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sábado, 30 de janeiro de 2016

2009 - Retrospectiva Robsten: Capítulo 40


POV KRIS



Quanto mais eu dirigia, mais estrada via à minha frente. A exaustão já tinha tomado conta do meu corpo quilômetros atrás. Soquei o volante e passei a mão por meus cabelos curtos e bagunçados.

Praguejei alto dentro do carro, meus olhos pareciam ter areia, não conseguia mais lembrar porque tive a maldita idéia de ir até San Diego de carro, Rob já estava no hotel à horas me esperando.

Gravei o dia todo, passei em casa só para tomar um banho e fazer minha mochila, não jantei, além de cansada e com sono, estou com fome. Não ouvi minha mãe quando me mandou pegar um vôo, queria chegar logo e me ferrei.

Meu celular tocou e eu nem ao menos consegui raciocinar onde o havia jogado, tateei minha calça e o achei entre minhas pernas, olhei para a placa na estrada antes de atender. Gemi ainda faltavam mais 40 minutos de estrada.

– Alô. - minha voz saiu mais rouca que o normal, cansada.

– Love, onde está, por Deus, já é noite, a estrada está escura e você está exausta.

– Estou chegando.

– De onde tirou a idéia de vir de carro?

– Nem sei mais porque fiz isso.

– Comeu?

– Uma maça?

– Não acredito, além de cansada e com sono, não se alimentou. Quanto tempo?

– Hm ... mais uns 40 minutos no máximo.

– Se não estivesse com tanta saudade de você, teria uma boa briga te esperando aqui.

– Não fique bravo, estou com saudades de você. - fiz aquela voz de manha que ele não resiste, até fiz o bico mesmo sem ele poder ver.

– Dessa vez passa.

– Não terá próxima.

– Ok. Vou desligar. Tenha cuidado, não durma se estiver muito cansada pare que eu vou te buscar. - sorri, tem namorado mais lindo? Não.

– Relaxa, já eu chego. Beijos.

– Estou esperando. Beijos.

Desliguei e taquei o celular em qualquer lugar do carro, de repente me senti ainda mais ansiosa por vê-lo, estar tão perto de estar com Rob me deixou desesperada por chegar. Mesmo sabendo que era imprudência fazer, enfiei o pá no acelerador.

Em 30 minutos cheguei ao hotel. Entrei na garagem cantando pneu.

Meu coração falhou, assim que o vi parado na escuridão. Desci do carro sem desligar o motor, só queria me jogar em seus braços, ver ele ali na minha frente fez meu coração doer, a saudade mostrando toda sua força.

Rob parou em minha frente, acariciou meu rosto com a ponta dos dedos, aquele sorriso doce nos lábios, sorri de volta, enrolei meus dedos em sua camiseta. Seus braços contornaram meu corpo, afundei meu rosto em seu peito suspirando, absorvendo aquele cheiro de cigarros e sabonete.

– Saudade, saudade, saudade, como senti sua falta. - sussurrava em meus cabelos, suas mãos esfregando minhas costas, apertando meu corpo contra o seu. - Nunca mais vou ficar tanto tempo longe de você. - sua voz saiu embargada.

– Nunca. - levantei a cabeça, mas não registrei sua expressão.

Rob pressionou sua boca na minha, gememos com o contato, respirei seu hálito, escorreguei minha língua entre seus lábios, minhas mãos em sua nuca enrolada nos cabelos. As mãos entraram sob minha camiseta queimando minha pele, os dedos apertando minha cintura. Nada mais tendo sentindo naquele momento. Foda-se se estavam nos vendo, foda-se se iriam falar, foda-se tudo. Só estar com ele me importa.

– Te amo ainda mais. É possível? - ele percorria meu rosto com seu nariz.

– Total. - sorri e o beijei. - Agora sim.

– O que?

– Preencheu o vazio que tinha aqui. - toquei meu peito, Rob sorriu me abraçando forte, meus pés saíram do chão.

