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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

2009 - Retrospectiva Robsten: Capítulo 43


POV KRIS



Chegamos à Vancouver a quase 10 dias e nossa via se resume entre hotel e estúdio, estúdio e hotel. Nos decidimos por alugar uma casa para passar os fins de semana mais à vontade, um pouco de privacidade e normalidade nunca é demais. Estamos indo conhecer a casa hoje, nosso primeiro domingo de folga, realmente.

– Rob, saí logo desse chuveiro.

– Entra logo aqui comigo. - mordi o lábio pensando no assunto.

– Se comporte, já estamos 20 minutos atrasados, Steph está pirando lá em baixo. - soltei a toalha que cobria meu corpo e entrei junto dele no box.

– Você quem me segurou na cama, entre as suas pernas.

– Você não parecia querer sair de lá. - beijei seu queixo rindo. - Oh baby só mais um pouquinho. - fiz uma imitação muito ruim da sua voz de manha, Rob riu. - Me seduziu.

– Seduzi e não me envergonho. - abraçou minha cintura e me beijo.

– Não vejo a hora de chegarmos na casa.

– Nossa casa, vai ser ótimo termos um canto só nosso, para poder descansar sem perturbações, ninguém batendo na porta a cada meia hora.

– Eu também, uma piscina para deitarmos em volta durante a noite.

– E congelar deitado na espreguiçadeira, não vejo a hora. - revirou os olhos.

– Quanto romantismo. - mostrei o dedo para ele que o mordeu. - Ai. Isso dói.

– Chorona. Se você quer podemos deitar na beira da piscina.

– Podemos?

– Uhum, você vai me encher o saco com isso até eu fazer mesmo. - deu de ombros, abriu o box e saiu se enrolando na toalha.

– Eu encho seu saco?

– Às vezes muito. - emburrei o rosto e desliguei o chuveiro. - Mas eu amo você, mesmo sendo chata. - peguei a toalha que ele me deu e me enrolei.

– Você também enche meu saco.

– Eu sei. E você me ama.

– Fazer o que.

– Chata. - ele sorriu, pronto derreti só com aquele sorriso. - Vamos logo, quero deitar no frio.

– Imbecil. - bati em seu braço, Rob me puxou pela cintura colando nossas bocas, passei meus braços por seu pescoço. - Não começa. - falei quando sua mão desceu por minhas costas e apertou minha bunda.

– Começar o que, baby? - sua mão entrou por sob minha toalha, Rob acariciou minha bunda. - Não estou fazendo nada. - sua boca distribuindo beijos por meu pescoço.

– Robert. - gemi, soltei uma mão de seu pescoço e desci por seu peito, arranhando de leve, o senti arrepiar e tremer. - Rob. - gemi em seu ouvido, minha língua circulando em sua orelha.

– Pára, Kristen.

– Não fiz nada. - fiz minha melhor cara inocente, Rob riu se afastando.

– Você não presta, Love. - falou rindo, mordeu forte meu pescoço.

– Tem que para com isso.

– Han?

– De me da chupões, Rob estou com meu pescoço todo marcado, nem dá para tentar esconder.

– Desculpa, mas não resisto. - dei beijinhos nas marcas.

Rob tirou a toalha da cintura e andou nú pelo quarto, meu auto-controle quis sair correndo de mim. Tirei a minha e passei do seu lado, encostando meu corpo ao dele.

Provocações a parte conseguimos descer depois de 15 minutos, Rob tentou me arrastar para aquela cama, seu celular tocou me dando tempo de eu fugir e abrir a porta.

Steph nos levou até nossa casa, resmunga por que nos atrasamos demais.

Estão entregues, o condomínio não deixará ninguém entra sem ser anunciado, os seguranças passam na rua a cada 15 minutos, tem comida na geladeira e armários, roupa de cama, enfim, tem tudo. - falou tudo em um fôlego só.

– Ok, ok. Entendemos tudo. - Robert respondeu, eu ri da cara da mulher. - Steph. - chamou quando ela já saia.

– Oi.

– Pedi serviço de quarto, para trocar as roupas de cama e toalhas, você sabe. - e pisou.

– Eu peço, vocês dois se comportem não inventem de sair sozinhos.

– Sobre isso, nós vamos a um show mais tarde. - disse.

– Que horas.

– Às 18:00.

– Beleza, alguém virá buscar vocês. - acenamos concordando e ela sorriu. - Se comportem. E Kristen ... John mandou um recado para os dois. Robert pare de marcar o pescoço dela e Kristen pare de deixar. Beijos eu fui.

Corri para um espelho preso a parede sobre a mesa de jantar e olhei meu pescoço, fuck, tinha mais marcas que o normal e fortes. Rob abraçou minha cintura e beijou meu pescoço.

– Ficaram lindas, combinam com você.

– Ah é ... então combinam com você também, vou te encher delas.

– Fique à vontade. - virei meu corpo, passei os braços por seu pescoço, rocei meus lábios nos seus. - Me beija logo.

Beijei sua boca, minha língua invadiu sua boca ao mesmo tempo em que recebia a sua, dei impulso passando uma perna por seu quadril, Rob agarrou minhas coxas enrolando minhas pernas em sua cintura.

Puxei sua camiseta enquanto ele caminhava comigo em seu colo, desgrudei minha boca da sua para passar a peça por sua cabeça, olhei seu rosto já corado, beijei suas bochechas e queixo. Meus pés tocaram o chão, minha camiseta foi arrancada do meu corpo, Rob me beijou, sua boca desceu por meu pescoço e colo, roçando os lábios com carinho, gemi alto quando meu seio direito fi capturado por sua boca, sua mão cobriu o outro, senti minha cabeça girar e minhas pernas perderem as forças, perco todos os sentidos quando ele faz isso, sua boca é faminta e delicada ao mesmo tempo.

– Isso é muito bom.

– Uhum. - seu resmungo em meus seios me fez tremer.

