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sexta-feira, 17 de julho de 2015

2009 - Retrospectiva Robsten: Capítulo 09


POV ROB


Eu queria muito sair daquele quarto com ela, fazer qualquer coisa só nós dois, isso seria raro, sem contar o fato de ter que esconder o que eu sinto por ela, fingir que somos amigos e que ela ainda namora o anão, isso não estava me cheirando bem, senti uma pontada no peito Kris percebeu, como sempre.

– O que foi Rob? Ficou estranho, meio triste.  - olhei para ela, abraçada a mim, tão minha.

– Nada não, deixa pra lá. - balancei a mão no ar e beijei sua testa. - Vamos logo antes que feche tudo.

Descemos pelo elevador, já na garagem encontramos Bruce meu segurança, que me deu todos os conselhos possíveis.

– Cuidado Robert, vai pra longe e se perceberem que a coisa está feia se tranquem em um banheiro e me liga que vou buscar vocês, não façam nenhuma cagada, não bebam demais, nem chamem muita atenção. - ele estava mesmo nervoso, era engraçado, eu ri. - Não tem graça nenhuma, e eu sou louco de deixar vocês dois saírem sozinhos.

– Relaxa cara, nós vamos só comer alguma coisa e não vamos encher a cara, até parece meu pai, estamos ficando craques nessa coisa de correr e se esconder. Relaxa e toma umas cervejas. - dei um tapinha em seu braço e estiquei a mão pedindo as chaves.

- Toma, mais vão logo antes que eu mude de ideia. E saiba que não faço isso por você, é pela Kris. - ele me entregou as chaves e abraçou Kristen meio de lado.

– Tá, tá, solta que a minha mulher. - nós rimos e puxei Kristen pela mão até o carro.

Abri a porta para ela que e dei a volta, sentei e olhei para ela que estava encolhida demais quase sentada no chão do carro.

– Amor, senta direito não tem ninguém aí fora o Bruce já olhou, tá tudo limpo.

– Tem certeza? Não quero estar em nenhuma revista de fofoca amanhã.

– Claro que tenho, confia em mim, nunca te meteria em nenhuma encrenca. - ela sorriu e me beijou acariciando minha nuca.

– Eu sei, vamos logo. - ela se arrumou no banco e nós partimos e como esperado não havia nenhum paparazzi naquela saída, ela suspirou aliviada e colocou os pés para cima.

Dirigi para fora da movimentada LA, eu não gostava de nenhum restaurante ou lanchonete por ali e Kristen também, peguei a auto estrada, ela me olhou meio confusa mais não reclamou, tirou o cinto e sentou mais perto de mim uma perna em meu banco e outra no dela, deitou a cabeça no meu ombro.

– Para onde está me levando, por acaso vai me matar e jogar meu corpo na beira da estrada? - ela me perguntou depois de uns 30 minutos.

– Eu até pensei nisso, mas ainda não. - ela riu e deu um tapinha no meu ombro. - Vou te levar em uma lanchonete que tem aqui por perto, eu vinha sempre quando era "normal", não tem muita gente e ninguém presta muita atenção no que está acontecendo. - beijei seus cabelos.

– Com quem você vinha? - eu ri.

– Com uns amigos, enchíamos a cara e depois vínhamos até aqui comer alguma coisa e tomar uma coca-cola bem gelada pra curar o porre. - ela bocejou e alisou minha perna. - Já estamos chegando, mais 10 minutos.

– Ainda bem, tô morrendo de fome, me exercitei muito essa tarde. - ela beijou me pescoço e subiu um pouco mais sua mão que estava em meu joelho, apertando de leve, chegou na virilha.

– Opa. - segurei sua mão, ela ria. - Se você continuar não vai comer nada, só beber. - ri e ela me deu um tapa na perna.