– Vamos subir. - falou em meu pescoço, me arrepiei, meu corpo em chamas pedindo por ele. - Precisa comer e descansar. - sério?

– Hm ... se eu disser que prefiro ser a comida?

– A sobremesa. - Rob desligou meu carro e puxou a bolsa do banco de trás, fechou a porta.

– Tomou banho. - afirmei, agora reparando em seus cabelos molhados. - Nem me esperou.

– Vou te dar seu banho. - piscou e apertou o botão de um andar que não vi. - Vai ficar comigo?

– Não, quero me esparramar na cama, sozinha. - ele riu. - Claro.

Rob passou o braço em volta da minha cintura, abracei a sua, nos beijamos durante toda a subida do elevador, o beijo dele era ainda mais gostoso do que me lembrava.

– É ainda melhor. - disse em meus lábios. - Sua boca, seus beijos, seu cheiro. Tudo é ainda mais gostoso que em minhas lembranças. - sorri e sacudi a cabeça.

– Pensei a mesma coisa.

Rob me arrastou para dentro do quarto, nossas bocas coladas em beijos saudosos, nossas mãos percorrendo os corpos desesperados de desejo. Arrancamos nossas roupas sem registrar quem tirava o que, apenas querendo o monte de tecido inútil longe do caminho. Sua boca descia por meu pescoço, seus dentes arranhando a pele, suas mão cobriam meus seios, apertando, maltratando, que o cuidado fosse para o inferno está noite. Puxei seus cabelos, empurrando sua boca dos meus ombros para meu peito.

– Estão maiores?

– Vai ter que ... - sua boca cobriu meu peito direito. - Porra. - gemi, segurei seu membro duro, ele estava maior, circulei a cabeça com o polegar, Rob mordeu meu mamilo, forte, gemendo em meus seios, chupando, mordendo, lambendo, suas carícias seguiam o ritmo do meu punho, eu gemia em seu ouvido, mordiscando sua orelha. - Vem. - abri bem minhas pernas, coloquei seu pênis em minha entrada, esfreguei em meu clitóris. - Vai devagar.

– Algum problema? - neguei e o beijei, seu membro fez pressão, me senti apertada demais. - Porra Kris. - meu sexo se esticou para acomodá-lo dentro de mim, dois meses que não o tinha dentro de mim, finalmente me senti completa de novo, e ele nem tinha parado de entrar ainda. - Tão apertadinha. - Rob subiu meus braços, seus dedos apertando com força, começou a se mover devagar. - Oh sim ... Deus ... Kristen.

– Isso ... assim ... assim ... - rebolava em seu pau, Rob estocando fundo e lento, ele ainda lembrava muito bem como e gostava, meus olhos reviravam de prazer. Então ele parou. - O que?

– Calma. - gemeu, seu maxilar tenso, eu entendi, ele precisava de um minuto, sua mão soltou as minhas sobre minha cabeça, seu corpo se afastou um pouco do meu, seus dedos desceram acariciando meus pescoço, meus ombros, meus seios, beliscou meus biquinhos de leve, gemi erguendo meu quadril. - Seja boazinha. - sua boca estava na minha, me beijando com paixão, nossas línguas brigando por espaço, seus dedos desceram pela lateral do meu corpo, enfim chegaram ao meu clitóris, Rob os movia para cima e para baixo, esfregando, me deixando louca, minha unhas arranhando suas costas.

– Me fode ... vai ... - ele saiu por completo, voltou com força, esse movimento fez ele tocar o ponto mágico dentro de mim que se ele conhece, me agarrei em seus ombros, minha boca em seu queixo másculo, mordi o local quando ele saiu e entro de novo. - Sweetie. - enrolei as pernas em sua cintura. - Rob ... preciso que ... ah ...

– Precisa ... - seu hálito em meus lábios entreabertos.

– Baby ... OMG. - gritei eu gritei mesmo, à plenos pulmões. - ROBERT PORRA.

