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sexta-feira, 7 de agosto de 2015

2009 - Retrospectiva Robsten: Capítulo 12

Pov Kris


– Relaxa amor, eu não vou fazer nada que você não queira, se me pedir para parar, eu paro. OK? 

– Eu sei amor, só que parece doer, me disseram que dói, muito.

– Vou ser carinhoso, e quem te disse isso pegou um amador.- ele sorriu torto e piscou, voltou para meus seios dessa vez beijando um e outro deixando apenas a ponta da lingua roçar de leve.

– Porque, você por acaso é dominador do assunto?

– Assisti muitos filmes.- ele disse rindo contra meus seios, porém não me olhou.

– Está mentindo Rob. - ele não me olhou e passou a mamar meus seios novamente, ele queria me desviar do assunto, não não.- Olha pra mim amor.- ele olhou.- Você já fez ... er ... anal antes?

– Já.- ele corou, ele estava com vergonha e eu curiosa.

– E como foi? Quer dizer ... é bom ... sabe ... é diferente?

– É mais ... mais ... er ... mais apertado, é bom.

– Hum ... e para a mulher, também é bom? Porque pelo que me contaram é só dor e sofrimento, só de ouvir eu podia me sentir sendo rasgada.- eu corei com isso, sem acreditar que tinha mesmo falado aquilo pra ele.

– É bom sim, quer dizer, é diferente de uma penetração normal, tem que ter mais cuidado, tem toda uma técnica, não é só chegar lá e por pra dentro, o prazer tem que ser para ambos. - ele deu um beijinho em meu pescoço e deitou de barriga para cima nos travesseiros. - Agora chega dessa conversa, já estou ficando duro de novo.

– AH NÃO ... pode esquecer por hoje, preciso de uma pomada para assaduras. - nós dois rimos.- Tô falando sério Rob, liga pra farmácia e pede.

– Vou ligar. Vem cá. - ele me puxou para deitar em seu peito, meu corpo quase todo sobre o seu. Beijou meus cabelos e apoiou o queixo no topo da minha cabeça.

– Vou tomar banho de novo, vem comigo?

– AHÃ ... vai indo que vou ligar para a farmácia. - ele disse entre risadas. - Qual eu peço?

– Sei lá, qualquer uma, nunca fiquei nesse estado antes. 

– Você vai me fazer passar essa vergonha mesmo?

– Sim eu vou, liga e diz que sua namorada precisa de uma pomada para assaduras, ninguém vai rir de você.- me apoiei no cotovelo e beijei seus lábios, eu podia ligar, mas seria divertido ver ele ligando resolvi levantar logo, estava faminta, quando sentei na cama eu senti, estava fodida mesmo. - Puta Merda, eu tô assada mesmo.- Rob levantou e beijou minhas costas.

– Deixa eu ver amor. - ele não estava pedindo aquilo.

– Rob!!! Não.- eu disse um pouco mais alto, ele riu, ele sempre ria.

– Como se eu não tivesse visto, eu já conheço sua vagina mais que você, deita aí.- era verdade, então eu deitei.- Abre as pernas Kris. - Oh deus, porque eu faço tudo que ele me pedi? Abri as pernas, Rob começou a olhar, separou um pouco chegou com o rosto perto e fez uma cara de concentração, eu observava ele, como ela estava lindo.

– E aí Doutor? Qual o veredicto?

– Não tá tão mal, só um pouco vermelha, nada demais, quase pronta pra outra.- ele levantou a sobrancelha e veio me beijar.

– Me dá uma folga Rob, sai pra lá.- empurrei seu peito, ele caiu deitado ao meu lado rindo.- Vou pro banho não demora.

– Sim princesa, deixa só eu ligar.- comecei a rir. - Não tem graça Kristen, podem achar que eu sou um tarado.

– Mas você é, para de resmungar e liga logo. Só vão achar que você é um gotoso que fudeu à noite toda.

– E eu sou mesmo. - ele me olhou com a cara mais canalha do mundo.

– Muito modesto também.- o beijei e fui para o banheiro.

Liguei o chuveiro e pude ouvir Rob falando ao telefone, ao contrário do que pensei ele não parecia nem um pouco constrangido. SAFADO. Ri com esse detalhe, esse homem iria me matar de prazer.

Após alguns minutos Rob abriu o box e entrou se juntando a mim sob a água, di espaço para que pudesse se molhar. Enrosquei meus braços em sua cintura e deitei minha cabeça em seu peito, seus braços em minha volta. 

– Você não me parecia com vergonha ao telefone.- disse levantando um pouco a cabeça, para poder olhá-lo.- Deu nome falso? Ou foi uma mulher que atendeu e se derreteu toda.

– Nop. Quem atendeu foi um rapaz, eu só disse que precisava de uma pomada para aliviar assaduras, e que era para minha namorada, acho que ele compreendeu a situação e não fez mais nenhuma pergunta, ele parecia até que estava sorrindo.

– Hum ... e vai demorar?