– Robert !!! - ela não estava realmente ofendida, soltei uma mão do volante e coloquei entre suas pernas, eu já estava excitado e ela também pude sentir o calor de seu sexo sob o jeans, massageei de leve o local, sem tirar o olhar da estrada, ela deu um gemidinho e afastou minha mão. - Porra Rob, não faz isso. Eu preciso mesmo comer alguma coisa.

– Você quem começou, eu vou te deixar comer só para recuperar as energia, mis você não vai chegar até o hotel sem pagar por isso. - apontei para minha ereção ela lambeu os lábios, meu "amigo" deu um salto dentro da calça que estava pequena demais. - Cacete Kris, para com isso.

– Eu não fiz nada. - falou com uma voz bem inocente eu quase acreditei. - Não tenho culpa se você já está excitado amor.

– Ah, tem. - nós rimos

Chegamos a lanchonete ainda naquele clima de provocações e ela ia me pagar mesmo, estacionei o em um local escondido porém perto o suficiente da saída caso tivéssemos que sair às pressas, Nos beijamos e ela pulou para seu banco.

– Tem alguém com muita fome aqui ... uhu. - ela me mostrou a língua.

– Olha quem fala, eu escutei sua barriga roncar o caminho todo. - ela olhou para minha ereção. - Veste o casaco.

– Não vou vestir casaco nenhum, tá calor.

– Ah, você vai vestir sim, não quero nenhuma garçonetezinha olhando para seu pinto Robert. - ela puxou o casaco, tive que me render e vestir a porra do casaco.

– Agora vamos?! - descemos do carro e entramos no local eu a guiava com a mão em suas costas.

O lugar era simples e aconchegante, tinha poucas mesas ocupadas, unas 2 ou 3 casais ocupados demais se chupando para notar nossa presença, e alguns homens sozinhos que bebiam seus cafés com um olhar vago, sentamos em uma mesa no canto mais afastado e uma garçonete veio nos atender com seu uniforme rosa e Ked's branco nos pés, entregou os cardápios falando que voltaria em 5 minutos para pegar nossos pedidos, a garota ficou me olhando com um sorriso no rosto mais não parecia me reconhecer.

– Simpática demais ela. - Kris comentou quando a moça se afastou.

– Muito simpática mesmo. - ela me deu um tapinha de leve na perna, tirei meu casaco e coloquei no colo. - Quase morri de calor. Vai comer o que?

– Um X- BANCON duplo com queijo e batatas extras e uma coca-cola grande bem gelada ... e de sobremesa quero um pedaço de bolo de chocolate com sorvete de morango. - eu ri Kris sempre comia demais - E você vai comer o que?

– A mesma coisa, só que também quero um Waffler pra fechar.

– PUTA QUE PARIU, você vai passar mal. - ela gargalhava. - E eu vou ter que dirigir até o hotel enquanto você baba e ronca no banco do passageiro.

– Em 1º lugar eu não vou passar mal e você sabe e 2º você não vai escapar querida, tô só recarregando, vou te comer antes de chegar ao hotel. - sussurei em seu ouvido.

– PORRA Robert !!! - ela praticamente gritou e deu um leve tapa na mesa.- Para de falar essas coisas ou vou acabar te arrastando para o banheiro e nós não vamos comer nada e acabaremos sendo expulsos pelo barulho, então se controla só um pouco amor, eu vou cuidar de vocês daqui a pouco. - ela sussurrou em meu ouvido enquanto alisava a parte interna da minha coxa bem perto do perigo.

– Parei. - levantei minhas mãos mais a dela continuou no mesmo lugar, a garçonete estava vindo resolvi brincar um pouco com fogo. - Mas só porque a lindinha ali vem vindo.- Kristen seguiu meu olhar, me arrependi imediatamente da gracinha, ela subiu sua mão para minha ereção e apertou com força sem nenhum carinho. - Caralho, isso dói.

– Sério não me diga. - ela ficou mesmo com raiva, tirou suas mãos de mim e cruzou os braços. - Esse é o único toque que vai ter de mim hoje, peça logo que quero ir pra casa.