– Goza ... no meu pau ... Love. - gemeu em meu ouvido. Meu quadril se movia com o dele, eu podia jurar que a cama batia na parede, mas minha consciência não saberia dizer se é verdade. Gozei gemendo e gritando, sem nenhum pudor, afundei minhas unhas em sua bunda.

– Oh fuck. - consegui sussurrar depois que minha mente voltou para o lugar. - Hm ... quero sentir ... você gozar ... vai.

– Dentro?

– Isso ... dentro de mim, goza bem gostoso vai. - segurei seu rosto junto ao meu, beijando de leve sua boca, seus gemidos em meus lábios. Seu liquido se espalhou dentro de mim. - Senti falta disso.

– Eu também, baby, senti falta de tudo. - nos beijamos, ele saindo de mim, lentamente, se deitou ao meu lado, virei de frente para ele, passei minha perna por seu quadril. - Senti falta até das suas birras. - ri e o beijei, acariciei seu braço em volta da minha cintura.

– Isso é horrível. Um mês é meu limite.

– Um mês. - sorrimos.

Fiquei deitada em seu peito, aproveitando dos seus carinhos, nos beijando, meus lábios formigavam. Aspirei mais seu cheiro, meu corpo relaxou, uma sensação boa de paz e tranqüilidade, depois de toda loucura da gravação do dia todo, de todo stress, me sentia estranhamente calma, em casa. Era isso, Rob era minha casa, meu lar.

– Vamos fazer um trato. - falei sentando em sua barriga.

– Que trato? - beijei sua boca inchada.

– Nunca mais ... - beijo. - vamos ficar ... - beijo, mordida. - mais de um mês ... sem nos ver.

– Trato feito.

– Nem que eu tenha que atravessar os céus.

– Atravessaria os céus por mim? - revirei os olhos e o beijei.

– Sem pensar duas vezes. Eu amo você, lembra?

– Vagamente. - ri e voltei a colar meus lábios aos seus.

Rob sugou meu lábio inferior entre os dele, mordiscou, gemi baixo, as mãos grandes acariciando minha bunda. Minha mente pedia descanso, mas meu corpo pedia por Rob, calei meus pensamento quando minha boca desceu por seu corpo.

Rocei meu lábios por seu pescoço e ombros a ponta da minha língua tocando a pele de leve o fazendo arrepiar sobre meu toque, minha boca segui o caminho conhecido, me deliciei com cada pequeno pedaço daquele corpo, sorri quando uma mão segurou em meus cabelos, meus dentes mordiscando o V do seu quadril. Beijei, mordi, lambi e suguei a pele no interior de suas coxas, Rob gemeu quando mordi sua virilha.

– Você disse que tinha uma coisa para colocar na minha boca. - falei séria, meus dedos em volta do seu membro. - O que é? - ele tentava falar, mas minha mão se movendo não o deixava.

– Me chupa. - sua voz em um sussurro.

– Onde, aqui? - suguei logo abaixo do seu umbigo, passei a língua em um circulo.

– Porra ... meu pau.

– Isso tudo? - e o levei fundo em minha boca, sugando forte, minha língua se enrolando em volta dele. - Assim? - lambi a cabecinha, suguei o liquido já acumulado ali gemendo. Rob tremeu.

– Fuck ... assim .... bem assim.

Rob gemia alto, uma mão em meus cabelos, eu não precisava que ele me guiasse no sexo oral, sei muito bem o que e como fazer, só gosto de sentir sua mão grande me comandando. Ele tentava a todo custo não estocar na minha boca, mas vez ou outra seu quadril subia, usava a mão enrolada em sua base para impedir que ele fosse fundo demais.

A mão livre acariciava meu ombro e costas, de forma delicada e amorosa. Aumentei os movimentos, seus dedos apertaram meu braço. Porra, amanhã vou estar toda roxa.