– Meia hora no máximo. - Rob soltou meu corpo e se virou pegando um vidro de sabonete. - Vira deixa eu te dar banho.

– Eu sei tomar banho sozinha Rob.

– Deixa de ser chata quero cuidar de você. Vira.

Me virei Rob jogou o sabonete nas mãos e espalhou formando uma espuma, em seguida passou em meus ombros fazendo uma massagem gostosa, minhas costas, meu bumbum, minhas pernas. Me virou de frente, pegou mais sabonete fez o mesmo processo anterior, começou a ensaboar meu pescoço fazendo pequenos círculos com os polegares na minha bochecha, desceu para meus ombros, meus braços, minhas costelas, barriga, minha vagina WOW ele lavou mesmo, ele se agachou apoiando meu pé direito em sua coxa. desceu lavando minhas pernas até meus pés, onde fez um pouco de cócegas, odeio cócegas mas eu ri, dei um tapa em seu ombro e puxei meu pé, ele fez a mesma coisa com o outro, deu um beijo em minha panturrilha enquanto me fazia cócegas novamente, se eu não estivesse dolorida e assada com certeza agarraria ele ali mesmo, aquilo era muito sexy.

– Para com isso amor. - puxei o pé e quase cai, claro.

– Cuidado amor. disse me segurando, levantou tão rápido que quase nem percebi.

– Como consegue levantar rápido quando estou caindo se é tão desajeitado quanto eu. 

– Eu sou o seu protetor.- nós rimos, rimos não gargalhamos.

– Oh sim ...meu herói!!!- dei um selinho nele, Rob me puxou para baixo d'água.

A água quente estava me deixando ainda mais faminta e sonolenta, fechei os olhos deixando a água escorrer por meu corpo, depois do que me pareceu alguns minutos senti uma mão acariciar meu braço para cima e para baixo de leve.

– Saí daí folgada, também quero tomar banho, sabe!!! - abri meus olhos lentamente e vi Rob parado de frente para mim com um sorriso no rosto corado, seus cabelos molhados e seus lábios inchados, sorri boba dando espaço para ele. Oh Deus eu realmente estava ficando mole, aquela era a visão mais linda do mundo.

– Vem, Rob deixa eu cuidar de você também, vira de costas.- ele virou, deixei um beijo em suas costas cheia de sardas.

Passei o sabonete em minhas mãos fazendo espuma, ensaboei suas costas, seu bumbum, suas pernas, o virei de frente para mim e segui os mesmo ritmo, seu pescoço, seu peito, sua barriga, com movimentos leves acariciando sua pele como se decorando ainda mais cada curva, abaixei para lavar suas pernas, quando passei em suas coxas escutei um pequeno gemido e só então olhei para cima algo estava no caminho entre eu e seu rosto. Me levantei Rob tinha os olhos apertados e o maxilar travado, mordi seu queixo e beijei em seguida, ele abriu os olhos.

– Você tá de brincadeira, né? Isso. - falei apontando para seu pênis duro. - Não é possível Rob, nós transamos não tem nem 20 minutos. - ele ergueu a sobracelha.

– Sabe que eu só preciso de uns segundos, e além do que esse pequeno traidor tem vida própria quando se trata de você, ele não me obedece. - nós rimos. 

– Eu sei sim, e também sei que de pequeno ele não tem nada, ele é um grande e gostoso traidor. - o beijei,calma e apaixonadamente, ri em seus lábios.

– Deixa eu terminar meu banho em paz garota, ou vou acabar te pegando à força. - eu tremi com essa possibilidade ... Oh merda, lá estava eu excitada de novo, Rob abriu box para que eu saísse.

Me enrolei em uma toalha e sai do banheiro rápido, aquela visão dele me pegando à força estava na minha mente me deixando molhada, e eu dolorida isso não era justo, naquele momento odiei minha vagina, sentei na cama procurando por algo para vesti, puxei a mala do Rob que estava de baixo da cama para pegar uma calcinha, no mesmo momento que vestia a calcinha escutei um gemido vindo do banheiro.

Ele não estava fazendo o que eu achava que ele estava fazendo? Corri para lá só de calcinha tapando meus seios com as mãos. Parei na porta e o vi saindo do box com a mão na cabeça.

– O que foi amor?- ele me olhou com uma cara de dor.

– Nada eu abaixei pra pegar a esponja do chão e bati a cabeça no registro, puta merda, isso dói pra porra.- eu ri, meu desastrado. - Acho que cortou.

– Deixa eu ver. - peguei sua mão e o levei até o quarto fazendo se sentar na cama, subi e fiquei atrás dele, afastei seus cabelos e dei uma olhada onde ele disse que tinha batido.- Fez um puta galo mesmo, mas não cortou. - dei um beijo no local e me levantei.

Rob pegou minha toalha de cima da cama e se enxugou, vestiu uma boxer branca, isso era covardia, desviei o olhar procurando por algo para vestir, peguei uma camisa qualquer jogada por ali e vesti. O telefone tocou, ele atendeu.