– Rob, rápido com isso. - sua mão livre desabotoou minha calça, chutei os tênis para longe, sua boca desceu por minha barriga, beijando e mordendo a pele, me snti queimar cada toque dele, minha calça desceu por minhas pernas, Rob beijou cada pedaço de pele exposto, minha calcinha segui o mesmo destino. - Robert, vem cá. - sussurrei.

Tirei sua calça e boxer rápido, só quero senti-lo ali, seu corpo colado ao meu, sua pele. Segurei seu membro, minhas costas tocaram algo duro. Rob me inclinou para trás e me vi deitada sobre a mesa.

– Vem. - sentei e o puxei pela nuca, beijei sua boca, seu pênis duro tocando minha coxa, mexi a perna, ele gemeu. - Eu quero você, agora. - falei em sua boca.

– Agora. - Rob me deitou beijando meus lábios, sua boca desceu por meu pescoço, ua mão segurando firme minha cintura. - Oh inferno. - gemeu entrando em mim devagar.

– Fuck!!! - bati minha cabeça na mesa com sua primeira investida lenta, Rob saiu todo e voltou forte. - Porra. - bati de novo com a cabeça.

– Cuidado Love. - porra, porra, porra.


Rob sabe exatamente como me enlouquecer, seu quadril se chocando com o meu, seus braços enrolados em minhas coxas me mantendo aberta para que ele vá cada vez mais fundo. O ir e vir dentro do meu corpo me fazendo enlouquecer, rebolei junto com seus movimentos, Rob estocava forte e lento, um ritmo só dele.

– Mais ... Robert. - arqueei meu quadril com o dele. - Mete esse pau ... vai ... mais forte. - gemi alto quando e senti bater fundo em mim, seus movimentos fortes e rápidos a mesa rangendo.

– Oh ... Kris ... tão apertadinha. - porra. - Goza baby. - me inclinei para frente, suas mãos soltaram minhas coxas e envolveram minha cintura, me puxou para frente, mordi seu pescoço com o movimento, ele bateu em um ponto que só ele conhece.

– Isso ... - então ele fez de novo, me puxou de encontro a ele, enquanto seu membro entrava forte em mim. - ROBERT. - me senti gozar em volta dele.

– Kristen. - ele gemeu e parou.

– O que foi? - ele balançou a cabeça e sorriu torto, filho da mãe. - Goza ... Robert ... vai, goza em mim.

– Ainda não. - seu membro escorregou para fora, duro apontado para mim. Segurou em minha nuca, os dedos enrolados em meu cabelo curto. - Fica de quatro. - sussurrou em meu ouvi, mordiscou minha orelha. - Você é gostosa demais, eu fico louco. - beijei sua boca e virei, apoiei as mão na mesa e abri as pernas. - Tão molhada.

– Eu gozei gostoso. - Rob rosnou e entro de uma vez em mim, segurou meus braços e me deitou para frente.

– Junta as pernas. - juntei né. Me senti mais apertada, podia sentir seu pau pulsando dentro de mim, Rob estocou uma vez, forte, estava tão apertada que poderia ter sido dolorido, mas só foi ainda mais prazeroso. - Caralho.

Seu peito pressionando minhas costas, sua respiração em minha nuca, suas mãos segurando firme em minha cintura.

Rob estocava forte e rápido, empurrei meu corpo contra o seu, seguindo seus movimentos, meus dedos tentando furar a madeira da mesa.

– Isso ... Kris, fode comigo. - empurrei mais forte meu quadril com o dele, seus dedos apertaram em minha cintura, os dois gemendo alto, Rob beijava meu ombro e minhas coluna. - Oh baby ... eu vou. - virei o rosto sorrindo para ele.

– Ainda não.

– Porra Kristen. - sua boca atacou a minha com fúria, uma mão desceu por minha coxa e tocou meu clitóris, gemi e ele sorriu. - Gostosa. - sua outra mão apertou meu seio, levantei meu corpo, sua boca ainda atacando a minha, sugando mordendo e beijando meus lábios. - Goza ... Love ... goza comigo. - sussurrou em meu ouvido com aquele sotaque em uma bela voz rouca de tesão.

– Eu ... vou ... OMG. - gozei pela segunda vez enquanto seu liquido quente preenchia, minhas pernas tremiam em espasmos loucos, um arrepio subiu minha espinha quando seu corpo deixou o meu, não me mexi e nem ele.

– Eu amo você, minha vida. - falou em meu ouvido, beijou minha bochecha e ombro.

– Amo ... você. - falei fraca.

Nossos planos eram batizar a casa toda e conseguimos com alguns curtos intervalos, para um cigarro e água. A nossa casa não ser grande ajudou, apenas uma suite, um quarto de hóspedes, sala, cozinha e um banheiro de visitas, o lado externo ficou para outro dia. Nenhum de nós é incansável e quando chegamos a nosso quarto que deixamos por último, nossos corpos pararam, simples assim, permanecemos longos minutos parados apenas olhando um para o outro, o silêncio foi quebrado com uma gargalhada de ambos.

Dormimos enroscados depois de toda a atividade corporal que tivemos, faltavam algumas horas para o show e nosso corpo clamava por descanso, precisava dormir nem que fosse por 2 horas ou não chegaria ao show, mal me levantaria da cama.


Ouvi um barulho ao longe que parecia ser um telefone tocando, virei na cama e abracei o corpo de Rob pelas costas, seu corpo quente me arrastou para o sono novamente. Ouvi o toque de novo, agora um pouco mais alto, virei para o outro lado e Rob resmungou, procurei pelo som, levantei tropeçando em tudo, ainda sonolenta.

– Alô.

– Kristen?

– Hm?

– Sou eu, John. Estou tentando ligar aí a pelo menos duas horas, os seguraças estão indo buscá-los às 18:30, para o show. Tchau. - desligou olhei confusa para o celular e voltei para a cama.

Acho que dormi, não, não, tenho certeza eu dormi.