– Kristen ... - usei a mão que me dava apoio e sua coxa para arranhar o interior dela, subindo por sua virilha, minhas unhas curtas, na carne macia e quente, arranhei sua bolas de leve. - Oh ... merda. - levantei os olhos para ver sua expressão de deleite. Observando o qu eu fazia com ele.

– Vai goza na minha boquinha. - meus olhos nos dele, Rob é um grande tarado, sorriu. Desci arranhando com meus dentes, suguei e senti seu liquido quente em minha garganta, engoli tudo o que ele me deu, continuei chupando até não sentir mais nenhuma gota sair, tirei sem membro da boca e lambi toda extensão - Hm ... mais gostoso. - falei lambendo os lábios.

– Gostoso é você me chupando. - sorri e beijei sua boca. - Hm ... eu amo você. - suas mãos seguraram em minha cintura, Rob tentou me colocar ao seu lado, me segurei. - Baby, eu quero ...

– Sweetie ... EU quero esse pau duro ... - me afastei um pouco, segurei sua quase ereção em minha mão, o vi endurecer. - AQUI. - o coloquei em minha entrada, Rob gemeu.

– Senta nele ... gostosa. - continuei a esfregar a cabeça em minha entrada molhada. - Porra. - suas mãos fizeram força, me encaixando nele, devagar.

– OMG. - espalmei as mãos em suas coxas, meus cabelos curtos já colados na minha testa o suor escorrendo por meu pescoço, por todo meu corpo. Rob se inclinou, lambendo o suor dos meus seios, seus dentes morderam meu mamilo.

Rebolei em seu colo, subi e desci em seu membro. Sussurros e gemidos, gritos, suor. Gozo. Prazer. Paixão.

Rob me virou, minha bunda empinada, esfreguei contra seu sexo. Meus joelho fracos, apoiando todo o peso do meu corpo, meu corpo foi empurrado para frente, me apoiei nos cotovelos, a sensação de prazer do meu último orgasmo nem havia passado e o senti novamente dentro de mim, meu sexo ainda latejando, sensível, gritei com seu primeiro movimento.

– Te machuquei? - parou, merda.

– Nã ... não ... só ... Jesus. - então, ele entrava e saia sem dó, Robert vai me matar, morrerei feliz.

Seu pé esquerdo estava apoiado na cama, sua perna dobrada ao lado do meu corpo. Rob segurava em meu quadril, me puxando forte, galopando em mim, enterrei as unhas no colchão, torci o lençol entre os dedos. Rob subiu sua mão direita por minhas coluna, acariciando com a palma aberta, seus dedos se enrolaram nos cabelos da minha nuca, seu corpo se curvou sobre o meu.

– Goza de novo ... vadia. - porra, gemi mentalmente, já que as palavras não chegavm até minha boca.

Empurrei minha bunda em seu corpo, meu movimento encontrando com o seu, nossas peles se chocando com força, movimentos rápidos.

– Robert ... fuck ... fuck. - inclinei meu corpo para frente, Rob pasou o braço por minha cintura, fiquei de joelhos, meu corpo colado ao dele, sua mão subiu e apertou meu seio, a outra soltou minha bunda para chegar entre minhas pernas, as abrindo.

– Se toca. - rosnou em meu ouvido, sua mão enrolada em minha coxa mantendo minhas pernas afastadas. Levei minha mão ao meu sexo, meus dedos tocando o membro duro entrando e saindo. - Puta que pariu ... Baby. - gemeu.

Deitei minha cabeça em seu ombro, Rob empurrou minha mão, seus dedos apertaram meu clitóris, esfregando para cima e para baixo. Me apertei em volta dele, joguei maus braços para traz em volta de seu pescoço, colei minha boca a dele, um arrepio subiu meu corpo, o calor agradável explodiu em meu ventre, derramei nele, gritei seu nome em sua boca, sua língua na minha.

– Porra Robert ... goza, sweetie. - Rob gozou em mim, caímos na cama, seu corpo sob o meu.