Não tive tempo de retrucar a garçonete já estava na mesa, fiz nossos pedidos já que Kris nem olhou na direção da moça, evitei olhar também, já tinha feito merda. A garçonete se afastou sem olhar pra trás, graças a Deus porque vou contar um segredo Kristen tem olhos no corpo todo.

– Desculpa amor, eu só estava brincando.

– Você e suas brincadeiras idiotas nas horas mais erradas possíveis, você é um tremendo babaca. - ela falava sem me olhar.

– Eu sou mesmo, desculpa, não pensei que você fosse se chatear, não fica com raiva eu não faço mais, foi só uma brincadeira idiota.

– Você conseguiu acabar com o clima com apenas uma frase, você tem o dom só pode.

O silêncio reinou na mesa por alguns longos minutos, esse era um silêncio muito ruim Kristen não me olhava, só bufava irritada ou suspirava chateada de vez em quando, isso tava me matando, ela não ficou só brava ela ficou chateada mesmo com minha brincadeira, e eu entendi, estávamos nos provocando sexualmente uma coisa intima e eu no alto da minha imbecilidade coloquei uma terceira pessoa na conversa, eu sou um babaca mesmo.



– Desculpa Kris. - falei alisando seu joelho, ela não se afastou o que já era bom. - Eu fui idiota eu sempre sou, minha intenção não era te magoar, me desculpa.

– Esse lanche está demorando muito, acho até que perdi a fome, pega seu lanche e me deixa perto da minha casa por favor? Estou cansada. - ela me deu um sorriso duro, com um time incrível os lanches chegaram, a moça largou na mesa e saiu pra fofocar com outra funcionária. - Pede pra lindinha ali embrulhar, eu quero ir embora.

– Pelo amor Kris, não vamos ter nossa primeira briga por isso tá legal, eu fui um babaca, falei merda em um momento que era só nosso, me desculpa tá, come seu lanche que eu sei que você tá com fome, se ainda quiser depois eu te levo em casa, por mais que isso me doa, eu quero que fique comigo. - ela me olhou e eu vi uma faísca de perdão ali, achei melhor calar a minha boca antes de sair merda.

Comemos nosso lanche ainda em silêncio, paguei nossa conta e fomos para o carro, abri a porta ela entrou mas não me disse nada, entrei e a olhei, ela olhava para fora, liguei o carro e dei partida, mas não iria deixar ela ir embora por um besteira minha, dirigi procurando por um lugar deserto e seguro afinal sou louco mas não burro, encontrei um lugar com alguns outros carros parados bem distantes um do outro, eu sabia muito bem o que eles estavam fazendo, estacionei distante também e me virei para ela que me olhava desconfiada.

– Porque você parou aqui, se perdeu?

– Não, não me perdi, eu só não quero te levar pra casa. - silêncio. - Não vai me desculpar mesmo? - ela é teimosa demais. - Amor? Esqueci isso, por favor, eu te amo, não quero brigar, vem cá me dá um beijo. - ela olhou para o lado como se pensasse e depois se virou para mim, me prendi naqueles olhos.

– Nunca mais em sua vida faça uma brincadeira dessas Robert, eu juro que na próxima não tem perdão, brinca com qualquer outra coisa menos com isso. - eu apenas balancei a cabeça. - Acho muito bom seu babaca de merda.- e então se jogou em meus braços, me beijou.

Me agarrei em seus lábios com sede e Kristen como sempre me correspondia ela nunca me decepcionava era perfeita, maravilhosa. Nosso beijo foi ficando mais quente, nossas mãos criaram vida própria e em poucos minutos minhas mãos estavam por baixo de sua blusa apertando seus seios e as dela massageavam meu pênis sobre a calça, separei um pouco nossos lábios para afastar o banco, ela pulou em meu colo, uma perna de cada lado sentada bem em cima da minha ereção, me beijando, abri sua calça e busquei seu sexo, ela já estava molhada pronta pra mim, pressionei de leve seu clitóris, mais a calça era justa demais.

