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sábado, 6 de fevereiro de 2016

2009 - Retrospectiva Robsten: Capítulo 47


POV KRIS



Sentei nas escadas do meu trailer e traguei o cigarro, soprei a fumaça e observei os anéis desaparecerem no ar, meus pensamentos longe e perto ao mesmo tempo, olhei tudo a minha volta, os trailers, a bagunça, a risada alta vinda de algum lugar próximo, talvez Kellan ou Jackson, o burburinho de pessoas, suspirei com saudade.

– Um beijo por seus pensamentos. - olhei para cima e sorri.

– Só ... pensando, está acabando ... digo, esse, logo vamos cada um para um lado ... ah você entendeu.

– Entendi sim, apesar da loucura toda, do cansaço ... também vou sentir falta, mas logo vem outro, Baby.

– Eu sei. - sorri e segurei sua mão, traguei mais uma vez o cigarro, brinquei com seus longos dedos. - Senta aqui. - Rob sentou ao meu lado, deitei a cabeça em seu ombro, fechei os olhos descansando, sentindo seu cheiro, seu corpo perto do meu, uma paz que crescia em mim toda vez que o tinha assim, junto. - Dez dias.

– Vai ser mais difícil dessa vez.

– O que? - joguei o cigarro ao chão, abracei o braço de Rob e esfreguei minha bochecha nele.

– Sabe ... termos que nos separar, ficar longe de você não faz parte dos meus planos.

– Uma merda isso, mas serão poucos dias.

– Uhum. - se fez silênico entre nós, Rob passou o braço por minha cintura. - Vai na festa hoje?

– Não. - hoje era o dia da festa de encerramento, faltavam alguns dias para terminar de gravar, mas eles acharam melhor assim, eu teria longas viagens e precisava arrumar tudo, passaporte, vacinas essas coisa. - Tenho que resolver tudo para as viagens.

– Acho que também não vou.

– Vai sim e me representa. - Rob riu e roçou a bochecha em meus cabelos. - Droga, você deveria ir conosco, vou ter que aguentar o Tay sozinha. - Rob riu e beijou minha testa.

– Já ameacei ele. -

– Grande coisa. - Rob beliscou minha cintura. - Ai.

– Está frio aqui fora, vamos entrar?

– Aham ... quero você.

– Assim me mata, Kristen.

– Não chora, Robert. - levantou e me puxou pela mão, estiquei meu corpo e beijei sua boca.

– Você quem reclamou de cansaço, só estou preservando o seu bem estar, Love.

– Me sinto muito bem depois de fazer amor. - mordi seu queixo, Rob apertou os braços em volta do meu corpo. - O que é isso, agora vou ter que te convencer a me amar? - fiz bico.

– Oh meu Deus, quanta manha. - falou rindo.

Segurou em minha mão entrelaçando os dedos nos meus e me puxou escada acima, mal tive tempo de trocar os pés, subi tropeçando nos degraus com ele rindo, abriu a porta e nos arrastou pra dentro, fechei a porta com o pé. Imediatamente seus braços envolveram, fui empurrada contra a porta fechada.

– Eu te amo a cada minuto, segundo, a cada suspiro seu, a cada pensamento meu, eu te amo à cada momento da minha vida, em cada pequeno gesto meu, estou te amando. - sussurrou em meu ouvido, as mão alisando minhas costas de forma carinhosa. - Te amo durante todo o dia e toda a noite, eu te amo, minha menina. - distribui pequenos beijos por meu pescoço. Puxei sua cabeça e olhei em seus olhos azuis, todo meu mundo se resumi a ele, minha família, meus amigos, meu trabalho, tudo só é completo por ele.

– Te amo. - dei um selinho em seus lábios. - Tudo que eu tenho, todos que me cercam, nada seria completo, nada me faria completamente feliz se eu não tivesse você em minha vida, ao meu lado. - Rob sorriu e balançou a cabeça. - Te odeio, Pattinson.

– Te odeio mais, Stewart.

Sorri e puxei seu rosto para o meu, com um vício já assumido enroleii meus dedos em seus cabelos, nos beijamos devagar, apreciando cada pequeno toque e sabor, suas mãos grandes passeando por meu corpo, tocando minha cintura por sob a jaqueta pesada. Nossas bocas se separaram em busca de ar, mas nunca abandonando a pele, beijei seu pescoço ao mesmo tempo em que tentava respirar. Seu corpo pressionou mais o meu, eu o queria, sempre o queria.

