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sexta-feira, 24 de julho de 2015

2009 - Retrospectiva Robsten: Capítulo 10

POV Kris


Tínhamos acabado de fazer amor, e PUTA MERDA aquilo foi demais, obviamente uma das coisas mais eróticas da minha vida, pode parecer bobagem mas nunca tinha transado dentro do carro, muito menos um sexo de reconciliação. 

Apesar da brincadeira imbecil dele, podem dizer que não foi nada e que eu exagerei, mas o fato é que eu morro de ciúmes dele mesmo, não gosto quando faz essas brincadeiras idiotas que envolvem outras mulheres eu fico PUTA. Nós fizemos as pazes e foi maravilhoso como sempre, eu ia embora mesmo, mas não consigo negar nada quando ele faz aquela cara de abandono, não consigo eu sou fraca.

Estava sentada em seu colo ele ainda dentro de mim me dizendo coisas que me faziam derreter como nunca, quando separamos nossos lábios eu vi uma luz estranha passar, na verdade não era estranha parecia uma... CARALHO uma sirene, sai de seu colo rapidamente e voltei para o meu banco, Rob não entendeu nada e me deu um olhar confuso.

– O que foi Kristen?

– Porra eu vi uma sirene e me assustei, já pensou se eles resolvem bater na janela do carro. - respirei fundo, o carro cheirava a sexo e isso me fez rir com a possibilidade de algum policial sentindo aquele cheiro.

– Qual a graça? Achei que você tinha se assustado!!!

– E eu me assustei, mas o carro tá cheirando a sexo, pensei na cara deles, iam se arrepender de enfiar a cabeçona aqui dentro. - ri, um carro ligou o motor e saiu isso me trouxe a realidade, se eles voltassem não seria nada engraçado, Rob ria também e nem viu o carro ir embora.- Melhor irmos embora Rob.

– Vamos ficar mais um pouco, quem liga, eu só estou fazendo amor com minha namorada no carro e ninguém tá vendo, nenhum crime e eles não precisam saber eu não vou contar.

– À não ser pelo fato de que sua namorada tem 18 anos e você 22, por tamto um crime, e eu estou nua e precisando urgentemente dormir em uma cama. - ele fez aquela carinha e eu quase entreguei os pontos mas eu vi a sirene novamente.- Ninguém mandou ser um tarado e gostar das mais novas. - rimos. 

– Sabe que isso não tem graça, certo?! - ele arqueou as sobrancelhas.

– Você estava rindo.

 – Bom então talvez eu deva arrumar outra namorada para ... - eu fechei a cara.

– Robert !!!- falei calma, mas ele entendeu.

– Desculpa, vamos embora, seria constrangedor demais, não quero nem imaginar um policial vendo essas pernas gostosas de fora. - Rob alisou minha coxa até o joelho, me arrepiei e abaixei as pernas que estavam no painel. 

– Não fode tá Rob, para de me provocar não aguento mais, eu e minha "amiga" precisamos de um descanso. 

Ajeitei minha calcinha no lugar e procurei por minha calça, achei ela de baixo do banco e vesti, Rob acendeu um cigarro e fumava tranquilamente, com as calças ainda abaixadas e sem camisa, tomei o cigarro e abri as janelas, dei um trago.

– Ei, isso é meu, pega o seu, que mania mais feia.

– Amor, eu fumo e você vesti as roupas, ou vai sair dirigindo pelado?! Eu não vou reclamar da visão que estou tendo, mas sabe alguém pode ver e se sentir diminuído. - ele gargalhou, subiu a boxer e a calça.

– Não acho minha camiseta, consegue ver daí?- olhei e ela estava debaixo do seu banco mais na parte de trás.

– Aqui toma. Como ela foi parar ali? 

– Você arrancou ela de mim quase rasgando, foi assim. - Nós rimos.

Rob vestiu a camiseta e nós pegamos a estrada de volta, ele descansou a mão em minha coxa fazendo movimentos circulares com o dedão na parte externa, me aconcheguei mais a ele e deitei minha cabeça em seu ombro, fiquei apenas ouvindo nossas respirações e a musica antiga tocando no rádio que nem me lembrava de termos ligado, algumas vezes beijava seu pescoço ele desviava um pouco o rosto e beijava meus cabelos.

– Você gosta mesmo dos meus cabelos? - perguntei.

– Acho lindo, como tudo em você.

– E se um dia eu precisar cortar? 

– Vou amar do mesmo jeito, e vou achar lindo da mesma forma. - sorri.

– Você não existe.

– Existo, e sou todo seu.

– Te amo Rob!!!

– Eu também te amo Kris. 

Mais alguns minutos e chegamos ao hotel a volta me pareceu mais rápida que a ida, vai ver porque estava mais relaxada e muito cansada, Rob entrou com o carro e incrivelmente não havia ninguém na garagem nem seu segurança estava por lá caminhando de um lado para o outro e alisando a cabeça, tudo estava perturbadoramente calmo.

– Nossa Rob, não tem ninguém esperando para gritar com a gente, isso até me deixa emocionada. - fiz uma cara de quem ia chorar e ele riu.

– Deve ser pela hora.- tirou o celular do bolso. - É com certeza é pela hora, quase 3:00 da manhã. 

– Tudo isso?- falei já entrando no elevador de serviço. - Nós demoramos, eu nem percebi. - Rob passou a mão pela minha cintura.

– Nem eu. - ele bocejou. - Estou cansado, só quero me jogar naquela cama gostosa, me enroscar em você e dormir. - falava de olhos fechados, imaginando a cena.

– Um bainho antes, meu amor.

– Ah qual é, sem banho. 

– Qual é digo eu, só jogar uma água no corpo Rob, tirar o suor, para de ser porco.

– Não sou porco, só tenho uma namorada insaciável. - o elevador chegou ao andar, descemos, Rob abriu a porta e ia se jogando na cama.

– Nada disso, vamos amor só jogar uma água eu juro, eu também desejo com todas as minhas forças essa cama.

Ele resmungou um pouco, mas tirou a roupa e entramos no chuveiro, foi um banho de 5 minutos, passamos um sabonete por onde interessava se é que me entendem, nos jogamos na cama nus mesmo, o cansaço era muito grande para roupas no momento.

Não lembro se alguém ligou o ar condicionado, se estava frio ou calor no quarto, só lembro de um corpo quente me abraçando por trás, passando um braço pela minha cintura, nossas pernas se enroscando como se fossemos virar um só, outro braço onde encaixei meu pescoço e minha mão que alcançou um cabelo macio e ainda suado no qual passei meus dedos, e a última coisa foi um beijo em minha nuca e um sussurro

– Vamos dormir meu amor.

– Boa noite amor.

E depois disso nada, nem sonhos, só dois corações plenos.


Continua...


Capítulo 09                                                                                           Capítulo 11

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