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sábado, 23 de janeiro de 2016

2009 - Retrospectiva Robsten: Capítulo 33


POV ROB



Kris tinha ficado muito, muito, puta comigo, eu sábia muito bem que horas iria voltar, quando liguei já estava no aeroporto, queria fazer uma surpresa, na verdade peguei o vôo mais cedo que tinha para poder ficar um pouco com ela antes de termos que gravar.


Abri a porta devagar tentando não fazer barulho, ela não deve estar dormindo, temos gravação em 1 hora. A sala estava escura, coloquei a mochila sobre o sofá e peguei o pacote de dentro, sorri. A tão famosa e desejada coletânea dos Beatles, Kris reclamou no meu ouvido durante dois dias e noites inteiros porque não conseguiu comprar, estava esgotado em todos os sites e lojas, mas como o bom namorado que sou, mexi meus pauzinhos e consegui uma, que me saiu o dobro do preço original, mas que vai valer à pena quando eu ver os olhinhos dela brilhando. Kristen fica igual criança quando ganha algo que quer muito, uma diferença entre ela e sua personagem, Kristen gosta de presentes, e que tenham algum significado para ela e a pessoa que está lhe dando.

Entrei no quarto na ponta dos pés e para minha surpresa ela estava na cama. Aproximei-me, ajoelhei ao lado da cama, olhei seu rosto, ela estava serena em sono profundo, sua respiração lenta, os cabelos bagunçados e as bochechas e lábios corados, sua boca formava um biquinho, encostei meus lábios nos seus de leve sem querer acordá-la. Meu telefone apitou.

– Maldição. - tirei do bolso assustado, não quero acordar minha princesa.

Tinham transferido as gravações para a noite. Tirei minha roupa e me deitei atrás dela sob as cobertas, passei maus braços por sua cintura.

Kristen se aconchegou mais à mim sem acordar, enterrei meu rosto em seus cabelos, como senti falta dela, do seu cheiro. OH MAN, estou fudido, mal consigo ficar um dia longe dessa garota, como vou ficar 2 meses? Isso provavelmente vai me matar, o pior o filme dela vai ser gravado junto com o meu, no máximo e com muita, mas muita sorte mesmo, conseguiremos nos ver 1 vez em todo esse tempo.

– Valeu Deus. - olhei para cima e sorri. - Muito boa essa.

Dormi ali abraçado à ela, esses dois dias de reuniões foram cansativos, reunião atrás de reunião, não descansei ou me alimentei direito. De ontem para hoje dormi umas 3 horas.

Eu tinha dormido como um bebê, mas alguma coisa estava errada eu escutei meu nome ser chamado ao longe e então uma pacanda no braço, mas mesmo assim não consegui abrir os olhos.

– Robert. - dessa vez meu nome foi falado bem dentro do meu ouvido. - Robert, acorda. - um beliscão.

– Ai, ai. - abri os olhos assustado, Kristen estava sentada sobre os calcanhares ao meu lado. - O que foi, mulher? - fechei meus olhos de novo e esfreguei o lugar onde ela tinha me beliscado. - É assim que me recebe, você já foi melhor. Isso dói.

– Desculpa, sweetie. - falou dano beijinhos no local avermelhado. - Mas você me enganou.

– Eu queria te fazer uma surpresa, mas você estava dormindo e ... não resisti e me deitei do seu lado. - bocejei, ela se deitou de frente para mim e me deu um selinho. - Trouxe um presente e você vai amar.

– Vou é?! - ela arqueou as sobrancelhas e sorriu, eu acenei concordando. - Cadê?

– O que eu vou ganhar?

– O que você quiser.

– Mesmo?

– Hm ... se for bom.

– Interesseira. - ela beijou minha bochecha e apertou os braços em meu pescoço. - Na mesinha ao lado. - segurei em sua cintura e ela me empurrou, ri observando ela se levantar, vestida em sua calcinha branca e uma camiseta minha. - Já te disse que fico louco de tesão quando coloca minhas roupas?

– Já. - ela riu e revirou os olhos se sentou com o pacote na mão e o rasgou. - EU NÃO ACREDITO.

Kristen se jogou em cima de mim, beijando meu rosto e pescoço e me fazendo rir.

– Gostou? - perguntei entre risos, durante seu ataque.