– Rob ... Honey. - sussurrei quando o senti tomar meus seios em suas mãos. Rob sorriu e me beijou, escorregou sua boca até meu pescoço e me mordeu. - Porra ... me morde de novo.

Rob mordeu meu pescoço mais uma vez, gemi e esfreguei meu corpo ao seu, senti seu membro começar a endurecer, desci minha mão por seu peito e o toquei, esfregando sua extensão apenas com a ponta dos dedos, Rob gemeu e se afastou um pouco, enrolou seus dedos em meu pulso e afastou meu toque.

– Não podemos, Kris.

– Porque? - perguntei confusa.

– Temos que gravar, vim só te chamar. - fiz uma careta, meu corpo queimando por ele, Rob com as bochechas coradas, e sua respiração pesada também me fazia ter certeza do seu estado de excitação. - Vamos, Baby, logo vamos embora e serei todo seu. - sussurrou em meu ouvido, escorregou seus lábios por meu pescoço até meus seios, mordeu meu peito esquerdo coberto pela blusa.

– Robert. - não sei se gritei, falei, suspirei ou gemi. - Me morde mais, vamos, só mais um pouco. - ele não se fez de rogado, levou sua boca até o outro seio e o mordeu.

Por algum motivo, quando Rob me morde, quando sinto seus dentes em minha carne, um tipo de choque corre meu corpo, sinto a mordida formigar, minha pele queima, fico imediatamente excitada.

– Nem mais uma, você está muita safada. - inclinou a cabeça e me beijou, eu o queria demais para permitir que se afastasse.

– Rob, não faz assim. - desci minhas mãos por seu corpo, alcancei o botão de sua calça e o abri. - Eu sei que você quer ... hm ... só um pouco. - sussurrei em seu ouvido, aproveitei sua distração para descer o zíper e afastar sua boxer para baixo, libertando o membro duro para mim. - Gostoso, diz que não quer.

– Eu quero. - envolvi sua ereção em minha mão direita, movi meu punho e o ouvi gemer em meu pescoço. - PORRA. - gritou, circulei a cabecinha com meu polegar e pressionei. - Eu quero te foder ... entrar em você, te fazer gemer e gozar no meu pau. - minha vez de gemer ... por Deus que eu ainda morro. - Rapidinho ... não dá tempo de brincar.

– Tudo bem. - soltei seu membro para agarrar em seus cabelos, o beijando enquanto suas mãos rápidas abriam minha calça.

Uma batida na porta.

– Porra ... você não vai atender essa merda. - tentei responder, mas suas mãos apertara meus seios, gemi alto e bateram na porta novamente. - MAIS QUE PORRA.

– Que ... quem é? - Consegui dizer com dificuldade, Rob mordiscava e beijava meu pescoço.

– Sou eu ... Dakota ... Kris, estão te chamando.

– Porra. - sussurrei, Rob em nenhum momento deixou de me provocar e não deu sinais de que faria isso. - Um minuto ... Oh Deus ... Rob pare. - afaste seu corpo, Rob me deu um olhar furioso, frustrado. - Desculpe ... por favor.

– Não acredito ... inventa uma desculpa qualquer ... você começou, não vai me deixar assim. - ele levou a mão até seu membro e o bombou forte, lambi meus lábios.

– Kristen ... tudo bem? - Dake gritou.

– Tá ... tá sim ... só ... me dê um minuto. - Rob tinha os olhos fechados e a mão estimulando o membro. A cena me deixou mais excitada, minha vontade era ajoelhar em sua frente e tomar se pau duro e gostoso em minha boca. - Rob. - toquei sua mão e afastei de seu membro, segurei ele entre meus dedos e o guardei dentro da boxer, com carinho.

– Estou dolorido ... puta que pariu, Kristen ... não devia me provocar sabendo que não podemos fazer nada, eu avisei.

– Desculpa ... Honey, mais tarde eu te compenso.

– Kristen. - ouvi me gritar novamente.


– QUE PORRA DAKOTA, EU JÁ ESTOU INDO. - atrapalhar meu sexo e ainda ficar me gritando, vai a merda. - Precisamos ir.

– Vai na frente, não posso sair assim. - olhou para baixo, segui seus olhos e vi seu membro ainda ereto. - Se sinta culpada, minhas bolas doem.

