POV ROB
Eu queria muito sair daquele quarto com ela, fazer qualquer
coisa só nós dois, isso seria raro, sem contar o fato de ter que esconder o que
eu sinto por ela, fingir que somos amigos e que ela ainda namora o anão, isso
não estava me cheirando bem, senti uma pontada no peito Kris percebeu, como
sempre.
– O que foi Rob? Ficou estranho, meio triste. - olhei para ela, abraçada a mim, tão minha.
– Nada não, deixa pra lá. - balancei a mão no ar e beijei
sua testa. - Vamos logo antes que feche tudo.
Descemos pelo elevador, já na garagem encontramos Bruce meu
segurança, que me deu todos os conselhos possíveis.
– Cuidado Robert, vai pra longe e se perceberem que a coisa está
feia se tranquem em um banheiro e me liga que vou buscar vocês, não façam
nenhuma cagada, não bebam demais, nem chamem muita atenção. - ele estava mesmo
nervoso, era engraçado, eu ri. - Não tem graça nenhuma, e eu sou louco de
deixar vocês dois saírem sozinhos.
– Relaxa cara, nós vamos só comer alguma coisa e não vamos
encher a cara, até parece meu pai, estamos ficando craques nessa coisa de
correr e se esconder. Relaxa e toma umas cervejas. - dei um tapinha em seu
braço e estiquei a mão pedindo as chaves.
- Toma, mais vão logo antes que eu mude de ideia. E saiba
que não faço isso por você, é pela Kris. - ele me entregou as chaves e abraçou
Kristen meio de lado.
– Tá, tá, solta que a minha mulher. - nós rimos e puxei
Kristen pela mão até o carro.
Abri a porta para ela que e dei a volta, sentei e olhei para
ela que estava encolhida demais quase sentada no chão do carro.
– Amor, senta direito não tem ninguém aí fora o Bruce já
olhou, tá tudo limpo.
– Tem certeza? Não quero estar em nenhuma revista de fofoca
amanhã.
– Claro que tenho, confia em mim, nunca te meteria em
nenhuma encrenca. - ela sorriu e me beijou acariciando minha nuca.
– Eu sei, vamos logo. - ela se arrumou no banco e nós
partimos e como esperado não havia nenhum paparazzi naquela saída, ela suspirou
aliviada e colocou os pés para cima.
Dirigi para fora da movimentada LA, eu não gostava de nenhum
restaurante ou lanchonete por ali e Kristen também, peguei a auto estrada, ela
me olhou meio confusa mais não reclamou, tirou o cinto e sentou mais perto de
mim uma perna em meu banco e outra no dela, deitou a cabeça no meu ombro.
– Para onde está me levando, por acaso vai me matar e jogar
meu corpo na beira da estrada? - ela me perguntou depois de uns 30 minutos.
– Eu até pensei nisso, mas ainda não. - ela riu e deu um
tapinha no meu ombro. - Vou te levar em uma lanchonete que tem aqui por perto,
eu vinha sempre quando era "normal", não tem muita gente e ninguém
presta muita atenção no que está acontecendo. - beijei seus cabelos.
– Com quem você vinha? - eu ri.
– Com uns amigos, enchíamos a cara e depois vínhamos até
aqui comer alguma coisa e tomar uma coca-cola bem gelada pra curar o porre. -
ela bocejou e alisou minha perna. - Já estamos chegando, mais 10 minutos.
– Ainda bem, tô morrendo de fome, me exercitei muito essa
tarde. - ela beijou me pescoço e subiu um pouco mais sua mão que estava em meu
joelho, apertando de leve, chegou na virilha.
– Opa. - segurei sua mão, ela ria. - Se você continuar não
vai comer nada, só beber. - ri e ela me deu um tapa na perna.