Robert rolou o corpo para o lado, não me mexi, nenhuma célula no meu corpo tinha forças. Seus dedos quentes faziam um vai e vem por minha coluna, minhas costas molhada de suor.

– Quer tomar banho? - beijou meu ombro direito.

– Uhum. - beijou minha nuca e meu ombro esquerdo. - Estou com fome. - Rob desceu com seus beijos por minha coluna, lambeu as covinhas acima da minha bunda.

– Você está linda. - sussurrou em meu ouvido. Virei o rosto em sua direção. Rob tinha a cabeça apoiada na mão, seu corpo deitado de lado. Sorri, beijei seu peito.

– Esse cabelo é horrível.

– Não é algo que se diga " Nossa que lindo!!!", mas tudo em você é lindo.

– Está me mimando.

– Quem liga. - deu de ombros. - Baby, é a mulher mais linda desse mundo, com esses seus lindos olhos verdes, seu nariz arrebitado, suas bochechas rosadas e macias, sua boca desenhada, suculenta. Seu corpo perfeito.

– Sou magrela.

– Era ... não é mais.

– Você ainda é um babão. - ele deu de ombros de novo. - A deslumbrada aqui, sou eu.

– Podemos dividir o posto.

– Sou louca por você. - beijei sua boca, colocando meu corpo sobre o dele. - Dakota, me disse que fico diferente do seu lado. - falei dando beijinhos por seu rosto e pescoço. - E quando você me ligava, eu me sentia melhor. Queria que estivesse aqui, comigo, todas as vezes que chegava cansada em casa, eu queria seu corpo na minha cama, me aconchegando. - um sorriso triste se formou em seus lábios.

– No dia do quase acidente, eu queria você lá, queria seus beijos, seus gritos e palavrões. - rimos. - Queria seu colo, seu cheiro. Com você me sinto em casa, não importa o lugar. - acenei com a cabeça concordando, sorri para ele. - Mas passou, agora estamos aqui.

– Se me falarem para ficar dois meses longe de você de novo, eu mato. - Rob gargalhou e beijou minha testa, deitei a cabeça no seu peito.

– Vamos mudar de assunto. Como foi beijar a Dakota?

– Normal, sem pude dar uns amassos, ela é de menor. Prefiro você, mulher não é minha praia.

– Pena, pensei que faríamos um ménage à trois.

– Desculpa, Sweetie, meu negócio é um inglês charmoso, sexy , gostoso, com um espírito de artista atormentado, que cante e toque violão para mim. Tem um amigo assim?Seria interessante.

– Muito engraçado.

– Sério, já pensou, me ver transando com ouro cara, na nossa cama, fazendo comigo tudo o que só você faz. - falei séria.

– Está brincando? - Rob fez uma careta de desgosto.

– Claro que estou brincando. - revirei os olhos. - Só você me basta, meu tesão é só seu, meu corpo é seu. - Rob abriu aquele sorriso lindo que faz minhas pernas fraquejarem, me beijou. - Quero dormir.

– Banho. Ainda não acabei com você.

– Acabou sim.

– Não mesmo. Desculpe baby, mas quem decide isso sou eu.

– Ogro. - levantei da cama em direção ao banheiro, seguida por um Robert silencioso. - Para de encara minha bunda.

– Não. - apertou minha bunda. - Senta aí. - falou apontando a banheira. Cruzei os braços. - O que está esperando? Senta logo.

– Grosso. - fiz bico, na verdade ele não foi grosseiro, estava brincando, mas manha nunca é demais. - Depois de dois meses é assim que me trata, nem sentiu minha falta, só queria me comer. Saí daqui deixa eu tomar meu banho em paz. - falei séria.

– Estou brincando, você sabe. Vem cá manhosa.

– Não. - Rob riu e me puxou, seus lábios encontraram com os meus. - Senti falta de te beijar.