– Me sinto ... muito culpada.

Rob saiu da minúscula sala e foi até o ainda menor banheiro do trailer. Abri um pouco a porta, e vi Dake com os olhos arregalados.

– Oi. - forcei um sorriso.

– Já ia chamar o resgate.

– Estava ... uh ... conversando.

– Vamos?

– Deixa só ... eu ... deixa eu ir no banheiro.

– Tá. - Rob surgi atrás de mim, uma ruga entre os olhos. - Ah ... oi Rob. - Dake corou e acenou para Rob.

– Olá, criança.

Dake olhou para Rob parado atrás de mim, seu rosto ficou vermelho, ela definitivamente odiava quando ele a chamava assim, o que Rob sempre fazia.

– Não sou criança, Robert, sou mais adulta que você, Sr. Gosto de leitinho com cookies. - Rob gargalhou alto atrás de mim e bateu em minha bunda. - Eu gosto do leitinho da Kris, ela ia me dar leite agora, mas você chegou.

– Idiota. - Dake rolou os olhos e juro que ela quase mostrou o dedo pra ele.

– Não fica brava bebê. - Dake fez uma careta de desgosto e mostrou o dedo pra ele, Rob gargalhou e passou por mim, Dake se afastou balançando as mãos.

– Kristen, pára seu namorado. - dei de ombros. - NÃO ROBERT. -deu um grito estridente, Rob a pegou pelas pernas e jogou sobre o ombro. - PÁRA VOCÊ VAI ME DERRUBAR, ME SOLTA SEU OGRO. - Rob rodou com ela em seus ombros. - KRISTEN.

– Isso é vingança, empata foda juvenil. - Rob girava e fazia que ia jogar ela para trás, Dake gritou alto e deu socos em suas costas. - Pára de gritar que eu te solto.

– ME COLOCA NO CHÃO. - bateu os pés e o socou.

– O bravo aqui deveria ser eu. - Rob colou ela no chão, Dakota bufou arrumando a roupa e os cabelos.

– Eu te odeio, Robert.

– Também te amo, loirinha. - bagunçou os cabelos dela com a mão, Dake lhe deu um tapa.

Eu ri da cena, Dakota é sempre muito madura e séria, Rob é o contrário, sempre arruma um jeito de irritá-la, a faz soltar um palavrão e usa isso para atormentar a coitada durante muito tempo. Olhei para os dois ainda discutindo e ri, duas crianças.

– Honey ... deixa ela.

– Ela merece, sempre chega nas horas inapropriadas. - falou sem me olhar.

– Aprendeu essa palavra hoje? - Dake deu um sorriso irônico, Rob ameaçou pegá-la no colo novamente. - Sai pra lá, vou te dar um chute muito bem dado, não vai ter filhos nunca em sua vida.

– Você provavelmente fez isso hoje, quando nos interrompeu. - desisti de ficar ali, e fui para o banheiro, tentar dar um jeito em minha calcinha.

– Dakota, filha da puta. - praguejei.

Não tinha muito o que se fazer com o meu estado, até tem mas Dakota atrapalho, terminei de limpar o que dava e saí para encontrar com os dois ainda se cutucando, agora na companhia de Taylor que ria dos dois.

– Vamos, vamos, chega vocês dois, que coisa. Oi Tay.

– Oi. - respondeu e riu. - Cara, é muito bom não ser o único a servir de vela.

– Taylor você é a vela e a Dakota é a barreira, chega bem na hora H.

– Rob, pára com isso. - sai andando, os 3 se juntaram à mim e caminhamos até o estúdio.

Gravamos algumas cenas, regravamos outras, faltava pouca coisa e muitas cenas nós teríamos que regravar por causa da maldita peruca que eu usei no começo das gravações. Rob estava irritadiço pelo acontecido no trailer ou melhor não acontecido, eu também, ficar na vontade é a pior coisa, eu sentia meu corpo ainda necessitado, a cada pequeno toque em cena me sentia latejar por ele, precisava dele, logo.

Quando estamos fudidos tudo é pouco, Rob foi do estúdio direto para a festa de encerramento, voltei para o hotel me arrastando, para completar ainda tínhamos voltado para o bendito hotel, os vizinhos vão me desculpar mais hoje o barulho vai ser muito.