– Robert !!! - ela não estava realmente ofendida, soltei uma
mão do volante e coloquei entre suas pernas, eu já estava excitado e ela também
pude sentir o calor de seu sexo sob o jeans, massageei de leve o local, sem
tirar o olhar da estrada, ela deu um gemidinho e afastou minha mão. - Porra
Rob, não faz isso. Eu preciso mesmo comer alguma coisa.
– Você quem começou, eu vou te deixar comer só para
recuperar as energia, mis você não vai chegar até o hotel sem pagar por isso. -
apontei para minha ereção ela lambeu os lábios, meu "amigo" deu um
salto dentro da calça que estava pequena demais. - Cacete Kris, para com isso.
– Eu não fiz nada. - falou com uma voz bem inocente eu quase
acreditei. - Não tenho culpa se você já está excitado amor.
– Ah, tem. - nós rimos
Chegamos a lanchonete ainda naquele clima de provocações e
ela ia me pagar mesmo, estacionei o em um local escondido porém perto o
suficiente da saída caso tivéssemos que sair às pressas, Nos beijamos e ela
pulou para seu banco.
– Tem alguém com muita fome aqui ... uhu. - ela me mostrou a
língua.
– Olha quem fala, eu escutei sua barriga roncar o caminho
todo. - ela olhou para minha ereção. - Veste o casaco.
– Não vou vestir casaco nenhum, tá calor.
– Ah, você vai vestir sim, não quero nenhuma garçonetezinha
olhando para seu pinto Robert. - ela puxou o casaco, tive que me render e vestir
a porra do casaco.
– Agora vamos?! - descemos do carro e entramos no local eu a
guiava com a mão em suas costas.
O lugar era simples e aconchegante, tinha poucas mesas
ocupadas, unas 2 ou 3 casais ocupados demais se chupando para notar nossa
presença, e alguns homens sozinhos que bebiam seus cafés com um olhar vago,
sentamos em uma mesa no canto mais afastado e uma garçonete veio nos atender
com seu uniforme rosa e Ked's branco nos pés, entregou os cardápios falando que
voltaria em 5 minutos para pegar nossos pedidos, a garota ficou me olhando com
um sorriso no rosto mais não parecia me reconhecer.
– Muito simpática mesmo. - ela me deu um tapinha de leve na
perna, tirei meu casaco e coloquei no colo. - Quase morri de calor. Vai comer o
que?
– Um X- BANCON duplo com queijo e batatas extras e uma
coca-cola grande bem gelada ... e de sobremesa quero um pedaço de bolo de
chocolate com sorvete de morango. - eu ri Kris sempre comia demais - E você vai
comer o que?
– A mesma coisa, só que também quero um Waffler pra fechar.
– PUTA QUE PARIU, você vai passar mal. - ela gargalhava. - E
eu vou ter que dirigir até o hotel enquanto você baba e ronca no banco do
passageiro.
– Em 1º lugar eu não vou passar mal e você sabe e 2º você
não vai escapar querida, tô só recarregando, vou te comer antes de chegar ao
hotel. - sussurei em seu ouvido.
– PORRA Robert !!! - ela praticamente gritou e deu um leve
tapa na mesa.- Para de falar essas coisas ou vou acabar te arrastando para o
banheiro e nós não vamos comer nada e acabaremos sendo expulsos pelo barulho,
então se controla só um pouco amor, eu vou cuidar de vocês daqui a pouco. - ela
sussurrou em meu ouvido enquanto alisava a parte interna da minha coxa bem
perto do perigo.
– Parei. - levantei minhas mãos mais a dela continuou no
mesmo lugar, a garçonete estava vindo resolvi brincar um pouco com fogo. - Mas
só porque a lindinha ali vem vindo.- Kristen seguiu meu olhar, me arrependi
imediatamente da gracinha, ela subiu sua mão para minha ereção e apertou com
força sem nenhum carinho. - Caralho, isso dói.
– Sério não me diga. - ela ficou mesmo com raiva, tirou suas
mãos de mim e cruzou os braços. - Esse é o único toque que vai ter de mim hoje,
peça logo que quero ir pra casa.