– Se eu gostei, está brincando? Eu amei. - me deu selinhos um atrás do outro. - Eu te amo, você é o namorado mais lindo ... - beijo. - maravilhoso ... - beijo. - carinhoso ... perfeito ... romântico ... gostoso ... eu amo você. - passei meus braços por sua cintura e a apertei e beijei seu pescoço. - Solta, solta. - soltei confuso, Kris levantou e saiu da cama com um pulo. - Preciso fazer xixi. - me joguei nos travesseiros rindo.

– Isso acaba com o romance, Love. - gritei.

– Explica isso para a minha bexiga. - gritou de dentro do banheiro.

Levantei e bati na porta ela me mandou entrar, ela escovava os dentes parei ao seu lado e escovei os meus também. Kristen beijou minhas costas e apertou minha bunda, saiu rindo do banheiro.

Escutei a música vinda de fora, lavei minhas mãos e saí em direção ao som. Assim que abri a porta vi uma das cenas mais lindas da minha vida, Kristen prendeu seu cabelo em um nó, e balançava o corpo e os quadris ao ritmo da música, Hey Jude tocava nos auto falantes do notebook sobre a mesa.

Aproximei-me devagar e abracei sua cintura por trás, beijei sua nuca, Kris alisou minhas mãos e braços e se virou para mim, seus braços em torno do meu pescoço, esfregou seu nariz ao meu, quando se afastou me deu o sorriso mais lindo de todo meu mundo, aquele no qual ela me dizia o quanto me amava sem nenhuma palavra. Nos beijamos, nossas línguas no mesmo ritmo da melodia do nosso coração.

Separamos nossas bocas, Kristen encostou seu rosto em meu peito, enquanto eu mantive minha bochecha em sua cabeça, nos balançamos e rodopiamos pelo quarto.

– É como se toda minha vida estivesse aqui em meus braços, e está, não preciso de muito para viver, posso perder toda fama e dinheiro, contanto que você continue ao meu lado. - sussurrei em seu ouvido.

– Eu vou. - ela fungou esfregando o rosto em meu peito. - Não tenho intenção nenhuma de sair do seu lado. Eu amo tanto você, tem noção do quanto, não dá para medir. Não consigo nem pensar em não te ter mais.

Outra música começou a tocar, reconheci de imediato e sorri segurando sua mão, a girei, ela tropeçou no próprio pé e riu se escorando em mim.

– I Want To Hold Your Hand - cantei o refrão da música, e Kristen me deu sua mão rindo de forma encantadora. Essa é a minha Kristen, aquela que só eu tenho.

Eu a girava e ela praguejava que eu derrubaria, a peguei no colo e dancei pelo quarto, Kristen ria em meu pescoço e me beijava. Segurei com as duas mão em sua bunda, ela se contorcia e ria baixinho quando eu apertava de leve. Mordi sua bochecha e depois lambi o local, Kristen segurou meu rosto o afastando.

– Rob, você vai nos derrubar. - falou rindo, outra música começou e a deixei descer.

– Essa é demais.

Dançamos muitas músicas mais, provavelmente umas 10. Nossos estômagos reclamaram de fome, tivemos que parar, muito a contra gosto.

– Você não me escapa, pé de valsa, vou te fazer dançar todas as músicas. - Kristen brincou.

– E eu morro. - rimos. - Quer ajuda? - ofereci. Kristen fazia nosso almoço.

– Ahan ... corta aquelas cebolas e tomates ali. - apontou. - Mas pelo amor de Deus, Sweetie, permaneça com todos os dedos.

– Vai querer ele mais tarde? - sussurrei em seu ouvido, me esfregando nela por trás.

– Sabe que vou. - me encostei mais nela para pegar os tomates. - Para com isso, Rob, vai cortar essas coisas para lá.

– Mas ...

– Mas nada, eu estou com fome. - esfreguei minha quase ereção em suas costas, Kristen virou e segurou meu pênis. - Para de ser mal, amor.

– Mais tarde você não me escapa Stewart. - peguei tudo e me sentei em uma cadeira junto ao balcão.

– Acho bom. - estiquei o braço e dei um tapa em sua bunda.

– Bastardo. - ri e voltei minha atenção para o que tinha que cortar.

– Que horas vamos ter que ir gravar?

– Hm ... não me lembro ao certo, acho que umas 10 da noite.

– Temos tempo. - bocejei me espreguicei.

– Está com sono, Sweetie?