– Era da recepção, sua pomada chegou. 

– Que alivio, pega então que eu vou pedir algo para comermos. - vi ele vestir uma calça de pijama que na verdade não sabia o que fazia ali já que ele dormia de boxer ou pelado.- O que acha de comermos um macarrão com molho 4 queijos e um bife bem grande?

– Hum ... acho ótimo, estou faminto. - alguém bateu a porta enquanto fazia os pedidos, Rob andou até mim e me estendeu a pomada assim que desliguei.

– Maravilha, vou passar. - me levantei e puxei a calcinha para baixo.

– Quer que eu passe?

– Não amor, eu posso fazer isso sozinha, vira pra lá.- falei fazendo gesto para que ele se virasse de costas, ele se virou sem questionar, passei e senti o alivio a ardência passando, suspirei.

Escutei ele rir e se virar, subi minha calcinha e me deitei na cama chamando por ele, ficamos deitados abraçados por minutos até a comida chegar.

Almoçamos tranquilamente, entre brincadeiras e conversas, não era possível conversar com Rob sem rir mesmo que fosse um assunto sério, ele sempre tinha um comentário engraçado ou idiota, eu não reclamava disso pelo contrário achava maravilhoso, ele me fazia rir, me sentia mais leve, me sentia uma garota normal de 18 anos e apaixonada, isso era muito, muito bom, por algum motivo só ele conseguia me fazer sentir assim, livre.

Após comermos decidi ir embora, minha mãe devia estar maluca, não que ela me pedisse satisfações, mas fazia mais de 24 horas que tinha saído de casa e desliguei o celular quando cheguei. Me troquei observado por um Robert deslumbrado e tristonho, fui até ele e o beijei.

– O que foi meu amor?- falei enquanto me sentava em seu colo.

– Nada só não gosto de ver você indo. - me abraçou forte pela cintura e deitou sua cabeça em meu ombro. - Cheirosa. - beijou meu ombro.

– Também não gosto de ir, mas preciso e logo estaremos em Vancouver, juntos. - disse enquanto fazia carinho em sua cabeça evitando o galo enorme que estava ali, já menor pelo gelo que coloquei mais ainda ali. Rob levantou a cabeça e me encarou.

– Não ficaremos tão juntos assim Kris, vão nos mandar para hotéis diferentes. - meu queixo com certeza caiu.

– Como assim? Sempre ficamos no mesmo hotel. Quem te contou isso?

– Steph. Parece que dividiram a gente por segurança, vou ficar com Taylor, Kellan e mais alguns, você vai para um outro próximo com a Nikki, Liz e outras pessoas que não me recordo. - também fiquei chateada, porra logo agora eles vinham com essa merda.

– É uma grande merda mesmo. - o beijei mais uma vez. - Mas eu sempre posso fugir pra ficar com você, e você sempre pode fugir para ir ficar comigo. - o beijei de novo.

– Fique certa disso.

Fiquei mais um tempo apenas ali em seus braços, enquanto pensávamos mem formas de "fugir", e namorando. Resolvi ir embora, tinha minhas malas pra arrumar e Rob tinha algumas reuniões, ele me acompanhou até o elevador. 

– Tchau amor. - o beijei lenta e profundamente saboreando seus lábios, cada pedacinho daquele paraíso. - Eu te amo. - escutei a campainha do elevador que felizmente estava vazio. 

– Eu também te amo, muito.- Rob segurou o elevador mais um pouco e me beijou. Entrei no elevador, ele se escorava com uma mão de cada lado da porta os braços abertos, lhe dei um selinho demorado e me afastei ou não iria embora nunca, vi ele se afastar das portas mas tinha uma coisa a dizer.

– Eu vi você escondendo meu sutiã Senhor Robert Pattinson. - as portas se fecharam e a última coisa que ouvi foi sua risada gostosa não pudi deixar de rir também.

Uma senhora entrou alguns andares abaixo e eu ainda tinha um sorriso bobo no rosto, ela me olhou de cima a baixo, fiz minha melhor cara de bitche virei rosto, intrometida.

Sai por uma saída de fundo, dei algumas voltas para despistar, ainda bem, porque algumas quadras depois encontrei paparazzis, eu estava tão feliz que até sorri para eles, meio amarelo mas sorri, eles não iriam destruir meu humor, não hoje, dei mais algumas voltas como se estivesse procurando por algo ou simplesmente passeando, sei que eles me associariam ao Rob assim que chegassem em suas redações, mas eu não estava dando a mínima.

Peguei um táxi e fui para casa, como esperava minha mãe me olhou feio e só disse "Celular mocinha." dei de ombros e fui para meu quarto afim de descansar para depois arrumar minhas malas, de volta ao olho do furacão e algo me dizia que seria pior. Deitei em minha cama e desmaiei literalmente,não levantei nem para jantar, meu corpo estava relaxado e saciado.


Continua...


Capítulo 11                                                                                           Capítulo 13

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