Não tive tempo de retrucar a garçonete já estava na mesa,
fiz nossos pedidos já que Kris nem olhou na direção da moça, evitei olhar também,
já tinha feito merda. A garçonete se afastou sem olhar pra trás, graças a Deus
porque vou contar um segredo Kristen tem olhos no corpo todo.
– Desculpa amor, eu só estava brincando.
– Você e suas brincadeiras idiotas nas horas mais erradas possíveis,
você é um tremendo babaca. - ela falava sem me olhar.
– Eu sou mesmo, desculpa, não pensei que você fosse se
chatear, não fica com raiva eu não faço mais, foi só uma brincadeira idiota.
– Você conseguiu acabar com o clima com apenas uma frase,
você tem o dom só pode.
O silêncio reinou na mesa por alguns longos minutos, esse
era um silêncio muito ruim Kristen não me olhava, só bufava irritada ou
suspirava chateada de vez em quando, isso tava me matando, ela não ficou só
brava ela ficou chateada mesmo com minha brincadeira, e eu entendi, estávamos
nos provocando sexualmente uma coisa intima e eu no alto da minha imbecilidade
coloquei uma terceira pessoa na conversa, eu sou um babaca mesmo.
– Desculpa Kris. - falei alisando seu joelho, ela não se
afastou o que já era bom. - Eu fui idiota eu sempre sou, minha intenção não era
te magoar, me desculpa.
– Esse lanche está demorando muito, acho até que perdi a
fome, pega seu lanche e me deixa perto da minha casa por favor? Estou cansada.
- ela me deu um sorriso duro, com um time incrível os lanches chegaram, a moça
largou na mesa e saiu pra fofocar com outra funcionária. - Pede pra lindinha
ali embrulhar, eu quero ir embora.
– Pelo amor Kris, não vamos ter nossa primeira briga por
isso tá legal, eu fui um babaca, falei merda em um momento que era só nosso, me
desculpa tá, come seu lanche que eu sei que você tá com fome, se ainda quiser
depois eu te levo em casa, por mais que isso me doa, eu quero que fique comigo.
- ela me olhou e eu vi uma faísca de perdão ali, achei melhor calar a minha
boca antes de sair merda.
Comemos nosso lanche ainda em silêncio, paguei nossa conta e
fomos para o carro, abri a porta ela entrou mas não me disse nada, entrei e a
olhei, ela olhava para fora, liguei o carro e dei partida, mas não iria deixar
ela ir embora por um besteira minha, dirigi procurando por um lugar deserto e
seguro afinal sou louco mas não burro, encontrei um lugar com alguns outros
carros parados bem distantes um do outro, eu sabia muito bem o que eles estavam
fazendo, estacionei distante também e me virei para ela que me olhava
desconfiada.
– Porque você parou aqui, se perdeu?
– Não, não me perdi, eu só não quero te levar pra casa. -
silêncio. - Não vai me desculpar mesmo? - ela é teimosa demais. - Amor? Esqueci
isso, por favor, eu te amo, não quero brigar, vem cá me dá um beijo. - ela
olhou para o lado como se pensasse e depois se virou para mim, me prendi
naqueles olhos.
– Nunca mais em sua vida faça uma brincadeira dessas Robert,
eu juro que na próxima não tem perdão, brinca com qualquer outra coisa menos
com isso. - eu apenas balancei a cabeça. - Acho muito bom seu babaca de merda.-
e então se jogou em meus braços, me beijou.
Me agarrei em seus lábios com sede e Kristen como sempre me
correspondia ela nunca me decepcionava era perfeita, maravilhosa. Nosso beijo
foi ficando mais quente, nossas mãos criaram vida própria e em poucos minutos
minhas mãos estavam por baixo de sua blusa apertando seus seios e as dela
massageavam meu pênis sobre a calça, separei um pouco nossos lábios para
afastar o banco, ela pulou em meu colo, uma perna de cada lado sentada bem em
cima da minha ereção, me beijando, abri sua calça e busquei seu sexo, ela já
estava molhada pronta pra mim, pressionei de leve seu clitóris, mais a calça
era justa demais.