– Baby, relaxa um pouco. - Rob falou dentro do carro a caminhos do show.

– Não dá, estamos atrasados, não quero perder nada.

– Estamos 10 minutos atrasados, já liguei para o Jackson a banda nem deu sinal ainda.

– Sabe o pior. - falei rindo. - John ligou para nos acordar, pensei que estivesse sonhando ou sei lá, dormi de novo. - Rob gargalhou e beijou minha cabeça, seu braço em volta da minha cintura se apertou.

– Estávamos cansados.

– Estávamos, no passado? Diga por você, eu ainda estou. - Rob deu um beijo leve em meus lábios, fechei os olhos e deitei em seu peito. - Falta muito? - alisei sua coxa.

– Nop, uns 3 minutos, se prepara.

– Argh.

O show estava aponto de começar, a banda já fazia o aquecimento e afinação dos instrumentos no palco ainda fechado por um pano. Jackson, Kellan e Rob implicavam com Taylor, Nikki e Ash estavam do outro lado.

Eu gosto da companhia da Ash, não somos grandes amigas mas dá para bater um papo, a Niki, nop, quero que ela suma da minha vista, antes que eu arranque fio por fio dos longos cabelos alisados dela.

– Está dormindo, K?

– Han? - olhe para trás e vi Kellan sentado. - Eu não, o que foi fazer aí?

– Não quero sentar do seu lado.

– Por que não?

– Vai gritar.

– Não vou.

– Nem viu o Rob levantar e para você não ver que ele saiu está muito destraida.

– Só pensando em umas coisas.

– Sacanagem?

– Não. - falei como se fosse óbvio. - Só na falsidade humana. Cadê o Rob?

– Foi buscar cerveja. Quer um conselho?

– Se eu disser não você vai falar do mesmo jeito. - dei de ombros.

– Faz muito bem em não se misturar muito com as duas ali, Ash é legal, mas gosta de aparecer e a Nikki, bem é a Nikki, as outras garotas são legais.

– Eu sei, mas não gosto dos mesmos programas entendi.

– Preferi ficar colada no Robert.

– Por assim dizer. - nós rimos, alguém tocou meu ombro. - Hey, onde foi?

– Pegar cervejas e coca-cola.

– Eu disse. - Kellan falou se jogando na cadeira.

Rob colocou as latas sobre a mureta à nossa frente, sorriu para mim se encostando e segurando minha mão, por reflexo eu a puxei, vi seu rosto desabar, me arrependi no segundo seguinte.

– Sweetie eu ...

– Deixa pra lá. Vai começar. - apontou com a cabeça para o palco, pegou o maço de cigarros e acendeu um.

Os primeiros acordes de Use somebody começaram a soar no teatro, Rob se inclinou para frente, fiquei olhando suas costas, senti meu coração doer, era como se ele me desse as costas, eu sempre fazia algo assim, porra era só um toque, dentro de um teatro escuro.

– Sweetie.

– Oi.

– Acendi um pra mim?

– Acendo. - acendeu o cigarro e me passou os olhos ainda presos no palco.

– Rob.

–Oi. - me inclinei para frente também, ele virou e seu rosto ficou a milímetros do meu. - Melhor agente não ... - e se afastou.

– Não, vem cá.

– O que?

– Primeiro: pare de ser grosso comigo que eu fiz sem querer. Segundo: eu vim para o show com você, se vai ficar longe diz logo que sento em outro lugar.

– Não levantaria daqui.

– Vamos ver. - encostei na poltrona colocando os pés para cima, apoiados na mureta. - Você está sendo idiota. - traguei o cigarro e cruzei os braços. - Não foi para tanto. - dei um último trago em meu cigarro e o apaguei no cinzeiro à frente. - Vou sentar lá atrás. - ele não se mexeu, apenas me olhou. Bufei, mais que porra. O elástico de sua boxer aparecia pelo cós da calça, Rob se abaixou para pegar alguma coisa e suas costas apareceram, subi um pouco sua camiseta e ele parou.

– Kristen, não começa com isso.

– Isso o que? - mesmo no escuro vi uma marca em sua costas, eu o tinha mordido mais cedo, toquei a marca com a ponta dos dedos, ele arrepiou. - Vem cá, meu amor. - sussurrei.

– Não, me deixa ver o show.

– Vem cá e para de ser grosso que esse não é você. Vem aqui vem.

– Nop. - mas que homem chato, sentei e peguei outro cigarro acendi e o chamei de novo.

– Gostoso, não fica bravo. - falei manhosa, ele me olhou sorrindo, encostei miha testa na dele. - Desculpa tá, eu sou encanada demais, só não quero que nos atrapalhem.

– Não vão.

– Eu sei, prometo que vou relaxar, só preciso que e deixe fazer isso aos poucos.

– No seu tempo, tudo bem, não posso e nem vou te forçar a nada.

– Obrigada. - suspirei. Apaguei o cigarro que queimou em meus dedos e votei a me encostar. - Pára de me olhar assim. - ele me olhava sorrindo torto, com cara de quem iria me atacar a qualquer momento.

– Não dá, você é linda demais. - eu precisava beijá-lo, apoiei os pés na mureta, lambi os lábios olhando para os seus. - Não faz assim, ou eu ...

– Ou você?

– Vou te beijar.

– É?

– Estou falando sério, Love.

– Eu também.

Seu rosto se aproximou lentamente do meu, Rob deu-me um olhar desconfiado, talvez prevendo meu afastamento que não aconteceria de jeito nenhum. Mordi o lábio ansiosa por sentir os seus, Rob molhou os lábios mas não se aproximou.

– Vai me beijar ou não? - sua boca tocou a minha, suava e quente, sua língua acariciava a minha com doçura, torci as mãos em meu colo para conter o desejo de enfia-los em seus cabelos e o deitar sobre mim. - Podíamos ir embora. - minha voz saiu baixa e falha.

– Você estava toda nervosa para vir e agora quer ir embora?