John falava alguma coisa para mim, algo sobre ter que tomar uma vacina, eu não consegui entender muito, eu olhava a todo tempo no relógio, Rob tinha passado muito da hora que prometeu voltar, não atendia o celular e nem me ligou.

– Kris?

– O que? - perguntei seca, John arqueou a sobrancelha. - Desculpa, não é nada com você é só ... estou cansada, podemos continuar amanhã?

– Claro, está tudo bem?

– Está sim. - forcei um sorriso.

– Te conheço, diz logo o que aconteceu?

– Não é nada, sério, pode ir dormir, transar pela can, fazer o que quiser, vou tomar um banho e dormir.

– O Rob ...

– Não sei dele e nem quero saber. - interrompi. - Ele vai dormir no quarto dele hoje.

– Não falo mais nada. Boa noite, menina.

– Boa noite. - abracei e dei um beijo no rosto de John.

Tentei ligar novamente, chamava até cair na caixa postal.

Joguei meu celular no chão, coitado sempre sofre, caminhei em direção ao meu quarto batendo forte o pé no chão, mais de 2 da manhã e nada dele, com certeza bebeu demais e esqueceu que eu o espero feito uma idiota.

Recolhi todas as suas coisas espalhadas pelo meu quarto, sua mochila, as camisetas, tudo, olhei para ver se não havia ficado nada para trás, a camiseta dele que uso para dormir estava sobre a cama, peguei e embolei nas outras, passei pela sala que interliga nossos quartos e chutei a porta do seu para abrir, tudo ainda está no lugar, Rob nunca dormiu nele, joguei tudo no chão e voltei até o meu, peguei a mala dele e seu violão e joguei junto com as outras coisas.

Tomei meu banho quase arrancando minha pele, esfreguei forte meu couro cabeludo. Me enrolei na tolha e sequei meu cabelo, a todo momento fiquei atenta, eu queria que ele entrasse pela porta e me envolvesse em seus braços, ao mesmo tempo eu queria que ele entrasse para matá-lo, terminei de secar os cabelos, fui para o quarto e vesti uma calcinha, a minha calça de moleton cinza e larga, minha regata preta e deitei na cama, me enrolei no edredon e fechei os olhos.

Tlavez tenha passado 5 minutos, 20, 40 ou 1 hora. Eu não olhei no relógio, não me levantei e nem dormi, não consegui pregar o olho.

Escutei a porta abrir, fechei os olhos com força controlando minha raiva, escutei os passos pelo quarto e seu cheiro chegou à mim, suspirei. Rob agachou ao meu lado e acariciou minha bochecha, não me mexi.

– Kris? - sussurrou. - Baby, eu cheguei. - não respondi nada, ele sábia que eu não dormia, desceu o edredon e colocou a mão sob meu moleton, seus dedos estavam gelados, tremi.

– Não me enche, Robert. - rolei para o outro lado, ficando de costas para ele.

– O que foi? - dei uma risada irônica e olhei para ele. - Baby, o que aconteceu?

– Não sei, me responde você.

– Eu não sei de nada.

– Que horas você falou que ia voltar?

– Meia noite, meia noite e meia no máximo.

– E que horas são agora?

– Três da manhã.

– Respondida sua pergunta.

– Eu te liguei pra avisar.

– Não me faça de trouxa, Robert, eu te liguei 500 vezes, você não me atendeu, não tem nem meia ligação sua no meu celular.

– Você não atendeu.

– Claro que não atendi, porque não tocou. - sentei na cama e passei os dedos por meus cabelos. - Não sou idiota, você foi e me deixou aqui te esperando. Nunca briguei ou fiz cena por que você quis sair ou saiu, não nascemos grudados e eu entendo que precisa do seu espaço.

– Kristen, deixa eu explicar. - Rob levantou e passou os dedos entre os fios bagunçados.

– Não quero ouvir nada, não é a primeira vez que faz isso, nem será a última, suas explicações me cansam, eu cansei disso, toda vez é mesma coisa, você sai, não volta na hora combinada, não me atende e nem me liga para dar um satisfação.

– Kristen, não é nada disso.

– Nunca é. Me deixa tentar dormir, já que você acabou com meu sono. - Rob continuou em pé sem esboçar nenhuma reação, deitei de costas para ele, minha garganta fechou e meus olhos arderam, porra de coração idiota.