– Hm ... nem me fale. - ele me sntou na borda da banheira e ligou a torneira.

Rob pegou uma toalha e a umedeceu na água morna, observei ele se agaxar entre minhas pernas, as abrindo para ele, me arrepiei ao seu toque, sabendo bem o que ele faria. Passou a toalha, me limpando, mordi o lábio tentando não gemer, ele percebeu e colocou mais pressão, pressionei os lábios.

Então a toalha foi jogada no chão, sua boca molhada substituiu o pano, sua boca um milhão de vezes melhor, gemi alto quando me senti sugada, um dedo dentro de mim seguido por outro, sua língua e lábios me lambendo, chupando e mordendo.

Nada mais passou em minha mente, os dois meses para trás como se nunca tivese acontecido, como se nunca tivéssemos nos separado, agarrei a borda da banheira me deixando levar pela sensação de sua boca em mim.

Meu corpo tremeu, me agarrei em seus cabelos. Gritos de prazer saíram de mim, do fundo do meu peito, tentei fechar as pernas, Rob me parou as segurando separadas, sua língua ainda em mim.

– Hm ... agora te dou umas horinhas de folga. - sorri preguiçosa, meu corpo tão relaxado que poderia dormir ali mesmo. - Vamos tomar nosso banho, depois te coloco na cama.

– Dormir, vou dormir muito bem hoje. Sexo e Robert Pattinson. - sussurrei já dentro da água quente. - Melhor, sexo com Robert Pattinson.

Me aconcheguei em seu peito, apenas sentindo a pele quente com a minha. Saímos apenas quando a água se tornava fria. Vesti a camiseta que Rob usava quando cheguei, uma calcinha e me joguei na cama, Rob deitou ao meu lado, vestido em uma boxer.

– Sweetie?

– Hm.

– Muito sensual essa sua cueca gasta e furada. - segurei o riso.

– Deixa as coisas à vontade. Deixa minha cueca de estimação, está careca de saber que gosto de dormir com ela.

– Não ligo. - dei de ombros. Rob beijou minha nuca, puxou meu corpo mais para o dele. - Boa noite Sweetie.

– Boa noite, anjo. - lhe dei um beijinho de boa noite.

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Rob bufou o caminho todo até o evento, eu não bufei porque me faltava ar, depois de gritar e xingar no hotel.

– Não acredito o que esses cretinos falaram. - falei entre dentes.

– Fotos nossas só com Taylor. Entendo que o casal desse filme são você dois, mas que idiotice, isso não vai mudar a opinião de ninguém.

– Ok. Então teremos muitas fotos de nós três. - sorri e arqueei a sobrancelha para ele que riu.

– Mas que menina má.

– Vou ser castigada mais tarde.

– Humrum ... pode estar certa disso. - seu braço estava em volta da minha cintura, sua mão descansando em meu quadril, ele o acariciou de leve. - Love.

– Bobo. - sorri e o beijei.

Chegamos rápido ao local combinado, ali ainda não seria o evento, o combinado era todo o elenco se encontrar e de lá alguns de nós iriam ao Comic Con 2009.

Chegamos em um grande teatro, antes de sair do carro avistei alguns de nossos colegas. O carro deu a volta nos deixando nos fundos. Fui arrastada para um lado e Rob para o outro, conversei com Ana que nunca mais tinha nem falado ao telefone, encontrei Ash e Taylor, eu passava os olhos por todos sorrindo ao encontrar alguém querido, mas temendo encontrar aquela que não quero nem falar o nome.

– Cadê o Rob? - virei para Ana e sorri.

– Arrastaram ele para algum lugar. Também não sei.

– Meu namorado vive falando dele, acho que Robert tem mel no corpo. - ri da careta que ela fez.

– Tem sim, tem sim.

– Vamos combinar alguma coisa, em Vancouver, nem precisamos sair do hotel, dessa vez ficaremos todos juntos.