– Só quero passar o resto da noite te beijando, quero namorar.

– Nós namoramos o dia todo. - bufei e sorri em seguida.

– Nunca é o bastante. - ele sorriu torto. - Não se ache demais.

– Ok. - falou segurando o riso. - Mais tarde eu te namoro, muito. Eu amo você. - sussurrou.

– Também te amo, Sweetie.

No momento não quero saber se nos viram e fotografaram meu foco era o homem sentado ao meu lado, sorrindo com uma lata de cerveja em uma mão, um cigarro na outra, fiquei observando deslumbrada ele tragar e soltar a fumaça, a forma com seu pomo de adão subia e descia a forma como ela lambia os lábios com a ponta da lígua antes de expulsar cada lufada de fumaça, era tão masculino e sexy, não deveria ser sexual um pessoa fumar, mas em Rob tudo se torna atrativo para mim, tudo me leva à ele.

– Você me deslumbra. - falei, ele sorriu, eu sempre dizia isso para brincar, mas é a mais pura verdade. - É sério, não consigo não te olhar.

– Digo o mesmo, Princesa. Meus olhos clamam por vê-la, eu preciso do seu cheio, da visão do seu corpo, sou atraído até você, sempre fui, mesmo antes daquele teste, fui fazê-lo por sua causa, fui atraído, Feiticeira. - sorri abobada qualquer dia, teria uma cãibra nas bochechas e passaria o resto da vida com um sorriso no rosto.

– Sou tão feliz.

– Eu também, baby.

Rob recostou em sua poltrona, nossas pernas ficaram juntas, um pouco dele em mim como eu sempre queria e precisava.

– Gostou?

– Muito, muito, muito, pena que foi rápido.

– Duas horas, baby, não foi rápido, minha bunda está dormente de tanto que fiquei lá sentado.

– A minha também. - Rob deu tapinha na minha bunda e eu ri me afastando. - Que homem safado. - brinquei.

– Vão jantar conosco ou não. - Jackson perguntou.

show tinha acabado a pelo menos 20 minutos, esperamos o teatro esvaziar um pouco e saímos todos tranqüilos, estávamos em um pequeno salão na entrada esperando que os carros chegassem, o local ficou vazio após o show, me deu até medo.

– Não sei, vamos Rob? - meu corpo doía de cansaço mas ao mesmo tempo queria ir jantar. - Estou com fome, cansada, mas queria ir, quer ir?

– Claro, vamos sim, jantamos e vamos embora.

– Vamos esticar. - Rob riu.

– Não, estou quebrado, nem é sono, meu corpo está moído mesmo, preciso deitar um pouco. - sorri me mantendo calada ao seu lado, lembrando bem o porque de nossos corpos estarem cansados.

– Então vamos logo. - Jackson apressou todos para irmos logo para um restaurante ali perto.

Seguimos para o restaurante, apenas nós dois em um carro e os outros em táxis, foi bom porque namoramos durante o caminho, foi rápido, mas se tratando de nós dois rendeu uns bons amassos. O jantar foi divertido e relaxante, comemos apenas lanches, tomamos uma cereja e era hora de ir embora.

– Nós vamos. - Rob falou levantando e puxando minha cadeira para que eu pudesse levantar também.

– Já? Fiquem mais um pouco. - Kellan fez um bico pidão que não me comoveu.

– Estou cansada. - me espreguicei.

– Bebê. Rob, amanhã vamos malhar cedo, não esquece.

– Às 8 da madrugada.

– Humhum ... vem também K, vai ser divertido, as meninas vão, Liz também vai. - balancei a cabeça recusando o convite.

– Eu passo. - ouvi Nikki sussurrar um "Insuportável." fervi. - Já me exercito demais.

– Dormindo?

– Na cama, mas não dormindo. - pisquei para Kellan que começou a rir. - Muito mesmo, nenhuma academia vai substituir a quantidade de exercícios que faço.

– Boa namorada consegui, ela sobe seu conceito. - Rob sorriu e deu de ombros.

– Não é atoa Kel, porque acha que estamos tão cansados. - Nikki começou a tossir, vai ver se engasgou com o veneno. - Vamos, Rob.

– Vamos. Bye pessoal. - nós dois acenamos e andamos para o carro.


Chegamos em casa e o sentimento foi diferente de chegar em um quarto de hotel, por mais que quase nada ali fosse nosso, casa já tinha nossos traços, roupas pelos sofás, no banheiro nossas coisas sobre a pia. Achei melhor guardar as poucas roupas que trouxemos nas gavetas.

– Rob.

– Oi princesa. - se enxugava após sair do banho.

– Podia colocar aquela samba-canção que sua mãe te deu.

– Não gosto, sabe disso.

– Por que? - dá última vez ele arrancou durante a noite resmungando eu ri do jeito desesperado que ele pulo da cama.

– Por que é de seda.

– E?

– E que ela entorta e divide meus ovos, fica saindo tudo para fora e nem é tudo para um lado só. Aquilo é uma armadilha. Tenho várias de algodão em Londres e minha mãe me dá uma que sabe que odeio. - ri e Rob fez uma careta, vestiu sua velha boxer preta e furada que usava para dormir.

– Acho confortável. Sua mãe errou no tamanho, ela não conhece mais o tamanhos das coisas aí.

– Não gosto, quando for lá vou trazer as minhas de algodão. - ele se deitou ao meu lado sob o grosso edredon que eu havia comprado para o "nosso cantinho". - South Park? O que aconteceu com Os Simpsons?

– Não é desse que gosta mais?

– Yep. - me aconcheguei a ele, deitei a cabeça em seu peito.

Já era tarde, mas não me sentia com sono, meu corpo relaxou com Rob passando os dedos entre meus cabelos, eu sábia que dormiria antes dele, levantei a mão de seu peito e cocei sua barba por fazer.

– Me acorda antes de sair amanhã. - bocejei e fechei os olhos.