– Você não vai me ouvir? - não respondi. - Ok ... vou tomar meu banho e depois nós conversamos, se acalme. - fiquei ouvindo atenta seus movimentos. - Kristen ... cadê minhas coisas?

– Estão no seu quarto. - respondi com tédio.

– Você me colocou pra fora?

– É o que parece.

– Se você está cansada das minhas explicações ridículas, saiba que eu também estou cansado das suas vontades, dos seus caprichos, tudo tem que ser sempre do seu jeito, sempre foi assim, você também não muda, não sou seu cachorrinho que pode colocar pra fora e depois estalar os dedos chamando de volta quando quer. Nunca quer escutar, não sabe ceder, eu tenho sempre que correr atrás e implorar para dizer alguma coisa, chega, pra mim deu. - não consegui me mover, ou falar nada, ouvi a porta bater com muita força, as janelas tremeram.

Me enrolei na cama e minha única reação foi chorar, não esperava essa reação dele. Chorei por minutos talvez horas.

Levantei da cama e acendi um cigarro, fumei rápido demais, logo ele acabou e acendi outro, andei de um lado para o outro feito uma louca, eu devia ir atrás dele, eu sábia disso, é o certo, mas ao invés disso só consegui chorar e me xingar por ser idiota. Devia ter esperado, escutado o que ele tinha para me contar, mas não fui impulsiva e infantil.

Eu comecei, eu vou terminar, apaguei o cigarro no cinzeiro ao lado da cama. Abri a porta do meu quarto receosa, meu coração aos pulos querendo escapar do meu peito. Rob não estava na sala, não havia sinais dele ali, caminhei até sua porta e colei a orelha na madeira, ele parecia conversar com alguém ao telefone, o bichinho do ciúme cutucou minha bunda. Escutei ele dizer um "Eu te amo também.", congelei ... "Mãe.", ah porra que merda, vai se foder, Kristen.

Respirei fundo e bati na porta.

– Entra. - sua voz saiu irritada.

– Rob, eu ... - abri a porta já falando e congelei quando o vi parado ao lado da janela, fumando seu cigarro e tomando uma bebida que parecia ser Whisky, puro, enrolado em uma toalha azul marinho, porra. - Eu ... precisamos conversar. - entrei e fechei a porta atrás de mim, andei até sua cama e tropecei em algo entes de sentar, Rob curvou o corpo para me segurar mas eu já estava sentada. - Me desculpe ... eu ... porra.

– Porra é pouco, você escuta e eu falo. - concordei, não sou louca, Rob estava furioso. - Eu te liguei duas vezes, mandei 6 mensagens, a porra do seu celular deve estar quebrado de tanto que você o joga por aí, sei lá, eu te mandei, tinha uns 50 paparazzi em frente ao restaurante, ficou impossível sair de lá, eu tentei, Kristen, por Deus que eu tentei, mas eles me barraram me acertaram com as câmeras, precisei entrar de novo, eu não faço por mal, mas você quer achar que eu te faço de idiota ou qualquer coisa do tipo, você sabe que não é verdade, talvez eu tenha te acostumado mal, por estar sempre a sua volta, eu não sei, mas não é justo você fazer isso comigo, colocar minhas coisas pra fora.

Rob terminou de falar e ficou parado a minha frente, seu rosto com uma expressão calma, ele estava irritado mas não com raiva, o que me acalmou um pouco, não tinha nada para explicar minha atitude.

– Rob eu ... desculpa, nada que eu tenha a dizer explica minha atitude, sei que não faz por mal ... só ... eu fui infantil, eu te amo tanto, eu fico louca, não sei. Desculpa, só posso te pedir desculpas e prometer que não farei mais isso, se você diz que me ligou e tentou avisar eu acredito.

– Eu não digo, eu liguei.

– Ok. - esperei que ele se aproximasse e me beijasse ou só me envolvesse em seus longos braços, mas ele não se moveu, passou a mão pelo cabelo e suspirou. - Desculpa ... sinto muito. - falei com a voz embargada, as lágrimas ameaçando rolar por meu rosto, ele permaneceu frio, não esperava isso, meu lábio tremeu. - Eu ... era isso. - falei em um sussurro, minha voz presa na garganta. - Boa noite.

– Ok. - foi só o que ele me respondeu.

Respirei fundo, não queria chorar ali na frente dele, reuni todas as minhas forças e me levantei, andei devagar esperando que ele me chamasse, segurei na maçaneta e girei o mais devagar possível. Eu fiz a minha parte, pedi desculpas.

