esperou responder e desligou.
Levantei da cama no meio de toda aquela minha preguiça, só Kristen mesmo pra me tirar da cama, tomei um banho, escovei os dentes, quando me enrolei na toalha escutei alguém tentando derrubar minha porta. Abri ainda enrolado na toalha, eu podia ficar mais feliz, acho que não. Ela me empurrou para dentro e me abraçou. Como era bom sentir ela aqui comigo.
– Não acredito que eu tô aqui Rob.- beijei seus lábios de leve, apertei mais meus braços ai seu redor, ela se soltou de mim e caminhou até a cama se livrando das roupas, seus cabelos ainda estavam molhados.- Cadê sua mala?- apontei para de baixo da cama, ela se jogou no chão e puxo a bendita de lá. - Nunca vou entender porque você faz isso, deixa essa merda no canto.
– O que você quer aí? - vi ela puxar uma camiseta minha, velha e furada, se livrou da sua blusa e a vestiu.- Pega uma boxer pra mim amor. - ela puxou uma branca de toda aquela bagunça e me trouxe.
Kris voltou para cama e se deitou me olhando, desenrolei a toalha e vesti a boxer, andei até a cama, segurei suas mãos e as beijei, pedi que ela levantasse, afastei as cobertas Kristen deitou me deitei ao seu lado de frente para ela que jogou a perna sobre meu quadril, minha mão subindo e descendo por suas costas enquanto a sua acariciava minha nuca e meu braço, nos beijamos sem pressa, um beijo doce, nossas linguas se tocavam com uma caricia leve, passei minha lingua em seus lábios perfeitos e me afastei, Kris se aproximou e chupou meu lábio inferior entre os seus em seguida roçou nossos lábios com carinho, encaixou sua cabeça em meu pescoço, sua respiração quente e cansada tocando minha pele.
– Estou tão cansada amor.
– Shiii, eu sei, vamos dormir minha pequena.- ela se virou de costas para mim, moldando seu pequeno corpo ao meu, toquei a palma da minha mão nas costas da sua entrelaçando nossos dedos, ela beijou minha mão e pousou sobre sua barriga. - Eu te amo Kris.
– Eu também te amo.
Subi seus cabelos e beijei sua nuca, adormecemos abraçados e completos.
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Senti algo quente tocando minhas costas na altura do meu ombro, a sensação era ótima e familiar, estava deitado de bruços com os braços em baixo do travesseiro quando uma pequena mão fez um caminho por minhas costas e novamente senti um beijo, eu realmente queria abrir os olhos e me virar para encarar aqueles olhos verdes que eu sabia ainda estarem apertados pelo sono, mas meus olhos não me obedeciam. Kristen tinha se mexido muito durante a noite e gemido com alguma dor, mas todas as minhas tentativas de acordá-la para perguntar forma em vão, ela apenas tocou a barriga e gemeu baixinho quando eu toquei o local.
– Amor, acorda vai. - ouvi ela dizer manhosa.
– Estou acordado. - minha voz soou mais rouca que o normal, Kris beijou meu pescoço e minha bochecha.
– Vira aqui pra mim então.- com um esforço grande devido a minha preguiça virei lentamente minha cabeça ainda de olhos fechados.- Abre os olhos Rob. - mais um beijo em meu rosto e uma mãozinha acariciando meus cabelos.
– Deus como você é exigente. - abri meus olhos e lá estavam meus olhos verdes. -Bom dia. - eu sorri era impossível não sorrir.- O que quer de mim garota?
– Quero ficar com você. - sussurrou e tocou meus lábios com os seus, jogou a perna sobre minha bunda.
– Você está comigo. - ela riu e me beijou.
– Eu digo acordado, eu acordei tem um tempão, já até pedi nosso café.
– Hum ... maravilha. - me virei de frente para ela e passei meu braço por sua cintura.- Mas porque acordou tão cedo, ainda está com dor? - ela pareceu confusa.
– Como sabe que eu estou com dor?
– Você gemeu de noite e se mexeu muito. - toquei sua barriga. - O que tá sentindo?
– Desculpe. Eu te acordei né?- acenei afirmando.- Estou com uma puta cólica, mas já vai passar tomei um daqueles seus remédios pra dor.
– Tem certeza?
– Aham. Agora levanta vai, vamos tomar café.