– Acordo. - Rob riu do desenho, seu peito vibrou e eu ri junto.

– Ok. - abri os olhos ainda assistindo o desenho. - Esse é melhor que Simpsons.

– Com certeza. - riu de novo.

Assistimos a pelo menos 3 capítulos, Rob passava os dedos por minha coluna, sua mão já dentro do moleton que eu vestia. Comecei a sentir um leve desconforto, me enrolei mais à ele, esfreguei meus dedos nos pelinhos de sua barriga, Rob arrepiou eu ri.

Levantei meu rosto, Rob ria como uma criança tão lindo, seus olhos se fechando e enrugando de leve nos cantos, seus lábios rosados se esticavam deixando os dentes a mostra, fiquei olhando até que ele parasse.

– Que foi, baby?

– Hm ... nada. - deitei a cabeça de volta em seu peito.

– Já vai dormir?

– Acho que sim. - beijei seu peito e fechei os olhos.

– Mas eu me lembro bem de você dizendo que queria namorar.

– Acho que não quero mais. - afundei o rosto em seu peito.

– Eu quero. - Rob segurou meu queixo e levantou meu rosto, abri os olhos e sorri para ele. - Você quer. - fiz cara de quem estava pensando.

– Pode ser, se eu dormir me chacoalha. - ele gargalhou.

– Pode deixar. -

Aproximei meu rosto do seu, rocei meus lábios aos dele, puxei o inferior entre os meus mordisquei seu lábio, Rob gemeu baixo e nos rolou na cama. O peso do seu corpo sobre o meu, sempre bem vindo, enrosquei os dedos em seus cabelos aprofundando mais o beijo, nossas línguas se acariciando lentamente.

Afastei as pernas para que ele se acomodasse entre elas, enrosquei minhas pernas nas suas. Rob colocou enfim as mãos sob meu moleton e acariciou minha barriga com a ponta dos dedos, gemi e ele riu em minha boca. As mãos subiram mais e agarraram meus seios, sem rodeios, senti seu membro ficando duro, minha vontade de tê-lo já nas alturas.

– Rob. - ele levantou minha blusa, me excitei mais sabendo qual seria seu próximo passo. - Robert não brinca comigo.

– Gosto de brincar.

Rob subia a blusa devagar, acariciando cada pequeno pedaço de pele que ficava a mostra. Minhas mãos já passeando por suas costas e abdômen minha mente girando.

– Robert. - mais gemi que falei.

– Oi Love. - uma pontada em minha barriga, adeus foda.

– Rob, saí de cima.

– O que eu fiz?

– Nada, só ... saí. - Rob rolou para o lado sem entender nada.

Entrei no banheiro correndo, xinguei até minha mãe, mais que porra, eu morrendo de vontade e ... ain vida de cadela essa minha, bem hoje, não pode ser.

– Diz que eu me enganei. - falei comigo mesma, desci a calcinha. - Ótimo, quanta sorte, eu queria transar, puta merda.

Procurei por minha necessaire dentro do armário do banheiro mas não achei, droga.

– ROBERT. - gritei com raiva.

– Oi baby. - respondeu cauteloso do lado de fora da porta.

– Acha minha necessaire e me dá aqui. - eu não pedi, mandei. Levantei e fui até a pia lavar a calcinha.

– Kris. - sussurrou e deu uma batida leve na porta, acho que ele ficou com medo. - Pega aqui sua ... coisa.

– Obrigada Sweetie. - tentei sorrir e lhe dei um selinho. - Não fez nada eu ... eu ... uh ... eu menstruei, não era para acontecer isso, já passei da fase de adaptação da pílula que saco, bem na hora H. - ele gargalhou me entregando a bolsinha.

– Vou te esperar na cama, mais alguma coisa?

– Uma calcinha.

– Ok. - Rob saiu e voltou 1 minuto depois. - Prontinho, venha dormir logo.

– Já vou.

Me arrumei e voltei para cama, Rob resmungou que eu o havia deixado duro e dolorido, fiz cara de espanto e ele riu, não era só ele que dormiria frustrado eu também me sentia em chamas, meu sexo latejando de vontade de tê-lo dentro de mim.

– Não vai estragar meu brinquedo?

– Nope, já passou, olhe ele se retirou de cena, entendeu que hoje não era o dia dele. - dito isso subiu a coberta para que eu olhasse por debaixo dela.

– Covardia. - lambi os lábios e o beijei.

– Eu que diga. Tomou seu remédio, não quero ser chutado de noite.

– Haha, muito engraçado, tomei sim. Amanhã vou ligar para minha médica e perguntar sobre esse remédio empata foda.

Me aconcheguei à ele, Rob desligou a TV e me abraçou, sua boca cantarolava uma canção sussurrado em meu ouvido, não demorei muito para adormecer, eu teria uma prova de perucas no dia seguinte.

Acordei cedo e Rob já havia saído, aquele corno, nem me chamou e ainda por cima deixou o celular em casa, bem no nosso dia de folga nos colocam para fazer outras coisas, queria dormir e me encolher na cama, maldita cólica. Passei a manhã toda tentando ligar para a bitch da minha ginecologista e nada.

Odiei todas as perucas, elas coçavam e não fixavam na cabeça, parecia que tinha um bicho morto na minha cabeça.

– Nenhuma ficou boa. - ouvi a mulher reclamar enquanto eu falava ao telefone. - Kristen vamos pegar outra. Quer comer alguma coisa?

– Só um minuto. - pedi para minha médica. - Um sanduíche de peito de peru com queijo branco e uma coca-cola bem gelada, por favor. - a cabeleireira sorriu e gritou para alguém ir buscar. - Tudo bem, mas tem certeza que não é nada? ... humhum ... Ok ... não. acho que não esqueci nenhuma ... Obrigada, pode deixar qualquer coisa eu procuro um médico por aqui. Tchau.