– Kristen. - chamou, feche os olhos suspirei. - Vem cá. - girei meu corpo, Rob estava de braços abertos e um sorriso torto no rosto. - Vem princesa. - sorri de volta e mordi meu lábio inferior. Corri e pulei em seu colo, senti a toalha deslizar mas não me importei. - Eu amo você sua maluca possessiva. - enterrei meu rosto em seu pescoço, o cheiro de cigarros e sabonete me invadiu, Rob passou as mãos em minhas costas, beijou meu rosto, distribui beijos por seu pescoço.

– Amo você, muito, demais. Desculpa.

– Pára de pedir desculpas e está desculpada, passou. Só nunca mais me coloque para fora. Ok?

– Ok. - finalmente ele puxou meu rosto e colou nossos lábios em um beijo cheio de saudade e desejo. - Não faço mais isso, prometo. - sussurrei, Rob me jogou na cama e deitou sobre mim.

– Cala a boca. - me beijou.

Rob forçou o corpo contra o meu querendo um maior contato, mas minha calça larga impediu, o fundo batia entre minhas coxas e não dava nenhuma chance para ele.

– Que merda, por que tanta roupa. - resmungou, sorri e mordi o lábio.

– Está frio, Rob.

– Hunhum ... vou fingir que acredito. - levantou e puxou minha calça para fora do meu corpo, não foi delicado, eu ri com sua pressa, Rob deitou novamente sobre mim, as mãos passeando por meu corpo, os lábios nos meus. - Love, nenhuma roupa vai me impedir de te ter.

Sua boca atacou a minha, suas mãos subindo por baixo da minha camiseta escura, Rob apertava minha pele cada vez mais forte, escorreguei minhas mãos por suas costas nuas, meu sexo latejava a espera dele, meu corpo e todos os meus sentido necessitando dele, agarrei em sua bunda e me esfreguei contra ele, sua ereção esfregou em meu clitóris sobre o tecido fino e úmido da minha calcinha, nós dois gememos com o pequeno contato. Rob escorregou os lábios por meu rosto, fazendo o carinho delicado com a ponta do nariz até meu pescoço, o que contrastava perfeitamente com suas mãos grandes apalpando meus seios com força, rolando os bicos entre seus dedos, me fazendo gemer e arquear o corpo contra o dele.

Rob mordeu meu pescoço, gemi alto e afundei as unhas em suas costas, lambi seu pescoço com calma, passeando a língua em cada pequena dobra, em sua pinta em sua barba por fazer, ele esfregou mais em mim, e o gosto de sua pele me vez ter vontade de provar seu membro, eu o queria entre meus lábios, suas mãos em meus cabelos, gemendo e pedindo por mais.

Senti minha blusa ser tirada rapidamente do meu corpo e seus lábios cobrirem quase se completamente meu peito esquerdo.

– Rob ... - gemi, tentei afastá-lo sem sucesso. - Sweetie, um minuto.

– O que foi? - levantou o rosto dos meus seios, os lábios inchados e vermelhos, as bochechas coradas. Ele tinha uma expressão zangada, como se eu tivesse lhe tomado o mais doce dos doces.

– Quero te chupar. Hm.

Rob gemeu mas não se afastou do meu corpo, sua boca voltou aos meus seios, suas mãos deslizaram até a lateral da minha calcinha e a puxaram para baixou, Rob se afastou para jogar a peça pelo quarto e voltou a deitar sobre mim. Espalmei as mãos em seus peito e o empurrei.

– Kristen.

– Deita nessa cama. - levantei e apontei o centro da cama. - Vou fazer bem gostoso. - sussurrei em seu ouvido.

– Porra, Kris. - sem reclamar ele deitou no centro da cama, me ajoelhei entre suas pernas e beijei sua boca, escorreguei meus lábios por seu corpo, tão perfeito e tão meu, nada de muitos músculos, apenas o necessário para deixá-lo perfeito. Mordi logo abaixo de seu umbigo e circulei seu umbigo com a língua, mordisquei sua virilha. - Kristen ... vai logo. - Rob enrolou os dedos em meus cabelos e empurrou de leve minha cabeça em direção ao seu membro, sorri e desvei, subindo novamente por seu peito, lambi seu pescoço. - Caralho ... Kristen, não me provoca.