– Ótimo, vamos marcar sim, vai ser divertido, ainda morro de rir com nossa última tentativa de passeio. - nós duas rimos da bebedeira, eu e Robert acabamos a noite nos agarrando na escada, ainda penso como tive forças para escapar dele.

– Aquilo teria sido um desastre se não tivéssemos rido tanto. Pior foi a ressaca.

– É. Vou procurar Rob, você vem?

– Oh não, vou falar com o Petter. Até mais. - acenei e saí caçando meu namorado.

Olhei nos cantos procurando por ele e nada, virei para voltar derrotada eu não vou achar ele, mas Nikki estava bem atrás de mim com um dos figurões da Summit, sorriu mas desvie com um sorriso em direção somente do engravatado.

– Kristen. - Fuck!

– Sim. - tentei sorrir para aquele homem gordo e careca que suando feito um porco.

– Não quero esse clima entre as duas, pelo menos não na frente das câmeras, isso não é nada bom para a publicidade. - forcei um sorriso concordando. - Não me interessa o que houve. Nikki, Kristen é nossa estrela, seja lá o que for que causou a briga mantenha sua língua dentro da boca. Ok? Atuem.

– Ok. - respondemos em uníssono.

Não fiz nenhuma questão de sorrir para a criatura falsa que um dia se disse minha amiga.

– Bom te ver Kristen, está linda. - o Senhor Willian sorriu e me abraçou.

– Obrigada. - respondi envergonhada. - Faz muito tempo não?

– Faz sim, vi uns cortes do seu novo filme, ficou maravilhoso, está muito bem.

– Obrigada, está me deixando com vergonha.

– Nunca se envergonhe de ser boa no que faz. - concordei.

– Ah posso fazer um pedido?

– Claro.

– Poderiam me dar uma cópia desses cortes, quero mostrar para algumas pessoas. Minha família, só.

– Claro, claro, não se preocupe, chega para você ainda hoje.

– Obrigada.

– Pare de agradecer. - sorri, nos abraçamos em despedida. - Foi bom revê-la.

– Igualmente.

O homem foi embora, falar com outras pessoas e eu desviei daquele ser. Teria que fazer teatrinho, pois bem, o faria, mas na frente da imprensa, ali não.

Robert havia se enfiado em algum buraco, porque não o achei em lugar nenhum. Fomos todos para fora, saí um pouco atrás conversando com Alex, olhei para a formação a minha frente e avistei Rob e para minha completa ira, Nikki inha o braço em sua cintura, sorrindo tanto que os dentes não cabiam na boca. Hora do teatro.

– Nikki. - gritei. Ela virou para mim e sorriu surpresa. Puta puta puta.

– K. - corri e a abracei como se daquilo dependesse minha vida.

Ouvi Rob rir ao meu lado, sinico, tinham falado com ele também, me soltei de Nikki e virei para brigar com ele.

– Meu boné. - dei um tapa em seu braço, ri tapando a boca, Nikki olhava a cena e ria também. Vaca. Rob cruzou os braços e deu de ombros. - Não me devolveu, tinha até me esquecido dele.

– Ficou ruim de caça na mala, estava lá.

– Canalha.

Nos chamaram e fiquei entre os dois, a imagem completa da amizade. Vão para o inferno, minha vontade é jogar essa mulher escada abaixo, sorri com a cena na minha mente.

– Pare de ser psicopata, pequena.

– Não disse nada.

– Mas pensou.

– Não faz mal a ninguém.

– Uh. - belisquei sua cintura.

– Ai, ai.

Graças aos seus depois não a vi mais, Ash foi escalada para nos acompanhar nas entrevistas e no painel de perguntas, ela sim é uma boa amiga e não faz questão nenhuma de espalhar isso aos quatro cantos de Hollywood.

Ash riu e me chamou de louca, eu e Rob trocávamos mensagens pelo celular, em baixo da bancada durante as perguntas dos fãs. Nós riamos e nos olhávamos com cada mensagem safada trocada, Taylor coitado ficou no meio sem nada entender, todos perceberiam quando os videos fossem vistos, mas não estou nem aí.