– Mais que porra de calça justa Kris. - ela pulou para o
banco do passageiro praguejando e tirando os sapatos enquanto eu a ajudava a se
livra da calça, eu a puxei de volta para meu colo, roçando meu tesão nela,
tirou minha camiseta e mordeu meu pescoço e lambeu o suor do local em seguida,
arranhou eu peito do jeito que sabia que me deixava arrepiado louco por ela
desceu por minha barriga, abriu minha calça e tocou meu membro, gemi contra
seus lábios, levantei um pouco meu quadril do banco abaixei minha calça junto
com minha boxer até meus joelhos, me sentei de volta afastei a calcinha de Kris
para o lado, ela se segurou no teto, posicionei meu membro em sua entrada,ela
desceu se encaixando em mim.
Hoje ela quem mandava, seus movimentos eram lentos ela me
levava bem fundo, começou a aumentar o ritmo, ela descia e subia me deslizando
para dentro e para fora alterando movimentos rápidos e lentos, em alguns
momentos parava me deixando dentro de seu corpo por mais tempo, dava uma
rebolada e voltava aos movimentos anteriores, eu entendi seu recado ela estava
me castigando, me torturando, sabia que eu estava perto de gozar então parava,
eu estava louco sugava seus seios com força sentindo seu corpo arquear para o
meu, beijava seu pescoço e seus lábios, minhas mãos apertavam sua cintura com
força me controlando para não estocar em seu corpo, hoje a tortura era função
dela.
Quando pensei que iria enlouquecer ela também perdeu o
controle, seus movimentos aumentaram ela necessitava tanto quanto eu de um
alivio, fiquei hipnotizado como sempre coma visão de seu corpo sobre o meu, ela
mordia os lábios e jogava a cabeça para trás, seus seios pulavam com cada
impulso, seu rosto corado e suado, eu cresci mais dentro dela, Kris sabia que
eu ia gozar e ela também, abriu os olhos me encarando, beijou meus lábios,
passei meus braços por suas costas colando mais nossos corpos, deitei minha
cabeça em seu pescoço e gozei gemendo seu nome contra a pele do seu pescoço,
ela não parou.
– Respira fundo amor, só mais um pouco eu já tô quase lá. -
ela sussurrou em meu ouvido, por mais que meu corpo quisesse cair no banco eu
me segurei afastei um pouco nosso corpo e levei minha mão até seu clitóris belisquei
de leve e senti ela derreter e gozar gritando meu nome, alguém com certeza ouviu,
mas quem ligava ela tinha um sorriso no rosto isso era tudo o que importava. -
Fazer as pazes é bom, mas eu prefiro pular a parte da briga. - nós dois rimos
meio engasgado, nossa respiração ainda irregular.
– Eu nunca mais te provoco, pensei que fosse me matar de
tesão, a visão do seu corpo se mexendo sobre o meu, seus seios saltando com
cada movimento, seus lábios, seu cabelo suado caindo no rosto ... humm ... você
é linda demais. - ela riu um pouco sem graça e encarou meus olhos.
– Eu prefiro você sobre o meu, seus ombros indo e vindo a
forma como sinto seu quadril se mexer contra o meu, seu maxilar travado, o suor
que escorre da sua testa e faz um caminho até seu pescoço me dando vontade de
lamber, e o mais bonito de tudo ... seus olhos, eles mudam de cor, apesar de eu
saber que eles são azuis, as vezes eles puxam mais para o verde, da primeira
vez que fizemos amor seus olhos estavam muito verde, eu acho fascinante como
eles mudam de cor, os meus são sempre verdes.
– O verde mais lindo do meu mundo. - beijei seus lábios com
todo meu amor, ela saiu do meu colo, voltando para o banco do carona.
Continua...
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