– Calma honey. - segurei seu pênis completamente duro e beijei a cabecinha rosada, Rob gemeu e apertou o punho em meus cabelos. Coloquei a ponta entre meus lábios e suguei de leve, circulei com a língua e suguei de novo. - Tá gostoso?

– Um caralho de bom. - eu ri de sua expressão e desci meus lábios em seu membro, deslizei o que podia dentro de minha boca, minha mão segurava o que não cabia me ajudando nos movimentos, a outra arranhando o interior de sua coxa, chupei, lambi, mordisquei, ouvindo seus gemidos e pedidos por mais, sua mão enrolada em meus cabelos, deixei que ele comandasse os movimentos, arranhei suas bolas e Rob urrou e empurrou minha cabeça, o tirei da boca com um "Plop". - Kris ... vira a bundinha pra cá, Baby ... vem.

– Oh nem pensar, da última vez que tentamos ... não dá ... não me concentro. - Rob fez a cara de pidão que não me convenceu. - Sem 69, já disse. - voltei a chupar seu pau, Rob se contorcia e gemia, senti seu membro inchar e me afastei.

– Kristen ... porra.

Sentei sobre seu colo, uma perna de cada lado do seu corpo, seu membro roçou em minha coxa. Rob tocou meu sexo, os dedos em meu clitóris,movendo do jeito que só ele sabe, Rob conhece cada pequena reação do meu corpo, sabe onde e como me tocar, quando é a hora de começar ou de parar.

– Vem, love. - segurei seu membro em minha entrada e desci devagar, essa posição é sempre um pouco incômoda no começo, pelo ... tamanho. - Assim love, devagar, assim ... isso. - rebolei acomodando melhor seu membro dentro de mim, suas mãos apertando minha cintura, me dando apoio, enfim o senti todo dentro de mim, nossos corpo conectados por completo, apoiei minhas mãos em seus ombros, subi e desci, gemi alto, meus olhos rolaram. - Tá tão molhada ... meu pau desliza ... tão gostosa.

– Rob. - rebolei em seu membro o deixando todo dentro de mim, suas mãos apertaram minha bunda me ajudando a subir e descer. - Gosta assim? - eu subia e descia devagar, rebolava quando o sentia fundo, Rob gemia alto a cada movimento.

– Muito ... faz daquele jeito. - eu sábia bem o jeito, apoiei os pés no colchão ficando agachada sobre ele, espalmei minhas mãos em sua barriga, suas mãos em minha bunda, apertando.

Meu corpo quicava sobre o dele, me sentia completamente aberta, levando seu membro cada vez mais fundo, nossos corpos se chocavam com força, minhas coxas começaram a queima pelo esforço, apoiei as mãos para trás sobre as pernas de Rob. Ele estocava com força enquanto eu rebolava, meu corpo suado, pegando fogo, sentia o suor pegajoso escorrer entre meus seios, meu pescoço e o contorno dos meus cabelos.

– Hm ... Robert ... mais forte ... caralho ... mais. - Rob apertou minhas coxas e me parou.

– Fica de quatro ... empina a bundinha pra mim ... vai Love. - Rob segurou em minha cintura e me ajudou a ficar na posição, dobrei os cotovelos inclinando meu corpoem direção a cama. - Gostosa. - deu um leve tapa em minha bunda, seu membro abriu caminho em mim, forte, engasguei em um gemido.

– Fuck ... Robert.

Rob segurou firme em minha bunda, estocava forte e fundo, me fazendo gemer e gritar seu nome, seu membro cresceu, meu sexo apertou em volta dele, não duraria mais muito tempo, a cama balançava e rangia, a cabeceira batia na parede.

– Rebola ... no meu pau. - senti suas mãos baterem de leve na lateral do meu quadril, rebolei devagar aproveitando as estocadas fortes, Rob inclinou o corpo para frente e mordeu me pescoço. - Você é gostosa demais ... Love. - virei meu rosto em busca dos seus lábios, sua boca atacou a minha, suas mãos cobriram meus seios.

– Deus ... Robert ... estou quase ... PORRA ROBERT. - gritei alto, apertei meu sexo em seu membro, me senti derreter e perder as forças. - Fuck.

– Kristen ... Kristen. - gemeu em meu ouvido, empurrou fundo, senti seu liquido quente jorrar dentro de mim, sorri e rebolei, aumentando a sensação de prazer. - Amo você, Love. - senti seus lábios em meu pescoço, o nariz fazendo um carinho em meus cabelos.