– Mais que porra de calça justa Kris. - ela pulou para o banco do passageiro praguejando e tirando os sapatos enquanto eu a ajudava a se livra da calça, eu a puxei de volta para meu colo, roçando meu tesão nela, tirou minha camiseta e mordeu meu pescoço e lambeu o suor do local em seguida, arranhou eu peito do jeito que sabia que me deixava arrepiado louco por ela desceu por minha barriga, abriu minha calça e tocou meu membro, gemi contra seus lábios, levantei um pouco meu quadril do banco abaixei minha calça junto com minha boxer até meus joelhos, me sentei de volta afastei a calcinha de Kris para o lado, ela se segurou no teto, posicionei meu membro em sua entrada,ela desceu se encaixando em mim.

Hoje ela quem mandava, seus movimentos eram lentos ela me levava bem fundo, começou a aumentar o ritmo, ela descia e subia me deslizando para dentro e para fora alterando movimentos rápidos e lentos, em alguns momentos parava me deixando dentro de seu corpo por mais tempo, dava uma rebolada e voltava aos movimentos anteriores, eu entendi seu recado ela estava me castigando, me torturando, sabia que eu estava perto de gozar então parava, eu estava louco sugava seus seios com força sentindo seu corpo arquear para o meu, beijava seu pescoço e seus lábios, minhas mãos apertavam sua cintura com força me controlando para não estocar em seu corpo, hoje a tortura era função dela.

Quando pensei que iria enlouquecer ela também perdeu o controle, seus movimentos aumentaram ela necessitava tanto quanto eu de um alivio, fiquei hipnotizado como sempre coma visão de seu corpo sobre o meu, ela mordia os lábios e jogava a cabeça para trás, seus seios pulavam com cada impulso, seu rosto corado e suado, eu cresci mais dentro dela, Kris sabia que eu ia gozar e ela também, abriu os olhos me encarando, beijou meus lábios, passei meus braços por suas costas colando mais nossos corpos, deitei minha cabeça em seu pescoço e gozei gemendo seu nome contra a pele do seu pescoço, ela não parou.

– Respira fundo amor, só mais um pouco eu já tô quase lá. - ela sussurrou em meu ouvido, por mais que meu corpo quisesse cair no banco eu me segurei afastei um pouco nosso corpo e levei minha mão até seu clitóris belisquei de leve e senti ela derreter e gozar gritando meu nome, alguém com certeza ouviu, mas quem ligava ela tinha um sorriso no rosto isso era tudo o que importava. - Fazer as pazes é bom, mas eu prefiro pular a parte da briga. - nós dois rimos meio engasgado, nossa respiração ainda irregular.

– Eu nunca mais te provoco, pensei que fosse me matar de tesão, a visão do seu corpo se mexendo sobre o meu, seus seios saltando com cada movimento, seus lábios, seu cabelo suado caindo no rosto ... humm ... você é linda demais. - ela riu um pouco sem graça e encarou meus olhos.

– Eu prefiro você sobre o meu, seus ombros indo e vindo a forma como sinto seu quadril se mexer contra o meu, seu maxilar travado, o suor que escorre da sua testa e faz um caminho até seu pescoço me dando vontade de lamber, e o mais bonito de tudo ... seus olhos, eles mudam de cor, apesar de eu saber que eles são azuis, as vezes eles puxam mais para o verde, da primeira vez que fizemos amor seus olhos estavam muito verde, eu acho fascinante como eles mudam de cor, os meus são sempre verdes.


– O verde mais lindo do meu mundo. - beijei seus lábios com todo meu amor, ela saiu do meu colo, voltando para o banco do carona.

Continua...


Capítulo 08                                                                                           Capítulo 10

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