– Querida pode levantar e dar uma esticada no corpo a próxima vai demorar um pouco. - gemi frustrada, queria ir embora, a cólica voltava e minha cabeça ameaçava doer. - Quer fazer outra coisa ... sei lá ... hm ... depilação.

– Obrigada, está em dia. - sorri e pisquei para ela, acho que se chama Haven. - Queria dar um jeito no meu cabelo, mas ainda está muito curto.

– Mais um mês e volta que eu arrumo para você, igualamos as pontas, dá para fazer um chanel.

– Qualquer coisa é melhor que isso, eu volto sim. - meu celular tocou. - Com licença ... preciso atender. - virei esperando que ela entendesse a deixa, mas não. - Oi. - falei seca.

– Hey baby.

– Onde estava?

– Com Kellan e Taylor, pensei que eles nunca iriam sair da academia.

– Sei. Porque deixou o celular? - vi pelo espelho que a dita cuja disfraçava escutando a conversa. - Tentei te ligar mil vezes.

– Não inha onde colocar, Kris, fiquei com medo de perder.

– Tá bom.

– Estou falando sério. Já está terminando?

– Nope.

– Que saco, é mais de 2 da tarde, já comeu?

– Vou comer agora.

– Não se chateie comigo.

– Merece que me chateie, saiu antes do combinado, não me acordou, deixou o celular,não ligou.

– Desculpe. Não quis te incomodar de manhã, dormia pesado.

– Estava com dor, você nem me ligou. - falei chorosa, um pouco de culpa é sempre bom.

– Oh Love ... desculpe mesmo. Está melhor? - culpa na voz, cheque mate.

– Não com a sua ajuda.

– Amor.

– Tenho que desligar meu lanche chegou. Tchau. - desliguei, drama demais, mas eu estou carente.

Comi muito a contra gosto, fiquei enjoada e minha cabeça doía. A maldita peruca chegou meia hora depois e por uma benção dos céus ficou boa, podiam te pego essa antes de eu chegar, me pouparia de tantas provas sem utilidade.

Por volta das 3 e meia cheguei em casa, meu estômago protestou contra o lanche que comi mais cedo, entrei sem enxergar nada além do caminho mais curto para um banheiro. Agachei em frente o vaso e coloquei minha alma para fora.

– Kristen, o que aconteceu? - Rob se agachou ao meu lado e afastava meus cabelos do rosto. - Pelo amor de Deus, vou chamar um médico.

– Não. - segurei seu braço e voltei a por meu estômago para fora, nem tinha tanta coisa ali dentro. - Não precisa.

– Baby ... você está verde. - sentei no chão frio. - Quer alguma coisa?

– Que cale a boca. - ele enrugou a testa, abaixei a tampa do vaso e deitei a cabeça nela. - Minha cabeça está doendo, meu estômago se revoltou e a cólica está me matando.

Vi ele levantar eu o queria ali mas não tive forças para falar, ouvi a torneira ser aberta e fechada, Rob se sentou atrás de mim, me encostei em seu peito.

– Primeiro vamos tirar essas roupas. - tirou minhas blusas e meu tênis, me ajudou a levantar e tirou minha calça. - Agora vai deitar, vou te fazer um chá.

– Deita comigo. - choraminguei.

– Vou deitar, vem. - passei os braços por seu pescoço. Rob subiu comigo em seu colo. - Quer escovar os dentes? - acenei que sim. - Então no banheiro. - ele me colocou sentada no vaso e me entregou a escova de dente com pasta.

Depois de escovar os dentes, Rob me levou para cama e me aconchegou sob o edredon, deixou o ar no frio e saiu para pegar uma água, eu colocaria qualquer coisa com gosto para fora. Tomei todos os remédios que ele me entregou em poucos minutos me senti completamente grogue.

– Rob.

– Oi baby. - ele pegou o controle e deitou ao meu lado. - Se senti melhor?

– Um pouco. Desculpa ... por te mandar calar a boca.

– Shiii ... você estava nervosa, passou.

– Que bom que está aqui.

– Sempre vou estar, Love. - sorri, enrolei minhas pernas as suas e deitei minha cabeça em seu peito.

– Amo você. - disse de olhos fechados, subi a mão e segurei em sua orelha, esfregando entre os dedos.

– Também amo você. Dormi um pouco. - me juntei mais à ele, meu corpo foi relaxando até que dormi.


Escutei um barulho e rolei na cama sem abrir os olhos, ficou fria daquele lado, abri um olhos e a cama estava fazia, a luz do banheiro também estava desligada, tentei ver se era dia mas todas as cortinas estavam fechadas, sentei na cama e me vi só de calcinha.

– Rob? - nada. - Rob. - chamei mais alto e nada ainda. - Se ele saiu e me deixou aqui sozinha. - deveria ter saído com raiva mais foi apenas um resmungo.

Vesti uma blusa xadrez que estava sobre a cadeira e que não lembrava mais se era minha ou dele. Desci as escadas fechando os botões da camisa, meu estômago roncou alto, eu ri. Em baixo tudo também estava escuro.

– Robert.

– Aqui fora. - segui sua voz e o encontrei na varanda, fumando. - Acordou dorminhoca. - abracei sua cintura, ele vestia uma camiseta branca e velha e um moleton cinza, mais velho ainda, Rob tem cheiro de casa.

– Hm.

– Que foi? - tragou o cigarro e soltou a fumaça.

– Estou com fome. - ele sorriu e beijou minha testa, sua mão livre esfregando minhas costas. - Está frio aqui fora, você é louco.

– Gosto do frio. Vamos entrar, fiz uma coisinha para comermos.

Sentamos à mesa, Rob havia feito um caldo de galinha com batata, uma delicia, e quentinho.

– Ficou bom?

– Muito. - coloquei mais comida na boca e ele riu.

– Devagar ou vai colocar tudo para fora de novo.

– Chato.

Comi muito, minha barriga parecia de uma grávida, de poucos meses mas grávida, Rob ficou sentado lá na mesa sorrindo para mim. Depois de comermos ele colocou as louças na pia e largou lá.