Todas as fotos que tiramos, Rob estava junto, o tiravam mas logo ele dava um jeito de voltar para o meu lado, me segurando possessivamente colada ao seu corpo. Tay que me desculpe, mas não protestei.


– O que deu em vocês dois hoje? - Taylor resmungou dentro do carro, já de volta ao hotel.

– Nada. - Rob respondeu, me anti deitada em seu peito, minha mão sob sua camiseta.

– Estão grudados, chega a me embrulhar o estômago, que coisa mais melosa. Não é Ash? - revirei os olhos.

– Eu acho lindo. - respondeu batendo palminhas.

– Parem de se agarrar. - Taylor segurou meu braço.

– Aí, seu troglodita.

– Não apertei. - levantou as mãos.

– Deixa eu ver. - Rob levantou meu braço. - Está roxo. - olhou paa Taylor.

– Nem vem, mal peguei nela.

– Isso é obra do Rob, Kris vivia roxa. - Rob ficou vermelho, lhe dei um selinho.

– Como sabe? - perguntou.

– Nas trocas de figurino, ela sempre tinha uma mancha nova e em locais estratégicos.

– Não quero ficar no quarto ao lado do de vocês. - rimos.

Toda a maratona de entrevistas me cansou, muito, fechei meus olhos, minha cabeça no peito de Rob, comecei a ouvir as conversas ficarem baixa, peguei no sono.


– Baby. - Rob chamou do banheiro. Deixei o pote de creme e levantei.

– Oi.

– Esqueci minha toalha lá na cama, pega para mim.

– Molhada?

– Não, não, seca, fui te beijar e deixei lá. - sorri e fui buscar a toalha.

– Toma, vem logo para a cama, quero dormir.

– Um segundo.

– Vem logo. - fechei meus olhos esperando por sentir seu corpo junto ao meu.

– Aqui estou. - ele abraçou minha cintura, uma mão sob minha blusa, na verdade sua, e mesmo sem ver sábia que seu outro braço estaria dobrado sob a cabeça.

– Mama, quer que passe o dia de Ação de Graças com agente. Disse a ela que talvez você não possa, mas conhece a peça.

– Acho que consigo. Falta o que, uma semana?

– Mais ou menos isso.

– Vou tentar fazer a vontade da minha sogrinha querida. - revirei os olhos.

– Puxa saco.

Conversamos mais um pouco, combinamos de não ficar na minha casa dessa vez, acabamos vencidos pelo cansaço e adormecemos.

Meu celular despertou cedo, caímos na estrada, Rob me deixou em casa, de lá segui em um táxi para o aeroporto, soltei um muxoxo quando vi ele acenar de dentro do carro, cruzei os braços no peito.

– Entra garota, o rapaz volta em uma semana.

– Não disse nada.

– Ficou parada aí. Entra. - fez um gesto com o braço me mandando andar logo. - Vamos preparar tudo para o almoço de Ação de Graças. Cadê o Taylor? - dei de ombros. - TAYLOR PARA DE VER PERVERSÃO NA INTERNET E VÁ BUSCAR UMAS COISAS PARA MIM NA RUA. - gargalhei.

– Vou pegar ele. - subi as escadas na ponta dos pés. - TE PEGUEI. - ele se assustou e tentou tapar o monitor. - MEU DEUS, O QUE É ISSO? - virei a cabeça de lado tentando ver o que acontecia na tela. - Isso é humanamente impossível.

– SAIA DAQUI. - ele me empurrou, o joguei de volta para o lado, não que seja mais forte, só que ele não usaria força comigo. - Mama está te chamando. Para de ver essas coisas, masturbação em excesso faz cresce o peito.

– Vai se ferrar. - ele bateu a porta, desci as escadas rindo.

Continua...


Capítulo 39                                                                                           Capítulo 41

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