Deixei meu corpo escorregar e cair sobre a cama, deitei de bruços a cabeça sobre meus braços, um sorriso em meu rosto. Rob beijou minhas costas, roçou os lábios quentes nas covinhas sobre minha bunda, mordeu as duas e me virou de frente, um sorriso lindo em seu rosto, os olhos brilhando.

– Quero colo. - abri meus braços e o recebi em meu peito.

– Meu bebê safado.

Rob riu e levantou o rosto, esfregou o nariz no meu em um breve carinho, sorri e o beijei, passei meus dedos entre seus cabelos umidos de suor, ele fungou em meu pescoço, sua respiração me fazendo uma cosquinha, ri e empurrei seu rosto.

– Vamos tomar banho?

– Não.

– Está muito porca.

– Porra nenhuma, eu tenho um namorado insaciável e vivo ardida e dolorida, me dá um intervalo.

– Você adora ficar ardida. Dez minutos.

–Tá.

– Kris? - chamou deitado em meu peito.

– Oi.

– Quero um 69.

– Vai se fuder. - rimos. - Já disse que não dá, eu me distraio, não consigo me concentrar. Eu chupo ou sou chupada, os dois não rola.

– Saco.

– Depravado.

Ficamos em silêncio por minutos, apreciando a calma em que ficamos quando estamos juntos, meu pensamento foi para os dias em que passaríamos separados, e de alguma forma não me doeu, claro que sentirei falta dele, muita falta, vou morrer de saudades, mas ao mesmo tempo eu sei que o terei aqui quando voltar.

Senti a respiração calma de Rob em meu peito, ele dormiu, olhei seu rosto relaxado e sorri, beijei sua testa e me levantei, ele resmungou um pouco mas logo abraçou um travesseiro e voltou a cochilar. Caminhei até o banheiro, acendi a luz, liguei a água e esperei esquentar, amarrei meu cabelo em um coque mal feito preso em um nó,verifiquei a temperatura e entrei sob o chuveiro, a água morna me fez ter sono, fechei os olhos e deixei meu corpo relaxar, sem pensar em nada, apenas sentindo a textura molhada e quente cair em minhas costas frias.

– Kris. - ouvi Rob sussurrar meu nome e me assustei.

– Robert, que susto.

– Vem pra cama.

– Estou indo.

– Tá.

Não o chamei, pois sei que depois que Rob dormi nada o tira da cama, ele pode acordar, mas não levanta, fica deitado e em todas as vezes me segura na cama com ele, fazemos amor, conversamos, assistimos um filme na TV, contato que nenhum dos doi tenha que levantar para ligar o aparelho. Rob vive dizendo que me tornei uma manhosa, ele não passa longe é um bebê grande e manhoso, mimado.

Terminei de tirar o sabão do corpo e desliguei o chuveiro, me enrolei na toalha azul e macia. Voltei para o quarto, me arrepiei com o vento frio que bateu em meu corpo.

– Que frio. - gemi, passei os olhos pelo quarto, a janela estava aberta e Rob sentado na cama, as costas apoiadas na cabeceira, o edredon o cobria até o peito, ele rolava um cigarro entre os dedos. - Sweetie, assim vai ficar doente, fecha essa janela.

– Vem pra cá. - ignorou meu comentário.

– Já vou, deixa só eu colocar uma roupa.

– Não precisa.

– Está frio, Rob. - ele revirou os olhos e sorriu.

– Eu te esquento. Vem baby, quero fazer amor com você.

Deixei a tolha cair no chão e escalei a cama, me encaixei em seus braços, Rob colocou o cigarro em minha boca, traguei forte, enchendo meus pulmões com aquele doce veneno.

Acabamos o cigarro e Rob o apagou no cinzeiro ao lado da cama, levantou e caminhou até a janela e a fechou. Observei seu corpo na meia luz, seus traços perfeitos, ele me olhou, sorriu sem graça. Seu corpo cobriu o meu, sua boca na minha, as mãos acariciando cada pequeno pedaço de pele, Rob me levou ao céu com sua boca, suas mãos, e enfim com seu corpo. Me amou, me adorou e recebeu duas vezes mais em troca, eu o amei, o adorei em dobro.

Continua...


Capítulo 46                                                                                           Capítulo 48

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