– Cansado. - Kristen colocou as panelas no fogo e veio até mim abraçando meu pescoço.

– Podemos dormir depois do almoço, melhor você dormi e eu vou ler a biografia que veio junto com os CD'S.

– Eu queria transar.

– Robert. - sentou ao meu lado, mordeu o lábio inferior passando a mão pelo cabelo. - Transamos depois, te quero bem descansado. - ela piscou e passou a mão pro meus cabelos. Fiz bico. - Oun não fica assim, Cláudia. - falou apertando minha bochecha.

– Vai se foder. - ela riu e continuou passando a mão por meus cabelos.

– Não posso me fuder sozinha. - ela tocou o queixo com a mão livre. - Pensando bem, posso sim. Não posso, Rob?

– Não, estou aqui para isso, eu faço melhor. - pisquei para ela que revirou os olhos. - Cadê o Taylor? - mudei de assunto porque meu pau não entende quando é hora de comer comida ele e o resto do meu corpo não se comunicam, ele já estava todo animadinho ouvindo a voz da Kristen.

– Deve estar dormindo, sei lá, desde ontem que não o vejo. - deu de ombros.

– Vai ver arrumou alguém para transar, Love, vai subir para a cabeça dele.

– Vou chamar ele para almoçar aqui.

– Chama. - Kris saiu da cozinha e ouvi ela mormurar ao telefone. - Ele vem? - perguntei entrando no quarto e sentando na cama.

– Vem. - terminou de vestir uma calça de academia.

–Vai malhar?

– HA ... muito engraçado, prefere que eu receba o Tay de calcinha? - se sentou em meu colo e me beijou.

– Só se quiser morrer, mulher.

– Senti sua falta. - ela passou os dedos por meus rosto. - Vai ser uma merda, ficar sem você por dois meses. - concordei e beijei sua testa.

– Não vamos falar disso agora. Ok?

– Ok. - forçou um sorriso. - Meu notebook descarregou e eu nem percebi, você fala tanto.

– Eu, sei.

Kristen voltou para a cozinha, vesti um moleton qualquer com uma camiseta furada e fui atrás dela, ficamos conversando e namorando enquanto esperávamos o tempo de desligar as panelas. Meia hora depois estava tudo pronto, coloquei 3 pratos no balcão os talheres e copos.

– Deixa que eu atendo, fica aí sentada.

– Sweetie, é você que está cansado, não eu.

– É verdade, então vai você.

– Rob. - resmungou.

– Eu vou. - abri a porta e Taylor me deu aquele sorriso colgate. - E aí, Taylor, entra, Kris me disse que você tinha sumido.

– Só descansando, coisa que você deveria fazer, sua cara está horrivel. - Kris riu e cumprimentou Taylor.

– Kristen me suga. - falei piscando para Kristen, ela ficou vermelha e me mostrou o dedo.

– Eu não ... - ele fez uma cara de confuso, sempre boiando. - Oh sim. - e começou a rir. Vai entender.

– Tay, você precisa parar de namorar as meninas da Disney e derivados, tem que arrumar uma mulher de verdade. Seu lado homem está sofrendo danos que podem ser irreversiveis.

– Elas são legais, cara. Nós vamos no cinema, conversamos ...

– Estou dizendo.

– Deixa ele, Rob. - Kris cortou o assunto.

– Mas, Love, ele precisa de conselhos.

– Não precisa, eu disse para você deixar ele quieto, são as garotas certas para o Tay, compatíveis com a personalidade dele. - falou séria. - Vamos comer que estou com fome.

– Eu faço seu prato. - levantei pegando o prato dela e depois o meu. - O seu você levanta e faz. - Taylor riu e foi até o fogão. - Diz aí Taylor, essas garotas, elas, vocês ... transam ou fica só no ... - Taylor engasgou rindo.

– Robert. - Kris me repreendeu rindo também. - Você não tem jeito, Rob. - nós 3 rimos.

– Não precisa responder, cara, estou brincando. Só cuidado que elas ainda nem tem 18 anos.

– A Kris, também não tinha.

– Eu adoro as novinhas, não é, Love?

– Idiota.

Continuamos conversando, em alguns momentos impliquei com Taylor, arrancando risos dos dois, Taylor também tirou muito sarro da minha cara.

Continua...


Capítulo 32                                                                                           Capítulo 34

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