– Preciso de um banho. - falei subindo as escadas.

– Eu também. Ligou para sua médica?

– Liguei e ...

Rob não esperou eu terminar de falar, agarrou minha cintura assim que chegamos ao fim da escada, suas mãos subiram sob a camisa, sua mão estava quente, beijou meu pescoço, segui por minha nuca até chegar ao outro lado e sugar minha orelha.

– Rob não ... - caminhei até o quarto com ele agarrado a mim. Dai me forças senhor.

– Estou com saudades, não me deu nem um beijo.

– Só um beijo? - virei e passei os braços por seu pescoço, Rob sorri, lambi seu lábio inferior.

Suas mãos juntaram meu corpo ao seu, andei para trás até que senti a cama tocar minhas coxas, deitei com Rob sobre mim, nosso beijo cada vez mais intenso, ele separava nossas bocas apenas para beijar meu pescoço e rosto, as mãos subindo perigosamente em meu corpo. Seus dedos acariciaram levemente o contorno dos meus seios, gemi e o afastei um pouco.

– Merda, Rob, não judia de mim. - minhas mãos já sob sua camiseta, sua pele era sempre tão quente e atraente, seu corpo era másculo e suave ao mesmo tempo. - Sweetie. - uma das mãos desabotoava minha blusa enquanto a outra continuava a maltratar meu seio. - Por favor.

– Deus do céu. - gemeu, seus olhos devorando meus seios expostos, suas mãos os cobriram, gemi e arqueei meu quadril contra o seu.

– Céus ... Rob. - ele estava duro e o tecido macio da calça me deixou senti-lo quase que perfeitamente. - Não. - o empurrei para o lado.

– Por que?

– Menstruada, lembra?

– Merda.

– Nem me fala ... desde ontem que estou escalando a parede com os dentes.

– Eu não ligo. - se deitou sobre mim, sua boca chupou meu peito.

– Na banheira.

Empurrei seu peito, Rob rolou para o lado, entrei no banheiro e liguei a torneira da banheira. Escutei Rob parar na porta do banheiro, seus olhos me queimavam. Joguei alguns sais dentro da água e virei em sua direção, mordi os lábios com a visão, ele estava pelado, parado na porta, seu membro duro apontava para mim.

– Um minuto, Sweetie. - fechei a porta.

– Kris. - chamou impaciente.

– Preciso me preparar para você. - tirei o absorvente interno e entrei na banheira, rápido antes de acontecer algum acidente. - Pode vir.

A porta abriu e um Robert ainda mais excitado veio em minha direção. Dei espaço para ele sentar atrás de mim. Virei em sua direção e o beijei.

– Love eu preciso de você, senti. - ele pegou minha mão e a envolveu em seu pênis duro.

– Hm ... estou aqui. - falei antes de colar nossas bocas em um beijo cheio de desejo.

– Vem cá.

Rob puxou minhas pernas me colocando em seu colo, seu membro tocou minha coxa, perto demais de onde eu o queria, precisava. Me apoiei nos joelhos, Rob segurou em minha cintura com uma mão e com a outra posicionou seu membro em minha entrada.

– Senta no meu pau ... vem, do jeito gostoso que só você sabe. - sussurrou em meu ouvido, beijei seus lábios enquanto o deslizava para dentro de mim, devagar. - Oh baby. - encostei minha testa na sua, movi meu quadril para acomodar melhor aquele monstro em meu corpo.

– Ai. - choraminguei quando ele estocou forte, sem aviso. - Sweetie, delicado hoje, estou sensível.

– Desculpa, baby. - beijou meu ombro.

Me movi devagar em seu colo, rebolando lenta e sensualmente em seu pau duro e completamente enfiado em mim, Rob entendeu o recado e me deixou comandar nossos corpos.

Subia e descia, devagar, rebolando para frente e para trás cada vez que o colocava todo dentro. Segurei seu rosto, seus lábios beijando minha boca, meu pescoço, descendo por meu ombro e enfim abocanhando meu seio direito sem dó, seus dentes afiados morderam o bico, estremeci, sua língua lambeu com carinho o local.

– Tá gostoso?

– Baby ... muito ... muito gostoso.

Rob acariciava meu corpo, suas mãos me causando arrepios intensos, rebolei mais forte em seu colo e o vi rolar os olhos, suas mãos apertaram minhas coxas, ele mordeu meu peito, gemi alto, subi e desci, enrolei meus dedos em seus cabelos e puxei sua cabeça para o lado, mordisquei e lambi a pele do seu pescoço, subi com minha língua pelo caminho até sua orelha, mordiquei e lambi a cartilagem, senti Rob estremecer, seu membro cresceu.

– Mete em mim ... vem Robert. - ele rapidamente obedeceu, segurou em minha cintura e me puxou de encontro a seu corpo. - Porra. - sua boca alcançou a minha, nossos lábios encostados, seus gemidos ecoando em minha boca.

– Tão apertadinha, gostosa. - empurrei meu quadril no dele, nossos movimentos se encontraram, ele gemeu e mordeu meu lábio inferior. - Rebola ... gostoso ... hm ... assim ... isso, Kristen. - enfiei as unhas em seu ombro, mantive meu quadril rebolando nele, Rob entrava e saia de forma alucinada, indo cada vez mais fundo. Me apertei em volta dele, seu membro tocou meu ponto que só ele conhecia.

– Rob ... faz de novo .. issooo. OMG. - seu pau bateu fundo em mim, senti um arrepio subir por meu corpo, afundei o rosto em seu pesco e o mordi enquanto gozava em volta dele, minha pernas perderam a força. - Céus, Robert.

Tirei suas mãos da minha cintura e as segurei, entrelaçando meus dedos aos dele, Rob estocou mais algumas vezes, rebolei contra ele, sua boca alcançou meu seio esquerdo o sugando faminto, senti seu gozo me preencher e seu urro de prazer em meu peito.

