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sexta-feira, 22 de maio de 2015

2009 - Retrospectiva Robsten: Capítulo 01


POV KRIS

Como vou começar?!

Bom, vamos lá, respira fundo e fala de uma vez Kristen!

ESTOU APAIXONADA POR ROBERT PATTINSON !!! OMG ESTOU FERRADA !!!

Há algum tempo eu vinha percebendo que as coisas entre eu e Rob haviam mudado, por algum motivo que eu ainda não sabia ou não admitia, não era mais uma simples amizade.

Tudo ia bem, eu tinha o meu namorado, mais depois que conheci o Rob tudo mudou. Era NELE que eu pensava o tempo todo, era ELE quem sempre me entendia e apoiava, era com ELE que eu queria dividir tudo, era da voz, do cheiro, da pele DELE que eu sentia falta.

Demorei a me permitir e admitir que as coisas dentro de mim tinham mudado, que eu estava apaixonada por ele. Para falar a verdade comecei a ter uns pensamentos nada "puros" com relação a ele. Tive sonhos eróticos, bem eróticos com ele me pegando de todos os jeitos que se pode imaginar e até de algumas formas que eu nem sabia que existia. Eu acordava suada, ofegante, e muito, mais muito excitada. Chequei até a acordar sem algumas peças de roupa. ISSO NUNCA TINHA ME ACONTECIDO.

Uns dias antes das férias para as festas de fim de ano, eu e Rob estávamos no quarto de hotel, como sempre, e ele tentava me ensinar uma canção no violão que tinha me dado de presente de 18 anos. Rob dedilhava as cordas do violão tentando me ensinar as notas, mais eu só conseguia olhar para aqueles dedos longos e imaginar eles me tocando, entrando no meu corpo e me dando prazer, eu estava em chamas. "Pra com isso Kristen que coisa."

Então ele me chamou a atenção:

– Entendeu Kris, quer tentar? - falava sorrindo, OMG aquele sorriso UNTEI.

–Para falar a verdade Rob, não prestei atenção. - falei dando um sorriso sem graça.

–Tava sonhando?

–Mais ou menos, estava observando suas mãos, elas são... grandes - não acredito que falei isso.

Ele sorriu safado, aquele jeito que fazia minhas pernas ficarem moles e eu sentir minha intimidade latejar, como ele conseguia fazer isso comigo?!

–Assim eu fico com vergonha Kris.

–Não mente porque você não tem isso, pelo menos comigo.

– É porque você me deixa de guarda baixa, despido, você faz isso comigo e olha que não é fácil.

"Se você soubesse meu bem, como eu te quero peladinho na minha cama."

Para com isso Kristen você tem assuntos a resolver, é só o Rob relaxa.

–Kris? - me chamou - Tudo bem vou te ajudar. - Me entregou o violão e sentou atrás de mim, segurando minhas mãos junto ao violão, seus braços me envolvendo. - agora coloca esse dedinho aqui, e esse outro aqui - ele falava no meu ouvido com uma voz rouca e sedutora, arrepiando todo meu corpo, até em lugares que eu nem sabia que podiam ser arrepiados, até aquele momento. Podia sentir seu hálito quente, um mistura de Malboros e menta, que me deixava tonta.

–Acha que consegue?

E assim passamos o resto da noite, conversando, fumando, bebendo, e rindo, rindo muito. Ele era o único que me fazia sorrir assim, era fácil ficar assim com ele, eu me sentia completa.
Quando percebemos já era dia e iríamos partir para nossas curtas férias, Natal, Ano Novo, essas coisas. QUEM PRECISA DISSO? Uma tristeza me invadiu, iria ficar 1 mês ou mais sem vê-lo, sem o seu sorriso.

EU TINHA 1 MÊS PARA RESOLVER O QUE ME IMPEDIA DE CORRER PRA ELE.

Quando fui sair Rob fechou a porta.

–Quero me despedir de você. - disse com um olhar triste porem maroto

–Mais ainda temos um tempinho, e vamos nos encontrar lá embaixo antes de irmos embora, não vou fugir.

–Não Kris, me despedir só de você, do jeito certo.

Rob deu um passo a frente, me fazendo dar um passo atrás, me encostando na porta fechada,. Seus olhos estavam fixos nos meus, nossos rostos foram se aproximando, eu já podia sentir sua respiração quente em minha pele, assim como sabia que ele sentia a minha. Nossos olhos se fitavam profundamente para em seguida escapar para nossos lábios, expressando nosso desejo. Eu queria aquilo tanto quanto ele, meu desejo me queimava, nunca quis tanto um beijo como queria esse, e Rob parecia pensar da mesma forma. Ele levou uma mão para meu rosto, acariciando com cuidado como se eu fosse de cristal, preciosa demais para seu toque. Parecia que ele estava memorizando meus traços, levei minhas mãos para sua cintura e coloquei por debaixo de sua camiseta.

Com um gesto rápido nós colamos nossos lábios, primeiro eles apenas se encostaram, sentindo a maciez um do outro. Senti sua língua lamber meu lábio inferior pedindo passagem para explorar aquele pequeno espaço, abri minha boca e deixei que sua língua me invadisse. Nossas línguas faziam uma dança sensual e perfeita, elas se acariciavam para em seguida darmos pequenos chupões. Nossas mãos exploravam nossos corpos, e apesar do desejo que nos queimava, aqueles toques eram para decorarmos o corpo um do outro para os momentos de saudade. Passei meus dedos por suas costas, seu peio, sua nuca e seus cabelos onde me agarrei trazendo ele mais para mim. Dedilhei a linha máscula de seu maxilar e todo seu rosto. Assim como eu, Rob explorou todo o meu corpo, minhas costas, minha barriga, todo o contorno do meu quadril, todo meu rosto, enquanto dava leves puxadas em meus cabelos.

E PORRA AQUILO ESTAVA ME DEIXANDO LOUCA.

Sua boca abandonou meus lábios e foi para meu pescoço, meu colo e minha orelha. Ele depositava beijos molhados, mordidas e chupões. Só parava para sussurrar meu nome. Eu beijava seu queixo quadrado, seu pescoço, sentindo seu aroma, lambia aquela pele. Beijei seu peito por cima da camisa, e por fim sussurrei seu nome em seu ouvido, fui respondida com um gemido.
Demos mais alguns selinhos leves, nos abraçamos apenas controlando nossas respirações e nosso desejo. Nos olhamos nos olhos com nossas testas coladas, com um último selinho longo e forte nos separamos. Saí de seu quarto e segui o corredor em direção ao meu quarto, não dissemos nenhuma palavra.

Não havia nada para falar, tudo tinha sido dito naquele beijo. Toda a paixão, desejo, saudade que sentiríamos, e todas as minhas promessas de que logo seria finalmente dele.

Olhei para trás e lá estava ele parado na porta, com aquele sorriso que me matava.

Tive que me segurar para não voltar. Pois o que eu mais queria era voltar para ele, jogá-lo naquela cama, arrancar suas roupas, lamber, beijar, chupar, adorar todo aquele corpo, fazer coisas que até Deus iria duvidar. Eu queria amá-lo de todas as maneiras possíveis.

Ele tinha deixado um rastro de fogo por onde seus lábios haviam passado, meu coração estava em chamas.

Mais eu precisava me controlar, eu o queria, mas mais que tudo eu queria ser completamente dele.

Porém, faltava pouco para nos amarmos.

Continua...


                                                                                                     Capítulo 02

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