Me levantei protestando e fui até o banheiro, pode parecer que não, mas sou uma pessoa normal, fiz xixi e escovei os dentes, voltei para o quarto e Kristen já estava sentada devorando o café.
– Pensei que fosse me esperar.
– Demorou demais. - ela sorriu, a beijei e me sentei ao seu lado.- Estou faminta são quase meio dia.- olhei para relógio.
– Acho que dormimos demais.
– Estava morta, essa merda toda vai me matar dessa vez, todas essas provas de figurino e ensaios. Eu vou ter que aprender a pilotar uma moto, sabia?!- arregalei meus olhos.
– Oh não, isso vai dar merda. - nós rimos. - Você e moto não combinam.
– Nem me fale, mas vai ser legal, e você vai comigo nesses dias. - não foi uma pergunta e sim uma afirmação apenas acenei concordo. - Vamos mudar de assunto que estou ficando nervosa.
– Vai ficar aqui, ou tem que ir embora? - ela espremeu os olhos com uma expressão um pouco irritada.
– Que porra de pergunta é essa? É domingo, eu vou ficar com você. - ela rolou os olhos, como se fosse óbvio e talvez fosse.
– Ok, desculpe. - disse de boca cheia. - Só pensei que talvez tivesse algum programa de garotas com a Nikki.
– Não fale com a boca cheia Rob, isso acaba com o amor.- fiz um som de descontentamento e fechei a boca, ela sorriu para mim como se eu tivesse cinco anos - Eu dispensei a Nikki, ela queria almoçar.
– O que você disse? Porque aquela ali é bem insistente quando se trata do que ela quer.
– Disse a verdade, que estava com cólicas e que iria almoçar e passar a tarde aqui com você para ensaiarmos essas coisas. - ergui a sobrancelha.
– Isso é mentira nós não vamos ensaiar merda nenhuma.
– Não é mentira, é uma meia verdade, eu só ocultei alguns fatos e ...
– Não vai contar pra ela, vai? - eu a interrompi.
– É claro que eu vou, ela me chamou para almoçar amanhã já que será um dia livre, mas eu vou com calma, você sabe, ela e Michael são amigos e ela é uma fofoqueria.
– E qual o problema, não quer que ela conte pra ele ...
– Não seja idiota.- agora ela quem me interrompeu. - Eu não dou a mínima, mas eu quem vou contar, eu quero que ele tenha bastante certeza do que está ouvindo e a Nikki vai fazer soar como se fosse só um simples casinho e sexo, e que logo eu voltarei para ele.
– E você não vai voltar para ele, nunca. - afirmei.
– Ainda bem que você sabe.- a puxei para o meu colo. - Pensei que iríamos brigar por conta disse.
– Nunca.
A beijei com toda paixão, coloquei minhas mãos dentro da camiseta que ela vestia acariciando, sua cintura subi minhas mãos até um pouco abaixo de seus seios, suas mãos agarraram em meus cabelos com força me puxando mais para ela,desci uma mão por suas coxas e quadril acariciando com toques leves a sentindo-a se arrepiar, levei minha outra mãos até sua nuca pressionando de leve, nossas línguas se mexiam freneticamente uma contra a outra, acariciei sua barriga lisinha apertando de leve, senti ela se encolher.
– Ainda está com dor, amor?
– Uhum, desculpa amor.- ela estava vermelha e ofegante.
– Porque?
– Por isso. - ela apontou para minha ereção.
– Não tem que desculpar por isso, posso dar o meu jeito.- ergui as sobrancelhas de modo sugestivo.
– Oh você não vai fazer isso comigo aqui.- ela parecia realmente indignada, eu ri.
– Claro que não, Jesus Kris, eu não vou tocar o trompete com você aqui do meu lado. - a beijei e me levantei trazendo seu corpo pequeno junto ao meu, ela enroscou as pernas em minha cintura.
– Onde vamos?
– Para a cama, eu vou te fazer uma massagem, você precisa relaxar isso vai ajudar essa cólica maldita passar. - disse me encaminhando até a cama.
– Como você sabe? Fez medicina eu não sábia?- falou enquanto a deitava na cama.
– Não só assisti as aulas de biologia.
Ela se ajeito deitando no meio da cama e me chamando com o dedo, me deitei ao seu lado minha mão acariciando sua barriga.
– Tudo bem, mas agora me beije.
Continua...
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