– Kr ... Kris .. ten. Oh Deus. - seu corpo tremia ainda encaixado ao meu, me mexi mais um pouco em seu colo, seu membro ainda causando prazer em nós dois. - Baby ... me beija. - segurei suas mãos para trás de meu corpo e o beijei.

– Como pode ... um homem ... ser tão gostoso.

Escorreguei para trás, seu membro saiu de mim, suspirei não querendo que ele saísse nunca dali.

– Poderia viver dentro de você. - sorri.

– E eu poderia viver com você dentro de mim. - ele sorriu e me beijou.

– Vamos para o chuveiro, essa água está fria.

Fomos para o chuveiro e tomamos nosso banho. Vestimos as mesmas roupas de dormir e nos deitamos sob as cobertas.

– Só agora percebi que já é noite.

– Dormiu o dia todo, pensei que ia direto até amanhã.

– Se o senhor não tivesse levantado eu dormiria mesmo, mas eu sinto quando levanta. - falei manhosa.

– Bebê. - ele apertou meu nariz eu ri, me deitei em seu peito. - Kris, não acha melhor já tomar o seu remédio?

– Não estou com dor.

– Por isso, você fica muito mal. - dei de ombros e concordei com ele.

– Vou tomar, melhor mesmo. - levantei, tomei os remédios e desci até a cozinha. - Estou com fome. - falei sentando ao seu lado com um pacote enorme de Cheetos e duas latas de coca-cola.

– Pudera, vomitou até o estômago.

– Argh ... nem me lembra, fazia tempo que não ficava assim.

– Desde ... nem lembro direito. Sua médica disse o que foi?

– Humrum. - Rob arregalou os olhos. - Acho que estou grávida, pulei umas pílulas e ... agente não usa nada, então. - ele ficou branco.

– Você está ... quer dizer ... pode ser?

– O que acha? Quer gozar aqui dentro e ...

– Meu Deus. - mordi o lábio segurando o riso. - Como você ...

– A culpa não é só minha, vai me largar agora?

– Ficou louca? - eu ri, Rob ficou verde.

– Estou brincando, Sweetie. - segurei seu rosto e o beijei de leve.

– Você não presta. - me deitou de costas na cama e mordeu minha bochecha. - Sabe depois desse susto. - ele levantou e abriu uma gaveta.

– Onde vai?

– Buscar camisinhas, se você anda esquecendo as pílulas.

– Não esqueci nada, deixa de bobeira, vem cá. - Rob gargalhou e deitou ao meu lado.

– Eu sei que minha safada gosta quando eu gozo bem aqui dentro. - ele me tocou sobre o tecido fino da calcinha, tremi e afastei sua mão.

– Não me provoca, seja bonzinho Sweetie.

– Tudo bem. - bufou, eu ri. - Estou com sono. - bocejou e se jogou no travesseiro.

– Vai dormir então, sweetie, vou navegar na net. - arqueei a sobrancelha direita para ele que riu.

– Vai se googar?

– Nope, já sei todas as fofocas do momento. Vou conversar com a Brandy.

– Vai fofocar.

– Vou mesmo, sabe o que ela me contou no outro dia?

– Não. - ele respondia de olhos fechados, seu rosto acomodado ao lado do meu quadril.

– Ela me contou ... - levantei buscando pelo notebook. - que uma amiga dela está grávida e ...

– Coitado do cara. - ele abriu os olhos e ficou observando. - O que quer?

– Aquela can que você usa, prefiro ela ... essa do note eu ficou muito perto, elas vêem só meu peitos. - ele riu.

– Está ali na mala, eu acho. - fui até a mala e fucei até achar a bendita, sentei na cama e pluguei a can no note, liguei e abri tudo, a unica coisa que me permito ter é o MSN que mme matem em contato com minhas antigas amigas, fiquei observando tudo abrir, Rob suspirou ao meu lado. - Vou dormir, depois me conta as fofocas. - sorri, ele levantou o corpo e me beijou.

Voltei minha atenção para a tela do computador, as fofocas rolavam solta, nunca vou entender como elas tem tanto assunto sem sair do bairro, eu ri com o pensamento, algumas meninas acabaram se afastando depois do meu término com Michael, muitos eram amigos em comum, na real não senti falta, se deixaram de falar comigo por isso e não estavam felizes com o meu bem, problema, eu não ligo.

Rob virou para o lado contrário me dando as costas, ele dormiu rápido, aposto que ficou velando meu sono. Lindo, não existe homem mais maravilhoso que o meu. Acho que babei demais olhando para ele, por que de repente ouvi um grito fino, vindo do computador, ela tinha aberto os auto-falantes.

– Shiiiiiii ... Rob está dormindo, se ele acordar já era conversa, eu te largo.

– Se deixar a can ligada em direção a cama, de preferência em direção à ele, eu não vou ligar. - mostrei o dedo do meio para Brandy que riu. - Me mostra ele dormindo.

– Vai se foder.

– Bem que eu queria.

– Encalhada.

Continuei conversando com ela por mais algumas horas, outras chegaram e virou bagunça, desliguei o som, Rob resmungou que estava muito barulhento e ele queria dormir. Depois de todas as fofocas contadas, delas encherem bem o meu saco resolvi desligar e ir dormir, as gravações começariam pela manhã, eu precisava descansar.

As gravações começaram a todo vapor no dia seguinte, aquele tempinho só nosso ficou cada vez mais difícil de acontecer, todo o elenco reunido sempre resultava em muitas reuniões e jantares à base de cerveja e violão. Conseguimos burlar algumas, mas mesmo assim não era o suficiente.

Minha relação com Nikki ficou naquela, nem fria nem calorosa demais, amigável, saímos juntas uma vez, sentamos perto outras tantas, mas sempre com alguém no meio e esse alguém não sendo meu namorado, ponto.

Continua...


Capítulo 42                                                                                           Capítulo 44

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